27/01/2017

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Saiba o que os académicos 
querem mudar no acordo ortográfico

Propostas de aperfeiçoamento do acordo foram divulgadas hoje pela Academia das Ciências de Lisboa

Já são conhecidas as propostas dos académicos para aperfeiçoar o acordo ortográfico adotado pelos países de língua portuguesa em 1990.
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Os sócios mais antigos aprovaram o documento produzido pelo Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Língua Portuguesa, que será apresentado pela Academia das Ciências de Lisboa no parlamento.

Os académicos consideram que o texto legal do AO90 é por vezes “ambíguo, omisso e lacunar” e propõem clarificações. Para os peritos, "pára" (do verbo parar) deve continuar a ser acentuado para se distinguir a preposição "para".

Assim como as terceiras pessoas do plural do indicativo como "crêem", "lêem" ou "vêem".
As consoantes devem cair apenas quando são "invariavelmente mudas em todos os países de língua oficial portuguesa", como em acionar ou atual. Mas devem manter-se em “conectar”, “decepcionado” ou “interceptar”.

Também em situações em que a unificação da grafia entre os países gere confusões na língua portuguesa, os peritos propõem que se mantenha a fórmula nacional. É o caso de aceção (sentido) vs. acessão (consentimento); corrector (quem corrige) vs. corretor (intermediário); espectador (aquele que olha) vs. espetador (o que espeta); óptica (visão) vs. ótica (audição); recepção (recebimento) vs. recessão (retrocesso).

Consulte o documento com as sugestões para o aperfeiçoamento do acordo nesta página.

* Os teóricos do acordo podem limpar-se à trampa que fizeram.

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