16/12/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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"O QUE NÓS

CISMAMOS"!


1 - DEPOIS DO ADEUS

ADEUS À TROIKA








* JORNALISMO DE INVESTIGAÇÃO "SIC"


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VAN BOEN

A LUTA PELOS

DIREITOS HUMANOS





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HOJE NO
"DESTAK"


Oposição em Lisboa questiona intenção
. do ISCTE para construir dois hotéis

Os vereadores do PSD, CDS e PCP em Lisboa questionaram hoje a "oportunidade e pertinência" do projeto do ISCTE-IUL - Instituto Universitário de Lisboa para construir dois hotéis em Alvalade, sustentando que o pedido realizado à Câmara não as especifica. 
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O ISCTE-IUL apresentou, em setembro do ano passado, um pedido de informação prévia à Câmara para a construção de duas unidades hoteleiras de três e cinco estrelas junto ao campus universitário da instituição na Avenida das Forças Armadas, onde hoje funciona a sede do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, cujas infraestruturas serão demolidas.

No início de dezembro, fonte da instituição pública explicou à agência Lusa que esta é uma aposta no ensino do turismo: "Já temos um mestrado em Gestão de Hotelaria e Turismo em parceria com a Universidade da Florida Central [em Orlando, nos Estados Unidos], e um doutoramento em Gestão do Turismo em parceria com a Universidade Europeia. Esta é uma área em que vamos poder apostar mais e os edifícios vão servir de apoio a isso mesmo". 

* Um instituto universitário tem dinheiro para construir dois hoteis? No mínimo bizarro!

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VIVIENNE


WESTWOOD

GOLD LABEL
FASHION SHOW
OUTONO/INVERNO
2015/2016



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HOJE NO
"i"

Arnaldo Matos defende Estado Islâmico
 e ataca imperialismo moribundo

Arnaldo Matos regressou em força ao MRPP e já colocou o partido ao lado do Estado Islâmico. Num editorial do Luta Popular crítico da tomada de posição do Partido Comunista de França, Arnaldo Matos afirma que os atentados de Paris foram “um acto legítimo de guerra” e que foram cometidos por “combatentes dos povos explorados e oprimidos pelo imperialismo, nomeadamente francês”.
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Regista o homem que esteve três décadas em silêncio e regressou ao MRPP para afastar Garcia Pereira: “Foi praticado por franceses, nascidos em França, vivendo em São Dinis e noutros bairros do Paris suburbano”.

No editorial, Arnaldo Matos que, quando liderou o MRPP era conhecido como “o grande educador da classe operária”, escreve: “Não é o islamismo, mas o imperialismo a causa real, verdadeira e única do ataque a Paris. Agora os franceses já sabem que a guerra de rapina movida pelo imperialismo francês em África e no Oriente Médio tem como consequência inevitável a generalização da guerra à própria França, à capital desse mesmo imperialismo moribundo”.

Arnaldo Matos afirma que as posições do partido comunista de França, que condenam o terror, são “um ultraje à teoria revolucionária” e “um insulto à memória histórica e ao internacionalismo da heróica classe operária francesa, a quem devemos a gloriosa Comuna de Paris, a primeira ditadura do proletariado revolucionário”.

O histórico “grande educador da classe operária” conclui que “o cobarde e terrorista imperialismo francês, que conjuntamente com o imperialismo ianque, inglês, alemão e europeu em geral tem estado a massacrar os povos do Iraque, do Afeganistão, da Síria, da Líbia, do Chade, da Nigéria e do Mali durante os últimos vinte anos, não está impune e pode ser atacado no próprio covil em que se acoita e se consideraria seguro”.

Arnaldo Matos recusa considerar que o “terror” esteve na base dos ataques de Paris. “A lógica profunda do ataque a Paris não é o terror, não é o horror, não é a crueldade; a lógica é a lógica da guerra, dente por dente, olho por olho, até derrotar o inimigo. Terror, horror, crueldade são os ataques aéreos, de mísseis de cruzeiro, de artilharia, de drones, conduzidos pelo imperialismo, designadamente francês, sobre os homens, os velhos, as mulheres e as crianças das aldeias e das cidades de África e do Médio Oriente, para roubar-lhes o petróleo e as matérias-primas”.

