28/10/2017

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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1-CLITÓRIS
O PRAZER PROÍBIDO


FONTE: MissX


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6-CANÍCULA





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O Inconcebível Luís de Matos
convida Passos Coelho


FONTE: PROGRAMA "Donos Disto Tudo"  RTP/1
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5-CANÍCULA





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ARRITMIA NA INFÂNCIA
5-CASOS CLÍNICOS/1



Uma interessante série conduzida por Eduardo Machado Andréa, Mestre em cardiologia pela Universidade Federal Fluminense.

* Uma produção "CANAL MÉDICO"

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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4-CANÍCULA





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ANOS OITENTA,

A DÉCADA PERDIDA




FONTE: NERDOLOGIA
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3-CANÍCULA




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JEAN-CLAUDE JUNCKER

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Uma proximidade de coração

Começou a 25/10, na Guiana, a conferência dos presidentes das regiões ultraperiféricas

Sempre concedemos uma atenção especial às nove regiões denominadas ultraperiféricas, que são, antes de mais, regiões europeias e que projetam a presença da Europa em pontos estratégicos do globo.

As regiões ultraperiféricas conhecem as suas especificidades e riquezas, e a União Europeia, que desde há vários anos trabalha para colmatar a distância que as separa do continente por uma proximidade de coração, também as conhece: uma biodiversidade única, uma posição geográfica propícia aos intercâmbios e à cooperação internacional e oportunidades ilimitadas em áreas como o crescimento azul ou as ciências do espaço.

Hoje, somos nós que atravessamos estes milhares de quilómetros para vir à Guiana, com o Presidente francês, Emmanuel Macron, e não vimos de mãos vazias; no ano passado tínhamos solicitado aos representantes das nove regiões reunidos em Bruxelas que nos dissessem o que esperavam da Europa, da sua Europa, e de que modo imaginavam a parceria que nos vincularia nos anos vindouros.

Em resposta, a Comissão apresentou esta semana uma estratégia para as regiões ultraperiféricas, que constitui a base de uma parceria privilegiada, renovada e, sobretudo, reforçada.

Reforçada, pois, mais do que nunca, queremos estar atentos àquilo que torna única cada uma das vossas regiões. As regiões ultraperiféricas partilham muitos desafios comuns - desde os jovens que carecem de oportunidades aos custos de transporte elevados e a situação de dependência relativamente a alguns setores económicos — mas o vinho dos Açores não é a bananas das Antilhas nem Maiote é a Madeira.

Quisemos, assim, que esta parceria valorize melhor as vossas características peculiares. Para acompanhar cada uma delas na via do crescimento, a Comissão criará uma plataforma de diálogo e, mediante pedido, grupos de trabalho especiais, com o Estado-Membro interessado, sobre questões específicas tais como, por exemplo, de que modo utilizar melhor os financiamentos europeus ou promover o emprego.

Na Madeira, a Estratégia apoiará nomeadamente o desenvolvimento das energias renováveis marinhas, da aquicultura e da pesca.

A Europa deve igualmente certificar-se de que as regiões tenham um melhor acesso ao programa europeu de investigação Horizonte 2020 e aos financiamentos previstos no Plano Juncker, para investimentos estratégicos nas infraestruturas digitais, por exemplo. Para promover a aquisição de competências e a mobilidade dos jovens, a Europa dará aos jovens dessas regiões um apoio financeiro para que participem mais no programa Erasmus e no Corpo Europeu de Solidariedade.

Além disso, a UE empenhar-se-á em ter mais em conta, a montante, os efeitos das suas decisões nas regiões ultraperiféricas, sobretudo aquando da negociação de acordos de comércio ou de pesca, a fim de moldar as suas políticas de modo a que reflitam melhor as realidades e os interesses dos vossos territórios.

Mas queremos sublinhar que: a UE não pode, por si só, garantir a prosperidade dessas regiões. Trata-se de uma responsabilidade partilhada entre as próprias regiões, a Europa e os Estados-Membros. Estes últimos devem demonstrar vontade política para apoiar essas regiões, que são também suas, a expressar o seu pleno potencial.

Estamos orgulhosos desta nova estratégia para as regiões ultraperiféricas, que é um exemplo concreto de uma Europa que protege, proporciona os meios de agir e oferece a todos iguais oportunidades.


IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
25/10/17

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1396.UNIÃO



EUROPEIA



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2-CANÍCULA





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ATEUS PERDIDOS




 FONTE: Razão ConsCiênciaa

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XXI-VIDA SELVAGEM
2- ORCAS
Os Predadores mais Temidos
dos Oceanos


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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1-CANÍCULA




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RECORDANDO

Raphael

Como yo te amo


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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"

CDS: 
Moção de censura oportunista 
provoca contestação interna a Cristas

O anúncio da moção de censura não foi bem recebido por alguns quadrantes do CDS. Um dos dirigentes da concelhia de Lisboa a defende mesmo que as acusações de oportunismo político vindas das esquerda são merecidas e que o partido “pôs-se a jeito”.
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 A moção de censura foi decidida pela comissão política executiva do CDS e validada pelo grupo parlamentar, mas os militantes de base queixam-se agora de não terem sido ouvidos.

Para Pedro Borges de Lemos, que encabeça uma corrente informal de opinião dentro do partido, o CDS deveria ter optado antes por uma atitude mais “construtiva”, dialogando com os outros partidos no Parlamento para reflexão sobre o tema dos incêndios. “Moções de censura não são solução para nada”, conclui.

Numa entrevista ao observador, o dirigente centrista afirma que “sem pactos de regime e sem consensos, da esquerda à direita, será impossível conseguir este desiderato”, sublinhando que a única coisa que o CDS sinaliza com esta moção é que “não oferece condições de diálogo”.

* Assunção de cadáveres no coração, justifica a moção.
O título da notícia é exagerado, o status quo do PP é confortável para a entourage, a contestação é fraquinha.

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3-VÍTIMAS DO

FACEBOOK



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HOJE NO 
"RECORD"
Ricardo Porém 
sagra-se campeão nacional

Ricardo Porém (Ford Ranger) sagrou-se este sábado campeão português de todo o terreno, ao vencer a Baja de Portalegre, com Ricardo Maio (Yamaha) a somar o terceiro título nas motos.
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Porém conquistou pela quarta vez consecutiva a Baja de Portalegre, ao gastar menos 5.44 minutos do que o brasileiro Guilherme Spinelli (Mini) e 17.07 do que o chileno Boris Garafulic (Mini).

"Estou muito satisfeito com este resultado, claro. Ganhámos pela terceira vez esta época e confirmámos a conquista do Campeonato, numa prova com a dificuldade e prestígio internacional que a Baja Portalegre tem", afirmou Porém, à sua assessoria de imprensa.

Nas motos, para somar o seu terceiro título, António Maio venceu pela sexta vez a prova, com 4.14 minutos de avanço sobre Luís Oliveira (Honda) e 11.41 sobre Mário Patrão (KTM).

Roberto Borrego (Yamaha) somou novo título nacional nas quads, ao vencer claramente a Baja Portalegre, terminando com 17.23 minutos de avanço sobre Filipe Fernandes (Kawasaki) e 21.18 sobre Vítor Caeiro (Yamaha).

Apesar do terceiro lugar em Portalegre, Bruno Martins (Can-am) sagrou-se campeão nos SSV.
Rúben Faria (Can-am) foi o vencedor da Baja Portalegre nos 'buggies', com 2.36 minutos de avanço sobre o francês Stéphane Peterhansel (Yamaha), múltiplo campeão do Dakar em motos e carros, e 7.35 sobre Bruno Martins.

* A Baja de Portalegre é uma prova extraordinária de espectáculo, parabéns aos vencedores.

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Teodorin Obiang 
Condenado por corrupção e desvio de fundos públicos


O DITADOR JÚNIOR

FONTE: EURONEWS

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Assad acusado da morte deliberada 
de civis e de ataque com gás sarin

Regime de Damasco está a praticar "crimes contra a humanidade" e é responsabilizado por ataque com armas químicas em abril.

