08/12/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 1.DESENVOLTAS













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GRANDES LIVROS/17

AUTORES DO MUNDO


3-ODISSEIA

 HOMERO




** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO  
"OBSERVADOR"
Portugal na Grande Guerra. 
Desnorte, doença e descalabro

A propaganda e os manuais escolares do Estado Novo inculcaram em gerações de portugueses uma história pátria seriamente deformada, em que os portugueses vencem sempre ou, se são derrotados, é apenas num combate desigual perante circunstâncias terrivelmente adversas e forças inimigas largamente superiores em número e equipamento e, ainda assim, lutando com galhardia até ao último alento. É uma visão patrioteira e jactanciosa, que tem por base a crença no excepcionalismo lusitano, como se os portugueses fossem uma raça superior e como se pouca coisa acontecesse no mundo em que Portugal não tivesse influência determinante.
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Após uns anos de olvido, esta mundivisão lusocêntrica e gabarolas foi regressando, pouco a pouco, às obras de divulgação histórica e parece hoje bem implantada, a julgar por uma vaga de livros de sucesso como Histórias secretas de reis portugueses, de Alexandre Borges, Histórias rocambolescas da História de Portugal, de João Ferreira, Vidas surpreendentes, mortes insólitas da História de Portugal, de Ricardo Raimundo, ou Grandes exploradores portugueses, de Susana Lima.  

A exaltação patrioteira atinge o clímax em As batalhas que mudaram Portugal, de Susana Lima, que consegue fazer do inglório esmagamento de uma débil divisão portuguesa na batalha de La Lys, a 9 de Abril de 1918, um episódio heróico. Lima chega a afirmar que, em La Lys, “a coragem lusa sairia cara ao inimigo, que não se conseguiria recompor a tempo de vencer a I Guerra Mundial”, o que equivale a defender que foi a resistência que Viriato opôs às legiões romanas que, em última análise, causou a queda do Império Romano.

Portugal quer um lugar na guerra
Não há motivo de orgulho no desastre de La Lys, tal como não o há em praticamente aspecto algum da participação portuguesa na I Guerra Mundial, que foi, desde o princípio um terrível equívoco.

Portugal não entrou na guerra para honrar a “Velha Aliança” com Inglaterra – pelo contrário, os britânicos, cientes da debilidade das nossas forças armadas, começaram por rejeitar as propostas do governo da jovem República Portuguesa, que via a participação no conflito como uma forma de obter legitimação internacional. 

Filipe Ribeiro de Meneses, em A Grande Guerra de Afonso Costa, acabado de publicar pela D. Quixote, considera que “Portugal, país pequeno com um grande e apetecível património colonial por consolidar, não podia ficar arredado da contenda”, sob pena de ver-se espoliado das colónias após o final da guerra.

Além disso, realça Menezes, “no imaginário intervencionista a guerra europeia ultrapassava as questões materiais; representava o ensejo de inverter a decadência nacional, devolvendo ao país o prestígio há muito perdido e conduzindo ao reconhecimento pelas potências europeias como uma entidade viva, claramente distinta de Espanha e capaz de se afirmar na cena mundial”.

* Somos gabarolas e isso só nos prejudica.

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IV-OLHO DE 
HÓRUS


3-A FLOR DA VIDA



O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética, pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos destinos do povo egípcio durante milhares de anos.

Seu objectivo principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência dos egípcios através, principalmente, da construção de diversos templos sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, os sacerdotes eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos imemoriais, quando ainda "existia" o continente perdido da Atlântida.

A série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A. Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus.

Para os antigos egípcios, havia um plano divino baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse em sua própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo. Vivendo um processo evolutivo através da acumulação de experiências ao longo de 700 "reencarnações", o ser humano, inicialmente um ser instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poder-se-ia  transformar  num super-homem,  um sábio imortal.

Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.

O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.


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  HOJE NO  
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Anonymous pede ajuda para combater
 o Estado Islâmico

Grupo diz que já atacou mais de 100 sites de propaganda e 25 mil contas nas redes sociais desde os atentados de Paris 
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Desde que alertou que ia atacar o Estado Islâmico na internet depois dos atentados de Paris, o Anonymous diz já ter colocado offline mais de uma centena de sites de propaganda do grupo terrorista e ainda 25 mil contas nas redes sociais. No entanto, o grupo de hackers diz precisar de mais ajuda, nomeadamente dos serviços de segurança, para continuar a concretizar o seu objetivo.