Continua Arnaldo Matos: “Os atacantes de Paris nem chocolates roubaram: levaram a guerra aos franceses, apenas para acordá-los: para lembrar-lhes que o governo e as forças armadas do imperialismo francês estão, em nome da França e dos franceses que julgam ter o direito de se poderem divertir impunemente no Bataclan, a matar, a massacrar, a aterrorizar com crueldade inenarrável os povos do mundo”.

O PCTP/MRPP, fundado em 1970, era dirigido há longos anos pelo advogado António Garcia Pereira. A seguir às legislativas, Arnaldo Matos afastou Garcia Pereira e os dirigentes mais próximos do líder - a “corrente liquidacionista do partido”, segundo as palavras de Arnaldo.

“Sob a direcção bicéfala de dois reaccionários anticomunistas como Conceição Franco e Garcia Pereira, o nosso partido e a classe operária portuguesa foram totalmente desligados da teoria revolucionária, cortados do sangue vivificador do marxismo-leninismo”, escreveu Arnaldo Matos também em editorial do “Luta Popular”.

Arnaldo Matos fez violentíssimas críticas a Garcia Pereira, e também à família do ex-líder do PCTP-MRPP. Uma das acusações era participar em programas de televisão.

“Durante três longos anos, os operários puderam - ou teriam podido, se para tanto tivessem tido paciência - ouvir o papagaio Garcia Pereira, semanalmente, na estação televisiva do jornal Económico, dar conselhos à classe dominante para sair da crise onde se atolava, mas nunca o ouviram pronunciar uma única palavra sobre a revolução proletária, sobre a luta pela sociedade comunista, sobre os princípios fundamentais do marxismo-leninismo, sobre a organização dos trabalhadores para derrubarem o capitalismo”. Mas os pecados de Garcia Pereira à frente do MRPP eram, segundo Arnaldo Matos, imensos: “O programa mínimo do Partido era transformado num programa político minúsculo, pequeno-burguês, assexuado e reaccionário”.

“Garcia Pereira teve por longo tempo ao seu alcance uma tribuna televisiva a partir da qual poderia ter desferido ataques demolidores ao governo de traição nacional PSD/CDS ou de se lhe opor com a divulgação da teoria da revolução e da ideologia comunista, mas preferiu sempre limitar-se a comentar amavelmente as perguntas capciosas dos locutores de serviço, em vez de se apresentar como um dirigente comunista de um partido revolucionário proletário, o que obviamente seria exigir-lhe demais, pois Garcia Pereira, tal como o seu par Conceição Franco, não é nem nunca foi esse dirigente comunista revolucionário”, conclui Arnaldo Matos.

* Os extremistas são perigosos, principalmente os apatetados que hibernaram durante trinta anos.

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II-GENOMA HUMANO

2 - EM BUSCA DAS RAÍZES  
DO HOMEM 



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"A BOLA"

City oferece 187 mil euros por dia a Messi
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O Manchester City não desiste de contratar Lionel Messi e, segundo a imprensa britânica, está disposto a oferecer ao craque argentino 187 mil euros diários.

Estes valores significam que o detentor de quatro bolas de ouro iria ter um rendimento anual de 70 milhões de euros. De acordo com o The Sun, além destes 70 milhões, o emblema orientado por Manuel Pellegrini estaria ainda disposto a desembolsar mais de 400 milhões para garantir Messi no plantel, com o total da operação a poder chegar mesmo aos 550 milhões caso o jogador aceite terminar a carreira na liga MLS, defendendo as cores do New York City.

Caso as negociações pelo internacional argentino não corram como esperado, o clube inglês pode avançar com uma oferta por Neymar.

* Parece um negócio de gado da mais alta estirpe.

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MANUEL ASSUNÇÃO

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Soberania do conhecimento
 e missão da universidade

Ainda há menos de mês e meio, o professor Adriano Moreira afirmava na Universidade de Aveiro, numa reflexão sobre o desenvolvimento humano, que "nesta permanente luta entre textos e a realidade, acontece que esta está a levar de vencida os projetos, exigindo uma enérgica e esclarecida intervenção universitária". E são muitos os exemplos onde a dinâmica do real parece ser mais rápida do que a nossa capacidade para a antecipar e lhe dar resposta à altura do que a Humanidade necessita.

