26/09/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE NÓS

"VIAJAMOS"


2-NADA TENHO DE MEU
UM DIÁRIO DE VIAGEM NO
EXTREMO ORIENTE


MACAU-CHINA




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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6-OFICINA


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EU FICO LOKO


O DIA QUE EU FUI

NUMA PRAIA DE NUDISMO


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5-OFICINA


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4-INSUFICIÊNCIA VENOSA


CRÓNICA



 TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS VARIZES/2


Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. André Marchiori,especialista em Cirurgia Vascular e Endovascular. 



* Uma produção "CANAL MÉDICO"

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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4-OFICINA



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 III-ATRAVESSANDO A AMAZÓNIA

2-SERRAS 
SECRETAS



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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3-OFICINA



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KLÁRA BREUER

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Os húngaros são o mesmo povo 
que acolheu os refugiados da 
Alemanha do Leste há 25 anos 

Os húngaros lembram-se bem do tratamento que os refugiados de 1956 receberam em todo o mundo. Até hoje continuamos a gratos por isso. Mas também todos eles queriam integrar-se nas suas novas pátrias.

Os meios de comunicação internacionais estão repletos de imagens de Röszke, uma pequena aldeia na fronteira servo-húngara. Certamente, os habitantes dessa pequena terra nunca aspiraram a essa fama. Quando os migrantes passavam pelas suas propriedades, as pessoas da região sentiam que viviam numa espécie de corredor. Ajudavam quando podiam e sentiam-se infelizes com os cenários que os migrantes, às vezes, deixavam atrás de si.

A imprensa portuguesa também deu uma vasta cobertura mediática ao confronto entre a polícia húngara e os migrantes quando estes tentaram forçar a entrada através da cerca que a Hungria construiu, temporariamente, para proteger a sua fronteira e, consequentemente, a comunitária. Sem dúvida, a polícia aplicou, em Röszke, medidas fortes, mas a situação também era extrema.

A Hungria levantou, já no ano passado, a questão do número crescente de migrantes ilegais. Hoje já sabemos que não se prestou atenção suficiente à chamada “Rota dos Balcãs” que se foi desenvolvendo com muita rapidez. Nesse contexto, foi muito apreciado na Hungria o comentário do político alemão, Elmar Brok, referindo que o país foi abandonado a si próprio na questão da crise migratória.

De facto, no início muitas pessoas na Hungria sentiram que várias capitais europeias reagiam com pouco interesse às notícias alarmantes sobre a chegada constante de migrantes – refugiados e migrantes económicos. Não paravam de chegar. Apenas uma nota: a Hungria recebeu, só nos primeiros 9 meses deste ano, 200 mil pessoas que tinham atravessado ilegalmente a sua fronteira com a Sérvia. O ano passado este número foi de 45 mil e, em 2013, de 20 mil. Há uns meses a Hungria propôs uma conferência sobre a rota migratória dos Balcãs que ainda esperamos poder organizar num futuro próximo.

Torna-se cada vez mais claro que, para além de observar os nossos princípios fundamentais, precisamos de resolver os problemas muito concretos de como proteger as fronteiras externas da União, ou seja, a nossa zona de segurança comum atendendo, simultaneamente, às necessidades dos refugiados e migrantes. A proposta de solução das quotas apenas tocou a superfície do problema. Será que o nosso sistema actual só funciona em situações menos extremas?

Temos a noção de que vivemos num mundo mediático, imagens de um lugar ou de uma pessoa saltam para o mundo inteiro, exercendo um enorme impacto positivo ou negativo sobre a percepção de qualquer assunto. Neste momento a imagem da Hungria é bastante negativa, mas – na minha óptica – bastante unilateral, também. Não existe qualquer desculpa para os actos da operadora de câmara Petra László, mas é importante sabermos que ela está sob investigação judicial.

