11/06/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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41-ACIDEZ 
FEMININA
50 COISAS SOBRE MIM




A IMPRESCINDÍVEL TATY FERREIRA


* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL


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SALÁRIO MÍNIMO
















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CABARET


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ESTE MÊS NO
 "AÇORIANO ORIENTAL"

Limites de emissões de poluentes
 ainda ultrapassados na UE

A União Europeia ultrapassou os limites de emissões de poluentes do ar e 10 países apresentam valores acima das metas em, pelos menos, um dos elementos, mas Portugal tem comportamento positivo em todos os poluentes, refere uma entidade europeia.
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  Um relatório da Agência Europeia do Ambiente (EEA na sigla em inglês) hoje divulgado conclui que, em 2013, "as emissões de poluentes do ar continua a exceder os limites legais na União Europeia" e os dados preliminares mostram que 10 Estados membros ultrapassam um ou mais dos tetos de emissão fixados".

Para Portugal, a informação recolhida pela entidade revela que as emissões estão abaixo dos limites fixados em todos os poluentes, ou seja, óxido de azoto (NOx), relacionado com o tráfego automóvel, NMVOCs (compostos orgânicos não voláteis), dióxido de enxofre (S02) e amoníaco (NH3), nos anos entre 2010 e 2013.

São 14 os Estados membros que conseguem apresentar valores de emissões baixo dos limites máximos fixados em todos os poluentes, entre os quais Grécia, República Checa, Itália ou Polónia, além de Portugal.

"As emissões do transporte rodoviário são uma das principais razões para o elevado número de excedências de NOx, em parte porque o transporte cresceu mais que o esperado", mas também devido ao aumento do número de veículos a gasóleo, mais poluentes que os carros a gasolina, explica a EEA.

Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Irlanda e Luxemburgo foram os seis países que excederam os seus tetos de emissão de NOx entre 2010 e 2013.

A EEA salienta que a Alemanha foi o único país que ultrapassou os limites para os quatro elementos referenciados, enquanto a Áustria, Dinamarca e Irlanda apresentam valores de emissões acima do fixado em dois poluentes.

São seis os países que mantêm "problemas persistentes" no objetivo de cumprir a meta nacional de emissões para o NH3, poluente que, na sua maior parte (95%), tem origem na atividade agrícola, principalmente relacionado com os fertilizantes e o tratamento do estrume dos animais.

O relatório "O Ambiente na Europa -- Estado e Perspetivas 2015", elaborado pela EEA, publicado em março, refere que a poluição do ar continua a ter sérios impactos nas zonas urbanas e, "em 2011, cerca de 430 mil mortes prematuras eram atribuídas às partículas finas".

"Uma parte significativa da população urbana europeia continua exposta a níveis prejudiciais de poluição atmosférica", segundo a EEA, e os transportes continuam a ser os maiores responsáveis pela fraca qualidade do ar nas cidades, mas a indústria, centrais elétricas, agricultura e setor doméstico também contribuem para a poluição.

Aliás, "a poluição atmosférica continua a contribuir para grande parte do fardo do cancro do pulmão e das doenças respiratórias na Europa", refere a instituição.

O custo associado à poluição do ar representa, pelo menos, 330 mil milhões de euros relacionados com a mortalidade, segundo estimativas de 2010 da EEA, que apontam ainda para 15 mil milhões de euros devido a ausências no trabalho, e quatro mil milhões por gastos em cuidados médicos.

* É tudo uma fantochada, o país mais rico da UE, também pretensamente  omelhor,  está-se a "cagar" para  a demagogia das emissões poluentes, mas não paga multa.


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XXX- O UNIVERSO


 EXPLOSÕES CÓSMICAS


2- SUPER NOVAS




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"

Mais de nove mil milhões 
com privatizações

O encaixe com privatizações chegou já perto dos 9,5 mil milhões de euros, ficando muito acima da meta acordada com a ‘troika'.
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O Executivo alienou o resto da participação na EDP e na REN0.78%, privatizou a totalidade dos CTT, o negócio segurador e de saúde da Caixa Geral de Depósitos e concessionou a ANA, além de ter vendido mais uma parte da Galp.

Alienou também a EGF, empresa de gestão de resídus urbanos do grupo Águas de Portugal e está previsto avançar com a concessão a privado dos transportes públicos de Lisboa e do Porto, apesar de avanços e recuos no processo. 

Na lista de privatizaões para este ano, além da TAP, está a privatização da CP Carga e da EMEF e a concessão dos portos de cruzeiros e recreio.

* Este governo à custa de querer poupar vai ficar na história  com o grande esbanjador de património,  está a entregar Portugal ao estrangeiro.