Numa entrevista à Sky News, a primeira desde que declarou guerra ao Estado Islâmico (EI), um dos elementos do Anonymous, o hacker "Comedi" afirmou que o pequeno grupo de 12 pessoas - que se autointitula de "Ghost Sec" - que tem trabalhado para atacar os sites de contas nas redes sociais do EI, está a chegar ao limite das suas capacidades, já que os sites do EI estão cada vez mais protegidos. Acrescentou que surgem também muitos novos e que, por isso, os serviços de segurança devem fazer mais.

"Penso que os serviços de segurança ou estão a ignorar, ou não sabem como o fazer, ou não têm o tempo nem as pessoas para o fazer", salientou.

Os hackers fizeram ainda uma demonstração à Sky News do que têm feito a muitos sites do EI (ver vídeo em baixo). Mas além de colocá-los offline, outra forma de ataque tem sido colocar publicidade ao Viagra ou então imagens de cabras e patos.

No dia 11 deste mês, o Anonymous que um "Dia de Raiva", ou seja quer atacar o maior número de sites e de contas nas redes sociais colocando imagens de cabras.

* Todas as ajudas são poucas para exterminar os terroristas.

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X-CIDADES 
OCULTAS


2 - ETRÚRIA




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
"RECORD"

Mercedes acusa engenheiro de 
roubar dados para dar à Ferrari

A Mercedes denunciou às autoridades um dos seus engenheiros que acusa de roubo de dados confidenciais com o propósito de os entregar à Ferrari, onde começaria a trabalhar a partir de 2016. Benjamin Hoyle trabalhava no departamento de construção de unidades motriz e terá ficado com documentos e informação especifica, como por exemplo telemetria e ficheiros que contêm estretégias de corrida, material que o construtor alemão tenta agora recuperar a todo o custo.
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"As ações do senhor Hoyle colocaram em causa a relação de confiança que tem com a Mercedes. O senhor Hoyle, e possivelmente a Ferrari, tiraram proveito de uma vantagem ilegal", pode ler-se na queixa da Mercedes, que alguns meios de comunicação social alemães e britânicos divulgaram.

O engenheiro terminava contrato no final deste mês e estava desde há algum tempo afastado de tarefas relacionadas com a F1, depois dos responsáveis da escuderia terem sabido que tencionada ir para a Ferrari na próxima temporada.

"Estão em curso ações legais da AMG High Performance Powertrains Ltd. a um funcionário. A empresa deu passos legais apropriados para proteger a sua propriedade inteletual", informou o construtor alemão, em comunicado.
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* O chamado terrorismo da indústria, muito perigoso, não sabemos se com a intervenção do engenheiro ou se é um bode expiatório.

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PAULO TRIGO PEREIRA

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Uma nova legislatura, 
um melhor parlamento?

1. A democracia é votação e participação (a aplicação da regra da maioria num sistema político com pesos e contrapesos) e deveria ser também deliberação no espaço público.  Acabo de escrever num livro a ser reeditado “A razão pela qual a deliberação, e não apenas a votação, é tão importante em democracia é que dá estabilidade às decisões políticas pois funda-as num conhecimento e numa argumentação sólida. Se determinada decisão política está bem fundamentada em conhecimento técnico e numa argumentação livre e equilibrada no espaço público, resiste de forma muito mais sólida a eventuais mudanças sucessivas nas maiorias parlamentares. Se, pelo contrário, a decisão política apenas se baseia numa maioria política conjuntural, sem efetiva deliberação no espaço público, essa decisão durará apenas enquanto durar essa maioria e será revertida a seguir. No caso de reformas estruturais de longa duração, maior a importância da reflexão crítica, do contraditório, do bom diagnóstico e da análise das alternativas viáveis, quer no espaço político quer no da cidadania." Esta ideia aplico-a obviamente a este como a todos os governos e tem várias implicações. Apesar da legitimação política democrática total que resulta simplesmente de ter a esquerda (PS-BE-PCP-PEV) uma maioria de mandatos na Assembleia, é importante reforçar essa maioria democrática numa maior força argumentativa. Depois, é importante ter uma noção das decisões políticas de carácter mais estrutural, das de caráter mais conjuntural e sobre as primeiras deve ser dada muito maior importância à fundamentação quer de análise, quer de debate argumentativo no espaço público. Finalmente, é importante distinguir o que são propostas relativamente consensuais das que não são, e neste caso se estão ou não no programa do governo do PS.  

