31/01/2016

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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"ALTA


ANSIEDADE"!


3 - A MATEMÁTICA DO CAOS




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6-TRANSLÚCIDAS
 



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MAGIA DO

IMPOSSÍVEL





RENDEMO-NOS


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5-TRANSLÚCIDAS



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XI- ERA UMA VEZ O HOMEM

2-OS CONSTRUTORES

DE CATEDRAIS



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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4-TRANSLÚCIDAS




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Jason deCaires Taylor


  Um museu de arte

subaquático



Para o escultor Jason deCaires Taylor, o oceano é mais do que uma musa - é um espaço para exposições e um museu. Taylor cria em terra esculturas de formas humanas e vida mundana e as mergulha no fundo do oceano, onde elas são abrigadas pelo mar e se transformam de pedra sem vida em habitats vibrantes para os corais, crustáceos e outras criaturas. O resultado: comentários enigmáticos, assombrosos e coloridos sobre a nossa existência passageira, a sacralidade do oceano e seu poder de regeneração de tirar o fôlego.

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3-TRANSLÚCIDAS




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GUSTAVO CARDOSO

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As escolhas de Marcelo

Tal como o nome do programa que manteve na televisão, também a coabitação de Marcelo e Costa dependerá das escolhas que Marcelo fizer para a sua Casa Civil e Militar.

Foi com François Mitterrand que o conceito de coabitação ganhou relevo público quando, já Presidente da França, Mitterrand conviveu com um governo de direita liderado por Jacques Chirac. Já em Portugal, o conceito de coabitação entrou na gíria política portuguesa com Cavaco em São Bento e Soares em Belém.

Ao longo das últimas décadas sempre discutimos a coabitação em Portugal, mas pouco falámos sobre as condições que contextualizam os tipos de coabitação e o seu potencial grau de sucesso à partida.

Há dois tipos de coabitação que temos experimentado, a coabitação política opondo Presidentes e primeiro-ministros de origens partidárias diferentes e a coabitação de perspectivas opondo Presidentes e primeiro-ministros da mesma área política, mas com leituras diferenciadas da realidade.

O que determina então o sucesso de uma coabitação à portuguesa? Uma hipótese é que há uma dimensão temporal, a do contexto da eleição, e uma outra que reside no próprio Presidente da República e nas suas escolhas iniciais.

No interregno produzido pelas campanhas eleitorais, quando não há reeleição presidencial, gera-se um certo vazio nas dinâmicas de coabitação. O Presidente que está ainda não desapareceu e o futuro Presidente ainda não ganhou eleições, nem foi eleito.

Esse é o período fundamental para o primeiro-ministro em funções desenhar o tipo de coabitação que pretende e esperar dos diferentes candidatos sinais do tipo de coabitação que deles pode antecipar.

Normalmente, as coabitações criadas a partir desse contexto tendem a ser mais equilibradas no poder simbólico adstrito a cada um dos lados e, portanto, não desequilibrante o suficiente para promover conflitualidade regular entre os dois lados da coabitação.

Situação diferente surge quando um governo cai e as eleições de um novo primeiro-ministrose dão com um Presidente ainda com um extenso mandato pela frente, aí há um maior desequilíbrio de poder para o lado de Belém e que, normalmente, se traduz em conflitualidades cíclicas.

Se dermos por boas estas hipóteses, quer isto dizer que uma vez chegados a uma destas duas situações tudo se passa tal e qual o descrito nestes cenários? A resposta terá de ser não.

Um primeiro-ministro escolhe ministros e dessa escolha podem resultar sucessos ou falhanços de políticas, mas há um equivalente para o Presidente da República e que pode determinar o seu sucesso ou falhanço na coabitação: as escolhas de nomes para a Casa Civil e para a Casa Militar da Presidência da República.

O Presidente da República escolhe sempre uma equipa para consigo trabalhar, essa tende a dividir-se entre o seu gabinete, a Casa Civil e a Casa Militar. Os três ramos das forças armadas estão representados na Casa Militar e são por si escolhidos e na Casa Civil está um número variável de pessoas que são escolhidas para diferentes funções políticas com base nas prioridades e entendimento político do Presidente da República.

Embora tenhamos, quase sempre, passado ao lado desses nomes, quer em atenção ou escrutínio, na verdade a escolha das Casas do Presidente da República diz-nos não só o que vai na mente do futuro residente do Palácio de Belém, em termos políticos, mas também como pode evoluir futuramente a coabitação política entre Governo e presidência.

