16/10/2015

UMA GRAÇAPARA O FIM DO DIA

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O Zé Pitágoras...

O Zé vivia em Luanda, perto da Academia Militar. Tinha uma mulher mulata, muito boazona, chamada Enusa.
Um dia chega a casa e apanha a boa da Enusa na cama com 4 Cadetes da Academia! Vai buscar a catana e mata-os a todos, Nusa e tudo....
Depois põe os corpos num carro de mão e vai enterrá-lo. Abre um grande quadrado para a Enusa e na perpendicular dum dos lados dessa cova quadrada, cava 4 quadrados mais pequenos, paralelos, para os cadetes. Os amigos perguntaram o porquê daquelas covas e o Zé explicou, ficando a partir daí, a ser conhecido pelo "Pitágoras":
Ele disse: "É ássim: o quádrado da puta Enusa é iguál à sôma dus quadrádo dus cadéti!...


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 O QUE NÓS


  "INFORMAMOS"!

Reuters Report



FONTE: DIÁRIO ECONÓMICO


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3-SEXO

O PORTAL SECRETO PARA O ÉDEN



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Concorrência acusa cinco empresas
 de cartelização

Cinco empresas produtoras e distribuidoras de consumíveis para escritório foram acusadas da prática de cartelização pela Autoridade da Concorrência. De acordo com o comunicado da AdC, esta prática terá durado cerca de 14 anos. 

Em comunicado publicado esta sexta-feira, 16 de Outubro, a Autoridade da Concorrência (AdC) revela ter acusado cinco empresas produtoras e distribuidoras de consumíveis para escritório da "prática concertada de natureza horizontal".
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Ou seja, a comunicação de acusações refere-se à suspeita de que as empresas em causa terão procedido ao estabelecimento de um regime de cartel mediante a "fixação de preços e repartição de mercados", uma prática que segundo a AdC ter-se-á prolongado durante "cerca de 14 anos".

A AdC esclarece ainda que a nota de ilicitude contra as empresas em causa "foi adoptada a 29 de Setembro de 2015", estando a investigação em segredo de justiça até que haja uma decisão final sobre o processo, sendo que, ressalva a AdC, a referida nota de ilicitude "não determina o resultado final da investigação".

A AdC nota ainda que na actual fase do processo as empresas têm a possibilidade de exercer "o seu direito de audição e defesa em relação ao ilícito que lhes é imputado e à sanção ou sanções em que poderão incorrer".

* Quem são estas empresas que há 14 anos andam, presumivelmente, a roubar os portugueses???


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 III-JORNADA GEOLÓGICA


2-O ANEL DE FOGO

 DO PACÍFICO



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
 
"DESTAK"

Grupo Volkswagen continua a liderar
. vendas na Europa apesar de escândalo

O grupo Volkswagen continuou a liderar as vendas de carros na União Europeia durante setembro, com um aumento de 8,4% relativamente ao mesmo mês de 2014, apesar do escândalo da manipulação das emissões poluentes nos motores a gasóleo. 
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Segundo dados divulgados hoje pela Associação de Fabricantes de Automóveis Europeus (ACEA), o grupo Volkswagen matriculou em setembro 315.905 carros das várias marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Seat, Porsche e outras, mais 8,4% do que no mesmo mês de 2014.

Recorde-se que o escândalo das emissões fraudulentas nos motores a gasóleo do grupo alemão rebentou a 18 de setembro, quando as autoridades norte-americanas acusaram a Volkswagen de manipular os testes das emissões poluentes através de um dispositivo instalado nos motores.

* Já nada nos espanta, depois do desastroso período governativo da coligação e apesar de perder quase 1 milhão de votos lá acabou por ganhar as eleições.


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MARK CUBAN
12 REGRAS PARA STARTUPS



O famoso tubarão do programa norte-americano "Shark Tank" voltou a partilhar na sua página de Facebook um vídeo em que revela as 12 regras para quem quer iniciar um negócio. "Preste muita atenção", avisa o também milionário e dono da equipa de basquete Dallas Mavericks em relação aos conselhos publicados em 2012 na "Entrepreneur", mas hoje mais atuais do que nunca.

FONTE:DINHEIRO VIVO

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HOJE NO  
"i"
Manuela Ferreira Leite alerta para um
. "golpe de Estado" à esquerda

Antiga líder do PSD faz duras criticas a António Costa.

