07/02/2017

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HOJE NO  
"AÇORIANO ORIENTAL"

Eduardo Cabrita realça qualidade de vida do interior para atrair pessoas

O ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, disse que algumas aldeias do interior de Portugal têm condições para atrair novos habitantes e "com melhor qualidade de vida" do que os grandes centros urbanos.
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Termas Águas Radium/Hotel Serra da Pena – Sabugal

 No entanto, segundo Eduardo Cabrita, importa “não ter uma visão nostálgica, nem fatalista” dos chamados territórios de baixa densidade demográfica, de onde as pessoas saíram no século XX em busca de um melhor nível de vida.
Na sua opinião, “a estratégia tem de passar pela fixação de populações qualificadas” que desenvolvam diferentes atividades com apoio das novas tecnologias, designadamente nas zonas remotas da região Centro.

Eduardo Cabrita falava aos jornalistas, no Piódão, aldeia histórica do concelho Arganil, no distrito de Coimbra, na apresentação oficial da eleição das 7 Maravilhas de Portugal - Aldeias, que esteve a cargo do presidente do projeto, Luís Segadães.

Edifícios das Termas dos Cucos
“A esperança de vida em Portugal cresceu muito”, nas últimas décadas, disse, o que também permitirá às pessoas optar por um envelhecimento ativo e saudável nas zonas rurais e montanhosas, “com qualidade de vida e por um período muito longo”.

Na sessão, o ministro-adjunto realçou a importância de “afirmar aquilo que de melhor” existe em Portugal, onde se encontram “condições únicas de uma diversidade fantástica em pouco espaço”, e apelou à necessidade de “semear sementes para o futuro”.

Na cerimónia de lançamento do projeto, presidida pelo ministro Eduardo Cabrita, intervieram ainda Catarina Furtado e José Carlos Malato, apresentadores do programa da RTP que será dedicado ao concurso, Filipe Silva, do Turismo de Portugal, e Ricardo Pereira Alves, presidente da Câmara Municipal de Arganil.

“Este projeto é muito também sobre as pessoas” e constitui “uma nova forma de promover o país”, afirmou Luís Segadães.

Para Daniel Deusdado, diretor de programas da RTP, as 7 Maravilhas “são uma marca” a que a empresa pública de televisão “sempre se associou e acarinha da melhor forma possível” há vários anos.
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Palácio Fonte da Pipa, em Loulé

“As aldeias portuguesas são uma marca do território e faz todo o sentido puxar por elas”, acrescentou.

O vídeo de apresentação da imagem oficial coube a Carlos Coelho, da agência de comunicação Ivity, tendo assistido à sessão a bióloga e professora universitária Helena Freitas, na qualidade de responsável máxima da Unidade de Missão para a Valorização do Interior.

A “grande novidade” do projeto, segundo a organização, radica no método de votação, que será “inteiramente por chamada telefónica”. As 49 aldeias pré-finalistas são reveladas no dia 07 de abril.
Os promotores das candidaturas têm depois um período para fazer campanha, pois cada categoria só está a votação durante uma semana a partir de 01 de julho.

A primeira gala realiza-se a 09 de julho, em região ainda a definir, e as restantes decorrem, sempre ao domingo à noite, até 20 de agosto.

“Na semana anterior a cada Gala está em votação a categoria correspondente”, refere a organização em comunicado.

* Gostávamos saber a que interior e a que país o sr.  ministro se refere. Conhecemos razoavelmente o Portugal do interior e não vemos razão para tantos elogios, qualidade de vida significa logística adequada que não existe. Por outro lado somos por inteiro a favor do incremento da fixação de pessoas no país quase deserto, mas tem de ter comboios rápidos que  não demorem quatro horas para percorrer menos de 300 kms, tem de ter entidades bancárias onde não se espere 15m para o computador funcionar, tem de ter transportes públicos rodoviários regulares, tem de ter operadores de comunicações eficazes, por agora só são eficientes no atendimento e muito pouco na resolução de problemas. Alentejo interior, Beiras Alta e Baixa, Trás-os-Montes e Alto Douro são regiões afectadas pelas mazelas apontadas acima e as mazelas são muitas mais como por exemplo o assalto tarifário nas autoestradas.
As fotos referem-se a  edifícios abandonados, dos muitos existentes aos quais o Estado nunca ligou patavina.

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