Se Marcelo Rebelo de Sousa optou por na campanha centrar-se nos seus actos e não nas suas ideias, ou em personalidades que o apoiavam, para não alterar as ideias previamente construídas sobre si mesmo, a partir deste momento não conseguirá deixar de dar algumas pistas sobre o que será a sua actuação futura enquanto Presidente.

Mesmo que neste período até 9 de Março não existam actos ou discursos que expressem politicamente as posições de Marcelo Rebelo de Sousa, quanto à sua futura actuação como Presidente, as escolhas que fizer para os seus mais próximos serão sempre indicações que explicitarão opções e futuros caminhos políticos.

As escolhas que Marcelo fizer agora serão escolhas de pessoas que trabalharão consigo, que serão os seus confidentes e consultores, que darão opiniões e alternativas, que se pronunciarão sobre a actualidade política e sobre o que fazer de diferente ou de igual face aos anteriores Presidentes.

As escolhas de Marcelo serão assim escolhas de pessoas que também, em função da sua visão pessoal, contribuirão ou não para dinâmicas de conflitualidade que ajudarão ao desenho do que será o seu mandato presidencial e o definir do tipo de coabitação Marcelo-Costa.

Ser Presidente da República é uma função solitária, as suas decisões são sempre suas e apenas suas, será ele que terá sempre a última palavra, mas até à sua decisão final há sempre um longo caminho que será produto das escolhas agora feitas por Marcelo.


Professor do ISCTE-IUL, em Lisboa, e investigador do College d'Études Mondiales na FMSH, em Paris

IN "PÚBLICO"
28/01/16

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768.UNIÃO

EUROPEIA



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2-TRANSLÚCIDAS


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GRANDE PENSADOR




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17-OS PRESIDENTES


HISTÓRIA DA REPÚBLICA


* Iniciámos a série a cerca de três meses das eleições para a Presidência da República revelando a história deste órgão de soberania, os seus intervenientes desde a sua génese.
Dia 24/01 foi eleito mais um Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa.

** Uma notável produção da "RTP"

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1-TRANSLÚCIDAS



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Krystian Zimerman

Ballade No. 1 in G minor, Op. 23


Chopin
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

OE2016. 
Costa acredita que na quinta-feira 
estará “tudo resolvido com a
 Comissão Europeia”

O primeiro-ministro garante que os “compromissos eleitorais” não estão em causa no diálogo com Bruxelas. Quer isto dizer, para já o Governo não deverá acabar com a austeridade

António Costa, em declarações ao jornal “Público”, mostrou-se confiante que na próxima quinta-feira estará “tudo resolvido com a Comissão Europeia”, no que diz respeito ao Orçamento de Estado para 2016. Um ponto está já assente: o acordo entre Bruxelas e Lisboa não colocará em causa os “compromissos eleitorais”.
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No sábado o Expresso já tinha avançado que o Governo estava disponível para acertos na proposta de Orçamento de Estado, de forma a responder às dúvidas apresentadas pela Comissão Europeia. Mas as medidas emblemáticas apresentadas nas eleições e na formação de Governo não têm recuo.
Agora é próprio primeiro-ministro que o assegura. “Julgo que chegaremos ao Conselho de Ministros, na quinta-feira, com tudo resolvido com a Comissão Europeia”, disse Costa, citado pelo jornal “Público”. “Os compromissos eleitorais e com os parceiros de acordo não estão em causa”, acrescentou.

O chefe de Governo sublinha ainda que o “o diálogo técnico” com Bruxelas ainda decorre e que é “sereno e positivo”.

Entre as medidas emblemáticas está a reposição integral dos salários da função pública e a descida da taxa social única para salários mais baixos, bem como a descida do IVA na restauração, medida que ainda assim já foi recalibrada, passando a aplicar-se apenas a comida (e não a bebidas), a partir do segundo semestre.

Depois de apresentar o rascunho ("draft") da proposta do Orçamento do Estado à Comissão Europeia, o Governo foi instado por Bruxelas, que levantou dúvidas que sugerem desconfiança em relação às metas apresentadas.

*  Nós gostaríamos que tudo corresse bem porque Portugal está primeiro que as vaidades pessoais e partidocratas de muita gente.