Manuela Ferreira Leite considera que a intenção de António Costa fazer governo de esquerda não passa de “um golpe de Estado”
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"Estamos perante um país em estado de choque, uma grande parte em grande pânico pela interpretação que está a ser dada aos resultados eleitorais, que é uma interpretação abusiva e que corresponde a um verdadeiro golpe de Estado", disse a social-democrata, quinta-feira à noite, na TVI24.


Segundo Ferreira Leite, o líder do PS está a cometer “uma fraude”, criticando assim as negociações que estão a ser conduzidas à esquerda.

"É inadmissível que isso seja feito através de uma fraude aos eleitores. Se António Costa tinha na sua mente que ia aliar-se ao PCP e ao BE, só teria legitimidade para fazer esta negociação se tivesse dito isso em campanha eleitoral", sublinhou, lembrando que nas eleições os portugueses deram vitória clara ao PSD. E é este partido que deve governar. Deve, contudo, chegar a acordo com o PS.
"Arranjem lá qualquer coisinha em que se entendam, por favor, é o país que está em causa!", exclamou.

Indignada, Ferreira Leite frisou ainda que “Costa não tem mandato nenhum para se aliar à esquerda radical e o povo, 70%, também não o quer".

"Isto é uma verdadeira fantochada" e "só por diversão intelectual é que podemos admitir que um governo PS, PCP e BE é sólido, estável, equilibrado, quando precisa hora a hora de votar as suas medidas", concluiu.

* A sra. Ferreira Leite esqueceu-se que foi serventuária num governo em que Durão Barroso e Paulo Portas foram alegres e patéticos apoiantes da invasão do Iraque, governo cujo chefe fugiu das promessas feitas aos portugueses em campanha, correndo pressuroso para o tacho da Comissão Europeia. Falar em fraude com um conivente curriculum destes é desfaçatez.
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MARIANA MORTÁGUA

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Adeus, Passos

Não sabemos como vão acabar as negociações desta semana entre o PS e os partidos à sua esquerda. Mas uma coisa sabemos: o momento é histórico e a hipótese de uma alternativa estável que proteja salários, pensões e o emprego vale o risco. Não douremos a pílula, mas também não vale a pena fingir que ela não existe. 
O que une neste momento PS, Bloco e CDU são preocupações comuns e a vontade, até agora expressa, de romper com o ciclo de empobrecimento do país.

Sim, é legitimo tentar. O tempo do bloco central acabou e todos os partidos devem, em respeito pelos seus compromissos eleitorais, assumir as suas responsabilidades. O Bloco de Esquerda é o segundo partido mais votado da maioria eleitoral que rejeitou o empobrecimento estável que a Direita tem para oferecer. E cada voto será útil para cumprir esse propósito.

O que não me parece legítimo é que o quarto partido com assento parlamentar ache que pode reivindicar para si a vice-liderança do Governo, enquanto diz ao terceiro partido que esse, porque é de Esquerda, não tem legitimidade para participar em soluções políticas. O que não me parece legítimo é que a Direita tenha mais legitimidade para governar em minoria do que um PS com apoio parlamentar maioritário.

Deixemo-nos de rodriguinhos. A hipótese de largar o poder incomoda a Direita, a probabilidade do Bloco ou do PCP participarem numa solução aterroriza-os. Por isso jogam com todas as armas que têm.

A liderar o pelotão vai Cavaco Silva, o presidente da República mais preocupado em defender a sua área política que em garantir o cumprimento da Constituição. Atrás de si há muito por onde escolher, mas vale a pena destacar o líder da UGT, Carlos Silva, a quem volta a faltar a vergonha, ao ponto de declarar apoio aos partidos campeões do ataque aos direitos do trabalho e que têm como plano mais ou menos tácito acabar com as organizações sindicais.

Vivemos tempos interessantes, serão duros. Há dois caminhos e duas linguagens, a do medo e a da esperança.

Deputada do BE

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
13/10/15

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661.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE NO
"A BOLA"

Golfe
Cavaco Silva patrocina nona edição do
. Torneio de Golfe Portugal Solidário

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, vai voltar a patrocinar o Torneio de Golfe Portugal Solidário, na 9.ª edição do evento que se realiza no próximo sábado no campo de golfe dos Salgados, em Albufeira.
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O chefe de Estado vai assistir às primeiras «tacadas» no arranque do torneio e à noite participará no jantar de encerramento, onde, de acordo com o Correio da Manhã , serão entregues os prémios e o valor angariado ao Hospital Pediátrico Dona Estefânia, em Lisboa, instituição beneficiária deste ano.

