14/11/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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3-O PARADIGMA
DO DINHEIRO


ÚLTIMO EPISÓDIO

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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4-AN EVENING OF DANCE

University of California Television (UCTV)



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE  NO
  "A BOLA"

Nuno Lobo quer canal de televisão
 da AF Lisboa
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Foi com o lema «Continuar a vencer» que Nuno Lobo, presidente da Associação de Futebol de Lisboa, apresentou esta segunda-feira a recandidatura para as eleições do organismo, que se realizam a 9 de dezembro.

Eleito em 2012 para o cargo, Nuno Lobo salientou o trabalho levado a cabo ao longo de quatro anos e meio à frente da AF Lisboa.

«Cumprimos todas as promessas que fizemos com todos os clubes de Lisboa. Devolvemos o poder aos clubes de Lisboa, que ganharam tudo o que havia para ganhar nas várias competições, lutámos contra o fim do policiamento gratuito e pela continuidade da final da Taça de Portugal no Jamor. Quando entrei, a AF Lisboa era a 3.ª associação no ranking nacional e agora estamos no 1.º lugar», destacou.

Para o novo mandato, Nuno Lobo confessou a vontade de criar um canal de televisão do órgão associativo.

«Queremos inovar a imagem e criar um canal de televisão da AF Lisboa, que será um projeto estruturante do futebol em Lisboa. Pode trazer mais receitas, mais parcerias e mais proximidade entre os clubes.

Por outro lado, também é nossa vontade construir uma nova sede. Uma sede que seja uma casa comum, mais moderna e capaz de dar uma resposta mais célere a nível dos serviços administrativos», realçou o presidente.

Nuno Lobo aproveitou ainda para felicitar Fernando Gomes, presidente da FPF, pelo «excelente mandato» e pelo «ano de ouro» no futebol português. 
* Portugal eleitoral

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MINUTOS DE

CIÊNCIA/117


6-SÉRIE SESI


Desporto e recreio


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HOJE  NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Desastres naturais atiram anualmente 
26 milhões de pessoas para a pobreza

Os desastres naturais atiram para a pobreza 26 milhões de pessoas todos os anos e provocam perdas anuais de 520 mil milhões de dólares no consumo, revela um relatório publicado pelo Banco Mundial.
 
Intitulado "Inquebrável: Construir a Resiliência dos Pobres Perante Desastres Naturais", o relatório do Banco Mundial e da Instituição Global para a Redução de Desastres e Recuperação (GFDRR) avisa que o impacto humano e económico dos fenómenos climáticos extremos é muito mais devastador do que se pensava.
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"Os choques climáticos severos ameaçam fazer reverter décadas de progressos contra a pobreza", disse o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim, citado num comunicado da instituição.
"As tempestades, as inundações e as secas têm graves consequências humanas e económicas, com os pobres a pagarem muitas vezes o preço mais elevado. Construir resiliência aos desastres não só faz sentido em termos económicos, como é um imperativo moral", acrescentou.

Divulgado durante a conferência do Clima da ONU (COP22), a decorrer em Marraquexe, o relatório analisa os efeitos dos fenómenos climáticos extremos em duas medidas: as perdas patrimoniais e as perdas no bem-estar, o que permite avaliar melhor os danos para os pobres, já que "perdas de um dólar não significam o mesmo para uma pessoa rica do que para uma pessoa pobre".

Em todos os 117 países estudados, escrevem os autores, o efeito dos extremos climáticos no bem-estar, medido em perdas no consumo, é maior do que nas perdas patrimoniais.

Uma vez que os efeitos dos desastres naturais afetam desproporcionadamente os pobres, que têm uma capacidade limitada para lidar com eles, o relatório estima que o impacto no bem-estar nesses países seja equivalente a perdas no consumo de 520 mil milhões de dólares por ano.

Esta estimativa ultrapassa todas as previsões anteriores em até 60%.

Os investigadores exemplificam que, se fosse possível evitar todos os desastres naturais em oito países estudados, o número de pessoas na pobreza extrema - que vivem com menos de um dólar por dia - cairia em 26 milhões.

Divulgado durante a conferência do clima da ONU (COP22), a decorrer em Marraquexe até dia 18, o relatório sublinha a urgência da adoção de políticas inteligentes em termos climáticos, para melhor proteger os mais vulneráveis.