Como tirar o melhor partido da 4.ª revolução industrial, com a customerização em massa que a caracteriza? A exigência de mais trabalho intelectual, inerente ao uso de máquinas e processos mais sofisticados, constitui mesmo uma oportunidade para inverter a quebra de empregos? Sendo certo que os negócios à escala global trazem maior acumulação de riqueza que a primitiva revolução industrial, como melhor a redistribuir? O estado social é, ainda, a solução apropriada?

E sendo o êxito associado a novos produtos e invenções precedido por muitos falhanços, como fazer coabitar uma cultura de assunção do risco com a perceção social de que o sucesso tem de ser garantido e imediato?

Como não inibir o desenvolvimento dos países mais pobres ao mesmo tempo que se enfrentam as alterações climáticas? Como definir e "atacar" prioridades nacionais, como o mar e a plataforma continental, a nossa atuação no quadro da CPLP, a evolução demográfica e suas consequências, a correção das assimetrias?

Que caminhos, afinal, construir, tendo em conta as tensões e conflitos inerentes às múltiplas escalas e perspetivas: individual e coletiva; local e regional; nacional e global; de curto prazo e de longo termo?

São questões que refletem a importância crescente do conhecimento temático, mas, sobretudo, integrador de todas as disciplinas. E que evidenciam a importância da apropriação daquele e do bom uso pelos decisores institucionais e por cada um de nós, possibilitando escolhas mais fundadas e a participação efetiva de cada vez mais pessoas, num exercício de plena cidadania e corresponsabilização.

Este não é um desafio exclusivo das academias, mas é bom que as universidades portuguesas estejam atentas porque contribuir para a resposta àquelas e a outras questões faz parte da sua missão.

A estratégia do saber aparece hoje, claramente, como um fator decisivo à escala mundial; e como um fator de soberania e identidade nacionais. Era bom que o país não estivesse distraído!

* Reitor da Universidade de Aveiro

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
15/12/15

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722.UNIÃO

EUROPEIA



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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DA MADEIRA"

Banif diz que sindicatos e clientes vão juntar-se a ação-crime contra TVI

O Banif disse hoje que sindicatos do setor bancário e clientes se vão juntar à ação-crime que vai colocar contra a TVI pelas notícias recentes sobre o banco.

"As estruturas sindicais do sector bancário e um vasto grupo de clientes vão juntar-se ao Banif na ação crime contra o comportamento altamente irresponsável da TVI, o qual provocou danos irreparáveis à instituição e ao interesse público", disse hoje o Banif em nota de imprensa.
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 DINHEIRO
DEBAIXO DO COLCHÃO
O Conselho de Administração do Banif garantiu na terça-feira que vai avançar para os tribunais contra a TVI devido a notícias divulgadas no domingo à noite sobre a resolução iminente do banco e mesmo depois do esclarecimento feito pela Direção de Informação da estação televisiva.

"A TVI vem agora pedir desculpa aos seus espectadores bem como aos clientes, trabalhadores e acionistas do Banif, desmentindo as notícias infundadas que desde domingo tem vindo a divulgar", lê-se na nota enviada pelo Banif à comunicação social, que adianta que o grupo financeiro vai recorrer à Justiça para se valer dos "danos irreparáveis" das notícias da TVI.

O presidente do Sindicato dos Bancários Sul e Ilhas, Rui Riso, disse à Lusa que foi contactado pelo Banif no sentido de uma ação conjunta, mas afirmou que a estrutura ainda está a ponderar das vantagens para os trabalhadores.

"Sentimo-nos prejudicados e desiludidos com a atitude da TVI. Mas temos de ponderar os efeitos práticos. Caso haja uma indemnização é para o banco ou para os trabalhadores", questionou Rui Riso.

