16/04/2016

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ESTA SEMANA NO
"OJE"

Portugal não é amigo
 do empreendedorismo

Portugal continua a ser uma sociedade pouco favorável ao empreendedorismo. Num grupo de 44 países, pior mesmo só a Bulgária.

Apesar desta opinião, que prevalece como principal conclusão do  Estudo Global de Empreendedorismo da Amway 2015, mais de metade dos inquiridos (57%) tem uma atitude positiva perante o empreendedorismo e 39% imaginam-se mesmo a iniciar um negócio próprio. A nível mundial a percentagem é ligeiramente superior, com a média de 43% dos participantes a assumir que se imagina a criar o próprio negócio.
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Que razões levam os portugueses a querer criar um negócio? As motivações mantêm-se idênticas às do ano passado: ser o próprio chefe (45%), regresso ao mercado de trabalho e auto-realização (ambas com 30%), obtenção de uma segunda fonte de rendimento (15%) e conciliação entre trabalho e família (13%).

Analisando as respostas dos outros países, a primeira posição é praticamente a mesma: ser chefe de si próprio, mas quanto ao segundo – regresso ao mercado de trabalho – Portugal foi o único país a indicar este motivo em 2º lugar.

O medo de fracassar continua a ser a razão para não se avançar com a criação de um negócio, com 70% dos participantes inquiridos a confirmarem este receio, um valor equiparado à média europeia e global. E este receio de falhar surge por diversas razões. Em Portugal, 46% dos participantes consideram a crise económico-financeira como o principal fator (46%), seguido dos encargos financeiros para lançar um negócio (38%) e ainda o medo de ficar desempregado, caso o negócio não tenha sucesso (25%).

* Tem lógica o termo empreendedorismo não ser simpático para os portugueses, basta olhar para os nomes dos empreendedores que mais se destacam na comunicação social, Ricardo Salgado, Duarte Lima, Manuel Godinho, Isabel dos Santos, Miguel Relvas, José Veiga entre outros.
Os bons exemplos de jovens empresários portugueses são alvo de notícia no dia em que o rei faz anos, bem como os notáveis jovens investigadores nacionais, só o futebol é excepção ao nível dos jogadores e técnicos, porque quando a dirigismo Rui Pedro Soares é um bom exemplo de como não se deve ser.

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