Não só cidadãos particulares e ONG mas também o Estado húngaro aumentou as suas capacidades para ajudar os migrantes. Durante semanas e meses, a polícia desempenhou as suas funções com muita paciência. A esposa do primeiro-ministro tem-se empenhado na ajuda dos refugiados através da Organização Ecuménica de Ajuda da Hungria. Apenas na semana passada, o Governo húngaro concedeu 200 milhões de HUF para apoiar a actividade da Cruz Vermelha Húngara, da Organização Ecuménica de Ajuda e dos Serviços de Assistência da Ordem de Malta na Hungria que têm dado assistência aos migrantes no país e, através das suas organizações parceiras, na Sérvia. Manifestei, também, a minha gratidão pela ajuda portuguesa para os refugiados, que neste preciso momento está a ser transportada pela organização AylanKurdiCaravan.

Zoltán Balog, ministro dos Recursos Humanos da Hungria disse, durante um programa de debate político no canal público alemão ARD, que os húngaros não mudaram: continuam a ser o mesmo povo que acolheu, há 25 anos, os refugiados da Alemanha do Leste e que, no início da Guerra dos Balcãs, foi o primeiro a ajudar as pessoas que fugiam da Jugoslávia que se estava a desintegrar.

Os húngaros lembram-se bem do tratamento que os refugiados de 1956 receberam em todo o mundo. Até hoje continuamos a sentir gratidão por esse acolhimento. Mas um desses refugiados, um senhor idoso que vive na Grã-Bretanha, lembrou que esses 200 mil refugiados fugiam dos perigos da morte ou da prisão iminentes, cooperavam com as autoridades e permaneciam em campos de refugiados até que um dos estados os acolhesse, sem ter uma palavra sobre a escolha do seu destino final. Sobretudo, queriam todos integrar-se e estabeleceram-se, na grande maioria cidadãos das suas novas pátrias.

Em meu entender, a dada altura terá de haver um debate profundo com a participação de políticos e cidadãos europeus sobre como a União Europeia deverá ajudar a resolver o problema muito complexo que originou este fluxo migratório. A diversidade de opiniões é bem reflectida nas cartas que recebo, enviadas por cidadãos portugueses, uns felicitando a Hungria pelo encerramento da fronteira, outros condenando essa mesma medida. Temas como a instabilidade do Médio-Oriente, o envolvimento da EU, a protecção das fronteiras, o tráfico de seres humanos, a ajuda concedida aos campos de refugiados estabelecidos na proximidade dos cenários de guerra deverão ser abordados nesse debate. Ao mesmo tempo, é minha convicção que neste momento o carácter urgente do problema não nos deixa muito tempo para uma longa discussão. A próxima reunião do Conselho Europeu será determinante para evitar problemas ainda mais graves.

O primeiro-ministro húngaro, recorrendo, sem dúvida, a palavras fortes, lembrou-nos a todos de que os Estados-membro têm obrigação de defender as fronteiras externas para podermos preservar o espaço Schengen. Disse, também, que a falta de controlo das entradas representava um risco de segurança para o continente. Perguntou, várias vezes, se tínhamos noção da distância entre a fronteira servo-húngara e a costa meridional da Europa. Reiterou, também, que os traficantes de seres humanos não deveriam ser encorajados pelo sentimento europeu de deixar entrar qualquer pessoa. E disse, de facto, que só os verdadeiros refugiados deveriam vir: a Europa não teria capacidade para acolher todas as pessoas. Podem parecer palavras duras, mas convém percebermos que não sem fundamento.

Seja através da defesa das fronteiras externas da UE, seja através da mobilização de recursos financeiros para os campos de refugiados perto das zonas de conflito e da ajuda aos refugiados em território húngaro, a Hungria quer contribuir para a resolução do problema.

Olhando para os rostos das crianças exaustas, dos idosos, dos maridos ansiosos por um futuro melhor para as suas famílias, todos sentimos o conflito nos nossos corações: queremos ser caridosos, mas não queremos importar problemas insolúveis para a UE. A integração daqueles que ficarão é uma questão-chave. Os diferentes países poderão suportar diferentes encargos na ajuda dos migrantes, em conformidade com as suas ligações históricas e com a sua presente situação económico-social.