A situação no subúrbio oriental de Damasco, sob controlo das forças da oposição desde 2012, é de "emergência humanitária", estando em curso "a morte deliberada pela fome de populações civis, o que constitui uma clara violação do direito humanitário internacional e pode constituir crime contra a humanidade e/ou crime de guerra". A advertência foi feita ontem pelo alto comissário das Nações Unidas para os direitos humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein num comentário às condições de vida da população na localidade de Al-Ghouta, a 15 quilómetros da capital síria.
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Segundo Al-Hussein, mais de 350 mil civis estão cercados em Al-Ghouta, tendo o mais recente comboio de ajuda humanitária chegado a esta localidade há mais de um mês, no passado 23 de setembro, com alimentos e medicamentos para 25 mil pessoas. As forças de Assad não só estariam a dificultar a passagem da ajuda humanitária como estariam a exigir o pagamento de elevadas taxas aos comerciantes que tentam ainda abastecer o enclave sob controlo da oposição. Como sucedeu noutros pontos do conflito, as forças de Assad e seus aliados procuram tornar insustentável a situação das populações nas áreas sob domínio dos grupos da oposição, para as forçar a passarem para território sob controlo do regime de Damasco ou abandonarem o país.

A situação deteriorou-se desde maio, quando as forças fiéis ao regime de Bashar al-Assad conquistaram alguns bairros e destruíram túneis que permitiram a passagem de alimentos e outros bens essenciais para Al-Ghouta, atacada com gás sarin a 21 de agosto de 2013, alguns meses após as forças da oposição terem assumido controlo da área em meados de 2012. As forças de Assad, apoiadas pelas milícias do movimento xiita libanês Hezbollah, cercam Al-Ghouta desde abril de 2013. Em julho, foi assinado um acordo que pôs fim aos ataques aéreos e barragens de artilharia das forças de Assad, mas intensificaram-se os combates terrestres nesta área de população maioritariamente sunita. O regime de Assad assenta na minoria alauita, uma denominação do xiismo.

A advertência de Al-Hussein para as difíceis condições de vida em Al-Ghouta e para a penúria generalizada que aqui se vive - estando a ser reutilizado, por exemplo, material médico que, em condições normais, seria usado apenas uma vez - coincidiu com a divulgação de uma outra notícia crítica para o regime de Assad. Um relatório da comissão conjunta da ONU e da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) sobre o ataque com gás sarin a 4 de abril de 2017 em Khan Sheikhoun, nas mãos da oposição, conclui que este foi levado a cabo por forças fiéis a Assad. Esta ação, na origem de mais de 80 mortos e em que Damasco negou qualquer papel, levou a uma retaliação dos EUA três dias depois, com o lançamento de mais de 50 mísseis Tomahawk sobre a base aérea de Shayrat, de onde teriam partido os aviões envolvidos no ataque.

"Falta de consequências"
No relatório daquela comissão pode ler-se que "A República Árabe Síria [designação oficial do país] é responsável pela lançamento de gás sarin em Khan Sheikhoun a 4 de abril de 2017". O mesmo texto sublinha que, "apesar da proibição internacional" o uso de armas químicas "se não for travado agora, a falta de consequências será um incentivo" para novos ataques. A Rússia, o principal aliado do regime de Assad em paralelo com o Irão, já ameaçou vetar a renovação do mandato da comissão conjunta que finda em novembro.

O regime de Assad reagiu de imediato, rejeitando "a forma e a substância" do relatório, classificando as conclusões como uma estratégia para "aumentar a pressão política" sobre aquele.

No passado, a comissão já denunciou ataques de Damasco com substâncias químicas em 2014 e 2015. Isto, após o regime de Assad se ter comprometido, no quadro de um acordo assinado em 2013, a destruir o seu arsenal químico.

O que não terá acontecido na longa guerra civil que entrou já no sétimo ano de existência. Com o número de mortos e de deslocados, internos e no exterior, a não cessar de aumentar. Segundo o site I AM SYRIA, que acompanha a evolução do conflito, referia recentemente que mais de 13,5 milhões de sírios (numa população total de 21 milhões em 2011) foram afetados pelos combates, que provocaram um total de nove milhões de deslocados, dos quais 5,2 forçados a deixarem o país.

O número de vítimas mortais não pára, igualmente, de aumentar, estimando o I AM SYRIA que já perderam a vida 480 mil pessoas.

* Assad é simplesmente um criminoso.

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SEGURANÇA NO VOO



* Obrigado GILDA pelo envio


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugal vai propor a Espanha plano 
de ação conjunto para a sardinha 

Pesca da sardinha foi interdita no Norte e Centro do país.

