04/12/2017

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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20-SUBTILEZAS
PREVISIVELMENTE
IRRACIONAL



RESUMO ANIMADO

FONTE: IlustradaMente

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2-FATAL MEETING

by Yakov Lifchitz



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HOJE  NO 
"RECORD"
Tribunal ambiental suspende eventos desportivos em Nova Deli

Os altos níveis de poluição em Nova Deli levaram à suspensão de eventos desportivos por um tribunal ambiental, após ter sido suspenso um jogo de críquete devido a "níveis severos" de contaminação ambiental. 
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A decisão ocorreu um dia depois do jogo entre a Índia e o Sri Lanka ter sido suspenso pela arbitragem, após vários jogadores terem mostrado indisposição e problemas respiratórios causados pela poluição extrema.

O 'tribunal verde' alertou as autoridades da capital indiana para o cancelamento do jogo de críquete que acabou por se realizar, obrigando os jogadores a usarem máscaras para facilitar a respiração.

Esta foi a primeira vez que um evento desportivo foi cancelado em Nova Deli por motivos ambientais. A maratona da cidade foi disputada recentemente, em Novembro, depois de se registarem durante vários dias elevados níveis de poluição.

* Vimos in loco a miséria em que vive cerca de 90% do povo indiano, não é justo viver-se assim.

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MINUTOS DE

CIÊNCIA/160

Você Consegue
Resolver o Problema
da Bíblia Protestante


 FONTE: Matemática Rio

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ex-Presidente angolano José Eduardo dos Santos volta a dirigir reunião do MPLA

No último mês, o novo chefe de Estado e vice-presidente do MPLA, João Lourenço, procedeu a dezenas de administrações, entre órgãos do Estado e empresas públicas

O ex-chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, voltou esta segunda-feira a presidir a uma reunião máxima do MPLA, mais de um mês depois de ter orientado a reunião ordinária do comité central, quando recebeu uma declaração de apoio.
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O líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder desde 1975, presidiu hoje, em Luanda, à reunião 13.ª reunião ordinária do bureau político, informou fonte partidária em nota enviada à Lusa.

Entre outros assuntos, a nota refere que foi analisado o projeto de resolução sobre a eleição de novos membros para o bureau político, tendo participado na mesma, ainda, o vice-presidente do MPLA e chefe de Estado, João Lourenço, o secretário-geral do partido, Paulo Kassoma, bem com o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias do Santos.

Esta reunião do bureau político - organismo executivo do partido - surge após cerca de um mês de ausência de José Eduardo dos Santos de Angola, período em que, por seu turno, o novo chefe de Estado e vice-presidente do MPLA, João Lourenço, procedeu a dezenas de administrações, entre órgãos do Estado e empresas públicas.

A mais sonante destas exonerações deu-se na Sonangol, com a saída de Isabel dos Santos, que tinha sido nomeada 17 meses antes presidente do conselho de administração da petrolífera estatal angolana pelo pai e então Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Além disso, João Lourenço alterou entretanto chefias militares, comando da polícia e nos serviços secretos.

José Eduardo dos Santos deixou o cargo de Presidente da República de Angola a 26 de setembro, ao fim de 38 anos, na sequência das eleições gerais de agosto.

João Lourenço, também do MPLA, foi eleito o terceiro Presidente da República de Angola, mas o ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, mantém-se como presidente do partido e a 23 de outubro viu o comité central proferir uma declaração de apoio.

"Exorta os militantes, os simpatizantes e os amigos do MPLA a cerrarem fileiras em torno do MPLA e do seu Líder, o camarada presidente José Eduardo dos Santos", lê-se no comunicado final daquela que foi a primeira reunião ordinária do comité central realizada após as eleições gerais.

* Mas quando é que o gajo morre? Inda os vermes fazem greve p'ró comer.

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XV- MEGA MÁQUINAS

5- PORTA AVIÕES
USS RONALD REAGAN


*Interessante série reveladora da quase perfeição mecânica, notável produção da NG.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"
Alterações climáticas em emissão mundial de 24 horas que começa esta noite

Mostrar as ameaças das alterações climáticas e as formas de as combater nos diferentes continentes é o objetivo da emissão mundial “Alterações Climáticas -- 24 horas de realidade”, que começa hoje à noite.
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A iniciativa, transmitida pela internet e por canais de televisão, partiu de Al Gore, antigo vice-Presidente dos Estados Unidos e Nobel da Paz que criou o “The Climate Reality Project”, uma organização que junta milhares de pessoas de todo o mundo preocupadas em resolver a questão das alterações climáticas.