Estou convencida de que se torna cada vez mais claro que a União Europeia está a enfrentar um dos desafios mais complexos da sua história, sendo que ele não é apenas europeu, mas global. Não queremos perder o nosso sentimento de compaixão mas, ao mesmo tempo, temos que perceber que não seremos capazes de deixar entrar a todos. Sabedoria, sensatez e bom coração – tudo será necessário para o Velho Continente poder preservar a sua identidade conforme está escrito no Preâmbulo do Tratado de Lisboa: “Inspirando-se no património cultural, religioso e humanista da Europa, de que emanaram os valores universais que são os direitos invioláveis e inalienáveis da pessoa humana, bem como a liberdade, a democracia, a igualdade e o Estado de direito”. Conseguiremos manter-nos leais aos nossos valores se o nosso objectivo for defender todos esses valores de uma forma equilibrada.

Embaixadora da Hungria em Lisboa

IN "OBSERVADOR"
22/09/15


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2-OFICINA


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641.UNIÃO


EUROPEIA



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ESTE É O MOMENTO DE DETER
A MUDANÇA CLIMÁTICA



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4-PROSPERAR

Num período tão conturbado como o actual FOSTER GAMBLE propõe-nos uma viagem de esperança, pensamos que nos faz bem.


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1-OFICINA


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RECORDANDO


Maria José Valério

As carvoeiras


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HOJE NO
"A BOLA"

Ténis de mesa
Portugal nos quartos de final do Europeu

Portugal, atual campeão em título, garantiu este sábado o apuramento para os quartos de final do torneio de equipas masculinas dos Campeonatos da Europa de ténis de mesa, que decorrem em Ecaterinburgo, na Rússia.

A equipa das quinas fez o pleno no Grupo A ao vencer a Sérvia, por 3-0, depois das vitórias diante de Hungria (3-0) e França (3-2).

João Monteiro, Marco Freitas e Tiago Apolónia venceram os respetivos compromissos por 3-0.

Portugal nos quartos de final 
do Europeu, também em femininos

Depois da Seleção masculina, foi a vez da Seleção feminina de ténis de mesa confirmar o apuramento para os quartos de final dos Europeus que estão a decorrer em Ecaterinburgo, na Rússia. 
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A qualificação veio na terceira e última jornada do Grupo D, com Portugal a vencer na ‘negra’ a Holanda por 3-2.

Leila Oliveira foi derrotada (1-3) por Jei Li no primeiro jogo mas Yu Fu repôs a igualdade ao vencer Rianne van Duin por 3-0.

No terceiro jogo, Jieni Shao venceu Kim Vermaas por 3-0 e colocou Portugal em vantagem mas Yu Fu perdeu (1-3) com Jie Li e a decisão foi para o quinto jogo. Leila Oliveira não acusou a pressão e venceu Rianne van Duin por 3-0, selando o apuramento de Portugal para os quartos de final.

* Uns valentes

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PAIRANDO COMO PÁSSAROS




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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Escândalo na Volkswagen contamina
 os mercados de crédito europeus

A fraude da Volkswagen (VW) continua a penalizar as ações da empresa na bolsa mas está, a alastrar-se aos mercados de crédito um pouco por toda a Europa, noticia a agência Bloomberg.

ALDRABÕES
Na sexta-feira, o banco central francês deixou de negociar dois instrumentos financeiros que têm subjacentes créditos concedidos à compra de veículos da marca alemã. Os dois títulos relacionados com a VW não constam da lista mais recente de ativos negociáveis do banco central francês distribuída na sexta-feira aos investidores, depois de terem sido incluídos na versão enviada no início da semana, segundo fontes que pediram para não serem identificadas por não terem autorização para discutir o assunto publicamente.