Os pobres estão tipicamente mais expostos aos desastres naturais, perdendo mais na proporção da sua riqueza, e muitas vezes não têm apoios, seja da família, dos sistemas financeiros ou dos governos.
O relatório do BM usa um novo método para medir os danos dos desastres, contabilizando o peso desigual dos desastres naturais nos pobres.

Os autores exemplificam que o ciclone Nargis, que afetou a Birmânia (Myanmar) em 2008, forçou até metade dos agricultores do país a vender propriedades, incluindo terra, para aliviar o peso da dívida que contraíram devido ao desastre.

As repercussões económicas e sociais do Nargis sentir-se-ão por gerações, alertam.

O relatório avalia, pela primeira vez, os benefícios de intervenções que permitam aumentar a resiliência nos países estudados, incluindo sistemas de alerta, acesso melhorado à banca pessoal, políticas de seguros, e sistemas de proteção social que permitam ajudar as pessoas a responder e a recuperar melhor dos choques.

Combinadas, estas medidas ajudariam os países e as comunidades a pouparem 100 mil milhões de dólares por ano e a reduzirem o impacto dos desastres no bem-estar em 20 por cento.

"Os países enfrentam um número crescente de choques inesperados como resultado das alterações climáticas", disse Stephane Hallegatte, economista da GFDRR, acrescentando que "os pobres precisam de proteção social e financeira contra os desastres que não podem ser evitados".

"Com as políticas que sabemos serem eficazes, temos a oportunidade de evitar que milhões de pessoas caiam na pobreza", concluiu.

* É um facto que as catástrofes da natureza provocam mudanças brutais nas pessoas afectadas, mas, os mais ricos estão safos como sempre e aos pobres cava-se a inevitabilidade do destino.

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 III-MEGA MÁQUINAS

3-Porsche 911


*Interessante série reveladora da quase perfeição mecânica, notável produção da NG.

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores. 

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HOJE NO
  "CORREIO DA MANHÃ"

ASAE instaura 11 processos em
. restaurantes de "fast food"

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou 11 processos em restaurantes de 'fast food' e apreendeu material no valor de cerca de 1.100 euros, informou hoje aquela força de segurança. 
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 A operação, em todo o país, aconteceu no fim do mês passado e resultou num processo-crime e dez de contraordenação, especificou a ASAE em comunicado. 

Foram inspecionados 117 operadores económicos, estabelecimentos de restauração e bebidas, abertos após as 22 horas e, de preferência, com serviço de 'drive in'. Entre o material apreendido, a ASAE destaca alimentos e material de rádio, tv e de reprodução de imagens. 

* A ASAE devia ter mais elementos fiscalizadores

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MÁRIO RAMIRES

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Ensaio sobre 
a cegueira dos media

A imprensa, os media americanos, da Europa e do mundo, não quiseram acreditar na vitória de Trump.

2h45 de quarta-feira, 9 de novembro de 2016 – ainda 8 de novembro no continente americano, que fica para a história como o dia em que Donald Trump foi eleito 45.º Presidente dos Estados Unidos. Em direto da sede de campanha de Hillary Clinton, em Nova Iorque, um jornalista sénior de um dos canais de televisão portugueses de referência dá conta do «ambiente de confiança» reinante e do «entusiasmo dos democratas» na eleição da primeira mulher Presidente da maior democracia do mundo «à medida que vão sendo conhecidos os primeiros resultados». A bem mais jovem pivot, no estúdio em Lisboa, certamente com sinais da régie  em polvorosa, procura emendar e sublinha que o «ambiente entre os democratas é de preocupação»… tal como o enviado especial a Nova Iorque acabara de «relatar». Não, não acabara.

Num canal concorrente, minutos antes, já Rui Oliveira e Costa – bem conhecedor do histórico eleitoral dos americanos – tinha reticências em assumir a previsão de vitória de Trump, que começava a ser evidente para ele, mas contrariava todas as sondagens e todos os meios de comunicação e o seu próprio prognóstico. O jornalista-moderador informava-o de que o barómetro do Washington Post, que ao início da noite dava 80% de probabilidades de vitória a Hillary Clinton, já baixara para os 60%. «60%?» – interrogava-se, e bem, Oliveira e Costa – «eu diria mais 50%». Ainda assim, custava-lhe a reconhecer o que me atrevo a dizer que já estava a prever, uma vez que os resultados na Virginia já davam uma clara tendência para Trump e na Florida também. Oliveira e Costa sabia que os chamados ‘estados swing’ são determinantes, mas mesmo assim teve receio de retirar a óbvia conclusão. Apenas e só porque politicamente incorreta.

