27/06/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE NÓS 

"VISITAMOS"

 PORTUGAL 
CONHEÇA A CIDADE
 DE GUIMARÃES




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6-BORDEAUX




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Mete a Colher

Pornô X Realidade


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5-BORDEAUX




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I-RADIOLOGIA VASCULAR


INTERVENCIONISTA

4-INTENSIVISTA




Uma interessante série conduzida pelo  Dr. Marcelo Guimaraes, professor assistente na Universidade Médica da Carolina do Sul, USA.
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* Uma produção "CANAL MÉDICO"


** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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4-BORDEAUX




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 E S A

8-RECRUTAS ESPACIAIS

UMA PROFISSÃO FIXE



 * Uma produção "EURONEWS"


** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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3-BORDEAUX




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LUÍS ALMEIDA

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História breve 
da irresponsabilidade

Até ao último segundo: há acordo, não há acordo. O Eurogrupo vai manter-se em suspense, a Europa dos cidadãos em vigília. E é completamente inútil vaticinar se Tsripas e Varofakis vão ceder. Vive-se uma verdadeira demanda em busca de um entendimento mínimo, com muitos nervos e muita paciência à mistura. Apenas uma Europa unida e com nervos de aço para resistir a uma dupla de brincalhões sem graça nenhuma. E se Tsripas e Varofakis julgam que se está a jogar uma partida de xadrez, em que de seguida vão todos celebrar, então é porque uma perceção míope da realidade. E lá vão beneficiando da sorte, pois Merkel e companhia até gostam dos gregos. E talvez esta ceda no que tiver de ceder. Mas a maior cedência, sobretudo cedência moral, terá de partir do governo helénico. 

Até tal acontecer, assustaram os mercados bolsistas europeus para um nível perto do abismo e originaram um ataque de nervos em pequenos e médios investidores. A dupla Tsripas-Varofakis, que pelos vistos quer fazer vergar o FMI a uma humilhação à dimensão planetária, tem grandes semelhanças com as personagens dos contos de fadas. Pelo menos são destituídas de sentido de responsabilidade. E que FMI restará quando outros países vierem a necessitar dele, a não ser elevar o nível de exigência dos compromissos financeiros?

Num certo sentido, a dupla grega dirá os outros que paguem. Os outros, quem? Os europeus, pois claro, entre eles os portugueses. E se estamos já a pagar as nossas asneiras, estaremos disponíveis para pagar as asneiras dos gregos? Merecíamos isto? Sim, solidariedade europeia, concordo, mas os gregos que se esforcem um pouco mais!

De regresso a Atenas, Tsripas faz uns discursos tipo cortina de fumo, entre a revolta e a auto comiseração. O discurso varia conforme o tabuleiro: para dentro de casa diz que não fará as reformas que a Europa impõe, e ataca duramente as políticas do Banco Central Europeu e seus parceiros. Não interessa que os principais visados sejam os seus principais credores, ou seja, aqueles que se dispuseram a emprestar dinheiro à Grécia quando ela necessitou, e quem, no limite, poderá voltar a emprestar. Tsripas não quer saber de nada disto. Acha que a estratégia de persistente avanço e recuo, do bate e foge, acabará um dia por funcionar. Da mesma forma que os mercados stressam e reagem mal, também um dia relaxam sem que a Grécia e a sua tragédia os influencie. Nesse dia, veremos quem toca a guitarra.

É evidente que o Syriza está convencido que surgiu do lado certo da História. Apenas enganaram-se à razão de, pelo menos, 100 anos. Suportar que a luta de classes e a revolução bolchevique é o caminho para a libertação dos povos da terra é, além de uma ingenuidade imensurável, um anacronismo e uma utopia sem precedente. E o discurso emproado que adotam é um discurso falido e maniqueísta. E o que se opõe a estes discursos, hoje, é um liberalismo ocidental, regulado e popular, plural e democrático, que, com as suas imperfeições, ajudou a criar modelos de desenvolvimento sociais, económicos, e até intelectuais, ímpares. Ou seguimos defendendo esses valores tal como os conhecemos, ou a História acaba no Syriza e fomos nós que ainda não percebemos!?

