01/08/2017

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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27-BODY PAINTING

BETHANY DEMPSEY 



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GRANDES LIVROS/39

AUTORES DO MUNDO

1- O EMBLEMA RUBRO
DA CORAGEM

Stephen Crane


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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20-O DESPERTAR DA CHINA


ÚLTIMO EPISÓDIO

** Um acordar vigoroso, exemplar na voracidade!

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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II-EXPEDIÇÃO AVENTURA
 5- PANTANAL
1- VIDA NO RIO


COM RICHARD RASMUSSEN

As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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PEDRO MARQUES LOPES

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A política do boato

Já lá vai o tempo em que se podia dizer que algo sem a menor base de verosimilhança, sem o menor fundamento, mais cedo ou mais tarde, destruiria a credibilidade dos seus mentores. Pelo menos, faria que caíssem no ridículo e que, na melhor das hipóteses, meia dúzia de pessoas adeptas de teorias da conspiração continuassem a acreditar neles. O facto é que vivemos na era do Infowars do Alex Jones, onde se ouvem as mais delirantes mentiras e teorias que são religiosamente seguidas por milhões de americanos e apadrinhadas pelo próprio presidente dos Estados Unidos da América.

Há aqui, no entanto, dois níveis que têm de ser separados. O primeiro diz respeito à existência de gente disposta a acreditar num conjunto de patranhas por estas porem em causa realidades que não lhes agradam ou por pensarem que mentir em algumas coisas ajuda à vitória de uma causa que consideram justa. O segundo relaciona-se com responsabilidade política. Com o dever do político de não levantar suspeitas sem bases sólidas, de não promover boatos ou de não rejeitar o contrato implícito que tem com os cidadãos não inventando realidades paralelas. Mais, de ser o primeiro travão a teorias da conspiração, mesmo que estas lhe deem conjunturalmente jeito. Um político não inventa realidades, trabalha para transformar a realidade.

Em Portugal, ainda não temos gente do género do Alex Jones nem sequer parecida. O que vai crescendo é uma espécie de colunismo de táxi 2.0, rapazes e raparigas que estão a passar do discurso populista para uma coisa mais sofisticada. Esta semana li uma crónica a defender que havia uma gestão política do número de mortes da catástrofe de Pedrógão e outra a dizer que se andava a brincar à contagem de cadáveres. Tudo isto sem que se tenha percebido em que é que se baseavam para terem escrito o que escreveram. Enfim.

Tenha a infeliz história da lista de mortes de Pedrógão sido iniciada por uma manchete infeliz - contrariada, aliás, pela notícia absolutamente correta -, tenha havido órgãos de comunicação a dar ouvidos e imenso tempo de antena a alguém que se lembrou de dizer coisas sem que tenha havido o mínimo esforço de esses mesmos media em investigar minimamente a história e a pessoa, tenha sido promovida por colunistas do taxismo 2.0, o PSD e o CDS (que foi a reboque) portaram-se de uma forma, pura e simplesmente, miserável. Miserável é pouco: não há adjetivos para qualificar quem cavalga politicamente delírios, ainda por cima dos que metem mortes em catástrofes.

É que uma coisa são possíveis erros da comunicação social, outra é decidir fazer batalha política sem ter o mínimo cuidado em verificar se há base para acusar quem quer que seja, sem a mais pequena preocupação em perceber se há de facto uma réstia de assunto, chegando a um ultimato patético.

Nunca julguei ser possível que os responsáveis pelo partido mais votado pelos portugueses levantassem uma suspeita gravíssima sem o mais pequeno fundamento, sempre pensei que o partido que é corresponsável pelo regime só tendo conhecimento de factos muitíssimo graves pusesse em causa o bom nome de instituições democráticas e abandonasse o recato devido numa situação que mexe com sentimentos profundos. O PSD decidiu realizar a segunda parte da comédia "Há petróleo no Beato" mas desta vez com cadáveres. Não fosse isto tudo de uma enorme gravidade e irresponsabilidade, ainda se foi mais longe: depois de não restar a mínima dúvida de que não havia mais listas de mortes, ainda houve a total falta de vergonha de dizer que o PSD foi o responsável por acabar com o clima de suspeição que estava a grassar por todo o país. Mais ou menos como se dizer: nós legitimamos o delírio de que as autoridades e o governo escondiam mortes, nós alimentámos essa ideia e agora congratulamo-nos por as histórias que andámos a promover, e para as quais não tínhamos o menor indício, se terem provado falsas.