A Newsweek já tinha pronta para imprimir uma capa com o título Madam President sobre a foto de Hillary. Assim quase igual à que, por cá, a revista do Expresso, oito dias antes, levara à estampa titulando Yes she can e onde podia ler-se: «Hillary Clinton está prestes a fazer história quando a 8 de novembro se tornar a primeira mulher eleita Presidente dos Estados Unidos da América. Depois da campanha mais tóxica que alguma vez teve lugar na maior democracia do mundo. Por Clara Ferreira Alves».

 Num painel de comentadores em estúdio – que também contava com Pacheco Pereira, por Skype e a partir dos EUA, a dizer que «Trump já ganhou mesmo perdendo as eleições» –, comentavam-se em tom jocoso e ridicularizador as primeiras palavras de Trump na noite eleitoral segundo as quais podia dar-se por encerrado o processo porque ele já ganhara. Como se ridicularizava o facto de Trump afirmar que não iria aceitar os resultados se não lhe dessem a vitória: para o politicamente correto, mais um exemplo do ‘trogloditismo’ de quem não sabe o que é a democracia.

Noutro canal exclusivamente de notícias, passava-se pela enésima vez as  imagens da  saída de Pedro Dias, algemado, de Arouca, num Toyota cinzento escuro, e a chegada à Guarda, num Skoda preto. Os comentadores discutiam qual a medida de coação que viria a ser aplicada ao homem que terá cometido dois homicídios, que esteve 28 dias a monte, que manteve em alarme as populações das beiras e que diz não se ter entregue antes por temer ser executado por agentes da GNR (se neste caso não fosse determinada a prisão preventiva, não seria em mais nenhum, mas enfim).

Zapping e voltemos a Trump.
Ao final da manhã de 9 de novembro, um norte-americano de jeans e t-shirt cool, apresentado como «empresário multimilionário», levanta-se da sua cadeira na Web Summit de Lisboa indignando-se contra «os imbecis que começam a ocupar cargos de liderança» no mundo e apela à indignação dos presentes contra Trump. «Levantem-se, f…», grita e repete, esbracejando (numa linguagem e numa atitude mais próprias de Trump do que de Obama ou Hillary). A jornalista sublinha a manifestação anti-Trump em plena Web Summit e no rodapé da emissão lê-se em letras garrafais «Plateia de pé contra Trump». A câmara suspensa sobrevoa a sala: é verdade que muitas filas se levantam e respondem ao apelo do orador, mas a maioria não se levantou nem sequer aplaudiu.

Há semanas, em plena campanha, Trump, de boné encarnado a esconder o seu pavoroso penteado, dizia num comício que as câmaras de televisão e a imprensa estavam voltadas para ele, mas não mostravam o apoio que tinha, nem dentro dos pavilhões onde comiciava, nem, sobretudo, fora deles.

E não mostraram.
A imprensa, os media americanos, da Europa e do mundo, não quiseram acreditar na vitória de Trump. Nem mesmo depois do escrutínio democrático (então não é que até a Câmara e Lisboa espalhou cartazes pela cidade contra o voto do povo americano?). Para estes ‘democratas’, o povo é soberano mas só quando vota como eles acham que devem votar.

Como é que um povo tão maduramente democrata e superiormente inteligente ao ponto de ter eleito Obama há oito e quatro anos, afinal é tão estúpido que pode ser capaz de elevar Trump a Presidente?
Trump não é do establishment, não é cool, desrespeita as mulheres, não defende as minorias, nem a adoção por casais gay, o fim das emissões de dióxido de carbono, o respeito pelo voto popular... o politicamente correto. Trump não é Obama.

Na mesa de voto, no momento solitário de meter a cruz no boletim, o indivíduo vota em quem confia que lhe dará mais bem-estar. Real. Não virtual.

O americano médio tem hoje um rendimento só equiparável ao de 1999. Ou seja, quase duas décadas de estagnação ou retrocesso.