É de Al Gore o documentário premiado em 2007 “Uma verdade inconveniente” e mais recentemente “Uma sequela inconveniente: a verdade ao poder”, ambos sobre as alterações climáticas e o aquecimento global.

A iniciativa que começa às 23:00, hora de Lisboa (em www.24hoursofreality.org ), em sétima edição, vai dar a volta ao mundo e inclui a participação de músicos, da norte-americana Sheryl Crow ao indiano Shaan ou ao coreano Jay Park, passando por mais de 30 outros nomes, como Billy Bragg, Iggy Pop, Nile Rodgers ou Shawn Mendes.

E pelas “24 horas” passarão também atores, especialistas em clima e políticos, da Presidente do Chile à primeira-ministra da Nova Zelândia, todos com a intenção de deixar a mensagem de que é possível enfrentar as alterações climáticas.

Em Portugal a primeira parte da iniciativa é transmitida em direto pela RTP. Na tarde de terça-feira a emissão das “24 horas” é feita a partir de Paris e Londres e é dedicada à Europa.

Na tarde de terça-feira o “The Climate Reality Project”, em parceria com a associação ambientalista portuguesa Zero e parceiros locais, vai dinamizar em vários locais do país a apresentação da maratona televisiva mas também pequenos debates sobre alterações climáticas.

Francisco Ferreira, dirigente da Zero, explicou à Lusa que as 24 horas de emissão têm em comum com os dois documentários sobre alterações climáticas o facto de mostrarem os impactos dessas alterações mas também as soluções.

“A ideia é fazer este alerta na forma de uma sessão contínua que envolve muitas personalidades públicas, sejam ligadas á política sejam ligadas ao meio artístico”, disse Francisco Ferreira, acrescentando que será dado grande ênfase às cidades e a relação com as alterações climáticas.

* As pessoas nem à porrada respeitam o planeta.

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MARTA ARAÚJO

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Vamos falar sobre islamofobia?

Quando se fala de islamofobia em Portugal – ‘islamo-quê?’ – parece que nos enganámos no lugar.

Marcou-se há dias, em Londres, o 20º aniversário da publicação Islamophobia: a challenge for us all, da Runnymede Trust que, conjuntamente com a declaração da Conferência Mundial contra o Racismo de 2001 e o relatório do Observatório Europeu do Racismo e Xenofobia de 2006, contribuiu para legitimar o conceito de islamofobia. Em Portugal, o termo entrou em uso após o 11 de Setembro e muito timidamente: alguns editores de texto ainda lhe franzem o sobrolho e o debate tende a desviar-se.

O conceito de islamofobia não é consensual: por um lado, temos leituras mais literais que procuram identificar estereótipos reveladores da aversão aos muçulmanos; por outro, abordagens que a entendem na longa história de relações globais, reflectida nas instituições modernas, que tem construído o Islão como um problema para o Ocidente e os seus auto-proclamados ‘valores universais’. Sigo aqui a definição de S. Sayyid, em A Measure of Islamophobia, que designa a islamofobia ‘como uma forma de governamentalização racializada. É mais que preconceito ou ignorância; é uma série de intervenções e classificações que afectam o bem-estar das populações designadas como muçulmanas’. Esta definição aponta para a dimensão política, e não só religiosa, cultural ou emocional, do ódio aos muçulmanos, assim como para a sua discriminação enquanto muçulmanos, e não como indivíduos que podem sofrer discriminação étnico-racial enquanto imigrantes, árabes ou negros.

Ora quando se fala de islamofobia em Portugal – ‘islamo-quê?’ – parece que nos enganámos no lugar. Muitos correrão a dizer que a questão sócio-demográfica (o pequeno tamanho da população muçulmana, estimada pela comunidade em 50 mil pessoas) explica a ausência de islamofobia. Este argumento pressupõe que um problema tem o tamanho da população que o enfrenta, confundindo o problema da discriminação com a população enquanto problema. Nessa lógica, como se explica o racismo contra a população cigana – hoje reconhecido, ainda que se dê voltas para justificar que é um ‘racismo legítimo’ –, quando esta é igualmente estimada em 50 mil pessoas? Outros virão dizer que a ausência de islamofobia se deve às características da população muçulmana, que está ‘perfeitamente integrada’ em Portugal – fazendo emergir a figura do bom muçulmano de M. Mamdani. Tais afirmações – que continuam a construir o Islão como estrangeiro em Portugal – escondem a multiplicidade de experiências, trajectórias e práticas islâmicas de uma população diversa: nos anos 1950-60 e após o 25 de Abril, proveniente sobretudo da Guiné-Bissau e Moçambique; nas últimas décadas, com uma maior variedade de origens (Bangladesh, Paquistão, Marrocos, Argélia ou Senegal), um estatuto menos privilegiado, e mais jovens muçulmanos portugueses.