* A TVI errou e assumiu o erro. O buracão do BANIF não é culpa da TVI, o imbróglio é da responsabilidade da administração que geriu a seu belo prazer e mal, tentando agora aproveitar a hipótese de um bode expiatório. 
A maioria dos bancos portugueses estão em muitos "maus lençóis" ao contrário do que diz o sr. PR. Mais bancos vão implodir, podem ter a certeza, o sr. Carlos Costa dá uma ajudinha por ser um mau regulador.
Trabalhadores ao lado de uma administração ruinosa, onde já se viu?


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4-SANFIL 

NEGÓCIO DE FAMÍLIAS


ÚLTIMO EPISÓDIO

"Negócio de Famílias" é a grande reportagem. Trata-se de uma investigação jornalística que deteta indicios de práticas irregulares, concretizadas por um grupo de saude privado. O grupo SANFIL cresceu, até se tornar no quarto grupo de saude privado em Portugal. Esse crescimento está muito associado ao sistema público que gere as listas de espera, o SIGIC.

Em silêncio, sem eco, a SANFIL, um grupo familiar de Coimbra, conquistou o quarto lugar na lista dos maiores operadores privados na área. O Grupo SANFIL cresceu afirmando-se líder no SIGIC, o sistema que o Estado criou, em 2007, para gerir a lista de espera para cirurgias. Entre 2008 e 2012, a SANFIL foi a entidade que mais facturou com as operações que os hospitais públicos encaminharam para os prestadores privados. Um grupo de funcionários, afastado pela administração, denunciou à SIC um conjunto de práticas que podem constituir comportamentos irregulares, na relação da SANFIL com o Estado e com os doentes.

* INVESTIGAÇÃO "SIC"
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8- S N I P E R S


ATIRADORES DE ELITE




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Café à antiga portuguesa

O aroma a café perfuma a Travessa do Pasteleiro, em Lisboa,  à segunda-feira de manhã. Uma família alemã sai da Flor da Selva com vários lotes de café e um sorriso de missão cumprida na cara. Esta antiga torrefacção é um dos raros locais onde ainda se torra o café à maneira antiga.

E Jorge Monteiro é o orgulhoso proprietário deste negócio que passou de pai para filho e que agora se prepara para passar à terceira geração da família. Ganhou novos clientes desde que a luso-descendente Lourdes Picareta realizou o documentário “Lisboa, Cidade Feita de Luz e de Fado”. O filme, produzido em 2014 para o canal de canal de televisão alemão ARD e o canal francês ARTE (versão Francesa), exibia as instalações desta antiga torrefacção de café instalada na Madragoa há 65 anos. A moda pegou e até hoje já tem dois pontos de venda no país de Angela Merkel, além das vendas na Amazon.
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“Estamos a perder o culto do café, mas ainda há quem aprecie a tradição e as coisas boas da vida”. No interior deste armazém com pouco mais de 20 m2, as sementes continuam a ser torradas a lenha. “Em toda a Europa, só há duas máquinas da torra como esta. Uma está aqui e a outra na Suíça”. Jorge Monteiro é um apaixonado pelo café. Sabe distinguir o café pelo cheiro e pela cor da mistura, e recorda os tempos em que só havia meia dúzia de casas na Baixa com máquinas expresso. “O meu pai começou por fornecer todas as salas de espetáculos de Lisboa, que na época serviam o chamado café de saco – que era muito bom e tinha um sabor muito característico”.

Os anos foram passando e a Flor da Selva cresceu com Lisboa, tornando-se uma referência no comércio especializado, abastecendo ainda hoje as mais célebres e tradicionais lojas da cidade, como a centenária Casa Macário. Com o marketing em torno do café e das grandes marcas, foram muitos os que tentaram convencer Jorge Monteiro a modernizar a Flor da Selva e mudar para gás, mas, felizmente, sem sucesso. Aqui a torrefação mantém-se totalmente manual. Nada é automatizado. Produz-se um café verdadeiramente artesanal, sem qualquer aditivo. É o forno a lenha que lhe dá um paladar completamente diferente. “Nasci no meio disto. Gosto do culto do bom café, por isso não faz sentido mudar o nosso método de trabalho. Só assim é que nos distinguimos dos outros”.