IN "AÇORIANO ORIENTAL"
26/06/2015

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550.UNIÃO


EUROPEIA




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2-BORDEAUX




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UM CARRO UNPLUNGED




* Uma produção "EURONEWS"

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XX-TABU


AMÉRICA LATINA


1.CANIBALISMO
 


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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1-BORDEAUX




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RECORDANDO

Rui de Mascarenhas

Pauliteiros de Miranda


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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Feministas enviam drone com 
pílulas abortivas para a Polónia

Em reação, o jornal ultracatólico Nasz Dziennik chamou ao engenho "drone da morte".

Um grupo de ativistas feministas enviaram hoje um drone carregado de pílulas abortivas da Alemanha para a Polónia, onde vigoram leis restritivas contra a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).


"A operação correu bem", contou à agência AFP Jula Gaweda, da organização feminista polaca Feminoteka, que aderiu ao protesto coordenado pela Women on Waves, organização holandesa conhecida por navegar até países com leis restritivas -- como fez, no passado, a Portugal --, oferecendo tratamento gratuito às mulheres a bordo.

Em 2003, um desses barcos chegou à Polónia, desencadeando uma onda de protestos. Hoje, o jornal ultracatólico Nasz Dziennik criticou o envio do "drone da morte".

O drone foi enviado a partir da cidade de Frankfurt an der Oder, na Alemanha, sobrevoou o rio e aterrou na cidade de Slubice, na Polónia.

Alguns ativistas anti-aborto acorreram ao local do envio do drone e ofereceram fetos de plástico aos ativistas pró-escolha, mas não houve incidentes e a polícia vigiou a iniciativa.

"É uma operação simbólica para mostrar que uma distância de poucos quilómetros [percorrida pelo drone] pode ser um abismo no respeito pelos direitos reprodutivos das mulheres", frisou a ativista
As pílulas abortivas que viajaram no drone são proibidas na Polónia e foram fornecidas por uma ginecologista holandesa.
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No lado polaco da fronteira, duas mulheres, não grávidas, associaram-se ao protesto e tomaram as pílulas transportadas pelo drone.

Com 90 por cento da população a identificar-se como católica, a Polónia apenas permite o aborto até às doze semanas de gravidez, em casos de violação ou incesto, ou até às 24 semanas, nos casos de irreversível malformação dos fetos ou perigo de vida para a mãe.

Após as 24 semanas de gravidez, a intervenção é autorizada caso a caso e apenas quando a mãe corre risco de vida. O Governo polaco autorizou recentemente a pílula do dia seguinte.

* Proibir a IGV é dar continuidade à "Santa Inquisição". Gostámos da "Dronideia"!


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Duo Paradise


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HOJE NO
 "RECORD"

Moto3
Miguel Oliveira vence 
Grande Prémio da Holanda

Miguel Oliveira venceu este sábado o Grande Prémio da Holanda de Moto3, em Assen, numa corrida em loucos, em que andou quase sempre na frente, mas só conseguiu confirmar o triunfo com uma ultrapassagem fantástica a três curvas do final.
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O piloto português, a correr pela Red Bull KTM Ajo, concluiu a prova em 37 minutos, 54 segundos e 427 milésimos, batendo o jovem prodígio de 15 anos Fabio Quartararo (Estrella Galicia) e o britânico Danny Kent (Leopard), líder do campeonato.

Com este resultado, Miguel Oliveira, terceiro classificado do Mundial de Moto3, aproxima-se dos dois primeiros colocados. O piloto de Almada soma agora 102 pontos, menos seis do que Enea Bastianini, segundo classificado, e a 63 de Danny Kent, que lidera há muito o Mundial de forma isolada.

Classificação do Mundial de Moto3:
1. Danny Kent, 165 pontos
2. Enea Bastianini, 108
3. Miguel Oliveira, 102
4. Romano Fenati, 86
5. Efren Vasquez, 76

* Como um pequeno país gera tanto português de excepção no desporto e na política um verdadeiro fracasso.


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 O DRAMA DO FILHO DO MEIO


HOBBIE INADEQUADO

DISCIPLINANDO

DESFAZADO DO QUE CONVÉM

INAPROPRIADO

SOFREDOR

QUESILENTO

NEGLIGENCIADO

DESFAVORECIDO

ESTRAGANDO A FOTO

AOS TOMBOS

PRESCÍNDIVEL NA FOTO


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ONTEM NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

PSP agredido no Vale da Amoreira

Um agente da PSP foi ferido esta sexta-feira de madrugada na Moita na sequência de uma desordem pública nas Festas do Vale da Amoreira, tendo sido levado para o hospital, disse esta sexta-feira à Lusa fonte do CDOS.