O politicamente correto, a economia virtual, a globalização podem ter trazido muito progresso em vários domínios. Mas a classe média, o cidadão remediado, americano como europeu, não ganhou nada com isso. E esses são a maioria.

As elites, as novas elites, os lóbis de Wall Street, de Hollywood, dos likes nas redes sociais e também dos media – que se confundem – foram claramente derrotados.
O tal establishment de que se fala, com toda a propriedade, e que tinha em Hillary lídima representante, perdeu.

Na Web Summit, António Costa deixou cair o comentário: «A realidade virtual é sempre melhor do que a realidade real».

A realidade é só uma: o povo, instruído ou não, já não vai nisso. Quer economia real. Política real. Bem estar real.
A internet democratizou a informação. Tornou-a gratuita. As redes sociais globalizaram-na. Mas, hoje, o investimento publicitário é consumido pelos gigantes da net – Google, Facebook, Microsoft e companhia. ‘Eles’ que, politicamente corretos, pugnam pela liberdade de informação, mas bloqueiam páginas sem prévio aviso ou audição. São eles quem define os conteúdos partilháveis e não partilháveis. E que os monitorizam. São eles que fazem e determinam o pensamento dominante. Os media, condicionados também eles pelo establishment e pelas elites politicamente corretas – sociais, económicas, financeiras, culturais, comunicacionais – misturam a informação com a opinião e vergam-se.

O futuro da informação é como o da água: ninguém paga pelo que é grátis e abundante, mas no dia em que escassear ou perder qualidade voltará a dar-se-lhe o devido valor.

Esse dia, como é óbvio e bem provado ficou nestas eleições americanas, já esteve bem mais longe.

O Ensaio Sobre a Cegueira é uma obra genial que, só por si, justificaria a atribuição, merecida, do Nobel da Literatura a Saramago. Mas era ficção.

Pior do que o ficcional mundo de cegos de Saramago, é o mundo da realidade virtual em que vivemos e no qual quem tem obrigação de ter os olhos bem abertos, e de mostrar e dissecar a realidade visível e invisível, não quer sequer ver.

Porque, citando a canção do mais recente Nobel da Literatura, «the answer, my friend, is blowing in the wind».
Só não o vê quem não o quer ver... seja porque não é politicamente correto, porque não serve o sistema ou não dá likes.

IN "SOL"
12/11/16

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1051.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE  NO
 "OBSERVADOR"

Combater a diabetes a começar no prato

Nunca como hoje foi tão fácil desenvolver uma doença crónica e limitadora como a diabetes, devido ao estilo de vida sedentário que todos levamos. Mas prevenir é possível, a começar pela alimentação.

Chamam-lhe a pandemia do século XXI porque está a evoluir de forma assustadora pelo mundo inteiro, afetando toda a população, independentemente da idade ou condição social.
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A diabetes é hoje considerada um grave problema de saúde pública e as estatísticas revelam porquê: 415 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença, segundo a International Diabetes Federation.

Entre aqueles doentes, um milhão encontra-se no nosso país, onde a prevalência (13%) é a mais alta da Europa e onde, todos os dias, cerca de 12 pessoas morrem por causas relacionadas com a patologia. O cenário é preocupante, razão pela qual governos, decisores e especialistas concordam na necessidade de fazer frente à sua progressão.

No dia 14 de novembro assinala-se o Dia Mundial da Diabetes! 
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Causa da diabetes: Má alimentação
Existem dois tipos de diabetes – tipo 1 e 2 – mas aquela que mais preocupa atualmente é a diabetes de tipo 2, porque é a mais frequente e a que mais tem aumentado. É também aquela que, em muitos casos, pode ser prevenida, porque se trata de uma doença em grande parte resultante de estilos de vida.

A diabetes é uma doença crónica, que pode ter várias causas, caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue (glicemia). Má alimentação, sedentarismo exagerado e obesidade são fatores de risco para desenvolver a doença, a que acresce a predisposição genética. Na maior parte dos casos, a doença aparece de forma silenciosa, isto é, sem sintomas, podendo estar vários anos sem ser diagnosticada.
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Lúcia Narciso, nutricionista da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), realça a influência que a alimentação tem no aparecimento da doença, bem como no seu controlo e tratamento, chamando a atenção para o facto de os hábitos alimentares inadequados serem “o fator de risco que contribuiu, em 2014, para o total de anos de vida saudável perdidos pela população portuguesa”.