São quase inexistentes os estudos empíricos sobre islamofobia em Portugal, mas um inquérito publicado no Relatório Europeu da Islamofobia de 2016, mostra a sua relevância: "Em 2011, quase metade da população de Portugal considerou que a cultura muçulmana e a cultura europeia não eram compatíveis (49,95%), mais de 25% que havia demasiados muçulmanos em Portugal, e 34,4% que os muçulmanos exigiam demasiado". Longe do apregoado paraíso. É interessante cruzar estes dados com os do Pew Research Center, publicados no inquérito Perils of Perception, de 2016, que mostram que a percentagem nacional de muçulmanos é amplamente sobre-estimada: em França, os inquiridos supunham que 31% da população fosse muçulmana, apenas 7,5% o é; nos EUA a estimativa era de 17%, apenas 1% é real; em Espanha, estimava-se 14% e só 2,1% são muçulmanos. Portugal não foi incluído no inquérito, mas avento que se sobrestime o tamanho dos 0,5% que constitui esta população e que se subestime o problema da islamofobia.

Quando analisamos a islamofobia em Portugal, três questões surgem como proeminentes: 1) Ofensas verbais em espaços públicos.
A questão dos insultos quotidianos e uso de epítetos ofensivos não se encerra na sua indesejabilidade óbvia ou no ‘politicamente incorrecto’ – o pacote-base de um discurso conservador que mascara o seu privilégio. Por exemplo, chamar ‘bin Laden’ a quem ‘aparenta’ ser muçulmano aponta quer para a função de policiamento da linguagem (denotando quem não pertence), quer para a natureza racializada da categoria muçulmano; 2) Actos de vandalização de lugares de culto. A vandalização da Mesquita de Lisboa foi notícia duas vezes em tempos recentes, designadamente em 2015 e 2017. Em 2015, a inscrição ‘1143’ a azul (segundo a PSP, usada pela extrema-direita para simbolizar a independência de Portugal) lembra que a nossa relação com o Islão não é recente, nem uma questão de ‘vagas de imigração’; 3) Organização política contra o Islão. A petição lançada contra a construção da mesquita da Mouraria mostra que a islamofobia não é um mero discurso de ódio de pessoas que passam as noites online sem mais que fazer, revelando a capacidade de mobilização política em nome da suposta laicidade do Estado.

Quando perguntamos a um muçulmano se há islamofobia em Portugal, frequentemente a resposta é que se sente bem-acolhido e refere semelhanças culturais – como diz Hassane Mezine, em Paris: ‘Les portugais? Ils sont des arabes comme les autres.’ Mas quando a conversa se desenrola e abordamos a islamofobia a nível institucional, perguntando se os seus filhos têm a possibilidade de frequentar ensino religioso do Islão na escola pública ou se é respeitado o direito a usufruir dos seus feriados religiosos – ambos previstos da Lei da Liberdade Religiosa de 2001, mas com requerimentos que os impossibilitam na prática –, então a resposta é um encolher de ombros.

Designar um fenómeno como islamofóbico não é um mero exercício de ciência positivista; como nos diz S. Sayyid, "permite a junção de elementos díspares em formas reconhecíveis de crueldade e injustiça, que é a primeira tarefa para se reclamar a sua rectificação."

A opinião aqui veiculada é da responsabilidade do investigador, não constituindo qualquer posição oficial do Centro de Estudos Sociais

* Investigadora principal do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

IN "PÚBLICO"
01/12/17

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1432.UNIÃO



EUROPEIA



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HOJE  NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Centeno eleito presidente do Eurogrupo

Foram necessárias duas voltas, mas está decidido: Centeno é o próximo presidente do Eurogrupo. À entrada da reunião, o ministro das Finanças português ainda não tinha assegurado os 10 votos da vitória. A manhã foi marcada por contagem de espingardas e a gafe do ainda presidente a dar a vitória antecipada a Centeno, que se confirmou.