De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal, o polícia terá sido ferido com uma arma branca (uma faca ou uma navalha) e foi transportado para o hospital do Barreiro. "Recebemos um alerta às 01h08 que um agente da PSP foi agredido e ferido com uma arma branca nas festas no concelho da Moita. O agente foi transportado ao hospital do Barreiro em estado grave", referiu a mesma fonte. O ferimento foi feito quando o agente da PSP foi obrigado a intervir numa desordem pública causada por uma invasão a um dos palcos, segundo fonte oficial do comando distrital da PSP de Setúbal.
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 "Num evento que está a decorrer no Vale da Amoreira, a PSP foi requisitada para garantir a segurança. Ocorreu durante a madrugada uma desordem, com pessoas a subirem ao palco e a retirarem o microfone aos músicos", afirmou. "Um agente foi agredido e ferido com o que se pensa ser uma arma branca. 
Foi transportado ao hospital do Barreiro para receber tratamento e encontra-se estável", disse, referindo que a PSP está a investigar o caso. Nuno Cavaco, presidente da União de Freguesias da Baixa da Banheira e Vale da Amoreira, disse à Lusa que o agente da PSP foi ajudado por populares. 

* Recuperamos uma notícia de ontem para referir que  nós precisamos muito da PSP como entidade civil de segurança de proximidade. Questionamos se o agente barbaramente ferido estava devidamente enquadrado em grupo de intervenção ou estava isolado?
Os suspeitos detidos aguardam julgamento em prisão preventiva.


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PURA ADRENALINA

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HOJE NO
 "i"


Grécia. 
Strauss-Kahn faz mea culpa pela 
actuação do FMI e propõe “caminho
. radicalmente diferente”

O ex-director geral do Fundo Monetário Internacional, Dominique Strauss-Kahn, publicou esta tarde um longo texto onde critica a actuação do FMI na gestão da crise da dívida grega, assumindo parte da culpa, e sugere que se mude totalmente a estratégia das instituições envolvidas no resgate a Atenas.

No texto, que divulgou através do twitter, Dominique Strauss-Kahn (DSK), que liderou o FMI entre 2007 e 2011, começa por explicar o porquê de ter decidido tomar uma posição pública: “A viragem rancorosa nas negociações entre a Grécia, as instituições europeias e o FMI, e o recente anúncio de um referendo, exige que alguns factos sejam esclarecidos e que uma nova direcção seja tomada.”

No entender de DSK, “o FMI não errou” quando decididiu participar nos programas de assistência da Grécia lado-a-lado com a União Europeia, mais não seja porque “não tinha qualquer alternativa”, já que a Grécia é membro do FMI. Além disso, “a zona euro no final de 2010 tinha-se tornado num risco sistémico para toda a estabilidade financeira global”. Considera também que não foi nenhum erro “atrasar a reestruturação da dívida grega” até ao Verão de 2011: “Apesar do intenso lobby feito pelo FMI, a Europa ainda não tinha protecções financeiras em vigor antes disso e, ocorrendo mais cedo, teria aumentado os custos de estabilização da UE e do FMI como um todo”, assegura.
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Os erros. 
Apesar de reafirmar que o atraso da reestruturação da dívida grega não entra no campo dos erros do FMI, a verdade é que “assim que foi decidido, o ‘haircut’ devia ter sido maior”, assume. Diz também que “o atraso provavelmente ajudou alguns bancos e detentores de dívida a salvarem-se sem qualquer perda, o que é um lamentável dano colateral, mas também ajudou a Europa durante algum tempo, suficiente para colocar a Irlanda e Portugal sobre programas e assim reduzir os riscos que o envolvimento precipitado do sector privado poderia ter infligido à região”. Mas isto teve um preço: “Como tal, um imenso esforço foi exigido ao povo grego.”