No total, este ano os promotores e organizadores do torneio conseguiram já angariar 75 mil euros, que será utilizado para a aquisição de um microscópico cirúrgico para a unidade de implantes cocleares do referido hospital.

A iniciativa, que já se realiza há nove anos, conseguiu angariar no total quase meio milhão de euros.

* Uma das poucas notícias positivas relativamente ao sr. Presidente.

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101 INVENÇÕES

 QUE MUDARAM 
 O MUNDO


PARTE QUARTA



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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  IV-ARQUIVOS SECRETOS

DA INQUISIÇÃO


4-O FIM DA INQUISIÇÃO



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Risco de pobreza aumentou 
em Portugal entre 2008 e 2014

O risco de pobreza ou exclusão social aumentou, em Portugal, 1,5 pontos percentuais numa comparação entre 2008 e 2014, segundo o Eurostat, o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia (UE).
 
Numa informação a propósito do Dia Internacional de Erradicação da Pobreza, que se assinala sábado, o Eurostat informou que um em cada quatro habitantes da UE estava em risco de pobreza ou exclusão social, um valor mais alto do que o registado em 2008 (23,8%).

Estes dados, em Portugal eram de 26% em 2008 e de 27,5% no ano passado.
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Comentando estes dados, a comissária dos Assuntos Sociais, Marianne Thyssen, notou que, apesar dos sinais de recuperação, que se traduz na lenta criação de emprego, a "UE ainda enfrenta um nível inaceitável de desemprego e pobreza".

"Mais de 23 milhões de pessoas estão desempregadas na UE, das quais 12 milhões há mais de um ano e 122 milhões de pessoas em risco de pobreza", notou a responsável, referindo os esforços de Bruxelas para combater o desemprego jovem e para o desemprego de longo duração.

Segundo as estatísticas, os países com pessoas em maior risco de pobreza são a Roménia (40,2%), Bulgária (40,1%) e a Grécia (36%), enquanto no lado opostos estão a República Checa (14,8%), Suécia (16,9%), a Holanda (17,1%) e a Finlândia (17,3%).

Analisando um dos fatores para esta situação, a falta de rendimentos, o Eurostat registou que, em 2014, 17,2% da população na UE corre risco de pobreza após transferências sociais.

Com dificuldades em pagar as contas, manter a casa quente ou conseguir tirar férias estava, no ano passado, quase 9% dos habitantes do espaço comunitário, enquanto a trabalhar menos horas do que o seu potencial estavam 11,1%.

Em Portugal, o maior aumento destes fatores registou-se na rubrica de agregados com baixa taxa de trabalho, com passagem de 6,3% para 12,2%.

* Mais um sucesso do governo da coligação rumo à derrocada nacional e uma derrota do PCP e do BE que sempre lutaram contra a exclusão social e perderam, a pujança de Paços e Portas conseguiu atirar mais portugueses para a miséria.


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AMÁLIA

Canção da Beira Baixa

Quando Eu Era Pequenina


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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Cronologia de uma detenção
JOSÉ SOCRATES LIBERTADO

José Sócrates, o primeiro antigo chefe do Governo a ser detido preventivamente em Portugal, indiciado por corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais, esteve em prisão preventiva 288 dias e em prisão domiciliária durante 42 dias.

2014
21 de Novembro:
- José Sócrates é detido no Aeroporto de Lisboa, quando chegava de um voo proveniente de Paris.
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 - A Procuradoria-Geral da República (PGR) emite um comunicado em que confirma que José Sócrates e outras três pessoas foram detidas no âmbito de um inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) que investiga "suspeitas dos crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção".

- Detenção de Sócrates coincide com o primeiro dos dois dias das eleições directas para a escolha do secretário-geral do PS, às quais António Costa se candidata sem oposição.