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MERGULHO NA NEVE


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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO  VIVO"

A política já não é um clube de cavalheiros

Pela primeira vez, um terço do Parlamento é ocupado por mulheres. Pode parecer pouco, mas Portugal faz parte de um grupo restrito de países

Quarta-feira, 1 de agosto. Pela primeira vez em Portugal, uma mulher assumia a tutela de um Ministério, cinco anos antes de se tornar na primeira (e única, até à data) primeira-ministra. A mulher era Maria de Lourdes Pintasilgo, o Ministério era o dos Assuntos Sociais e o ano era 1974. O contexto era o de um país onde só 25% do total de trabalhadores eram mulheres, das quais 86% eram solteiras. 
 42 anos depois, a lista de mulheres na política portuguesa não vai longa, mas vai maior do que nunca: pela primeira vez em quatro décadas de democracia, um terço dos lugares do Parlamento é ocupado por mulheres. Por esta hora, Marcelo Rebelo de Sousa é o Presidente da República eleito, mas foram Marisa Matias e Maria de Belém que fizeram história, ao protagonizar um momento inédito em Portugal: duas mulheres a candidatarem-se às presidenciais. 
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O cenário político começou a mudar de forma mais notória quando foram impostas quotas de género. A Lei da Paridade estabelece que “as listas para a Assembleia da República, para o Parlamento Europeu e para as Autarquias Locais são compostas de modo a assegurar a representação mínima de 33% de cada um dos sexos”. A lei foi publicada em 2006 e começou a ser aplicada em 2009, mas só nas últimas eleições legislativas, em outubro de 2015, é que teve o efeito pretendido. Isto porque, mesmo que a quota tenha sido cumprida nas eleições anteriores, se as mulheres não eram cabeças de lista ou número dois, muitas vezes não chegaram a ser eleitas. Desta vez, 25% das cabeças de lista foram mulheres.

Elza Pais, deputada socialista e antiga secretária de Estado da Igualdade, não tem dúvidas de que as quotas são a razão pela qual muitas mulheres não ficaram de fora do Parlamento. “Não sei se é o meu caso ou não. Nestes casos, não sabemos onde começam umas dinâmicas e acabam outras. Mas não tenho dúvida nenhuma de que, se não houvesse quotas, não havia tantas mulheres no Parlamento. A mudança ia sendo feita, mas não haveria tantas mulheres como hoje – e acho que há poucas”, diz ao Dinheiro Vivo. 
Os 33% atuais podem parecer pouco, mas, neste campo, Portugal está na metade boa do mundo. Só há dois países com mais mulheres do que homens no Parlamento: Ruanda e Bolívia. Cuba está quase na igualdade plena, com 49% de mulheres. A partir daí, a percentagem de mulheres é de 44% para baixo, até aos 0% em países como o Qatar ou o Iémen. O Parlamento português é mais equilibrado do que os parlamentos de países como o Reino Unido, Austrália ou França, onde as mulheres não chegam a ocupar um terço dos lugares. Ao todo, só há 33 países no mundo onde pelo menos um terço dos deputados e deputadas são mulheres.
“Não basta ser mulher” 
 Manuela Tavares, da direção da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), lembra-se do momento em que Maria de Lourdes Pintasilgo concorreu às presidenciais de 1986. Foi Mário Soares quem venceu estas eleições, mas Pintasilgo ficou na história como a única mulher a candidatar-se a Presidente da República em Portugal, até agora. “Hoje, temos um leque muito importante de mulheres na política”, reconhece Manuela Tavares, que destaca o Bloco de Esquerda, liderado por Catarina Martins e onde as vozes mais ativas são de mulheres. 
Mas “não basta que haja mulheres nos cargos de direção”, diz. É preciso ter em conta não só o seu “projeto político”, mas “o seu posicionamento em relação a outras mulheres da política”. E a verdade, considera a dirigente da UMAR, é que “muitas mulheres, quando estão na política, na sua necessidade de se impor perante os seus colegas homens (porque têm sempre de mostrar mais do que eles), esquecem outras mulheres. Deveriam ter uma atuação mais coletiva, no sentido de fazerem uma certa pressão para que outras, que ainda não estão na política, possam estar”. 
E se a maior presença de mulheres na política “é um incentivo” a que a condição da mulher na sociedade mude, ainda há as que não lutam por estes direitos, critica. “Temos o exemplo das alterações que o PSD quis impor sobre a lei do aborto. Houve mulheres do PSD que votaram a favor destas alterações. Não basta ser mulher, é preciso perceber qual é o projeto político que trazem”, frisa, referindo-se à introdução, aprovada pela maioria PSD/CDS-PP na anterior legislatura, de taxas moderadoras na interrupção de gravidez. 
Ainda assim, acredita a atual secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, tem sido mais fácil influenciar as políticas públicas e a agenda política desde que há mais deputadas. “Sem dúvida que [o facto de haver] mais mulheres na decisão traz para a agenda política matérias que têm a ver com as suas vivências. Ser homem ou mulher influencia a vida das pessoas. As mulheres têm preocupações que têm a ver com o seu papel social”, diz, em entrevista ao Dinheiro Vivo. Ao mesmo tempo, há “um alargamento da preocupação com estas questões, em função daquilo que é o espectro político”, nota. “Antes, estas questões da igualdade eram muito da esquerda. Hoje, podemos dizer que não têm uma marca de esquerda ou de direita”. Exemplo disso, sublinha, foi a votação para a revogação da lei relativa ao pagamento de taxas moderadoras no aborto voluntário, na qual deputados e deputadas de direita votaram a favor.

