06/10/2016

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Padre despede funcionária
 por ir a Fátima sem autorização

Um padre de Alpendorada, em Marco de Canaveses, está no centro de uma polémica depois de ter despedido uma funcionária do centro social que dirige por esta ter ido em peregrinação a Fátima sem licença. 
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A mulher cumpre a promessa no dia 13 de maio há já oito anos e todos os anos marca férias na mesma altura para este efeito. Só que, este ano, viu a marcação de cinco dias de férias ser-lhe negada pela direção do Centro Social paroquial de Alpendorada, presidida pelo padre José Ricardo Dias. 

Ter-lhe-á sido dito que não seria possível, uma vez que outras duas funcionárias já haviam pedido férias para o mesmo período, e outras trabalhadoras estavam de baixa e licença de maternidade. A funcionária não desistiu e escreveu uma carta ao presidente da instituição, em que explicava os motivos que a levam a fazer a peregrinação. 

Um jornal nacional descreve que é nesta altura que as partes divergem. A funcionária alega que teve uma reunião com o padre em que sugeriu uma pessoa que fazia voluntariado na instituição para a substituir e lhe foi dito que a situação iria ser analisada. Já o centro social afirma que a trabalhadora foi avisada de que o pedido de férias não era autorizado e que teria que se apresentar ao serviço nesses dias. 

Certo é que a funcionária realizou a peregrinação e, quando voltou ao trabalho, no dia 16 de maio, foi informada que estava suspensa e que seria alvo de um processo disciplinar. A trabalhadora considera que a instituição a despediu ilegalmente e, por isso, interpôs uma ação no Tribunal de Trabalho de Penafiel.

* A funcionária está convencida que vai ganhar à igreja, nem que volte a Fátima a pé.

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