Sobre a actuação do FMI, DSK aponta que a instituição “cometeu alguns erros” e que “assumo a minha quota de responsabilidade”. Aponta depois que o FMI “diagnosticou mal o problema grego, como se fosse uma típica crise de balança de pagamentos/orçamental, e o estado incompleto (nomeadamente ao nível de políticas orçamentais e de regulação bancária)  da União Monetária Europeia, teve tanto de culpa na origem da crise como deveria ter sido essencial para a sua resolução”. Para Strauss-Kahn, “também se subestimou a profundidade dos problemas institucionais gregos, que exigiam muito mais apoio por parte do Banco Mundial”.

Para DSK, o FMI falhou também ao não bater o pé às instituições europeias, obrigando-as a uma maior partilha das dores da austeridade. “FMI devia ter sido mais assertivo nas recomendações à zona euro para forçar uma maior simetria (isto é, exigir esforços aos gregos mas também aos outros países) e uma menor dose de medidas de ajustamento pró-cíclicas por toda a União Monetária”. Para DSK, o FMI falhou também ao não resistir mais “à preferência continental para se tomarem medidas de ajustamento orçamental rápidas e ao conservadorismo das suas autoridades monetárias”.

A crítica (e autocrítica) ao FMI prossegue, com o ex-director geral a diagnosticar que esta instituição “devia também ter sido mais humilde” em relação às hipóteses de avançar com reformas estruturais “num ambiente onde as instituições do Estado” têm e continuam a ter profundas deficiências.
Nova solução. DSK identifica que agora “o perigo” é o de ninguém ter aprendido com todas estas experiências e que as instituições “continuem a criar conflitos entre todos. De facto parecemos estar a repetir os mesmos erros e é por isso que precisamos de pensar diferente, de uma nova lógica, precisamos de mudar radicalmente de direcção e reenquadrar as negociações com a Grécia”.

Dominique Strauss-Kahn avança então com a sua proposta para o desbloqueio da situação grega: “Não deve ter acesso a mais financiamento da UE ou do FMI mas deverá receber uma extensão generosa das maturidades e uma redução significativa da sua dívida nominal”, sugere. “Insistir em mais ajustamentos orçamentais no actual ambiente económico é irresponsável” politica e economicamente e só a ideia “de oferecer mais assistência apenas para a Grécia pagar créditos já existentes é simplesmente insana”.

Recorda depois a promessa do Eurogrupo à Grécia, de Novembro de 2012, quando se comprometeu “a tomar as medidas necessárias para assegurar a sustentabilidade da dívida grega” e diz que chegou a hora de “cumprir essa ambígua mas construtiva promesa”. Também o FMI deve fazer o mesmo e adiar os pagamentos devidos por Atenas nos próximos dois anos, ou refinanciar os mesmos com os fundos remanescentes no programa de assistência, defende DSK. Desta forma, a Grécia ficava liberta das suas obrigações nos próximos dois anos mas continuava obrigada a manter um orçamento equilibrado.

“Sem acesso aos mercados e a novos financiamentos da UE ou FMI terá que equilibrar o seu balanço sozinha. Os gregos terão que tomar decisões orçamentais difíceis mas seriam pelo menos as suas próprias decisões.” Para o conseguir, Atenas teria que “enfrentar os oligarcas, interesses instalados e o próprio Estado”, factores que “estão a ampurar o potencial formidável” do país. O Banco Mundial, a OCDE e a Comissão Europeia poderiam então apoiar Atenas na resolução destes problemas, “mas num contexto radicalmente diferente, de cooperação construtiva e não de um condicionalismo antagónico”.

A redução gradual da dívida nominal grega, avançaria posteriormente à medida que o governo grego fosse conseguindo atingir as metas das reformas desenhadas pelo próprio país, país que DSK descreve como “pobre e altamente endividado”. DSK assegura que esta estratégia já foi implementada pelo FMI em inúmeros países em desenvolvimento.

Para resolver no imediato os problemas e datas que o governo grego enfrenta, DSK pede a devolução à Grécia dos “dez mil milhões reservados para a recapitalização do sector bancário”, o que permitiria ao BCE prolongar a linha de liquidez e enfrentar uma maior corrida aos depósitos.