O banco central francês está a comprar pacotes (securitizações) de dívida privada, no âmbito de um programa do Banco Central Europeu (BCE) concebido para ajudar a impulsionar a concessão de crédito empresarial na zona euro. A Volkswagen Financial Services tem 22,8 mil milhões de euros em securitizações de dívida, de acordo com informação disponibilizada publicamente no seu site na Internet. Marc Siedler, porta-voz para a unidade financeira da Volkswagen, foi contactado pela Bloomberg mas não adiantou comentários.

Mas não são só as ações e as securitizações de pacotes de crédito da Volkswagen que estão a ser contaminados pela fraude. E os danos já estão a chegar a outras empresas. Os executivos da empresa Schaeffler AG, fornecedor de peças e componentes para automóveis e que tem como principal cliente a Volkswagen, tem sido confrontada pelos investidores com dúvidas sobre o seu maior cliente, numa altura em que tenta iniciar um processo de dispersão de capital em bolsa, segundo fonte próxima.

A Schaeffler AG  anunciou um plano de Oferta Pública Inicial na segunda-feira. E as preocupações sobre o impacto do caso Volkswagen, bem como a volatilidade geral do mercado, poderá afetar a valorização que é feita pelos investidores das novas ações da Schaeffler que a empresa quer colocar na bolsa.

Desde que reconheceu a fraude nos EUA com os testes de poluição do ar – uma prática que terá ocorrido desde 2009 – a empresa tornou-se alvo de uma investigação conjunta em 27 estados norte-americanos e, em Frankfurt, o preço das ações caiu 28%.

Matthias Mueller, ex-CEO da Porsche foi nomeado o novo CEO da Volkswagen, na sexta-feira e disse que a sua tarefa mais urgente é restaurar a confiança na empresa.

“Sob a minha liderança, a Volkswagen vai fazer tudo o que puder para desenvolver e implementar os padrões mais rigorosos da indústria automóvel no cumprimento das regras e das boas práticas de gestão empresarial”, disse Matthias Mueller numa declaração que leu durante a conferência de imprensa de sexta-feira.

No sábado, a japonesa Suzuki Motor Corp. declarou a venda de todas as ações que detinha na Volkswagen à Porsche Automobil Holding SE, na sequência do fim de uma disputa de quatro anos sobre uma parceria falhada com  a VW. Com a saída de Mueller da Porsche para a Volkswagen, a empresa fabricante do 911 nomeou Oliver Blume, que estava ligado à produção, como seu sucessor, diz a Bloomberg.

* Esta fraude da empresa alemã, um dos maiores fabricantes mundiais de automóveis vai ter reprecursões inimagináveis, a maior parte das grande economias vai ressentir-se e os mais pobres sofrem.

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COMO CRIAR UM
DELIQUENTE 







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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

João Manzarra vai salvar refugiados

O apresentador junta-se amanhã ao grupo de portugueses Famílias Como As Nossas, que vai ajudar a resgatar famílias de refugiados nas fronteiras da União Europeia. 

A crise dos refugiados sírios é dos temas mais quentes do momento e João Manzarra, claramente, não lhe é indiferente. "Amanhã parto para Milão e depois Hungria ou Croácia para me juntar ao grupo de portugueses Famílias Como As Nossas, que partiu na sexta-feira para salvar o maior número possível de famílias de refugiados na fronteira com a União Europeia. Famílias essas que farão parte dos 5000 destinados a Portugal e que, desta maneira, se antecipa à vinda que se estima para o fim do ano", avançou o rosto da SIC na sua página oficial do Facebook.
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"O objetivo", explica ele, "é oferecer alguma humanidade, que neste momento é muito pouca e que tende a piorar com o aproximar do Inverno". "Levo comigo bens e mantimentos.É evidente que vão surgir algumas vozes de ódio, mas que fique bem claro que aquilo que nos move é exactamente o oposto. Está tudo a ser feito dentro da legalidade e com o mínimo possível de riscos, pelo que não há motivo para preocupação. Voltarei em poucos dias e, espero eu, com boas notícias", concluiu.