22 de Novembro:
- António Costa pede aos militantes socialistas para que não confundam a sua solidariedade em relação ao ex-primeiro-ministro com a acção do partido, salientando a "plena independência da justiça".
- PGR revela a identidade dos outros três detidos: o empresário Carlos Santos Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o motorista de José Sócrates, João Perna.
- A PGR adianta que o inquérito teve origem "numa comunicação bancária" feita ao DCIAP em cumprimento da lei de prevenção e repressão de branqueamento de capitais.
- José Sócrates acompanhou as buscas feitas à sua residência, sendo depois presente ao juiz Carlos Alexandre, no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), para primeiro interrogatório judicial, que se prolongou pelo dia seguinte.

23 de Novembro:
- No discurso de vitória, o novo secretário-geral do PS, António Costa, refere-se à detenção de José Sócrates, dizendo que o PS não adopta a prática estalinista de eliminação de fotografias e assume toda a sua história.

24 de Novembro:
- Decretada prisão preventiva ao ex-primeiro ministro, ao seu motorista João Perna e ao empresário Carlos Santos Silva por suspeitas de crime económicos. Ao advogado Gonçalo Trindade Ferreira, o juiz determinou a proibição de contactos com os restantes arguidos, de se ausentar para o estrangeiro, com a obrigação de entregar o passaporte, e de se apresentar semanalmente no DCIAP.

25 de Novembro:
- O Ministério Público (MP) anunciou a abertura de um inquérito a eventual violação de segredo de justiça na "Operação Marquês".
- A multinacional farmacêutica Octapharma cessa o vínculo contratual com José Sócrates.

26 de Novembro:
- O ex-presidente da República Mário Soares é o primeiro político a visitar Sócrates na prisão em Évora e considera que o ex-primeiro-ministro está a ser vítima de "um caso político" e de "uma campanha que é uma infâmia".
- O advogado de José Sócrates, João Araújo, anuncia que vai pedir a libertação do ex-primeiro-ministro, por considerar que a sua prisão preventiva é ilegal.

27 de Novembro:
- Numa carta de oito parágrafos, ditada ao jornal "Público" pelo seu advogado, e também enviada à TSF, Sócrates classifica de "absurdas, injustas e infundamentadas" as acusações que lhe são dirigidas no processo, afirmando que o caso "tem também contornos políticos".

28 de Novembro:
- Primeiro pedido ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) de 'habeas corpus' para a libertação de Sócrates, entregue por um cidadão.

29 de Novembro:
- António Costa refere-se à prisão preventiva de José Sócrates logo no seu primeiro discurso no congresso do PS, considerando-a um "choque brutal", mas volta a separar política e justiça e consegue pôr este tema fora dos dois dias de debate.

3 de Dezembro:
- O STJ recebe o segundo pedido de ‘habeas corpus' para libertação imediata do ex-primeiro-ministro e rejeita o primeiro, alegando "manifesta falta de fundamento legal".
- O advogado de José Sócrates lamenta que "não tenha sido aproveitada uma oportunidade de se fazer justiça", referindo-se à recusa pelo STJ de um pedido de libertação imediata.

4 de Dezembro:
- José Sócrates critica a "cobardia dos políticos", a "cumplicidade de alguns jornalistas" e o "cinismo das faculdades e dos professores de Direito" numa carta publicada no Diário de Notícias.
- STJ rejeita segundo 'habeas corpus' do ex-primeiro-ministro.

10 de Dezembro:
- STJ recebe um terceiro pedido de 'habeas corpus' destinado à libertação urgente do ex-primeiro-ministro.

11 de Dezembro:
- O advogado de José Sócrates revela que entregou no dia 10 de Dezembro, no TCIC, um pedido de libertação do ex-primeiro-ministro, alegando que o prazo de duração do inquérito foi ultrapassado.

15 de Dezembro:
- Os Serviços Prisionais seguem decisão do juiz e rejeitam pedidos de entrevista ao ex-primeiro-ministro.

16 de Dezembro:
- João Araújo vai impugnar decisão de proibir o ex-primeiro-ministro de dar entrevistas, alegando que é "um ataque à cidadania".
- STJ recusa apreciar o terceiro pedido para a libertação do ex-primeiro-ministro, considerando que o autor "não tinha interesse legítimo em agir".
- O advogado do motorista de José Sócrates entrega um requerimento a pedir a libertação de João Perna, invocando nulidades relacionadas com a prisão preventiva do seu cliente na "operação Marquês".