A cronologia em baixo mostra os avanços que foram feitos na legislação que protege os direitos das mulheres. E mostra também várias tendências: um período rico em alterações legislativas, após o 25 de Abril, um período quase deserto de progressos, nas legislaturas Cavaco Silva e António Guterres, e um novo período importante, desde que foi publicada a Lei da Paridade. 
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Por votar estão, ainda, os projetos de lei do PS, BE, PEV e PAN, que alargam o acesso à procriação medicamente assistida a todas as mulheres, independentemente da orientação sexual e estado civil. A iniciativa do BE vai mais longe e prevê a maternidade de substituição “a título excecional”, como é o caso de mulheres sem útero, por exemplo. Os diplomas deveriam ter sido votados em novembro do ano passado, mas acabaram por baixar à comissão parlamentar de Saúde, sem votação, por um período de 90 dias. A discussão destes projetos está, assim, agendada para fevereiro.

A caminho da paridade
O gráfico ao lado mostra a atual composição do Parlamento. Se tudo correr bem, Elza Pais acredita que estes números serão mais equilibrados num futuro próximo. “Tivemos recentemente uma ministra das Finanças, temos uma ministra da Justiça e uma ministra da Administração Interna, pastas tradicionalmente ocupadas por homens. As mulheres estão aí e estão aí em qualquer dossier”, afirma. No futuro, quando a Lei da Paridade for avaliada, defende que deve estabelecer-se um mínimo de 40% de mulheres no Parlamento. “Claro que o ideal seria os 50%”. E as medidas para a igualdade não vão ficar por aqui, nem vão limitar-se à política. No programa de Governo, o PS expressa a intenção de “promover o equilíbrio de género no patamar dos 33% nos cargos de direção para as empresas cotadas em bolsa, empresas do setor público e administração direta e indireta do Estado e demais pessoas coletivas públicas”. As novidades neste campo estão para “breve”, prometeu já a secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino.


* Uma análise cheia de interesse.


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FITA COLA


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ESTE MÊS NA
"EXAME  INFORMÁTICA"

Estudo comprova benefícios 
de travões automáticos

O IIHS, de Insurance Institute for Highway Safety, concluiu que o sistema de travões automáticos é bastante vantajoso e que, se todos os carros o tivessem, teriam sido evitadas 700 mil colisões desde 2013 só nos EUA. 

O estudo analisou as colisões reportadas às autoridades em 22 estados entre 2010 e 2014 e de alguns fabricantes específicos. A ideia dos especialistas foi comparar o desempenho dos veículos equipados com sistemas de travões automáticos com a marca conseguida pelos carros que não têm esse sistema.

O estudo, de acordo com a Cnet, concluiu que os carros equipados com estes travões têm menos 40% de colisões por trás e os que só têm o sistema de aviso de colisão frontal iminente têm menos 23% de acidentes.

Estes sistemas tecnológicos trazem vantagens ao nível da segurança, ajudam a reduzir custos financeiros envolvendo os acidentes e, no fundo, a minimizar também os riscos para a saúde de passageiros e condutores.

* A estrada é o maior palco de guerra civil em todo o mundo o que revela a reduzida educação das pessoas.