Entre estes hábitos, destaca “o baixo consumo de fruta, vegetais e frutos secos, como a noz e a amêndoa, e o consumo excessivo de sal”.
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Três testemunhos
A diabetes é o denominador comum das histórias de Raquel Livro, Gabriel Simões e João de Jesus. Todos foram apanhados de surpresa pelo diagnóstico. Todos foram obrigados a mudar radicalmente de estilo de vida assim que souberam o que se passava consigo. A principal alteração foi ao nível da alimentação.

Raquel Livro diz que ainda hoje está a aprender a aceitar a doença que, no início deste ano, lhe trocou as voltas e alterou a composição das refeições. Com 40 anos acabados de fazer na altura do diagnóstico e magra desde sempre, nunca lhe passou pela cabeça ser diabética: “Não tinha sintomas nem havia nenhum caso na minha família, nunca pensei que fosse possível.”

Aliás, se não fosse uma consulta rotineira de Medicina do Trabalho provavelmente continuaria sem saber. O desconhecimento do diagnóstico é, com efeito, um motivo de preocupação atualmente. Em Portugal, estima-se que 5,7% das pessoas afetadas não sabem que têm diabetes, o que permite que a patologia alastre com consequências desastrosas.

Olhando para trás à luz do que entretanto já descobriu sobre a doença, Raquel Livro sabe agora o que poderá ter contribuído para o seu desenvolvimento: “Sempre passei muitas horas sem comer e não tinha uma alimentação muito variada, pois não comia peixe nem saladas. Só comia carne e muitas vezes optava só pelo arroz ou massa. Além disso, fui sempre muito sedentária, nunca gostei de desporto.”

Também a má alimentação poderá ter estado na origem da doença de Gabriel Simões, 56 anos, a conviver com a diabetes há dez. Igualmente diagnosticado na sequência de uma consulta de Medicina do Trabalho, sabe hoje que o estilo de vida que levava na altura terá sido o responsável pela situação.
A lidar com fortes exigências profissionais e deslocações diárias de centenas de quilómetros pelo país, não tinha oportunidade para se alimentar corretamente: “Comia nas bombas de gasolina para encurtar as horas de almoço e já pesava mais de 100 quilos.

Comia doces desmesuradamente e à noite fazia grandes refeições em restaurantes perto dos hotéis onde ficava.” Sem praticar exercício físico e com historial de diabetes na família por parte do avô paterno, estavam reunidas as condições para que a diabetes se revelasse.

A má alimentação pode ter sido também o fator que desencadeou a doença de João de Jesus, 58 anos. Taxista há 28 anos, reconhece que “esta vida leva à diabetes”. Em causa está a má alimentação que aqueles profissionais acabam por fazer “muitas vezes ao volante” e também “a ansiedade que vem com a falta de trabalho”.

Além disso, na altura em que a diabetes lhe foi diagnosticada “fumava três maços de cigarros por dia”. Hoje mudou tudo: “Já não fumo, só como grelhados, sopa e saladas e só de vez em quando é que abuso.”
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Mudanças vitais
Fazer uma alimentação saudável, manter-se fisicamente ativo ou deixar de fumar são algumas mudanças que podem fazer toda a diferença na prevenção ou tratamento da diabetes. Mas embora toda a gente conheça as vantagens de praticar um estilo de vida saudável, a verdade é que da teoria à prática vai um longo caminho.
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De acordo com Lúcia Narciso, “é importante perceber que a alteração de hábitos não é assim tão simples, porque exige uma real mudança do comportamento”. A estratégia passa por “identificar o que há para melhorar, definir prioridades e não tentar mudar tudo de uma vez. Tentar prever os possíveis obstáculos e a forma de os contornar e só depois pôr tudo isto em prática”.

Uma das principais queixas feitas por quem acaba de saber que tem diabetes prende-se com o facto de ser obrigado a deixar de comer tudo aquilo de que gosta. Raquel Livro afirma-o sem hesitar: “De repente, tudo tem de ser pensado em função da doença. Todas as refeições têm de ser ponderadas e o açúcar está presente em quase tudo.”