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 5- A HISTÓRIA ÍNTIMA DA 
FRANÇA SOB A OCUPAÇÃO NAZI


ÚLTIMO EPISÓDIO

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Gabinetes do Governo 
têm 34 carros novos
Gabinete do primeiro-ministro 
tem cinco automóveis novos

Os membros dos gabinetes do Governo têm 34 carros novos. Ao gabinete do primeiro-ministro, Passos Coelho, foram afetos cinco automóveis. Contratados em regime de aluguer operacional (AOV) em 2014, os carros são destinados à utilização de chefes de gabinete e assessores, no que diz respeito a representação e serviços gerais, e implicam um custo mensal superior a 18 mil euros em rendas. 
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A contratação dos AOV para as viaturas é revelada no relatório do último trimestre de 2014 da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (Espap). Com base nesse relatório, constata-se que foram contratados 22 automóveis para gabinetes de secretários de Estado, seis para gabinetes de ministros, cinco para o gabinete do primeiro-ministro, e um para o gabinete de Vânia Dias da Silva, subsecretária de Estado Adjunta de Paulo Portas.

O carro adquirido para chefes de gabinete foi o Seat Leon 1.6 TDI, segundo a Espap. Cada um dos cinco veículos destinados ao serviço do gabinete de Passos Coelho custa em rendas, em média, 394 euros por mês. Por ano, as 34 viaturas têm um custo total em rendas superior a 216 mil euros. Se esses carros tiverem contratos AOV de 48 meses, neste período, o custo total supera 867 mil euros.

* O governo britânico não tem estas mordomias!

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MANUEL SÉRGIO

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A lei da selva: 
estádio supremo 
do futebol?

O presente artigo consubstancia boa parte do que se diz acerca do organismo máximo do futebol mundial e dos seus negócios. Demais, com a demissão do Sr. Joseph Blatter, quatro dias depois de ser reeleito presidente da FIFA, muitas das suspeitas, que corriam de boca em boca, segundo alguns analistas, poderão concretizar-se!

Não tenho ódio a ninguém, não sinto inveja de ninguém, sei que me torno abjeto quando trato alguém como objeto. Mas levantaram-se com tal intensidade os alertas para os perigos que adviriam da continuação do Sr Blatter, como presidente da FIFA, que só por sonambulismo, ou cobardia, é possível calar uma palavra de rejeição da política seguida e “legislada” por uma classe dirigente formada (se é verdade o que se diz, repito) na total ausência dos mais elementares princípios éticos. A direção da FPF, a UEFA, o Luís Figo, o David Beckam, etc., etc. tornaram evidente o tempo, politicamente terceiro-mundista, em que o Sr. Blatter vivia, como presidente da FIFA.

Miguel Real, filósofo e crítico literário (como outro não se encontra, na literatura portuguesa, depois de João Gaspar Simões) escreve, no seu último livro, Portugal: um país parado no meio do caminho, 2000-2015, editado pela Dom Quixote: “É fundamental tornar evidente um tempo arqueológico, que evolui historicamente, em camadas descontínuas, tentando justificar, tanto quanto possível, a existência actual de uma sociedade sonâmbula, desprovida de esperança, destruída por um presente político, subordinada de um modo fixo e patologicamente obsessivo, mesmo cego, aos valores da economia, do liberalismo financeiro e da razão contabilística” (p. 38). No entanto, para Miguel Real, “pensar o contemporâneo é igualmente encarar os actores políticos mais como títeres de um sistema (que mais os controla a eles do que eles ao sistema) do que como sujeitos activos da História” (op. cit., p. 41). Mas, será que a crise que sobre nós se abateu é unicamente financeira? Cumpre, ou não, ao futebol-espetáculo dos nossos dias desempenhar um papel imprescindível, na difusão e expansão da ideologia neoliberal?

Enquanto a vida mo permitir, sou um investigador incansável do que, material e espiritualmente, me explica o desporto e, muito particularmente, o futebol. Encontrei, por isso, há três anos, em Santiago do Chile, do Monde Diplomatique (2004), uma pequena publicação, intitulada Deportes, onde colhi o seguinte: “o futebol desenvolve, por vezes, os dois parâmetros mais detestáveis do sistema capitalista. Por um lado, um funcionamento mafioso, na busca do lucro máximo, sem olhar a meios, nem a valores (muitos dirigentes não duvidam em recorrer a sociedades off-shore, instaladas em paraísos fiscais, que permitem lavar dinheiro sujo, corromper, organizar negociatas no seio mesmo dos clubes, financiar o doping ou promover apostas clandestinas).

Por outro lado, difunde uma ideologia baseada na ideia do super-homem, da força unicamente física, de um nacionalismo exacerbado, o que explica que, em alguns clubes europeus, as claques se distingam pelas mais reacionárias ideologias e atitudes” (p. 28). E remata assim o autor: “Los entretelones del fútbol, bello espectáculo que entusiasma a millones de persones, a menudo no son otra cosa que una cloaca mafiosa”. Do El País, de 2 de Junho de 2015, emerge também uma crítica, sem esbatimento da coragem necessária, para fazê-la: “Hoy, el fútbol profesional se há convertido en un Estado plurinacional cuyos dirigentes se reparten las carteras de responsabilidad y los pimgues beneficios, no dudando em amañar resultados, para poder seguir manteniendo este negocio, en constante crecimiento” (p. 12).