As "vozes de ódio", entretanto, já se fizeram ouvir. Um dos internautas que leu a publicação de Manzarra escreveu: "Acho RIDÍCULO! Com tanta gente a passar fome e a viver na rua aqui em Portugal. Força, continuem a aplaudir este tipo de "celebridades". "Estou desempregado, procuro trabalho todos dias e nem vida tenho...também não me queres ajudar oh Manzarra?". Ao que o apresentador respondeu: "Foi exactamente a mensagens destas que eu pedi aos meus pais para não ligarem".

* O problema do desemprego e da penúria em Portugal existe e é grave, mas desempregado não corre o risco de ser assassinado, os refugiados em causa ou fogem ou morrem, esta é  a diferença  de pensamento que separa um pedaço de asno xenófobo dum homem solidário, boa viagem Manzarra.

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FILHO DE PUTIN

O presidente russo Vladimir Putin ordenou a destruição de vários bens alimentares provenientes do Ocidente, por considerar que não foi respeitado o embargo imposto pela Rússia.

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 HOJE NO
 "RECORD"

Mundial de estrada:
 Seleção preparada para 
"fazer o impossível" na prova de fundo

O trio de luxo que, no domingo, vai representar Portugal na prova de fundo dos Mundial de estrada, em Richmond (Estados Unidos), está preparado para "fazer o impossível" e tentar conquistar o segundo "arco-íris". 

"Repetir-se o título de campeão do Mundo é possível. Basta estarmos cá para isso ser possível, mas sabemos que não é fácil, que vai ser muito complicado. Cá estaremos para fazer o impossível. Nós os três estamos em excelente forma", assegurou à agência Lusa Nelson Oliveira que, juntamente com Rui Costa, campeão em Florença'2013, e José Gonçalves, irá tentar trazer o ouro para Portugal.
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A estrear-se no Mundial, depois de ser uma figura omnipresente nas fugas da última Volta a Espanha, José Gonçalves, que reconheceu à Lusa estar a viver um sonho, resumiu as suas expetativas a "tentar fazer o melhor possível", mas não escondeu estar já a acusar o cansaço das últimas competições, um fator que pode ser crucial num percurso de 259,2 quilómetros.

"Penso que vai ser uma corrida bastante seletiva, os últimos quilómetros têm três subidas curtas, que com o acumular dos quilómetros vai-se fazer muito exigente. Penso que a partir das últimas três voltas a corrida vai acelerar. Prevê-se chuva para esse dia, o que ainda vai complicar mais as coisas", prosseguiu Nelson Oliveira.

O traçado de 16,2 quilómetros de Richmond (Vírgina), que será percorrido por 16 vezes, tem as suas principais dificuldades - que, ainda assim, são pouco exigentes - concentradas na parte final, o que alarga consideravelmente o leque de candidatos.

Enquanto Gonçalves (Caja Rural) arrisca apontar John Degenkolb, Peter Sagan, Arnaud Démare, Alejandro Valverde e Vincenzo Nibali, o futuro ciclista da Movistar é mais cauteloso.

"Favoritos há muitos, todas as seleções, praticamente, têm um. Num circuito como este é preciso ter sorte e ousadia. Tudo depende de cada um, da sua forma. Com um percurso assim, pode lá estar o [Philippe] Gilbert, o atual campeão do Mundo [Michal Kwiatkowski]. Depois há muitos outros que se dão bem com os 'pavés' e com as subidas inclinadas e as grandes seleções têm muitos corredores que podem controlar e fazer a corrida para os seus líderes. Um favorito a ganhar não se pode dizer qual é", defendeu.

Já Rui Costa, que falou à assessoria de imprensa da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), considera que os favoritos são homens como John Degenkolb, Simon Gerrans e Peter Sagan.

"A seleção belga é muito forte, destacando-se o Greg van Avermaet e o Philippe Gilbert. Há conjuntos muito fortes, mas também equipas mais pequenas, com dois ou três corredores que podem estar na discussão. Acredito que será uma corrida muito aberta, visto que há muitas seleções com vários homens, que irão abrir o jogo nas últimas duas ou três voltas", perspetivou.