2. A nova maioria de esquerda rejeitou um governo PSD-CDS. Rejeitou-se a continuação de um governo que convive bem com o aumento das desigualdades e a pobreza; com a decadência das condições de fornecimento de serviços públicos e a degradação  dos serviços do Estado; que desconfia deste, que acha que o privado é sempre (não às vezes) melhor que o público, mesmo na prestação de serviços públicos; que ignora a noção de activos estratégicos do Estado e acha que se conseguiria saldar a dívida pública com a sua venda; que considera que somos recebedores de instruções de Bruxelas e não parceiros europeus. Mas não basta a rejeição de políticas para construir uma nova maioria, plural é certo, numa nova legislatura. Será preciso visão estratégica, percepção da diferença em relação ao outro, estar alerta para riscos orçamentais, cooperar e ter um novo modus operandi parlamentar. Apenas dois exemplos ilustrativos. A possibilidade de procriação medicamente assistida (PMA) a todas as mulheres, é um tema que consta do programa do XXI Governo, mas para o qual o PCP necessita mais tempo. Conforme terá dito Paula Santos do PCP (Publico 26/11): "Afirmamos a nossa inteira disponibilidade para aprofundar este debate, para aprofundar a nossa reflexão colectiva e para aprofundar também a reflexão com as associações e entidades, o meio académico e científico". A PMA baixou à comissão parlamentar, sem votação. Outra iniciativa legislativa, desta vez pela mão do PCP e do Bloco de Esquerda é a proposta de abolição das provas de admissão na carreira docente para docentes (a PACC) introduzida num governo PS. O que consta do programa do governo é a suspensão da prova e proceder “à reponderação dos seus fundamentos, objetivos e termos de referência”. Países que têm dos melhores sistemas educativos do mundo, como a Finlândia, apostam na qualidade da formação de professores e têm semelhante prova.(1). É uma matéria que exige maior deliberação, e esse é o aspeto comum à anterior iniciativa da PMA. Há, porém, uma diferença entre as duas iniciativas legislativas: a primeira está explicitamente no programa de governo e a segunda não.

3. Escrevi aqui que a “pressão para a supressão das medidas extraordinárias, quer de aumento da receita quer de diminuição da despesa, é enorme.” (Público 12/04/15).  De forma algo compreensível vários sectores profissionais almejam por melhores condições de carreiras ou remuneratórias. O programa do governo é claro em relação às medidas mais importantes e incorpora as medidas dos acordos. Como é sabido houve cedências. É importante que os partidos à esquerda do PS tenham a perfeita noção de que não há margem orçamental para acomodar medidas adicionais que agravem o saldo orçamental. Tanto mais que a herança com que se iniciou este governo é, ao contrário do que o anterior governo quis fazer crer, ainda bastante pesada. O peso da dívida pública no PIB, perto dos 128%, é um dos maiores do mundo. Este, e o problema do crescimento e do melhor emprego, são os problemas a resolver nesta legislatura no contexto português e europeu.

4. Sejamos claros, esta nova maioria de esquerda propicia certas reformas, com um governo duradouro de legislatura, e impede ou dificulta outras, nomeadamente as que necessitam maioria qualificada. Propicia a transparência, simplificação  e requalificação do Estado; a promoção dos direitos individuais e sociais. Promove uma nova cultura democrática de inclusão, que poderá ser alastrada a Espanha, que com a França e a Itália serão certamente mais pró-activos na alteração da governação económica da zona euro e na promoção de estratégias de crescimento e emprego na União. Uma das reformas que está, infelizmente, excluída do acordo, porventura por má interpretação da proposta do programa do PS, é a alteração do sistema eleitoral. Isto resulta de se pensar, erradamente, que ela diminui a proporcionalidade, afectando os pequenos partidos. Outra medida estrutural difícil de implementar é a introdução da moção de censura construtiva, pois exigiria revisão constitucional. Em relação às reformas adiadas, ou a temáticas que merecem reflexão alargada na sociedade (e.g. segurança social, justiça, dívida pública) seria bom aproveitar a legislatura para que se realizem bons estudos, diagnósticos com propostas alternativas. Aqui o papel da sociedade civil (Institutos, Fundações, etc.) é fundamental na promoção do debate público e político.