A ministra do Mar vai propor à sua homóloga espanhola medidas, como a redução dos dias de pesca semanais, para a recuperação conjunta do 'stock' de sardinha, segundo um plano apresentado ao setor a que a Lusa teve acesso. 
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Um plano de ação/recuperação a médio prazo a acordar com Espanha figura entre as novas medidas de gestão para a pesca da sardinha para 2018 propostas na sexta-feira às organizações de produtores e aos sindicatos das pescas por Ana Paula Vitorino. 

A concretizar-se, o acordo com Espanha vai ao encontro das reivindicações do setor para que o esforço de pesca, no âmbito da adoção de medidas de gestão do 'stock', seja igual para os dois países. 

O plano prevê a não autorização para o aumento do tamanho das embarcações com licença para a arte do cerco durante os próximos cinco anos, redução dos dias de pesca semanais e cessações temporárias da atividade, com o apoio do Estado ao pagamento aos pescadores de um a dois meses de salário. Com vista a salvaguardar o crescimento de sardinhas juvenis, está também em discussão a redução para os 13 centímetros do calibre mínimo da sardinha a ser comercializada. Outra das medidas poderá ser a redução, para a meia tonelada, do limite diário de capturas por embarcação, que está atualmente fixado entre 0,5 e 3,7 toneladas, consoante o seu tamanho. 

Em paralelo, a tutela propõe avançar com um programa de investigação mais abrangente, que inclua também informação relativa aos diários de pesca e aos desembarques diários, além das campanhas de monitorização do recurso com observações a bordo. 

O Ministério do Mar compromete-se também a desenvolver o projeto Sardinha2020, apresentado ao programa comunitário Mar2020, com o objetivo de traçar um plano de gestão para a pesca do cerco em função de experiências e estudos científicos. 

Os estudos deverão chegar a resultados sobre o impacto das alterações climáticas, da pesca e de contaminações, como os microplásticos, no 'stock' e na distribuição geográfica das espécies pelágicas costeiras - sardinha, carapau, cavala e biqueirão - e sobre as taxas de mortandade, crescimento e reprodução em função de parâmetros como a disponibilidade alimentar dessas espécies. 

Governo e setor das pescas estão também a discutir a possibilidade de manter as medidas já implementadas, como a não atribuição de novas licenças para as embarcações do cerco ou a restrição das capturas da sardinha a 10% do total de pescado a bordo para a pesca do arrasto. Além disso, estão a dialogar para manter o defeso biológico durante quatro meses, proibir a pesca a menos de 20 metros de profundidade e de um quarto de milha da costa e limitar as capturas diárias entre março e abril. 

Os parceiros deverão voltar à mesa das negociações na próxima semana, antes de Portugal vir a fechar com Espanha, com quem divide a quota de pesca da sardinha, a proposta a apresentar à Comissão Europeia. 

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, admitiu, na sexta-feira, que os limites de captura de sardinha para Portugal e Espanha possam ultrapassar as 14 mil toneladas, quando em 2017 foram de 17 mil toneladas. A 20 de outubro, o Conselho Internacional para a Exploração do Mar recomendou a suspensão da pesca da sardinha em Portugal e Espanha em 2018, mas apontou, contudo, vários cenários de limites de capturas, estabelecendo como máximo as 24.650 toneladas. 

No dia seguinte, a Comissão Europeia informou que não proíbe a pesca da sardinha, mas recomenda às autoridades portuguesas que encarem com seriedade as quebras nos 'stocks' da espécie devidas à sobrepesca e ao aumento da poluição.

* A pesca como negócio não deve ser superior às necessidades do futuro.


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 NÃO ESQUEÇA
LAVE AS MÃOS!



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HOJE NO
"O JORNAL  ECONÓMICO"
Relógios atrasam uma hora este domingo.
.Sabe porquê?

Por que motivo adiantamos ou atrasamos os relógios? E porquê usar a Hora de Verão ou a Hora de Inverno? Tem tudo que ver com a noção ancestral de aproveitamento da luz solar. Os primeiros a fazê-lo foram os austríacos, em 1916.