No fundo, tivemos uma reedição da tese dos suicídios. Também não havia qualquer base factual para se falar de suicídios provocados pela catástrofe e mesmo assim o líder do PSD não teve o mínimo pudor em lançar essa atoarda. A diferença foi que houve um desmentido poucas horas depois, não o tivesse havido e ainda teríamos o PSD a pedir uma reunião no Parlamento para se proceder a averiguações sem que houvesse o menor indício para tal que não uma historieta soprada por um qualquer irresponsável.

O PSD podia fazer oposição. Podia apontar as já evidentes falhas do governo na condução do processo pós-Pedrógão, podia e devia pôr em causa o Ministério da Educação na questão das matrículas no ensino público, podia questionar a fragilidade do governo na resposta ao assalto de Tancos, podia explorar o mundo de contradições e a evidente incapacidade da geringonça de se entender em todas as questões relevantes e que deixa o país mais uma vez adiado e sem fazer as reformas necessárias - a reforma das florestas e a segurança social, são apenas dois exemplos flagrantes. Mas não, os dirigentes do PSD preferem entrar numa deriva que insulta a sua memória e o seu património promovendo o candidato autárquico Ventura que diz que "vivemos num marasmo há quarenta anos" e campanhas que promovem boatos e realidades paralelas.

Se o plano é deixar o país entregue a esta ou a outra geringonça por muito tempo, os dirigentes do PSD estão a fazer um bom trabalho.

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
30/07/17

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1309.UNIÃO



EUROPEIA




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141-BEBERICANDO


COMO FAZER "LUA DE MEL"


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1-AMAR NÃO DEVERIA
SER CRIME



* Neste mês de Agosto iremos reeditar algumas séries que,  de forma especial, sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.


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The Black Mamba

I'll Meet You There


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Vamos abandonar os cachorros
antes de irmos de férias



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QUANTAS CALORIAS

PERDE
EM 30 MINUTOS DE...





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 Gente bonita

come fruta feia!



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Reciclando Computadores



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Metropolitano de Lisboa 
1959


FONTE: Andre Babo

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HUMANAS












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1323
Senso d'hoje
VÍTOR MATOS
JORNALISTA DO "OBSERVADOR"
"As pessoas têm a ilusão
de que os militantes
votam nos dirigentes"



FONTE: CANAL "Q" - Programa "INFERNO" entrevista conduzida por AURÉLIO GOMES

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AMIGOS


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BOM DIA


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9-TEATRO
FORA "D'ORAS"

III-AQUI HÁ  
FANTASMAS 



Consta que uma casa senhorial está assombrada. Então o Professor Hermes decide fazer uma experiência em que anda a magicar há muito tempo: testar a pílula da coragem. Escolhe um pobre diabo, o Chichas, para cobaia, e promete-lhe 150 contos em troca de ele passar lá a noite. Leva o Chichas e a uma enfermeira para a casa assombrada e pede a um colega que se disfarce de fantasma para assustar o homem. Só que há outros fantasmas lá em casa. Uma comédia escrita e encenada por Henrique Santana, gravada com público sob a direcção de televisão de Pedro Martins. Do elenco fazem parte, para além do próprio Henrique Santana, Rita Ribeiro, Armando Cortez, Maria Helena Matos, Henrique Santos, Carlos Quintas, Luís Alberto, António Feio, Cristina de Oliveira, José Raposo e Francisco Vaz. Uma peça de arrepiar.
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