Strauss-Kahn assume que nada disto “é garantido que funcione”, porém “vale a pena tentar porque as alternativas são piores. Forçar o governo grego a ceder seria um trágico precedente para a democracia europeia e poderia desencadear uma reacção em cadeia incontrolável. Por outro lado, prolongar o programa actual, falhado, e estender a dureza económica além da razão e prolongar a agonia e tensões será desastroso”.

DSK termina: “A Europa já experimentou estes erros demasiadas vezes na sua história. Dito tudo isto, apelo a todos os meus amigos e ex-colegas que não continuem num caminho que aparenta ser um beco sem saída.”

* Concordamos com o que Dominique Strauss-Kahn escreveu, saliente-se que  à parte as suas aventuras libidinosas foi sempre considerado um grande financeiro e político. 
Acreditamos que se o actual governo grego fosse socialista ou do centro-direita a Grécia já tinha acordo com a U.E., o poder financeiro europeu não perdoa aos gregos terem votado muito à esquerda.



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 QUANDO OS ESPERTOS E ATREVIDOS
PEDEM O ENVIO DE FOTO NU OU NUA
E DO OUTRO LADO TEM RESPOSTA ADEQUADA!


VOLUMOSO

VOLUME ELEVADO

GAROTA INTELIGENTE

SUPER MÁRIO

A ESCOVA DA MÃE IMITA BEM

PEDIDO SATISFEITO

ENVIOU MESMO

UM RABÃO FABULOSO

DOCUMENTADO


BEM EXPLÍCITO

FONTE: BUZZFEED
FONTE: .
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HOJE NO
 "A BOLA"

Rui Jorge destaca 
a eficácia dos seus jogadores

O selecionador dos sub-21, Rui Jorge, argumentou que a goleada que a Alemanha sofreu está ligada à eficácia dos seus jogadores e a uma pontinha de sorte.

«Atingir uma final é um momento histórico para todos os jogadores e para a equipa técnica. Obviamente estamos muito satisfeitos com isso», afirmou Rui Jorge.

O treinador realçou a eficácia demonstrada pelos seus jogadores diante a Alemanha.

«É preciso também referir que tivemos uma ponta de sorte e fomos eficazes. Noutros jogos criámos oportunidades e não marcámos e hoje fomos mais certeiros. A vitória é inteiramente justa.»

Portugal continua a ser considerado favorito a vencer o Europeu.

«Nós tentamos fazer o melhor em todos os jogos. 10 vitórias na fase de grupos e play off e agora ganhámos 5-0 à Alemanha, mas este resultado amanhã poderia não acontecer.»

* Uns valentões, na final com a Suécia só queremos a vitória. Desejamos que um dia Rui Jorge seja o seleccionador nacional dos AA, tem inteligência e educação para o cargo.


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UM ADULTO 'À MANEIRA'

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HOJE NO
 "OBSERVADOR"


Derrapagens nos custos, contratos 
sem papel e comissões pagas: o que os sócios do Sporting vão saber

Derrapagens nos custos do estádio e da academia, contratos sem versão escrita e comissões pagas sem razão a agentes. A auditoria aos últimos 18 anos de presidência do Sporting é apresentada no domingo 
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Uma derrapagem a rondar os 75% nos custos com a construção do Alvalade XXI. Na Academia de Alcochete gastou-se mais 24% do que o inicialmente previsto. Nas empreitadas dos terrenos envolventes ao novo estádio, houve também um desvio à volta dos 60%. Estas percentagens significam uma coisa — que o Sporting, entre 1995 e 2013, gastou muitos milhões de euros a mais do que era suposto ter gastado. Quem o diz, ou concluiu, foi a auditoria que há anos Bruno de Carvalho prometera e que, finalmente, o presidente leonino vai mostrar, no domingo, aos sócios do Sporting.

O Observador teve acesso a um documento no qual constam vários slides com resultados da auditoria que o clube encomendou à Mazars, uma consultora, e à Cuatrecasas, uma sociedade de advogados. 
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As duas empresas detetaram irregularidades ocorridas nos últimos 18 anos, como contratos que não existem em papel, indemnizações que não se pediram, bónus transferidos para empresas, sem justificações, ou comissões pagas ilegalmente a empresários de jogadores. Já se sabia que os resultados desta auditoria seriam revelados no domingo, 28 de junho.