Assume que esta privação acabou por lhe trazer “muita irritação” e, nalgumas pessoas, tal pode até desencadear estados depressivos, dificultando o controlo da diabetes. Gabriel Simões também identifica o problema, pelo que defende que “há um equilíbrio necessário que é preciso manter em relação às condições motivacionais, laborais e relacionais. Não se pode ser absolutamente fundamentalista”.
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Receitas saudáveis e apelativas
Ao contrário do que se pensa, o padrão alimentar da pessoa com diabetes não tem de ser pouco variado ou sem sabor. Para ajudar na tarefa de praticar uma alimentação saudável e ao mesmo tempo apelativa, o Jumbo disponibiliza, através do Programa Alimentação Saudável, receitas equilibradas e adequadas a quem tem diabetes.

É também possível encontrar sugestões de sobremesas confecionadas com adoçante em vez de açúcar, como é o caso do Bolo Nuvem ou da Mousse de Nêspera, ambos realizados com stevia, um adoçante natural.

Para o pequeno-almoço, considerada a refeição mais importante do dia, o site fornece ainda uma receita de Crumble de Aveia com Frutos Secos e Iogurte. Nas lojas Jumbo estão também disponíveis opções de pastelaria fresca sem adição de açúcar, de confeção própria, como forma de ir ao encontro das necessidades de um número cada vez maior de portugueses.

Ainda assim, Lúcia Narciso lembra que “as necessidades nutricionais de cada pessoa variam consoante vários aspetos, nomeadamente, a idade, o género, o nível de atividade física ou o peso corporal, entre outros”. Por isso, salienta que “é importante consultar o nutricionista ou dietista da equipa de saúde, para elaborar um plano alimentar adaptado às necessidades e que tenha em conta todos os aspetos referidos e com o qual seja possível atingir os objetivos individuais de forma segura e saudável”.

* Mesmo que não seja diabético guarde este artigo.

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 3-À Beira do
Dia do Juízo


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IV- O FUTURO EM 2111
2-SEGURANÇA E
CRIMES DO FUTURO


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HOJE  NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Missão espacial a asteroide
 com portugueses a bordo

Sonda europeia que vai estudar hipótese de desvio de um asteroide, para prevenir futuras colisões com a Terra, conta com maior participação de sempre de equipas em Portugal
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Faz lembrar o filme Armagedeon, no qual um heroico Bruce Willis lança a sua nave contra um asteroide para lhe desviar o rumo e impedir que colida com a Terra. Ficção, claro. Mas a missão AIDA, na qual ESA e NASA juntam esforços para estudar dois pequenos asteroides e tentar perceber até que ponto é possível desviar a órbita do mais pequeno de ambos - sim, está prometida uma colisão - não é filme, é vida real. E há várias equipas portuguesas a trabalhar para isso.
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A parte europeia do projeto, a Asteroid Impact Mission (AIM) já está a rolar há mais de uma ano, e conta com a maior participação de sempre de empresas aeroespaciais portuguesas, que estão envolvidas no desenvolvimento de alguns dos principais instrumentos da sonda. Mas não se fica por aqui a assinatura nacional na missão.

Coordenar a informação
Em Noordwijk, perto de Leiden, Holanda, no centro espacial europeu de investigação e tecnologia (ESTEC), é também um português, Vasco Pesquita, quem está a coordenar toda a informação que ali chega sobre o desenvolvimento da sonda e seus instrumentos, que está ser feito em vários laboratórios e empresas aeroespaciais europeus.

Chegado ao ESTEC em Junho do ano passado, Vasco Pesquita, 26 anos, ficou integrado na equipa que ali faz os estudos preliminares de todas as missões espaciais da ESA. "Calhou-me fazer a análise da missão AIM, e em janeiro deste ano, como precisavam de alguém para coordenar aquela informação, propuseram-me essa tarefa", conta o jovem investigador. "Aceitei, e não podia estar mais satisfeito", diz. "Trabalhar na ESA está a ser fantástico".

Se tudo correr como se espera, a AIM será lançada em outubro de 2020 para se pôr a caminho de Didymos, uma rocha espacial com 800 metros de diâmetro, e da sua pequena lua, a Didymoon, com 160 metros diâmetro.