5. Paradoxalmente o parlamento não é o lugar da deliberação pública que seria desejável, e há certamente lugar a grandes melhorias que dependerão dos políticos, mas também dos media. Os políticos são atores racionais e comportam-se influenciados pelo impacto das suas intervenções. Se um deputado faz uma intervenção a arranjar cognomes ao Ministro das Finanças e se os media reproduzem isso, na próxima vez ele, ou outro, arranjará diferente sound bite. Mas se ao invés os media se ativerem a questões de substância e não a sound bites certamente que a qualidade do debate parlamentar melhorará e a democracia agradecerá. Depois há a questão da educação, civilidade e respeito mútuo que existe em qualquer indivíduo de uma família ou organização, e que, sendo largamente maioritária, não é porém universal entre os deputados. Dentro dos apartes, distingo três níveis crescentes: o primeiro perfeitamente aceitável desde que exercido com moderação, o comentário, crítico ou jocoso; depois a insinuação ou desconsideração pessoal; e finalmente o insulto. Não havendo análises empíricas, suspeito que que haverá respectivamente 85%, 13% e 2% de cada tipo. Reduzindo, o peso da segunda e terceira categorias, talvez simultaneamente melhore a imagem do parlamento bem como do seu funcionamento. Nunca é demais frisar, que o comportamento dos deputados e a ajuda dos media serão essenciais para a  dignificação e eficácia dos trabalhos parlamentares.

*Professor do ISEG/ULisboa e deputado do PS.

IN "PÚBLICO"
07/12/15

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714.UNIÃO

EUROPEIA




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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"

Portugal entre os 10 melhores países
 no ensino científico

Um quarto dos estudantes portugueses é licenciado na área da ciência, tecnologia, engenharia e matemática

Portugal está entre os 10 melhores países mundiais ao nível do ensino científico. A conclusão é de um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgado no final da semana passada.
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A OCDE avaliou os cursos nesta área em 40 dos países mais desenvolvidos e reúne dados até 2012. Portugal ocupa a décima posição, com 25% dos seus estudantes licenciados na área de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. 

O país também destacado pela mais alta percentagem de doutorados (72%) que trabalham na área da educação nos 40 países que fazem parte do relatório “Science, Technology and Industry Scoreboard 2015” e citado pelo portal Business Insider. O ranking é liderado pela Coreia do Sul, com 32% dos estudantes licenciados nesta área, seguida pela Alemanha (31%) e pela Suécia (28%).

* Uma notícia boa, estes resultados devem-se à qualidade e trabalho dos professores e, claro está, dos alunos. O ministério dispensou as instalações.

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58-BEBERICANDO


COMO FAZER O SUPER SEXO QUALQUER COISA
COM GUSTAVO BRAUN


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 II - PÁTRIA JURÁSSICA
2-ANATOMIA DE
UM DINOSSAURO




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

** Por lapso não foi editado na terça feira passada o segundo episódio desta série, fazêmo-lo hoje, as nossas desculpas.

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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"

Volkswagen divulga quinta-feira 
primeiros resultados do inquérito interno

A conferência de imprensa e a reunião com os investidores vão seguir-se a uma deslocação da equipa de liderança da Volkswagen ao Qatar

A Volkswagen deverá apresentar na quinta-feira os primeiros resultados do inquérito interno lançado após a descoberta da fraude das emissões, a 18 de setembro, adianta esta segunda-feira a Bloomberg.

A conferência de imprensa e a reunião com os investidores vão seguir-se a uma deslocação da equipa de liderança da Volkswagen ao Qatar, cujo fundo soberano é o terceiro maior acionista no gigante automóvel alemão. 
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“Acreditamos que na quinta-feira serão conhecidos os primeiros dados significativos” sobre o caso, com detalhes sobre a reparação dos automóveis, da própria investigação e das mudanças estratégicas esperadas, refere numa nota de research Arndt Ellinghorst, analista da Evercore ISI, citado pela mesma agência. 

Quinta-feira deverá ser a segunda aparição pública de Matthias Muller desde que substituiu Martin Winterkorn como presidente executivo do grupo automóvel de Wolfsburgo. 

 O último fim-de-semana ficou marcado pela deslocação da administração da Volkswagen ao Qatar. Visita que tem gerado polémica porque o fundo soberano terá defendido, segundo o diário alemão Bild, menor influência dos sindicatos no conselho de supervisão do grupo automóvel, na sequência da fraude das emissões. 

A Volkswagen negou a notícia, indicando que a influência dos sindicatos na empresa não foi discutida no último fim-de-semana. 