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A TERRA É LINDA


2-A SENSIBILIDADE DE 


RICHARD SIDEY



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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

PJ faz buscas na sede da Protecção Civil

A Polícia Judiciária realizou a 29/01  buscas na sede da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), em Carnaxide, Lisboa, e no aeródromo de Ponte Sor, disse à Lusa fonte policial.
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Uma outra fonte adiantou que os elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ estão a recolher documentos relacionados com contratos efectuados pela ANPC.

O Ministério da Administração Interna confirmou à Lusa a presença de elementos da PJ nas instalações da ANPC, sublinhando que prestará toda a colaboração às autoridades.

A Procuradoria-Geral da Republica confirmou, entretanto, à Lusa a realização das buscas "no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa".

No aeródromo municipal de Ponte de Sor, distrito de Portalegre, está sediada a base de meios aéreos da Protecção Civil, entre outros serviços.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, foram realizadas buscas domiciliárias e não-domiciliárias. Estão em causa suspeitas de corrupção, participação económica em negócio, falsificação e prevaricação, que recaem sobre os negócios de contratação internacional para a aquisição de meios aéreos de combate aos incêndios.

* Que (des)egurança!

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PORQUE SOMOS PACÓVIOS



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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Conselhos para se proteger do cibercrime

Com os piratas informáticos cada vez mais criativos, o roubo de identidade, a criação de falsos perfis e as burlas nas compras online são das realidades mais denunciadas em Portugal. Esta quinta-feira, 28, Dia Europeu da Proteção de Dados Pessoais, vale a pena pensar que a desconfiança é a forma mais sensata de prevenir
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Cada dia que passa há um aumento da tecnologia nas rotinas do dia a dia. Já pouco do que fazemos não passa pelo uso do smartphone, do tablet ou do computador. E os hackers sabem disso. Assim como nós utilizamos o wifi gratuito, eles também andam pela rede mas com segundas e maliciosas intenções. Especialistas acreditam que, para este ano, uma das novas formas de atuar será desenhando aplicações capazes de se camuflar em jogos inofensivos, que depois descarregam um vírus. Face aos dados do terceiro trimestre de 2015 – 6400 novas ameaças para o Android, o sistema operativo para dispositivos móveis mais usado no mundo –, a tendência será para um aumento dos ataques a smartphones e outros equipamentos para obter dados pessoais – qualquer um que permita identificar uma pessoa, como os números do Cartão de Cidadão, de Identificação Fiscal, da Segurança Social, da conta bancária ou até mesmo o e-mail profissional.
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Em Portugal estão cerca de 850 processos a aguardar conclusão, resultantes dos 80 a 90 inquéritos que todos os meses são abertos por crimes informáticos. Em média são constituídos entre 200 e 300 arguidos por burlas, phishing, acesso ilegítimo a dados e devassa da vida privada através da intrusão em sistemas.

“A maior causa de incidentes cibernéticos é o erro humano, sejam eles violação de base de dados, fugas de informação, usurpações de identidade ou atentados de reputação”, explica Andreia Teixeira, da Aon Portugal, empresa de corretagem de seguros, especialista em soluções para salvaguardar os dados pessoais, uma tendência que vindo a ganhar terreno em Portugal, nos últimos três anos. Os hackers continuam a praticar phishing, ou seja, a enviar mensagens de correio eletrónico que chegam camufladas como se fossem de pessoas conhecidas ou de empresas com as quais lidamos. Ao abrir esses e-mails e clicando no link enviado, acabamos por confirmar os nossos dados, permitindo que a informação do nosso computador seja “pescada”. “Podemos ser vítimas de phishing ao longo de vários meses e nem saber”, avisa Andreia Teixeira.

Desde 15 de dezembro passado que as empresas e instituições passaram a ser obrigadas a notificar todas as pessoas com quem lidam, sejam trabalhadores, clientes ou fornecedores, de eventuais ataques às suas bases de dados. E se alguém for prejudicado tem direito a ser indemnizado. É o resultado mais visível de um regulamento que estava em discussão desde 2012, e cuja aprovação cria, finalmente, uma uniformidade entre os estados-membros da União Europeia. Para a associada da Aon Portugal “é um avanço poder saber se os meus dados foram comprometidos por determinada empresa.”