Sobre uma eventual candidatura, o antigo campeão mundial confessou, em declarações à FPC, que o Mundial é sempre um objetivo, prometendo dar o seu melhor, mas recordando que o percurso não é perfeito para as suas caraterísticas.

"O traçado é muito idêntico ao do Grande Prémio do Québec, mas lá foram 200 quilómetros e aqui são 260. Quando se passa a barreira dos 250 as coisas mudam muito, é quase uma linha vermelha, que separa quem tem pernas e quem não tem. Eu espero encontrar-me bem neste dia tão importante", concluiu.

A prova de fundo do Mundial de Richmond tem início marcado para às 9 horas locais, mais cinco horas em Portugal continental.

* Somos pouco  ambiciosos, queremos os 3 primeiros lugares.

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LEGISLATIVAS/2015









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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Caloiros trocam praxes 
por enxadas e pincéis 
Iniciativa das universidades. 

Os caloiros portugueses estão, cada vez mais, a trocar as tradicionais praxes académicas por enxadas, tintas e pincéis, numa iniciativa das universidades para promover ações de voluntariado junto dos jovens estudantes.
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Pintar paredes de escolas ou de instituições, distribuir alimentos e até apanhar batatas são algumas das "praxes" que os novos alunos são convidados a fazer na semana da receção ao caloiro. A desenvolver este tipo de ações há sete anos, a faculdade de Economia da Universidade Católica orgulha-se de ter sido pioneira nas "praxes sociais". 

"Fomos a primeira faculdade portuguesa a fazê-las. Este foi o sétimo ano que fizemos. Temos reabilitado espaços, mas este ano decidimos enveredar por um caminho diferente e fomos apanhar batatas para a Golegã, que depois foram entregues ao Banco Alimentar", disse Catarina Simão, responsável pelo marketing da Universidade Católica. 

* Caloiros bem praxados.

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ATÃO!...

CADÉ AS BATATAS?


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HOJE NO
 "i"

Crianças portuguesas estão 
mais sedentárias e têm 
menos liberdade para brincar

O estudo português, agora integrado num internacional, concluiu que há alterações necessárias de políticas públicas “mais ousadas”, pensadas para as crianças para inverter a actual situação.
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Um estudo sobre mobilidade infantil em 16 países concluiu que Portugal está na cauda da tabela, e isso tem consequências graves para o aproveitamento escolar e, sobretudo, para a saúde pública, alerta o coordenador do estudo português.

“Estamos numa situação caótica. As nossas crianças estão fechadas, amarradas, em casa, não têm liberdade de acção, não vão a pé para a escola, não brincam na rua. Estamos a viver uma situação insustentável, o que designo por sedentarismo infantil”, disse à Lusa o coordenador do estudo português, Carlos Neto, professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.

O estudo português – Independência de Mobilidade das Crianças – data de 2012, mas só em Agosto foi publicado, integrado num estudo internacional pelo instituto britânico Policy StudiesInstitute, denominado  Independent Mobility: An International Comparison (Mobilidade Independente: Uma Comparação Internacional).

O estudo português concluiu que há alterações necessárias de políticas públicas “mais ousadas”, pensadas para as crianças para inverter a actual situação: políticas que permitam aos mais novos brincar e desfrutar do espaço exterior, que permitam uma maior harmonização entre a vida familiar, escolar e em comunidade, e políticas urbanas que incluam uma planificação “mais amiga” das crianças e as encare como parte integrante e participante da sociedade.

“[…] não temos cidades preparadas para as crianças. Não há qualquer convite à actividade física. […] Temos as crianças muito sentadas e pouco activas. Precisamos de uma verdadeira revolução na forma como podemos tornar as crianças mais activas e com mais saúde, física e mental”, disse à Lusa Carlos Neto.