Tal como a empresa que gere, o Sr. Jorge é conhecido de todos os que vivem e frequentam o bairro, um dos mais antigos da capital. É capaz de falar durante horas a fio sobre as características das sementes, Robusta ou Arábica, vindas de todo o mundo: Timor, Angola, Uganda, Malawi, Nicarágua, Brasil ou Costa Rica. São elas que, depois de cozinhadas, vão fazer parte dos lotes Flor da Selva – Estrelícia, Magnólia e Orquídea – também eles fiéis à tradição e ao verdadeiro aroma e sabor a café. Cada mistura é preparada à mão e, se o cliente desejar, também é possível personalizar o café e fazer misturas a gosto. Um verdadeiro luxo.

* A qualidade não devia ser um luxo.

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JAZZLAND

Maria Mendes

Olha só no Meu Olhar


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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Empresa de médicos levantou suspeitas 

Clínico assume que poderá ter trabalhado doente para colmatar faltas em zonas carenciadas.  

Uma empresa que fornecia médicos para centros de saúde e hospitais esteve na origem do processo de investigação que levou à acusação de cinco clínicos por uso e passagem de atestado falso, que começaram ontem a ser julgados no Tribunal de Portimão. 
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Durante a primeira sessão de julgamento, os cinco médicos aceitaram falar perante o coletivo de juízas. "Sempre que pedi atestado estava mesmo doente. Se fui trabalhar doente foi para colmatar faltas em zonas carenciadas", explicou Diogo Bettencourt Barcelos, acusado pelo Ministério Público de pedir atestados médicos a colegas para justificar faltas no Centro de Saúde de Albufeira, em dias em que o seu nome estava em escalas de vários centros de saúde e hospitais no Alentejo. "A nível administrativo sou um zero. Poderá ter sido um colega que foi no meu lugar em nome da empresa", justificou o clínico, que alega que alguém poderá ter usado a sua identificação para entrar nos sistemas informáticos das unidades de saúde. 

A Administração Regional de Saúde do Algarve abriu um inquérito para averiguar as suspeitas referentes à empresa gerida por Diogo Barcelos. "Fui mandatado para fazer um inquérito mas não encontrei factos que comprovassem que era ele que estava a trabalhar noutros locais, nem que houve má-fé ao serem passados os atestados pelos colegas", explicou José Geraldes Simões, que esteve na direção do Centro de Saúde de Albufeira. A denúncia chegou depois à Polícia Judiciária que investigou as suspeitas. 

Os quatro colegas que passaram atestados considerados falsos e que também estão a ser julgados confirmaram que o clínico sofria com dores permanentes devido a "hérnias cervicais e lombares" e tinha problemas de "ansiedade e depressão". 

* Porque é que as ARS's estabelecem contratos com empresas sem qualquer fiabilidade e algumas com procedimentos negreiros.


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UM AVIÃO COMO CASA


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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Ângela Ferreira, Bárbara Bulhosa e 
Maria João entre as cinco 
Criadoras de Cultura 2015

A artista plástica Ângela Ferreira, a editora livreira Bárbara Bulhosa, a coreógrafa Madalena Victorino, a cantora Maria João e a produtora cinematográfica Maria João Mayer, são as cinco distinguidas como “Mulheres Criadoras de Cultura”, em 2015, anunciou hoje o Governo.

O galardão vai ser entregue pelas secretárias de Estado da Cultura, Isabel Botelho Leal, e para a Cidadania e a Igualdade, Catarina Marcelino, na segunda-feira, às 11h30, na sala D. Luís do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

“O objetivo [do prémio] é distinguir mulheres que se têm notabilizado em vários domínios da produção cultural em Portugal, e promover uma visibilidade equilibrada entre homens e mulheres, isenta de estereótipos e preconceitos”, segundo o comunicado divulgado pelo Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais, do Ministério da Cultura.