Reuniões de negócios, encontros e horários de trabalho. Se não soubermos se estamos na Hora de Verão ou de Inverno, podemos correr o risco de nos vermos sem tempo. Mas então, porque alteramos a hora duas vezes por ano? Porque é que estas alterações variam de acordo com os países? E por que razão?
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 A noção de alterar o tempo de acordo com o comportamento do Sol já é antiga. Os romanos, por exemplo, contabilizavam o tempo de forma a ajustá-lo continuamente ao comportamento do Astro-Rei. Mas os atuais conceitos de horário de verão e inverno são uma invenção relativamente nova.

Foi em 1895 que o cientista neozelandês George Hudson apresentou uma tese à Sociedade Filosófica de Wellington, na qual sugeria um sistema de “ajuste temporal sazonal”, de acordo com a sua biografia oficial. Inicialmente ridicularizado, quando a Nova Zelândia adotou o sistema, em 1927, Hudson recebeu uma medalha, que haveria ainda de demorar mais sete anos a chegar às suas mãos.

As ideias de Hudson não demoraram tanto tempo a surtir efeito noutros locais. Os registos do site timeanddate revelam que foi em junho de 1908 que ocorreu a primeira experiência com o “ajuste temporal sazonal” do neozelandês. Aconteceu em Port Arthur, Ontário, Canadá. Já o primeiro país a adotar a medida foi a Áustria, em 1916.

O exemplo austríaco foi seguido pelo Reino Unido, França e outros, com os EUA a juntarem-se a este grupo em 1918, em grande parte por causa da Primeira Guerra Mundial, como aliás aconteceu com os primeiros países a adotar este sistema. Na altura, a ideia era conseguir mais horas de trabalho produtivo, ao mesmo tempo que se poupava combustível, um recurso precioso em tempo de guerra.

Muitos países deixaram de utilizar este sistema horário depois da guerra, mas os britânicos mantiveram-no, tornando-o oficial em 1925 e chamando-lhe British Summer Time (BST). Nos EUA, o sistema foi readotado em 1942, novamente por causa da guerra. Até 1966, os estados podiam decidir se implementavam a medida ou não, mas depois foi implementado o Uniform Time Act e todos os Estados aderiram, com exceção do Havai e do Arizona.

Até hoje a utilização da DST (Daylight Savings Time, no original inglês) é controversa, com os seus detratores a apontarem os problemas que a mudança da hora gera, tanto a nível pessoal como para as empresas e toda a cadeia logística, pois dificulta a organização de tanto trabalhadores como de fornecimentos. Por isso, são 172 os países que, ainda hoje, não reconhecem a utilidade deste sistema e, consequentemente, não o usam.

Entre os que adotaram o sistema, as maiores discrepâncias de datas de mudança de hora são explicadas pelo simples facto de o verão ser diferente nos hemisférios norte e sul. De resto, tem tudo que ver com o que os vários governos decidiram ser o melhor para os seus interesses.

A mudança para a Hora de Inverno, ou o fim do DST, acontece em Portugal já na noite de 28 para 29 de outubro. Assim, às 02h00 de dia 29, os relógios atrasam 60 minutos, para as 01h00. E no resto do mundo? 
- Nos EUA, Canadá e nove outros territórios, incluindo Cuba e as Bermudas, os relógios atrasam só a 5 de novembro. 
- Noutros 56 territórios, incluindo em quase toda a Europa, é a 29 de outubro que muda a hora. 
- Na Síria e na Jordânia, a mudança acontece dois dias antes, a 27, ao passo que no Irão a Hora de Inverno já está em vigor desde o dia 27 de setembro. 
- Nas ilhas Fiji e Tonga, só a 5 de novembro se muda para a hora de verão, passando para a de inverno a 21 de janeiro de 2018.
Pensa que é tarde? Não.
- No Chile, os relógios só atrasarão a 13 de maio do próximo ano. Um cenário parecido acontece em grande parte da Austrália e no Paraguai, onde o horário de verão está em vigor desde o dia 1 de outubro, mudando no dia de 1 de abril e 25 de março, respetivamente. Antártida, Nova Zelândia e Samoa viram a Hora de Verão começar a 24 de Setembro e só voltarão a mexer nos relógios no dia 1 de abril.

* Aprender até morrer.