Para esse dia está marcada uma Assembleia-Geral Ordinária do Sporting. O clube chamou os sócios a irem a Alvalade para verem, lerem e ouvirem várias coisas. Uma delas, que está no quarto ponto da ordem dos trabalhos, são as conclusões da tal auditoria, que sempre foi uma das bandeiras içadas por Bruno de Carvalho desde que chegou à liderança do clube de Alvalade. Serão os sócios a decidir o que fazer com estes resultados, que implicam os mandatos de seis anteriores presidentes leoninos: Pedro Santana Lopes (1995-1996), José Roquete (1996-2000), António Dias da Cunha (2000-2005), Filipe Soares Franco (2005-2009), José Eduardo Bettencourt (2009-2011) e Luís Godinho Lopes (2011-2013). Existe até um relatório focado apenas na presidência de Soares Franco, mas já lá vamos.
E o que podem o Sporting e os sócios fazer com estes resultados?
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Poderá levá-los à justiça, ao Ministério Público, já que o clube tem o estatuto de utilidade pública desportiva. No início deste mês, aliás, fonte da direção leonina, ouvida pelo Observador, dizia que o presidente, Bruno de Carvalho, estava disposto a recorrer à justiça caso houvesse provas que o justificassem. Ora, é uma decisão dessas que poderá ser decidida no domingo, na Assembleia Geral que reunirá os sócios do Sporting.

As derrapagens nas obras e negócios com o património

Primeiro, o imobiliário. Um dos relatórios preparados pelas duas empresas focou-se nos negócios que levaram à construção, sobretudo, do Estádio Alvalade XXI e da Academia de Alcochete. A 27 de abril de 2000, pouco mais de três anos antes da inauguração do recinto, o clube estimava que a sua construção fosse custar quase 106 milhões de euros. Quando se fecharam as contas, contudo, o investimento no novo estádio rondava os 184 milhões de euros — ou seja, uma derrapagem de 75%.
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Porquê? A auditoria diz que, em grande parte, se deve aos contratos que o Sporting tinha com os 21 empreiteiros da obra, nos quais também se verificou um desvio de cerca 24 milhões de euros. As três maiores discrepâncias entre o valor que se esperava e o que realmente se registou deram-se com as construtoras Alves Ribeiro (8,1 milhões de euros), Efacec (3,2 milhões) e a Martifer/Simi (2,1 milhões).

Também no centro de estágios e na Academia de Alcochete houve mais dinheiro gasto do que o previsto. O plano da obra estimava um investimento de 5,9 milhões de euros e, no final, o clube gastou mais de 18,5 milhões. Estes foram os maiores desvios contabilísticos registados pela auditoria, mas não foram os únicos: o Sporting fez vários negócios em que lucrou milhões de euros a menos do que deveria ter lucrado.

Um deles, o da adjudicação de terrenos à MDCI, deu aos leões perdas a rondar os 13,1 milhões de euros, devido, por exemplo, a atrasos nas autorizações necessárias da Câmara Municipal de Lisboa. Outro, com a Silcoge, previa que o Sporting encaixasse uma verba “não inferior” a 50 milhões de euros com a venda de cinco parcelas de terreno e, mesmo apresentando um lucro de 50,9 milhões, o clube acabou a perder dinheiro — pagamentos de comissões e de rendas fizeram com que a SAD lucrasse apenas 44,9 milhões de euros.

E o resto?

O resto está no outro relatório que, no domingo, será apresentado aos sócios do Sporting. O tal que apenas se focou nos quase quatro anos de mandato de Filipe Soares Franco, que presidiu ao clube entre janeiro de 2006 e abril de 2009. 
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Durante a sua presidência, a Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Sporting, diz a auditoria, assinou vários contratos cujas condições não favoreceram o clube e, aliás, lhe causaram prejuízos financeiros. Eis alguns deles:

  • Corbroker

  • A SAD leonina assinou um contrato com esta corretora de serviços, para cobrir acidentes de trabalho dos jogadores e dos restantes trabalhadores. Até aqui, tudo ok. A auditoria vasculhou, mas não conseguiu encontrar uma versão escrita deste contrato, a não ser um documento de uma proposta que a empresa enviou ao Sporting para as épocas 2006/2007 e 2007/2008.
    • Phedra Sport
    A 6 de julho de 2007, alguém no Sporting pegou numa caneta para assinar um contrato com a Phedra Sport, uma empresa de eventos desportivos. Nesse papel estava um acordo para os leões jogarem um amigável contra o Hertha de Berlim, que serviria para a equipa se apresentar aos sócios e adeptos. Mas o clube alemão terá mudado de ideias e, na semana seguinte, a Phedra dizia ao Sporting que estava complicado haver jogo.
    A SAD leonina não gostou. Exigiu a “restituição dos montantes pagos”, que deviam ter sido 30 mil euros, o valor do contrato, mas a auditoria só encontrou vestígios de um pagamento de 24.760,23 euros. Contas feitas, ninguém sabe o que aconteceu aos 5.239,77 euros que faltaram.
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     E há mais, porque o clube teve de utilizar “meios internos” — leia-se, mais dinheiro — para convencer o Recreativo de Huelva a ir a Alvalade empatar (1-1, golos de Carlos Paredes e Sinama-Pongolle). O Sporting até teria direito a exigir uma indemnização que, a par de uma cláusula penal que constaria no tal contrato, poderia culminar no clube receber mais de 100 mil euros. Mas a direção nada fez.
    • New Next Moves
    A auditoria também não encontrou uma versão escrita do contrato que a SAD do Sporting assinou com esta empresa de assessoria de recursos humanos, que foi contratada para reorganizar do Grupo SCP.
    • Hipostadium
    Além de o contrato não existir por escrito, Pedro Batalha Ribeiro, sócio único da empresa, foi despedido a dezembro de 2007 do cargo de Diretor dos Projetos Mobiliários do Sporting. Esta dispensa terá sido feita contra as recomendações da NNM. Seria de novo contratado em janeiro de 2009, já depois de o clube lhe ter pagado quase o dobro a que tinha direito a receber, por lei, como compensação pela rescisão do contrato.
    • Care
    Não estava “reduzido a escrito”. Parte dos funcionários que tinham contrato com a Care, uma empresa de prestação de serviços, também tinham um vínculo com o Sporting. Os pagamentos eram feitos diretamente do dinheiro das vendas em bilheteira. Um “procedimento incorreto”, diz o relatório, por parte da SAD.
    • Casa do Marquês
    O contrato com esta empresa previa a cedência de espaços, com a respetiva concessão e exploração, com serviços de catering. O contrato foi firmado com a Sporting Património e Marketing (SPM), em março de 2003. Nesse mês, o clube faz obras nas zonas da cozinha e gasta quase 500 mil euros quando, segundo o vínculo, estes trabalhos eram da responsabilidade da empresa.
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     Em junho de 2005, o Sporting atribui bonificações de quase 190 mil euros à Casa do Marquês, o que a auditoria considerou “um ato de gestão discricionário à margem dos termos e condições contratuais estabelecidas entre as partes”. Em junho de 2007, novo contrato é celebrado, no qual fica estipulado que a Casa do Marquês tem de pagar uma remuneração mensal à SPM como contrapartida pelos espaços. No total, o clube teve prejuízos a rondar os 3,2 milhões de euros com este contrato.

    As comissões pagas a empresários de jogadores

    Por último, e no que toca à presidência de Soares Franco, o relatório da Mazars e da Cuatrecasas aponta que, durante três épocas, o clube pagou 21 operações (compras, vendas, renovações de contrato, etc.) nas quais gastou mais de 1,7 milhões de euros em comissões com representantes/agentes de jogadores. O relatório indicou que em 10 destes negócios, os leões acabaram por pagar montantes “acima do valor de mercado”.

    Cinco desses casos, lê-se no documento a que o Observador teve acesso, “podem ser considerados nulos por inobservância de forma legal”, porque não existia qualquer contrato que implicasse o pagamento dessas verbas. Foi isso que terá acontecido nas operações que o clube fez com os direitos económicos de Simon Vukcevic, Rodrigo Tiui, Rabiu Ibrahim, Leandro Grimi e Marian Had — nenhum destes jogadores está hoje vinculado aos leões.

    * No  reino da Mafia. 
    Ainda não acreditamos que Santana Lopes, José Roquete e Dias da Cunha tenham lesado o Sporting, gostaríamos de ver isso esclarecido na  justiça.

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