19 de Dezembro:
- O advogado João Araújo recorre da prisão preventiva de José Sócrates, considerando que tem "muito bons fundamentos".
- O juiz Carlos Alexandre aceita a proposta do MP para que o ex-motorista de José Sócrates passe de prisão preventiva para domiciliária.

23 de Dezembro:
- O ex-motorista de José Sócrates João Perna, em prisão preventiva desde Novembro, passa a prisão domiciliária.

29 de Dezembro:
- Defesa do ex-primeiro-ministro José Sócrates anuncia que vai entregar um requerimento no MP contra a alegada violação do segredo de justiça, apontando um caso em que considera ter sido "evidente".

2015
28 de Janeiro:
- STJ rejeita outro pedido de libertação imediata de José Sócrates.

11 de Fevereiro:
- O Movimento Revolução Branca (MRB) anuncia que foi admitido pelo juiz Carlos Alexandre como assistente no processo da ‘Operação Marquês'.

21 de Fevereiro:
- O administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda Castro é constituído arguido no âmbito da "Operação Marquês", depois de ter sido ouvido, "a seu pedido", pelo procurador Rosário Teixeira.

23 de Fevereiro:
- O ex-primeiro-ministro é ouvido pelo MP no inquérito relacionado com a violação do segredo de justiça no processo em que é arguido.
- O advogado de José Sócrates diz ter havido "fugas de informação de quem controla o processo".

24 de Fevereiro:
- Juiz decide manter José Sócrates e o empresário Carlos Santos Silva em prisão preventiva.
- O ex-motorista do antigo primeiro-ministro, João Perna, vê a medida de coação de prisão domiciliária ser alterada para liberdade provisória, mediante apresentação semanal à autoridade policial.

9 de Março:
- Um grupo de cidadãos entrega um pedido de libertação imediata de José Sócrates.

10 de Março:
- Dois pedidos de libertação imediata de Sócrates dão entrada no STJ, um dos quais da equipa de defesa de José Sócrates.

11 de Março:
- A defesa de José Sócrates acusa o MP de ter alterado o período temporal da alegada prática dos crimes de que o ex-primeiro-ministro foi indiciado, antes de o processo ter sido entregue ao juiz de instrução.

16 de Março:
- STJ rejeita o pedido de libertação imediata de José Sócrates apresentado pelos advogados de defesa.

17 de Março:
- O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) rejeita o recurso das medidas de coacção apresentado pela defesa de José Sócrates, mantendo o ex-primeiro ministro em prisão preventiva, por considerar que se verificam "fortes indícios dos crimes imputados e o perigo de perturbação da recolha e da aquisição da prova".

18 de Março:
- Pedido de libertação imediata (‘habeas corpus') de José Sócrates apresentado por um empresário de Guimarães é rejeitado pelo STJ.
- O TRL mantém em prisão preventiva o empresário Carlos Santos Silva.

19 de Março:
- A defesa de José Sócrates anuncia que vai impugnar, "por todos os meios", as decisões do TCIC, do TRL e do STJ desfavoráveis ao ex-primeiro-ministro.

10 de Abril:
- A defesa de José Sócrates considera que o prazo de inquérito em que o ex-primeiro-ministro é arguido "se esgotou" e revela que apresentou ao juiz de instrução criminal um "novo pedido de libertação".

22 de Abril:
- O administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca é detido para ser ouvido pelas autoridades, depois de buscas realizadas à sede do grupo, na Quinta da Sardinha, no concelho de Leiria, e fica em prisão preventiva, a 24 de abril.

25 de Abril
- O presidente da comissão executiva do Grupo Lena, Joaquim Paulo Conceição, afirma que "ninguém está acima da lei", contestando o julgamento na 'praça pública' de que a empresa, na sua perspectiva, tem sido alvo.

29 de Abril
- TRL rejeita a reclamação da defesa de José Sócrates, que tinha apontado nulidades e omissões no acórdão do TRL que manteve a medida de coacção de prisão preventiva aplicada ao ex-primeiro-ministro na "Operação Marquês".

22 de Maio
- O advogado de José Sócrates diz que vai recorrer do prolongamento da prisão preventiva do ex-primeiro-ministro, apesar de ainda não ter sido notificado da decisão.
- O antigo administrador do grupo Lena Carlos Santos Silva vê alterada a medida de coacção de prisão preventiva para prisão domiciliária, com pulseira electrónica.

28 de Maio
- José Sócrates é ouvido no DCIAP, no âmbito da "Operação Marquês".