O coordenador do estudo defende que em Portugal as crianças têm cada vez menos liberdade para serem crianças e fazerem coisas necessárias ao seu crescimento como correr, nadar, dançar, subir às árvores. Afirma que se estão a criar crianças “imaturas e sedentárias” e que as consequências se vão pagar a médio e longo prazo.

“Não é só a obesidade, são também as doenças cardiovasculares, as relacionadas com o foro emocional e afectivo, e, acima de tudo, com uma socialização difícil para as crianças do nosso país poderem fazer. Temos que mudar a escola, o estilo de vida das famílias. […] Estamos convencidos que isto tem consequências no sucesso escolar e no grau de felicidade das crianças, porque vão ter dificuldades de adaptação na vida adulta”, disse.

O professor da Faculdade de Motricidade Humana recordou que “estudos demonstram que crianças mais activas e com maior socialização no recreio aprendem mais dentro da sala de aula, têm mais sucesso escolar”.

Um dos aspectos estudados neste trabalho, o trajecto casa-escola, mostra que apenas 35% das crianças com 8 ou 9 anos vão a pé para a escola e que nesta faixa etária nenhuma vai de bicicleta. As que são levadas de carro são a grande maioria (56%).

“Aqui vai tudo de carro para a escola. As crianças visualizam o espaço físico pelo vidro do automóvel. Estamos a criar uma situação desesperada. Valia a pena por isto em discussão em campanha eleitoral”, defendeu Carlos Neto.

Só por volta dos 12 anos a grande maioria das crianças portugueses inquiridas neste estudo (80%) teve permissão para ir sozinha para a escola, ou atravessar sozinha estradas municipais. Só aos 15 anos a maior tem autorização para andar sozinha de transportes públicas ou para circular de bicicleta sem supervisão em estradas principais.

O estudo demonstra também que as diferenças entre litoral e interior são cada vez mais esbatidas e que ao nível do sedentarismo os comportamentos são os mesmos.

Os 16 países que integraram este estudo foram, e por ordem de classificação em termos de mobilidade independente das suas crianças, a Finlândia, a Alemanha, a Noruega, a Suécia, o Japão, a Dinamarca, a Inglaterra, França, Israel, Sri Lanka, Brasil, Irlanda, Austrália, Portugal e Itália (empatados em 14.º lugar) e África do Sul.

“O estudo português realizou-se em seis áreas diferentes de Portugal que se consideram ser representativas de cinco tipologias territoriais distintas: centro da cidade (centro de Lisboa); urbano (Matosinhos e Linda-a-Velha); suburbano (Brandoa), pequena cidade (Silves) e rural (Redondo). Nesta investigação participaram 16 escolas e 1099 crianças e respectivos encarregados de educação. […] questionários foram aplicados a crianças e jovens do 3.º ao 10.º ano de escolaridade, com idades entre os 8 e os 15 anos”, explica a ficha técnica do estudo.

* A maioria das crianças vive em jaulas urbanas e algumas até pensam que o frango nasce no supermercado. É um drama pois a sua vida actual domestica-as para em adultos continuarem enjauladas no trabalho, no ginásio, no estádio de futebol a expressão máxima do circo romano, nos transportes públicos ou privados, etc.

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 ATENDIMENTO
PERSONALIZADO


















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656
Senso d'hoje
  JORGE JESUS
 TREINADOR DO SPORTING 
 CONFERÊNCIA DE IMPRENSA ONTEM




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ESCOLHAS DE SÁBADO

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COMPRE JORNAIS









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APRENDENDO


A mãe ensina que tem de ganhar velocidade para saltar o muro

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BOM DIA


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16-CINEMA
FORA "D'ORAS" 

XIV-MISTÉRIOS

DE LISBOA


CONTINUA PRÓXIMA MADRUGADA

* Recuperámos este filme de uma peça com legendagem em língua eslava que não quisemos apagar, existem em Portugal muitos residentes daquela região da Europa que talvez se comecem a interessar pelo cinema português.


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