Em Portugal há 125.491 automóveis da VW, Audi, Skoda e Seat envolvidos na fraude das emissões de óxido de azoto. Pequena parte dos 9,5 milhões de automóveis a gasóleo do grupo VW afetados pelo escândalo de manipulação das emissões de óxido de azoto em todo o mundo. 

O gigante alemão, além disso, está envolvido noutros dois casos ligados às emissões: 800 mil carros com “incoerências” ao nível do dióxido de carbono, além dos 85 mil carros com problemas no software nos motores 3.0 a gasóleo da VW, Audi e Porsche.

* Será que vai dizer que não se pode confiar numa empresa que burla países e centenas de milhar de cidadãos.

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Luís Guerreiro

Guitarras de Lisboa


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HOJE NO
 
"PÚBLICO"


Portugal cai dez posições
 em ranking climático

Portugal caiu dez posições num ranking climático internacional realizado por organizações ambientalistas. O país estava na nona posição e agora está na 19.ª, entre 58 países incluídos no Índice de Desempenho em Alterações Climáticas, da organização German Watch e da Rede Europeia de Acção Climática, apresentado esta terça-feira na cimeira do clima em Paris.

 O país foi penalizado pelo uso de carvão na produção eléctrica, pelo travão nas renováveis, pelos incêndios florestais e pelas suas políticas internacionais.
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MUITA PARRA POUCA UVA SR.EX-MINISTRO
O índice dá um valor para cada país, com base numa série de parâmetros. Portugal sai-se bem nas emissões de gases com efeito de estufa, que continuaram a tendência de redução iniciada em 2005. Também tem boa pontuação na eficiência energética e na política nacional, com a aprovação de uma nova estratégia para as alterações climáticas até 2030.

Mas noutros parâmetros, a sua avaliação é pior em comparação com a do ano passado. Um deles é o da produção eléctrica. Devido ao seu baixo preço agora, o carvão tem sido utilizado em força nas centrais termoeléctricas de Sines e do Pego, em detrimento das centrais a gás natural, que são menos poluentes. Em 2013 – ano do qual vem a maior parte dos dados para o índice – o carvão foi responsável por 19% de todas as emissões de CO2 do país, segundo cálculos de Francisco Ferreira, especialista em clima e energia na Universidade Nova de Lisboa. E de Janeiro a Novembro deste ano, 28% da electricidade produzida veio das centrais de Sines e do Pego.

O índice para Portugal foi também prejudicado pelo facto de o país ter demorado a fixar a sua contribuição para o Fundo Climático Verde – criado pela ONU para a adaptação dos países mais vulneráveis às alterações climáticas.

Os incêndios florestais foram outro factor negativo. Em 2013, arderam 153 mil hectares de mato e floresta.

Até as energias renováveis, tidas como um caso de sucesso em Portugal, também penalizaram o país. Embora haja cada vez mais produção de energia renovável, o ritmo do seu crescimento baixou nos últimos anos. “É um facto”, reagiu o novo ministro do Ambiente, Pedro Matos Fernandes, à margem da cimeira do clima em Paris. “Houve um pico muito grande nas energias renováveis durante o governo socialista, que não continuou nos últimos quatro anos de Governo. O PS anotou-o e com certeza que será agora consequente”, disse ao PÚBLICO.

Matos Fernandes considera que, com estes factores, em particular os incêndios de 2013, é natural que se tenha degradado a posição de Portugal – a pior do país desde que o índice foi publicado pela primeira vez, em 2012. Mas afirma: “Acho que Portugal não tem uma fraca performance neste índice. Tem é uma performance mais fraca do que noutros anos”.

* Em 2013 combatia os incêndios um ministro comissionista, diz o MP.

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ARTE DE RESTAURO


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HOJE NO
"i"

PSD. 
Pacheco Pereira desafiado 
a sair pelo próprio pé

A participação de Pacheco Pereira numa acção de campanha de Marisa Matias, candidata à Presidência da República com o apoio do Bloco de Esquerda, não surpreende o PSD. Mas são cada vez mais os dirigentes que consideram que o historiador, militante do partido, deve sair pelo seu próprio pé.
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“Acho perfeitamente normal e coerente com tudo o que disse nos últimos cinco anos [a participação na acção de campanha de Marisa Matias]. Estranho seria não apoiar. Na vida política de Pacheco Pereira, a única coisa que é incoerente é continuar a ser militante do PSD. Se pensasse como ele, teria vergonha de ser militante do PSD”, observa Duarte Marques ao i.