Mário Centeno será presidente do Eurogrupo nos próximos dois anos e meio. A decisão está tomada, após uma votação com duas voltas, e inicia funções a 13 de Janeiro, sucedendo a Jeroen Dijsselbloem.
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Um dos riscos para Mário Centeno era o de não vencer na primeira volta, e os votos dispersos nos outros candidatos se unirem contra si na segunda-volta. À entrada da reunião, o ministro das Finanças português esperava contar com nove votos, metade do total, incluindo das quatro maiores economias da Europa, a que se juntavam Grécia, Chipre, Malta, Finlândia e não ganhou à primeira volta.

Após uma primeira votação, Dana Reizniece-Ozola, a candidata letã retirou a candidatura, e seguiram para uma segunda votação Pierre Gramegna (liberal, luxemburguês) e Peter Kazimir (socialista, eslovaco).

Mário Centeno falhou a eleição à primeira volta, mas na segunda ronda o ministro português das Finanças conseguiu garantir os votos necessários para ser eleito presidente do Eurogrupo.

Segundo as informações que circularam depois de falhada a primeira ronda de votações, Centeno terá conseguido oito votos, ficando a dois do número mágico.

Esta manhã, o Negócios adiantou que o Governo contava como seguros os votos de oito países, como Chipre a juntar-se aos sete votos que vinham já do final da semana passada.

Minutos depois, Mário Centeno falou aos jornalistas à margem da entrada para a reunião do Eurogrupo onde se mostrou confiante mas baixou as expectativas quanto a uma vitória logo à primeira. 

Depois de um compasso de espera, os ministros das Finanças da Zona Euro repetiram a votação. Na corrida estavam já só três candidatos, que se reduziram a dois - o português e o luxemburguês - depois do candidato eslovaco Peter Kazimir ter desistido.

Na quinta-feira, Mário Centeno anunciou formalmente a sua candidatura, tendo garantido que terá uma postura construtiva "crítica às vezes".

Na carta de motivação que enviou para Bruxelas, o ministro das Finanças defendeu que quer um Eurogrupo preparado com planos de políticas alternativas que evitem impasses políticos nos 19 estados-membros.   

* Mérito de Mário Centeno, visão de António Costa que apesar de muito o criticarmos continua a ser o melhor político português da actualidade.

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Os Segredos do Túmulo Moche/4


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2-MICHAEL
JACKSON


FONTE: GLOBO REPORTER

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HOJE  NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Mortos em acidentes rodoviários aumentaram para 460 este ano

Registadas mais 53 mortes do que em igual período de 2016.

Os acidentes nas estradas portuguesas provocaram este ano 460 mortos, mais 53 do que em igual período de 2016, indicou hoje a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
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A ANSR, que reúne dados da PSP e da GNR, adianta que, entre 01 de janeiro e 30 de novembro, registaram-se 118. 242 acidentes rodoviários, mais 1.902 do que em igual período de 2016, quando ocorreram 116.340.

Segundo a ANSR, o número de vítimas mortais aumentou 13% entre janeiro e novembro em relação a igual período do ano passado. Os distritos com mais vítimas mortais são o Porto (64), seguido de Setúbal (52), Lisboa (46) e Santarém (42), refere a Segurança Rodoviária. Já os distritos que registaram menos mortos este ano são Portalegre (9) e Bragança (10).

Os feridos ligeiros também aumentaram ligeiramente este ano, registando-se, entre janeiro e novembro, 1.978, contra os 1.930 que ano passado sofreram ferimentos graves. De acordo com a ANSR, os acidentes rodoviários provocaram ainda 40.168 feridos ligeiros este ano, enquanto em 2016 o número situava-se nos 38.204

Os dados da ANSR dizem respeito às vítimas mortais cujo óbito foi declarado no local do acidente ou caminho do hospital.

* Os portugueses candidatos a "Talibans de Mérito", porra p'ra eles.

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Tito Paris

Ña Pretinha


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HOJE  NO 
"OBSERVADOR"
A Terra está a travar. 
Será que isso vai provocar mais sismos?

Um estudo diz que 2018 pode trazer mais e maiores sismos porque a rotação da Terra está a travar. Será assim? As estatísticas dizem que sim, mas não há certezas. Há, no entanto, uma zona de perigo.

Um novo estudo norte-americano diz que o próximo ano pode ser especialmente marcado por sismos de grande magnitude porque a velocidade de rotação do planeta Terra está a diminuir. 
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De acordo com o documento apresentado no encontro anual da Geological Society of America, os cientistas investigaram a incidência de sismos de magnitude igual ou superior a 7 na escala de Richter desde 1900 até agora. Descobriram que há, em média, 15 terramotos com essas magnitudes num ano mas que esse valor tem aumentado para entre 25 e 30 terramotos. Esse aumento, concluíram os geólogos, coincide com momentos em que a Terra trava — isto é, a velocidade de rotação diminui.