6 de Junho
- O advogado João Araújo anuncia que o MP propôs a alteração da medida de coação de José Sócrates, de prisão preventiva para prisão domiciliária.

08 de Junho
- José Sócrates recusa a proposta do MP para ficar a aguardar o desenrolar da "Operação Marquês" em prisão domiciliária, com vigilância electrónica.

09 de Junho
- O juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) de Lisboa decide manter o ex-primeiro-ministro em prisão preventiva.

17 de Junho
- O Tribunal de Relação de Lisboa recusou recurso a contestar a declaração de especial complexidade do processo judicial

18 de Junho
- O Supremo Tribunal de Justiça rejeitou pedido de libertação imediata (habeas corpus) do ex-primeiro-ministro José Sócrates, considerado que "não se verifica a ilegalidade da prisão".

30 de Junho
- O ex-primeiro-ministro socialista José Sócrates reivindicou a condição de preso político e atribuiu a sua prisão a uma tentativa de impedir a vitória do PS nas próximas legislativas, em entrevista conjunta ao DN e à TSF.

16 de Julho
- Tribunal de Relação de Lisboa nega um recurso da defesa de José Sócrates a invocar nulidades devido à falta de acesso do ex-primeiro-ministro a factos do processo.

14 de Agosto
- O advogado de José Sócrates admite a possibilidade de levar caso ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, depois de o Tribunal Constitucional ter rejeitado o recurso que interpôs, no qual alegou a inconstitucionalidade da prisão do ex-primeiro-ministro.

20 de Agosto
- O ex-primeiro-ministro reafirma, em carta enviada à SIC e ao Jornal de Notícias, que o processo contra si "tem como verdadeira motivação" impedir a vitória do PS nas legislativas.

4 de Setembro
- O juiz Carlos Alexandre determina por despacho a prisão domiciliária de José Sócrates, que se encontrava detido em prisão preventiva há 288 dias.
- O advogado de José Sócrates considera "insuficiente" a alteração de prisão preventiva para prisão domiciliária da medida de coacção imposta ao ex-primeiro-ministro e avança que vai recorrer da decisão.

5 de Setembro
- O advogado do ex-primeiro-ministro José Sócrates esclarece que o seu cliente pode falar com a imprensa quando quiser e que não tem "quaisquer restrições" para responder aos jornalistas.
- Em conferência de imprensa, os advogados de Sócrates consideram "patético" e "ridículo" o processo-crime contra o ex-primeiro-ministro e alegam que estão consolidados "os indícios de que não há qualquer razão para suspeita" sobre o ex-líder do PS.

8 de Setembro
- A Comissão Nacional de Eleições (CNE) reúne-se em reunião plenária para discutir, entre outros assuntos, a forma de votação de José Sócrates.
- Após ter-se reunido, a CNE remete para a Justiça a forma como o ex-primeiro ministro José Sócrates irá exercer o seu direito de voto nas legislativas de 4 de Outubro.

22 de Setembro
- Os advogados de José Sócrates anunciam que o ex-primeiro-ministro exercerá o seu direito de votar nas próximas eleições legislativas, a 4 de Outubro, e não pedirá autorização para o fazer.
- João Araújo diz ter alegado "várias inconstitucionalidades" no recurso apresentado no Tribunal Constitucional (TC) a contestar o acórdão da Relação de Lisboa sobre a questão da especial complexidade do processo da "Operação Marquês".

24 de Setembro
- O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) decide que não se justifica a continuação do segredo de justiça na "operação Marquês", pelo que a defesa de José Sócrates deve ter acesso a todos os autos da investigação.
- Os advogados de José Sócrates anunciam que vão pedir na sexta-feira que sejam levantadas de imediato todas as limitações impostas à liberdade do ex-primeiro-ministro e que seja entregue à defesa cópia integral dos autos da investigação.

25 de Setembro
- O Supremo Tribunal de Justiça rejeita a reclamação do ex-primeiro-ministro José Sócrates relacionada com a competência do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) para realizar o inquérito da "Operação Marquês".
- A defesa do ex-primeiro-ministro José Sócrates confirma, em comunicado, ter entregado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) um pedido de declaração de nulidade do processo e para revogação da prisão domiciliária.