O objetivo é chegar ao que será o primeiro encontro de sempre de uma nave terrestre com um sistema duplo de asteroides em maio de 2022. Nessa altura, Didymos estará a "apenas" a cerca de 10 milhões de quilómetros da Terra, uma das menores distâncias que de vez em quando ocorrem entre ambos os astros, nas respetivas órbitas. A ideia é aproveitar essa proximidade relativa para encurtar a viagem e os seus custos.

Prevenir futuros impactos
Ou seja, não há tempo a perder. E, por isso, o desenvolvimento da missão já está em marcha, mesmo sem uma aprovação formal, que só será tomada em dezembro, no conselho ministerial da ESA. Mas todos, cientistas, engenheiros e técnicos que há mais de uma ano estão a preparar a missão - "senão seria possível fazer o lançamento em 2020", diz Tiago Hormigo, um dos portugueses no projeto - esperam luz verde dentro de poucas semanas.

É o caso, justamente, de Tiago Hormigo, engenheiro aeroespacial e um dos fundadores da empresa portuguesa SpinWorks, uma das que está a desenvolver parte do sistema de piloto automático da AIM.

"Estivemos envolvidos na conceção da estratégia de navegação, com o estudo da localização do satélite em relação à Terra, e na análise da atitude da sonda para a comunicação com a Terra", explica Tiago Hormigo. O trabalho principal da Spinworks, nesta primeira fase, no entanto, teve sobretudo a ver "com a navegação do módulo Mascot 2, que vai a bordo da AIM e que depois de se separar-se dela vai descer na superfície da Didymoon, para fazer o seu estudo detalhado", sublinha Tiago Hormigo.

Antes da fase final da missão, que será a mais aparatosa e na qual o módulo da NASA vai colidir com a Didymoon para se verificar se o impacto produz alguma alteração na órbita da pequena lua, a AIM terá todo um programa de observações para caracterizar o sistema duplo de astroides e obter um retrato químico, físico e geológico - por dentro e por fora - da Didymoon. Com toda essa informação, antes e depois do impacto, os cientistas esperam conseguir perceber que força seria necessária para desviar um eventual asteroide que no futuro se lançasse numa rota de colisão com a Terra, e adquirir o conhecimento tecnológico essencial para isso.

Novas tecnologias a nascer
Até lá, trabalha-se nos sistemas e nos instrumentos que vão fazer da AIM uma sonda com inovações fundamentais para este tipo de missão, nomeadamente na parte das comunicações.

Além da Spinworks, que está a iniciar o estudo detalhado das exigências para a delicada operação de descida do Mascot 2 na minúscula rocha espacial Didymoon, há mais equipas portuguesas.

Uma delas é um consórcio liderado pela Efacec, que inclui a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Este grupo está a desenvolver um novo instrumento chamado Lidar, uma espécie de radar, mas com laser. "Será um varrimento laser em 3D para medir as distâncias com muito rigor, e Portugal será responsável por construir esse instrumento", explica o investigador Paulo Gordo que, na FCUL, está a desenvolver a parte ótica do sistema.

Participam ainda a Tekever, que está a trabalhar numa das tecnologias críticas da missão - as telecomunicações entre o satélite-mãe, e os módulos - e ainda a GVM Portugal, que no âmbito do grupo GVM, ficará com os subsistemas de controlo, navegação por visão no espectro infravermelho, e na dinâmica de voo na proximidade do asteroide. Agora só falta a luz verde.

* BOA VIAGEM

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Leonard Cohen

I'm Your Man


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HOJE  NO  
"RECORD"

Imagens do túnel de Alvalade
 sustentam versão leonina

A polémica em torno dos acontecimentos registados no túnel de Alvalade após o encontro entre o Sporting e o Arouca (3-0) conheceu esta segunda-feira mais um capítulo. A SIC Notícias divulgou imagens exclusivas dos desacatos entre Bruno de Carvalho e Carlos Pinho, presidente de Sporting e Arouca, respetivamente.
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Se no que toca às questões verbais não é possível tirar conclusões (as câmaras não dispõem de sistema de captura de som), estas imagens sustentam a versão do Sporting, a qual alega que foram os responsáveis do Arouca a desencadearem os acontecimentos e não o contrário.