Isto mesmo é explicado por Roger Bilham (Universidade do Colorado) e Rebecca Bendick (Universidade de Montana) no resumo do estudo. Segundo o documento, embora os sismos continuem a ser eventos impossíveis de prever por ocorrerem aleatoriamente, a equipa encontrou sinais de que “os terramotos a nível mundial mostram evidências de uma sincronização“. Essa sincronização, sugerem os geólogos, pode estar relacionada com a desaceleração da rotação terrestre: de décadas em décadas, descobriram eles, a travagem na rotação da Terra pode acumular mais energia nas falhas litosféricas e desencadear sismos de grande magnitude.

A velocidade a que a Terra gira em torno do próprio eixo depende do que acontece nas profundezas do planeta, pensam (mas não têm a certeza) os geofísicos. O núcleo externo da Terra é uma camada com 2.200 km de espessura composta por ferro e níquel em estado líquido: esse material derretido mexe-se num padrão mais ou menos previsível. Esse movimento, além de ser responsável por criar o campo magnético terrestre, é suficientemente grande para alterar o movimento de rotação da Terra, acelerando-o ou desacelerando-o por apenas um milissegundo — algo mínimo para os nossos relógios, mas detetável por relógios atómicos. É aí que entra a 1ª Lei de Newton, que afirma que “um corpo em repouso tende a permanecer em repouso e um corpo em movimento tende a permanecer em movimento”: apesar de a Terra desacelerar, o material no interior do planeta tende a continuar o mesmo movimento, acumulando energia nas falhas que compõem a camada mais superficial. É aqui que surge o problema, garantem os cientistas envolvidos neste estudo: a energia libertada pelo núcleo externo viaja em todas as direções pelo planeta e, ao fim de cinco a sete anos, acumula-se nas falhas litosféricas até se soltar sob a forma de ondas sísmicas.

Significa isto que Roger Bilham e Rebecca Bendick sugerem ter encontrado um modo de prever a probabilidade da existência de grandes sismos: depois de um relógio atómico captar uma desaceleração na rotação terrestre, é de esperar que cinco a sete anos mais tarde esses terramotos aconteçam. Na atualidade, os sismos que fustigaram a Cidade do México (magnitude 7.1 na escala de Richter a 19 de setembro), a fronteira entre o Irão e o Iraque (magnitude 7.3 na escala de Richter a 12 de novembro) ou Nova Caledónia (magnitude 7 na escala de Richter a 19 de novembro) podem ter tido origem numa desaceleração na rotação da Terra que ocorreu em 2011, precisamente há seis anos. Mais do que isso: todos estes sismos ocorrem perto da latitude 30º norte ou sul, precisamente na “zona de perigo” encontrada pelos cientistas. É que, nas latitudes mais próximas do equador qualquer desaceleração da rotação vai ter efeitos mais poderosos do que perto dos pólos porque a Terra é 1.600 km/h mais veloz nessa região.

No encontro em que Roger Bilham e Rebecca Bendick apresentaram o estudo, diz o The Guardian, os autores afirmaram que “a inferência é clara. No próximo ano deveremos ver um aumento considerável no número de sismos de grande magnitude. Já os tivemos este ano. Até agora só tivemos seis deles. Podemos facilmente chegar aos 20 em 2018“. Mas em conversa com o The Washington Post, Rebecca Bendick foi muito mais cautelosa: sublinhou que “correlação não é causalidade”, que o estudo “é sobre probabilidades, não previsões” e que os resultados que a equipa obteve ainda não foram testados em laboratório nem seguidos por outros estudos que pudessem confirmar este documento.

De acordo com a entrevista ao The Washington Post, Roger Bilham e Rebecca Bendick tentaram encontrar sinais de que os tremores de terra pelo mundo estivessem ou não relacionados. 

Descobriram então que os sismos de magnitude 7 ou mais parecem acontecer com maior probabilidade num intervalo de entre 20 e 70 anos: “A cada três décadas, mais ou menos, o planeta parece passar por um monte deles — uns 20 por ano, em vez dos típicos oito a dez. Era como se algo estivesse a fazer com esses os terramotos se sincronizassem, apesar de ocorrerem em locais distribuídos pelo planeta”. Rebecca Bendick explicou que “basicamente podemos pensar nos terramotos como uma bateria: tem uma determinada quantidade de tempo em que precisa de ser carregada”: “Eventos com um intervalo de renovação como este acontecem juntos mais frequentemente do que de modo aleatório e esse padrão é significativo do ponto de vista estatístico”. 