Ângela Ferreira 

Ângela Ferreira, vencedora do Prémio Novo Banco Photo 2015, que este ano expôs individualmente em Lisboa, Guimarães, São Paulo, Londres e Cidade do México, entre outras cidades, nasceu em Moçambique, em 1958, formou-se na Michaelis School of Fine Arts, na Cidade do Cabo, África do Sul, e tem-se distinguido pelo trabalho de reflexão sobre o impacto do colonialismo e do pós-colonialismo nas sociedades contemporâneas.
Segundo o Parque de Escultura Contemporânea de Vila Nova da Barquinha, no Ribatejo, “foi a primeira a eleger a questão do passado colonial como temática artística”. Ângela Ferreira está representada em diversas coleções em Portugal, nomeadamente na da Fundação EDP, em Lisboa, e também em Espanha, França, África do Sul, Itália e Alemanha.

Bárbara Bulhosa 
Bárbara Bulhosa, 43 anos, é diretora e fundadora da Tinta-da-China, casa editora presente há dez anos no mercado português, e esteve anteriormente na direção das Livrarias Bulhosa.
Lançou a edição portuguesa da revista literária Granta, publica Fernando Pessoa, Oblamov e Hasek, clássicos de Dickens e Diderot, autores como Dulce Maria Cardoso, Paulo Varela Gomes, Teresa Veiga ou Michel Laub. Enfrentou uma queixa de generais angolanos, pela publicação de “Diamantes de sangue”, de Rafael Marques, e afirmou que é uma editora “independente” e que não está “ao serviço de ninguém”.

Madalena Victorino 

A coreógrafa Madalena Victorino, com trabalho como pedagoga e progrmadora cultural, estudou dança contemporânea na London School of Contemporary Dance e, em 1980, obteve o grau de professora de Dança na no Goldsmith’s College 1, Laban Centre for Movement and Dance, da Universidade de Londres.


Maria João 
Maria João, de 59 anos, é cantora de jazz, estudou na escola do Hot Clube de Portugal, em Lisboa. Em 1991 colaborou com o grupo Cal Viva, de Calos Bica e José Peixoto, e em 1994 formou duo com o pianista Mário Laginha, com quem continua a atuar. Trabalhou com músicos como Aki Takase e Niels Henning Orsted-Pedersen, Ralph Towner e Dino Saluzzi, David Linx e Diederik Wissels, entre outros. Tem um total de 22 discos, em nome próprio, o mais recente intitula-se “Plástico” (2015).
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Maria João Mayer 
Maria João Mayer é produtora de cinema há mais de dez anos, tendo trabalhado com realizadores como Manoel de Oliveira, Margarida Cardoso, Sérgio Tréffaut, Fernando Lopes. Produziu “Montanha”, a primeira longa-metragem de João Salaviza, depois de ter produzido as curtas-metragens do realizador, nomeadamente “Arena”, que ganhou a Palma d’Ouro do Festival de Cannes, em 2009, e “Rafa”, que venceu o Urso d’Ouro do Festival de Berlim, em 2012. Também produziu a curta-metragem “Um dia frio”, de Cláudia Varejão, que participou nos festivais de Locarno, na Suíça, e Clermont-Ferrant, em França.

Este é o terceiro ano em que é entregue esta distinção, no âmbito do V Plano Nacional para a Igualdade-Género, Cidadania e não Discriminação.

Nos dois anos anteriores foram distinguidas a designer de moda Alexandra Moura, a ilustradora Danuta Wojciechowska, a atriz Glória de Matos, as artista plásticas Graça Morais e Joana Vasconcelos, a realizadora Teresa Villaverde, a maestrina Joana Carneiro, a bailarina Anna Mascolo, a declamadora Germana Tanger e a arquiteta Inês Lobo.

* Cinco portuguesas de excelência!!! Um orgulho!!!

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TANTO PARA  "NÃO"
  COMO
PARA "SIM"




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HOJE NO  
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Porque é que Putin e outros líderes 
russos mexem pouco o braço direito?

A resposta foi dada por um estudo científico da autoria de uma equipa de neurologistas de Portugal, Itália e Holanda e publicado esta semana no British Medical Journal (BMJ).

Basta olhar com atenção para vídeos do presidente russo para notar que Vladimir Putin anda de uma forma curiosa - o seu braço direito balança muito menos do que o esquerdo, algo que poderá ter adquirido durante o seu treino de armas no KGB. A conclusão é de um estudo publicado na segunda-feira no British Medical Journal e da autoria de uma equipa de neurologistas de Portugal, Itália e Holanda. 
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Movimentos assimétricos como os de Putin - o braço esquerdo balança de forma normal, ao contrário do direito - normalmente são sinal da doença de Parkinson. Mas estes especialistas não encontraram outros sinais da doença no presidente russo, como tremores, rigidez ou má coordenação de movimentos.