Pelo motivo acima referido (ausência de som), a averiguação dos factos só poderá ser feita através do visionamento das imagens hoje tornadas públicas e com base nos esclarecimentos prestados pelas testemunhas. No entanto, é possível verificar que os acontecimentos terão sido espoletados pelo líder arouquense, que além de se mostrar bastante irritado com Bruno de Carvalho, tenta inclusivamente agredir um ‘steward’ que prontamente o agarrou para impedir que esta situação escalasse.

O diretor do gabinete de apoio, André Geraldes, é também um dos implicados neste caso: percebendo que Carlos Pinho (visivelmente 'fora de si') vinha na direcção de Bruno de Carvalho, coloca-se entre os presidentes, impedindo, numa primeira fase, que a troca de palavras se transformasse em agressões. Fica, no entanto, por explicar a razão que justifica a presença do líderleonino naquela zona do estádio - recorde-se que o diretor de comunicação do Sporting, Nuno Saraiva, sublinhou que Bruno de Carvalho tinha ido à casa de banho.

* Nós como sportinguistas não somos fãs do presidente do clube, no entanto vimos na SICNOTÍCIAS repetidamente as imagens daquela zona de Alvalade e o protagonista da peixarada foi o presidente do Arouca que chegou a agredir um steward. Neste caso Bruno de Carvalho nem uma rasteira parece que passou, ou terá "amandado" mesmo a bisga?

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 8- Before the flood 
(Seremos História)


TERMINA AMANHÃ 17H00

O documentário de Fisher Stevens traz o Mensageiro da Paz da ONU, Leonardo DiCaprio, que nos levará à linha de frente da batalha contra as mudanças climáticas. O ator conversa com algumas das pessoas mais proeminentes na causa como Barack Obama, o ex-presidente Bill Clinton, o Secretário de Estado John Kerry, o Secretário Geral da ONU Ban Ki-moon e o Papa Francisco. Uma produção do National Geographic.

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HOJE NO   
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Porque é que a superlua acontece hoje?

A superlua desta segunda-feira será a maior e a mais brilhante do género desde 1948, mas já começam a surgir imagens de cortar a respiração antes do fenómeno da próxima noite.

Por definição, a superlua acontece quando a diferença entre os instantes de Lua cheia e do perigeu é menor do que um dia e oito horas. O perigeu lunar ocorre quando a Lua, no percurso da sua órbita, está mais próxima da Terra.
PORTO
Na segunda-feira, às 13.52 horas (hora de Portugal continental), a Lua estará em fase de Lua cheia, tendo passado pelo perigeu, a 356.508,987 quilómetros da Terra, às 11.22 horas. Os dois acontecimentos estão separados por duas horas e meia.


LISBOA
A última vez, segundo o OAL, que uma superlua se aproximou tanto da Terra foi a 26 de janeiro de 1948, quando a fase de Lua cheia ocorreu às 07:11 e atingiu o perigeu, a 356.460,526 quilómetros da Terra, às 11:18.

Uma superlua maior que a de segunda-feira só ocorrerá a 25 de novembro de 2034, quando a Lua cheia se aproximar mais da Terra, a 356.445,402 quilómetros.

De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, a melhor altura para se observar, na segunda-feira, a superlua é quando nasce, às 17:49, uma vez que a Lua está próxima do horizonte, e "o aumento do seu diâmetro vai parecer ainda maior do que a ampliação de 14 por cento causada pela ocorrência de superlua".

As superluas são fenómenos frequentes, que sucedem todos os anos. Contudo, "nem todas terão o mesmo brilho e tamanho aparentes". O efeito extra de ampliação e brilho, quando a Lua está próxima do horizonte, "é apenas uma ilusão ótica", avisa o OAL.
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COIMBRA
Este ano, já ocorreu uma superlua, a 16 de outubro. A 14 de dezembro, volta a acontecer outra. A mais expressiva, e "favorável para observar", é a de segunda-feira.

A fase de Lua cheia acontece quando há um alinhamento tipo Sol-Terra-Lua. Uma vez que a órbita da Lua é excêntrica, tal faz com que o satélite esteja umas vezes mais perto, outras mais longe, da Terra, em cada mês lunar, isto é, a cada 27,3 dias.
ELVAS
A distância média entre a Terra e a Lua, no perigeu lunar (ponto orbital da Lua mais próximo da Terra), é de 363.100 quilómetros.

* Explicação dada goze as  fotos.

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