O i sabe que o assunto já foi abordado ao mais alto nível dentro do PSD. Sobretudo depois de Pacheco Pereira se opor, com duras críticas, à candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, único candidato de centro-direita que será formalmente apoiado pelo PSD e CDS (a decisão será tomada no conselho nacional de cada partido, na quinta-feira, à mesma hora).

Não está escrito nos estatutos do PSD que um militante não pode discordar da direcção ou da estratégia do partido. Mas as regras são claras quando se trata de apoio, formal ou informal, de um militante social-democrata a uma candidatura adversária. “Cessa a inscrição no partido dos militantes que se apresentem em qualquer acto eleitoral nacional, regional ou local, na qualidade de candidatos, mandatários ou apoiantes de candidatura adversária da que foi apresentada pelo PPD-PSD.”
A decisão cabe ao conselho de jurisdição do partido.

Mas, mesmo com o que prevêem os estatutos, Ângelo Correia é categórico: “Pacheco Pereira deseja ser provocado e ser mártir. A vontade dele é manter-se no PSD e esperar que o partido lhe aplique alguma sanção”, nota ao i. Pacheco Pereira deve ser expulso? “O_PSD faria mal se lhe aplicasse alguma sanção. Seria contribuir para ele ser mártir”, defende o ex-dirigente, que afasta assim para o historiador o destino que tiveram 400 militantes expulsos do partido na sequência das autárquicas de 2013, como António Capucho.

Militante do contra
Pacheco Pereira sempre foi considerado um enfant terrible no PSD, desalinhando-se e questionando frequentemente a estratégia do partido. Mas a crítica feroz viria a intensificar-se com a eleição de Passos Coelho para a liderança dos sociais-democratas, em 2010. É um dos críticos de primeira linha (e de primeira hora) da direcção de Passos, que o excluiu das listas candidatas às legislativas antecipadas de 2011. Passos, numa entrevista ao “Expresso” antes das eleições, já dava conta do incómodo – sem saber o que ainda estava para vir – e referiu-se a Pacheco Pereira como “a única personalidade que, sendo deputado, faz campanha semanal contra o PSD [no programa “Quadratura do Círculo”, na SIC_Notícias]”.

E assim continuou. O ex-líder parlamentar dos sociais-democratas (durante a liderança de Fernando Nogueira, entre 1995 e 1996) participou nas iniciativas da esquerda na Aula Magna, em Maio e Novembro de 2013, primeiro para “Libertar Portugal da Austeridade” e depois para “Defender a Constituição”. A dois dias das europeias, em Maio do ano passado, assumiu que não iria votar nos partidos, PSD e CDS, que suportavam então o governo, apesar de um destes partidos ser o seu. Já em Outubro, véspera de legislativas, Pacheco Pereira volta ao ataque. “Não há-de ser por mim, como, aliás, por muitos sociais-democratas que ainda sabem o que designa essa classificação política, que a PàF [Portugal à Frente] vai ganhar”, escreveu no blogue Abrupto, deixando (outra vez) a família social-democrata à beira de um ataque de nervos.

A oposição interna não dá direito a expulsão. Mas se Pacheco Pereira apoiar um candidato adversário de Marcelo – e se o PSD, como se prevê, não der liberdade de voto –, o caso pode ser levado ao conselho de jurisdição do PSD. Até lá, o historiador admite a sua “vaga esperança” de que o seu partido “volte ao centro” e que “corresponda aos objectivos pelos quais foi criado”, como disse recentemente em entrevista ao i.

* Todos sabemos que se o sr. Ângelo Correia morder a língua morre envenenado. Não acreditamos na vitimização do prof. Pacheco Pereira, poucas pessoas saberão o que ele pensa sobre o assunto, a esperança de o PSD se aproximar do centro é para nós remota, mais tarde ou mais cedo o CDS do sr. Paulo Portas paga as favas.

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RESPEITA OU NÃO?



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HOJE NO
 
"A BOLA"
Ténis
Serena Williams eleita tenista do ano

A norte-americana Serena Williams foi eleita, esta terça-feira, pela sétima vez, tenista do ano pela Associação Mundial de Tenistas do circuito feminino (WTA).