26 de Setembro
- Os advogados de José Sócrates dizem que o Ministério Público não vai dar "acesso imediato" às provas de investigação, acusando o procurador Rosário Teixeira de se recusar a cumprir a decisão do Tribunal da Relação.

28 de Setembro
 - Os advogados de José Sócrates entregam no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) um requerimento a solicitar ao juiz de instrução criminal que garanta a efectividade do acórdão da Relação de Lisboa sobre o acesso da defesa aos autos da investigação.
- João Araújo acusa o procurador-geral adjunto Rosário Teixeira de "recorrer a manobras dilatórias típicas de má-fé processual" para impedir o acesso da defesa do ex-primeiro-ministro aos autos de investigação.

4 de Outubro
- O ex-primeiro-ministro José Sócrates vota às 13:25 numa mesa de voto instalada na Rua Alexandre Herculano, em Lisboa.

5 de Outubro
- O Ministério Público suscita a nulidade do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa, que determinou que a defesa de José Sócrates tivesse acesso aos autos da investigação da Operação Marquês.

7 de Outubro
- Os advogados de José Sócrates enviaram a contestação ao requerimento do Ministério Público que pede a nulidade do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que permite à defesa o acesso à investigação.

15 de Outubro 
- O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) indefere o requerimento do Ministério Público (MP) que pedia a nulidade do acórdão que permitia à defesa de José Sócrates ter acesso aos autos da investigação.
- A defesa de José Sócrates entrega um requerimento no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa, a solicitar a libertação imediata do ex-primeiro-ministro.

16 de Outubro
- Um dos advogados do ex-primeiro-ministro José Sócrates diz que a defesa vai ter acesso aos autos da investigação da "Operação Marquês" apenas a partir de segunda-feira de manhã.

- O Ministério Público (MP) anuncia que vai recorrer para o Tribunal Constitucional da decisão da Relação de Lisboa de rejeitar o pedido de nulidade do acórdão, que permitia à defesa de José Sócrates ter acesso aos autos da investigação.

- José Sócrates é libertado, embora fique proibido de se ausentar de Portugal e de contactar com outros arguidos do processo da "Operação Marquês", informou o Ministério Público (MP).

- Também o empresário Carlos Santos Silva, amigo de longa data do ex-primeiro ministro socialista e arguido na "Operação Marquês", viu alterada a medida de coação, deixando de estar em prisão domiciliária.

* Estamos perplexos. Não interessa a pessoa em causa, trata-se de um cidadão em Portugal que cumpriu prisão preventiva durante meses em cadeia, que até hoje esteve em prisão domiciliária, sem culpa formada apenas com base em suspeições. O acórdão do Tribunal da Relação é demolidor para quem conduziu a investigação e mandou prender José Socrates, o MP perde em toda a linha, se calhar o país não precisa de super juízes.
Uma palavra de admiração para a equipa de advogados de defesa que nos últimos 11 meses lutou com bravura pela liberdade do constituinte.


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DIA MUNDIAL

DA ALIMENTAÇÃO


REGRAS BÁSICAS




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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Mais de 1.220 pessoas vítimas de tráfico 
Em Portugal desde 2008.

Entre 2008 e setembro de 2015 houve 1.222 sinalizações de presumíveis vítimas de tráfico de pessoas em Portugal, numa média de mais de 150 casos por ano, sendo o país porta de entrada, saída e trânsito para este fenómeno. 
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De acordo com dados do Observatório do Tráfico de Seres Humanos (OTSH), esta sexta-feira apresentados, foram sinalizadas 1.222 presumíveis vítimas de tráfico de pessoas, englobando cidadãos portugueses, mas também estrangeiros traficados em Portugal e cidadãos portugueses traficados no estrangeiro. "Dos registos que são investigados pelos órgãos de polícia criminal (...), até setembro deste ano, tínhamos formalmente identificadas 331 vítimas de tráfico de pessoas e 459 não confirmadas", revelou Rita Penedo, chefe de equipa do OTSH. 

De acordo com a responsável, as vítimas não identificadas são um indicador importante porque o facto de não terem sido confirmadas não tem nada a ver com a eficácia da investigação, mas tem sim com o facto de nem todas as sinalizações serem casos confirmados de tráfico. Dentro das 1.222 sinalizações, há 161 registos que ainda estão em investigação pelos órgãos de polícia criminal (OPC).

* Os traficantes têm de ser  severamente punidos.

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