Trocado por miúdos: o facto de a Terra ter desacelerado a rotação não significa que um grande sismo vá ocorrer no próximo ano; significa apenas que a probabilidade de acontecer pode aumentar.
Já muitos cientistas teceram críticas às conclusões do estudo de Roger Bilham e Rebecca Bendick.  

Outros fenómenos podem explicar este aglomerado de sismos que parece ocorrer de tempos a tempos, como alterações nas correntes oceânicas, os movimentos no manto do planeta ou a transferência de momento linear (aquilo a que normalmente chamamos de balanço) do núcleo para a litosfera da Terra — embora a equipa garanta que a rotação da Terra seja a que melhor encaixa no padrão de terramotos estudada. Outra crítica que é feita ao trabalho de Roger Bilham e Rebecca Bendick é que eles estudaram com maior afinco as regiões que já são especialmente fustigadas por sismos, como o Japão, a costa oeste dos Estados Unidos ou a Nova Zelândia, portanto pode não oferecer um plano geral do que está a acontecer no planeta. E, além disso, o período de 117 anos que foi alvo de estudo é muito curto para um planeta dinâmico com mais de 4 mil milhões de anos. Certo é que são precisos mais estudos para confirmar — ou refutar por completo — a teoria destes dois geofísicos.

* Em alternativa poderemos brindar na passagem do ano doutra maneira, Feliz Terramoto 2018!
 
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Portugal 
bem português

II-Agricultura biológica
6 -Luta Biológica



* Esta é uma série pelo o nosso país não apenas pelas prespectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.


FONTE: RTV Agronegócio

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 LÍBANO
A obra-prima de Oscar Niemeyer 
que foi abandonada e usada 
para execuções durante guerra



FONTE: BBC Brasil

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ESA 
As primeiras imagens de satélite 
que mede poluição do planeta



FONTE: EFE Brasil

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Menos casos de VIH Sida 
por injeção de drogas



FONTE: EURONEWS

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102-NO GINÁSIO
TREINO HIT PROGRESSIVO
PARA SECAR GORDURAS/2



COM PROFESSORA ERICA CÂNDIDO

FONTE: EXERCÍCIO EM CASA

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1448
Senso d'hoje
JULIANA PAES
ACTRIZ BRASILEIRA  
ACTIVISTA DA ONU MULHERES  
Convoca sociedade brasileira
A eliminar violência
contra as mulheres



FONTE: ONU Brasil

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NOTÍCIAS PARA HOJE

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COMPRE JORNAIS








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 O PÁSSARO DANÇARINO


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BOM DIA


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3-BIZARRO

FORA "D'ORAS"

I-MOUNT OLYMPUS/3




*Quem diz que os artistas não são atletas?

 O artista belga Jan Fabre e 27 outros artistas conceberam uma apresentação de 24h sem paragem nem intervalos, intitulada de Mount Olympus, que foi estreada no Berliner Festspiele. 
O incrível feito de resistência foi escrito, dirigido e coreografado por Fabre, que novamente empurra os limites do teatro.

Depois de 12 meses de ensaios, Mount Olympus tentou unir todas as facetas do trabalho anterior do artista. 

Descrito como 'um projecto excepcional' no site do Berliner Festspiele, os artistas  'dançaram, actuaram, amaram, sofreram, dormiram e sonharam ao percorrerem os mitos da Grécia antiga'.  Levaram os espectadores através duma actuação entre o acordar e o sonhar, entre o sonho e a realidade.

Actuações anteriores baseadas na resistência, tal como a sua peça de oito horas 'Isto é Teatro Como Era Esperado e Antecipado'  (1982), revolucionaram o conceito da arte de teatro e actuação.

Desde 1951 que o Berliner Festspiele une uma variedade de entre-cruzamentos de disciplinas artísticas e de eventos culturais para promover a rica e colorida paisagem artistica de Berlim.


** Somos suficientemente incultos e incapazes para considerar como arte este espectáculo, não há como aprender e digerir.

*** A primeira parte da encenação foi editada neste blogue entre 07 e 25 de Abril.

**** A segunda parte da encenação foi editada neste blogue a partir de 02/06/17.
Disfrute.