Serena terminou o ano como líder do ranking mundial pela quinta vez, a terceira consecutiva, depois de cinco torneios conquistados em 2015, três deles do Grand Slam.

Já o prémio de melhor par do ano foi para a dupla formada pela suíça Martina Hingis e pela indiana Sania Mirza.

* Durante a época não deu hipóteses à concorrência.


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KAYAK OU SUBMARINO




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HOJE NO

"DIÁRIO DE NOTÍCIAS

DA MADEIRA"


Conselho de Opinião da RTP 
considera que há "uma evidente 
ausência de projecto" nos centros regionais dos Açores e da Madeira

O Conselho de Opinião (CO) da RTP considera que o Plano de Atividades, Investimentos e Orçamento (PAIO) da empresa para 2016 tem "muitas e boas ideias" de serviço público, mas "muito poucos projetos concretos que as consubstanciem".

Contudo, na sua avaliação na especialidade, o CO refere que no que respeita aos centros regionais dos Açores e da Madeira (tanto para televisão como para a rádio) "mantém-se uma evidente ausência de projeto", afirmando que "as considerações desenvolvidas" pela administração da RTP no documento "constituem, por si só, um exemplo de frequentes desfasamentos quanto ao que se pretende para os dois centros regionais".
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"Na realidade, a inovação, as novas tecnologias, a aposta no multimédia nas novas plataformas, na informação de proximidade, nas parcerias, designadamente com o ensino superior, a formação e o modelo de gestão não são objetivos comuns aos centros regionais", refere o comunicado enviado pela administração da RTP, ao qual a Lusa teve hoje acesso.

"Se o são, porque é que, no documento, apenas surgem como objetivos a alcançar no centro regional da Madeira", questiona, considerando que o projeto de rádio e de televisão regionais, e mais do que regionais insulares, "não pode resultar de atos voluntaristas, mas de uma organização coerente feita de traços comuns e de acordo com as necessidades específicas a cada uma das regiões".

No entanto, o CO destaca como "aspetos específicos positivos": o início da solução do problema das instalações e tecnologias com verbas inscritas no orçamento de 2016 no que refere ao centro regional dos Açores, "embora nalguns casos ainda de forma insuficiente", e "o esforço posto na proposta de grelha muito centrada na informação".

Estas são algumas das conclusões do parecer do Conselho de Opinião  sobre o documento enviado pela administração da RTP.

De acordo com o parecer, o Plano de Atividades, Investimentos e o Orçamento para o próximo ano "deveria refletir de uma forma mais clara a sua interligação com as obrigações previstas no CCSPRT [Contrato de Concessão de Serviço Público de Rádio e Televisão], nas Linhas de Orientação Estratégica definidas pelo CGI [Conselho Geral Independente], assim como no Projeto Estratégico do CA [Conselho de Administração".

Para o órgão público nacional liderado por Manuel Coelho da Silva, o PAIO trata-se de "um documento com muitas e boas ideias de serviço público de media, mas muito poucos projetos concretos que as consubstanciem".

O Conselho de Opinião aponta ainda "como negativas as ausências de quantificação quanto aos tempos previstos para os géneros de programas, os investimentos para a produção interna, externa, bem como os respetivos valores orçamentais".

No entanto, destaca como "muito positiva" a criação da Rádio Infantil 'online', o maior envolvimento das escolas no projeto RTP Ensina e o desenvolvimento do novo Museu Virtual.

"Insiste-se na necessidade de se construírem planos de formação, com objetivos e cronogramas rigorosamente determinados, com particular incidência na rádio, assim como na aposta nos interesses estratégicos da língua portuguesa e da sua articulação com o serviço público de media", acrescenta o Conselho de Opinião.

Relativamente ao orçamento, o parecer do CO questiona a administração da RTP, liderado por Gonçalo Reis, se o aumento de capital de 26,69 milhões de euros previsto no PAIO 2016 "já se encontra assegurado".

A RTP prevê uma "ligeira quebra das receitas de publicidade" no próximo ano, "que será mais que compensada com as receitas do cabo e outras".

O Conselho de Opinião aponta que na rubrica Outros, do PAIO, a RTP prevê uma subida de 9,6 milhões de euros este ano para 15,1 milhões de euros em 2016, questionando "qual a justificação para este aumento tão considerável".

Além disso, o órgão pergunta porque "não se elencam os ativos fixos a alienar para que melhor se avalie a viabilidade da sua possível alienação".

* Projecto existe, o da subserviência ao poder político local.

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