Pelo contrário, os investigadores concluíram que Vladimir Putin tem "excelentes capacidades motoras" e que a sua escrita é rápida e sem tremores e que o seu gunslinger's gait (o termo em inglês para esta diferença de balançar dos braços devido ao treino de armas) pode ser explicado lendo o manual de treino do KGB.
Este manual indica aos seus operativos para manterem a arma na mão direita junto ao peito e mexerem apenas um dos lados do corpo, normalmente o esquerdo.

Para fundamentar o estudo, a equipa de investigadores analisou os movimentos de outros líderes russos que tiveram treino do KGB ou militar, como dois antigos ministros das Defesa, Anatoly Serdyukov e Sergei Ivanov.

Curioso é o comportamento do primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, que não tem ligações militares ou ao KGB, mas anda da mesma forma, sem balançar o braço direito. "Provas substanciais sugerem que Medvedev é treinado para soar, parecer e andar como o presidente", explicou à AFP Bastiaan Bloem, um neurologista do Centro Médico Universitário Radboud, na Holanda, e que liderou este estudo.

Resta dizer que a edição de Natal do BMJ aceita estudos mais fora da caixa, embora mantenha os padrões de qualidade científica e revisões pelos pares.

* Infelizmente, ao contrário de muita gente boa, Putin não tem parkinson, injustiças.

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A GUERRA CAMBIAL



* Uma produção da "AFP"


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HOJE NO
"RECORD"

"Vice" da FIFA paga caução 
de 18 milhões de euros

O ex-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) Juan Angel Napout, ouvido na terça-feira pela justiça norte-americana, vai aguardar em prisão domiciliária o processo de investigação contra si, além de pagar uma fiança de 20 milhões de dólares (18,2 milhões de euros).


O paraguaio, vice-presidente suspenso da FIFA, tinha sido extraditado para os Estados Unidos e começou a ser ouvido num tribunal em Nova Iorque na terça-feira, no âmbito do escândalo que abalou o organismo que tutela o futebol mundial.

Detido a 3 de dezembro em Zurique, Napout aceitou a sua extradição para os Estados Unidos, apesar de numa primeira audição judicial após a sua detenção ter recusado deixar a Suíça.

No mesmo dia foi também detido o vice-presidente da FIFA Alfredo Hawit e confirmada pelo Departamento de Justiça norte-americano a existência de 16 novos acusados no âmbito do caso, oito dos quais admitiram a sua implicação.

Na audição de terça-feira, que durou cerca de 45 minutos, Napout foi confrontado com suspeitas de conspiração, branqueamento de capitais e fraude.

No final desta audição, ficou determinado que Napout aguardará o decorrer da investigação em prisão domiciliária, tendo de pagar uma caução 'milionária' de 20 milhões de dólares (cerca de 18,2 milhões de euros).

Desse valor, Napout terá de pagar já hoje metade, sete milhões até sexta-feira e os restantes três avaliados em bens arrestados.

A FIFA foi abalada por um escândalo de corrupção em maio, a dois dias da reeleição de Joseph Blatter como presidente do organismo máximo do futebol mundial, num processo aberto pela justiça dos Estados Unidos e que levou à acusação de 14 dirigentes e ex-dirigentes.

No início de junho, Blatter apresentou a demissão, abrindo o caminho para novas eleições, que foram marcadas para 26 de fevereiro de 2016.

A 25 de setembro, o Ministério Público suíço instaurou um processo criminal a Blatter, que foi interrogado na qualidade de arguido, por suspeita de gestão danosa, apropriação indevida de fundos e abuso de confiança.

A 8 de outubro, Blatter, o secretário-geral da FIFA, o francês Jérôme Valcke, e o presidente da UEFA, o também francês Michel Platini, foram suspensos provisoriamente por 90 dias pelo Comité de Ética da FIFA, por implicação no escândalo de corrupção que atingiu a instituição.