CUIDADOS A TER
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WIFI GRATUITO
Evitar operações que comprometam os dados pessoais e as passwords, como as compras online pagas com cartão de crédito
Não aceder à conta bancária (serviços de homebanking) seja para uma simples consulta de saldo, pagamento ou transferência de dinheiro. Deve ter a certeza de que está no site verdadeiro do banco e assim que lhe pedirem mais dados do que é habitual desligue imediatamente.
Não aceder às contas pessoais das redes sociais, pois pode permitir o acesso a fotografias e dados pessoais

CLOUD
Indicada para ser usada na perspetiva profissional, para partilhar documentos de grande dimensão, por exemplo, é preciso ter a certeza que as senhas de acesso estão bem guardadas e saber a quem as forneceu

Apesar de conseguir entrar na “nuvem” estando offline, assim que fica ligado à rede o sistema é atualizado

Ainda é uma área jovem e é preciso perceber quais são os efeitos da utilização de uma cloud. “Um dia vamos querer deitar fora e não vamos conseguir, pois uma vez publicado online não desaparece”, alerta Andreia Teixeira da Aon Portugal

Há aspeto da cloud que não estão regulados. Por exemplo, o que acontece aos livros, fotografias, músicas ou outros documentos depois de o seu utilizador morrer? Como podem os herdeiros aceder a esses ficheiros. “Já pedimos ao regulador [Governo] para dar uma resposta...”, diz Sónia Covita, jurista e coordenadora da revista Dinheiro& Direitos

REDES SOCIAIS
Quando vai de férias não deve publicar fotografias no Facebook, pois os ladrões ficam a saber que a sua casa está livre e desempedida para receber uma visita

Além dos amigos, as fotografias das crianças também são vistas por pessoas estranhas que as podem usar em redes de pedofilia e pornografia infantil

FORMAS DE PREVENÇÃO
Ter o antivírus instalado e fazer com frequência as respetivas atualizações

Ter passwords fortes, misturando algarismos com letras maiúsculas e minúsculas, e mudá-las com frequência
 
Fazer cópias de segurança de documentos e ficheiros

Não abrir e-mails de desconhecidos e desconfiar dos que oferecem grandes descontos em compras ou discursos para fazer donativos para instituições

Se depois de tudo isto ainda for alvo de algum ataque existem seguros de proteção online, que com cerca de 60 euros anuais protegem todos os dispositivos móveis de uma família.

* Informa quem sabe e  nós reproduzimos com a devida vénia.
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Sopa da Pedra



De: Saborintenso

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ESTA SEMANA NO
"SOL"
Já há ‘mulas’ de dólares que voam
 de Portugal para Angola

Com o mercado informal, ganha quem consegue viajar e trocar dólares em Portugal.

As dificuldades que muitos cidadãos angolanos e portugueses estão  a sofrer constituem uma oportunidade para um grupo que aproveita as oportunidades à margem da lei.
 .
CORRUPTO MOR

Ao SOL, Albano Ribeiro, presidente do Sindicato da Construção Civil, denuncia a existência de ‘mulas’ para transportar dólares. «Há angolanos a vir comprar dólares a Portugal para vender lá com um câmbio três a quatro vezes mais caro».

Segundo a legislação bancária angolana, os residentes no país podem «livremente transportar consigo à entrada e saída do território nacional moeda estrangeira cujo montante não ultrapasse o equivalente a USD 15 mil ou o seu equivalente em outra moeda estrangeira». Já os não residentes têm um limite de 10 mil dólares.

Mas estes limites não são um impedimento para o negócio. «Como há um limite por pessoa, vêm várias pessoas. São 10 mil dólares a multiplicar por 50 ou 100 pessoas que cá vêm», garante Albano Ribeiro.

Este esquema acaba por piorar a vida dos mais desesperados em Angola, uma vez que «os trabalhadores já estão mal e ainda ficam pior porque pagam três vezes mais pelo dólar».

* Esta é mais uma actividade da corrupção que grassa em Angola, com a aprovação do "zedu"

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USO EXTRA



PRATIQUE O INGLÊS, RECORRA AO DICIONÁRIO

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782
Senso d'hoje
USHA RAI
MÉDICA INDIANA
EU TENHO 70



Na segunda parte da série que comemora os 70 anos das Nações Unidas, conheça Usha Rai – que também completou 70 anos –, uma médica que vive em Mumbai, na Índia. Ela fala sobre sua determinação como uma jovem mulher que desejava ser médica e como sua paixão em prestar cuidados de saúde de qualidade para todas e todos moldou sua vida.


* Uma produção ONU

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ESCOLHAS DE DOMINGO

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COMPRE JORNAIS

E REVISTAS









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