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ESTA SEMANA NA 
"VISÃO VERDE"
Estudo sugere que as alterações climáticas são 
ainda piores do que pensamos

Investigadores concluem que o método comummente usado para estimar as temperaturas dos oceanos parte de um erro de base. Na realidade elas podiam ser muito mais baixas há 100 milhões de anos

Quinze graus. As temperaturas das profundezas do oceano e da superfície do Oceano Ártico seriam há 100 milhões de anos mais altas 15 graus do que atualmente. É essa a diferença sobre a qual a comunidade científica trabalha habitualmente, mas um estudo agora publicado na Nature Communications questiona essa estimativa.
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Segundo uma equipa de investigadores franceses e suíços, liderada por Sylvain Bernard, do Instituto de Mineralogia, Física dos Materiais e Cosmoquímica de Paris, a temperatura dos oceanos pode ter sido muito mais baixa. Nas suas análises, os cientistas terão negligenciado o impacto de certos processos.

“Se tivermos razão, o nosso estudo põe em causa dezenas de anos de investigação em paleoclimatologia”, sublinhou, num comunicado, Anders Meibom, da Universidade de Lausane, um dos autores do estudo. E a dúvida, diz, não é admissível. “Os oceanos cobrem 70% da Terra. São um ator-chave no clima terrestre. Temos por isso de conhecer a evolução da sua temperatura ao longo dos tempos geológicos para compreendermos precisamente como eles se comportam e, assim, prever as consequências das alterações climáticas.”

Há mais de cinquenta anos que os cientistas trabalham com base na análise de uns fósseis de minúsculos organismos marinhos – os foraminíferos – que se encontram nos núcleos de sedimentos recolhidos no fundo do oceano. Eles formam uma concha calcária chamada “teste”, em que a quantidade de oxigénio-18 (uma variante natural estável do oxigénio) depende da temperatura da água em que vivem. A evolução da temperatura dos oceanos ao longo do tempo foi por isso deduzida da quantidade de oxigénio-18 dos testes de foraminíferos fósseis. Com base nesta análise, a temperatura do oceano teria diminuído 15 graus nos últimos 100 milhões de anos.

Aquilo que a equipa liderada por Sylvain Bernard, investigador no Instituto de Mineralogia, Física dos Materiais e Cosmoquímica de Paris, descobriu foi que todas estas estimativas repousam no princípio de que a quantidade de oxigénio-18 dos testes dos foraminíferos não se modificou durante a sua permanência nos sedimentos. Os autores do estudo expuseram então os organismos a temperaturas altas, em água do mar artificial que apenas continha oxigénio-18, e foram incorporando oxigénio-18 nas conchas calcárias. Os resultados das análises mostram que a quantidade de oxigénio-18 dos testes de foraminíferos pode mudar sem deixar quaisquer vestígios visíveis, pondo em causa a fiabilidade deste “termómetro”.

“Aquilo que aparecia como fósseis preservados não é. As temperaturas estimadas até agora são por isso falsas”, resume Sylvain Bernard. Mais do que uma diminuição progressiva da temperatura dos oceanos nos últimos 100 milhões anos, terá sido apenas medida a evolução da quantidade de oxigénio-18 nos testes de foraminíferos. E ela resultaria na realidade de um reequilíbrio: “Ao longo do processo de sedimentação, por causa do aumento da temperatura (de 20 a 30 graus), durante o enterramento dos sedimentos, os testes de foraminíferos reequilibram-se com a água que os rodeiam.”

A partir de agora só há uma estratégia, defende Anders Meibom: “Quantificar este reequilíbrio que foi sempre negligenciado, trabalhando também com outros organismos marinhos.”

* Que felicidade existir a verdade da ciência, é possível ser corrigida, as inverdades das religiões são incorrigíveis.

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A CLAREZA DA PALAVRA





























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1411
Senso d'hoje
VOLKER TÜRK
ALTO COMISSÁRIO ADJUNTO PARA
PROTECÇÃO REFUGIADOS - ONU
"Não há justificação para separar
famílias ou para manter refugiados
no limbo, para mantê-los negligenciados
em locais de detenção afastados da
costa, em instalações inapropriadas
ou confinados a áreas fronteiriças"




FONTE: ONU Brasil


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ESCOLHAS DE SÁBADO

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COMPRE JORNAIS 
E REVISTAS









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PAPAGAIO KUNGFU


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BOM DIA


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57-CINEMA
FORA "D'ORAS"

VI-OS BÓRGIAS



FONTE: Petronio Filho