Na base das suspensões estão os inquéritos que decorrem no próprio órgão da FIFA, ainda que vários outros responsáveis do organismo mundial estejam também a ser investigados pelas autoridades suíças e norte-americanas.

* Só um homem muito sério, a trabalhar de sol a sol, sete dias por semana e poupado, consegue amealhar poupança para entregar 20 milhões de dolares como caução judicial, ainda por cima sem ter cometido um crime. A vida é injusta.


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TEM LÓGICA




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  HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Armadores dizem que acordo de pesca
. alcançado em Bruxelas "é uma vitória"

O presidente da Associação dos Armadores das Pescas Industriais considerou, esta quarta-feira, que o acordo alcançado em Bruxelas sobre um aumento de 11,4% em 2016 das capturas em águas portuguesas "é uma vitória e uma janela de esperança".

Os pescadores portugueses poderão capturar, em 2016, em águas nacionais mais 11,4% de pescado do que este ano, num total de 63524 toneladas, foi acordado esta madrugada em Bruxelas após uma longa maratona negocial.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI), Pedro Jorge, disse que, "sem euforias", "é uma vitória que tem de ser realçada".
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"Penso que, globalmente, podemos dizer que temos aqui uma janela de esperança. (...) A senhora ministra do Mar [Ana Paula Vitorino] não conseguiu o ótimo, mas conseguiu o bom", frisou.

Pedro Jorge lembrou que a proposta da Comissão Europeia (CE) era extremamente negativa porque retirava a Portugal a possibilidade de pesca num conjunto de espécies que são importantes para o país e iria causar "grandes prejuízos económicos para os trabalhadores, empresas e para o país".

No entender de Pedro Jorge, a ministra do Mar conseguiu reverter um conjunto de propostas nomeadamente o da pescada em que a redução era de 62% e ficou-se pelos 25%.

"No caso da raia (que gostaríamos que tivesse crescido) conseguiu-se que se mantivesse, mas melhor ainda foi que os pescadores portugueses possam descarregar em cada maré uma quantidade limitada de raia curva. Isto foi uma vitória muito importante", salientou.

No que diz respeito ao lagostim, sublinhou o responsável, passou-se para mais 26%, "o que é muito importante, e no caso do biqueirão conseguiu-se uma folga que é utilizada para fazer permutas com outros estados membros".

"Agora, o que é que não se conseguiu? Não conseguimos no tamboril. Minimizou-se a redução de 19 para 10%, e no areeiro, que gostaríamos de ter visto crescer a quota, também ficámos pelos mesmos valores. Contudo, penso que globalmente podemos dizer que temos aqui uma janela de esperança", concluiu.
Segundo o acordo, o carapau é o peixe que pode ser mais capturado, tendo sido autorizada a pesca de 50839 toneladas, seguindo-se o biqueirão (5542 toneladas) e a pescada (3097 toneladas).

A quota de lagostim, um marisco com elevado valor comercial, sobe 26%, acima dos 20% inicialmente propostos pela CE, e a de raias mantém-se, quando inicialmente estava previsto um corte de 10%.
Também no caso do tamboril, o corte de 19% foi suavizado para 14%, após cerca de 40 horas de negociações, que começaram na segunda-feira de manhã e terminaram pelas 2 horas.

A pescada é o "stock" que mais desce, com um corte de 25% (inicialmente estava proposto um de 61%), havendo ainda uma baixa de 1% nas capturas de areeiro em águas portuguesas.

Depois do lagostim (26%), o carapau é a espécie que tem o maior aumento de quota de pesca (15%), seguido do biqueirão (10%).

* A sra. Assunção Cristas sempre que ia mendigar a Bruxelas ou vinha com um não ou com coisa pouca. Face ao "peso" económico "ultra-leve" de Portugal, também a actual ministra não tem capacidade negocial, mas a mendigar é mais convincente, que o digam os Armadores das Pescas Industriais que não estão afiliados na "inter". Os ex-vice primeiro ministro da inutilidade e o do "basqueiro" devem estar "piursos". Parabéns a ANA PAULA VITORINO. 


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