Conheço muita gente honesta, no futebol de alta competição. Mas, havemos de reconhecê-lo, por vezes, ele não passa de subsistema do sistema capitalismo. E, assim, porque só quantifica, simplifica, imediatiza, uniformiza, é bem possível que aliene e robotize e embruteça... ao serviço da classe dominante, onde muitos dos dirigentes se integram!

O Desporto supõe incontornavelmente um lugar social de nascimento. O Desporto é, para mim, um dos aspetos da motricidade humana, ou seja, do movimento, intencional e em equipa, da transcendência (ou superação). Verdadeiramente, não é só uma Atividade Física, porque é, de facto, uma Atividade Humana. Ora, atualmente, “a economia política (o saber/ciência, regulador do Oikos, da Polis, da Civitas, da Society) deixou-se abastardar e perverter, ao admitir e sublinhar a completa redução de todo o relacionamento social e humano aos padrões das trocas comerciais e mercantis. a, a indagação dos factores e motivos, que infra ou sobre-determinaram tal estado de coisas, não ficará completa e exaustiva, enquanto não se identificar, na sua origem, o Sistema Capitalista, compendiado e caracterizado pelo patriarca Adam Smith, em primeiro lugar” (Manuel Reis, Na Crise, Edicon, São Paulo, 2009, p. 23). Por isso, não nos devem causar um espanto “sobre-humano” as palavras de Loretta Lynch, procuradora-geral dos Estados Unidos:

“A FIFA é corrupta até às mais altas esferas”. E Loretta Lynch continua: “O que é verdadeiramente preocupante é que as investigações têm mostrado que de cada vez que a FIFA despediu funcionários corruptos, após investigações internas, estes foram substituídos por outros que acabaram por fazer o mesmo” (A Bola, 4 de Junho de 2015). Se é verdade o que venho de escrever (o mal prova-se, o bem presume-se) compreende-se o que o El País, de 2015/6/5, noticia: Os delitos por corrupção, suborno e branqueamento de capitais, que assolam a FIFA, cresce, dia após dia. O presidente da Federação Irlandesa de Futebol reconheceu que a FIFA lhe ofereceu uma gorda quantia, para que não recorresse à justiça ordinária, em relação ao escândalo que foi o golo da seleção francesa, que permitiu a presença da equipa gaulesa, no Mundial da África do Sul. Enfim, o futebol produzido, reproduzido, pelo neoliberalismo triunfante é este e não pode ser outro!

A missão de um desportista culto, de hoje, é compreender o sentido do desporto que faz ou que aplaude. E lutar por um desporto de grande dignidade cívica e de plenitude humana. Há um ftutebol que está a mais – num mundo outro! No “tecnocosmo” que nos querem impingir ainda impera a “lei da selva”. Na ciência de um certo futebol, que querem que se traduza tão-só em equações, fórmulas ou estruturas químicas, a ética não tem lugar. Ora, o tecnocosmo mecânico, sem alma, é o que melhor serve os interesses de quem nos explora. E o futebol não passa de um passado que é preciso conservar e não de um futuro que é preciso construir!
 
*Professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana e Provedor para a Ética no Desporto

IN "A BOLA"
07/06/15



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534.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE NO
 "OBSERVADOR"

Banco Mundial: 
Índia cresce mais que a China já este ano

Banco Mundial diz que as economias emergentes podem ter pela frente um período complicado. Já as economias desenvolvidas estão a voltar a crescer de forma mais robusta.

A economia mundial deve crescer 2,8% este ano e acelerar no próximo ano para os 3,2%. As economias emergentes continuam a ser responsáveis por mais de metade do crescimento mundial, mas o seu contributo está a diminuir. Índia é pela primeira vez a economia que mais cresce, destronando a China.
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 1.100.000.000
VIVEM ASSIM

Na década de 90 não chegava a um terço, mas após a crise financeira tomaram a liderança: segundo o Banco Mundial, 56,8% do crescimento da economia mundial chegou entre 2011 e 2014 pelas mãos das economias emergentes. Nos próximos três anos, este contributo vai descer para 53,5%.

Tal acontece porque as economias mais desenvolvidas, como é o caso dos Estados Unidos, dos países da zona euro e do Reino Unido, já estão a começar a crescer a um ritmo mais elevado, em especial os EUA que têm uma taxa de crescimento robusta.

Mas não só. O Banco Mundial alerta que vários problemas podem estar no horizonte para as economias emergentes. O crescimento robusto nos Estados Unidos vai levar a uma retirada dos estímulos monetários, o que pode provocar a uma redução dos fluxos de capital para estas economias e ao aumento dos custos de financiamento. Para além disto, estas economias terão ainda de se adaptar aos baixos preços das matérias-primas, como o petróleo, que dão grande parte das receitas de vendas com exportações.
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90.000.000
VIVEM ASSIM

Os países com dívidas mais elevadas, em especial dívida os que contrariam dívida em dólares, poderão estar mais expostos às variações que o Banco Mundial antecipa.

Ainda assim, as economias que mais devem crescer são as maiores economias emergentes, mas com uma novidade: será a Índia quem mais mais crescimento vai ter nos próximos anos, destronando a China como a campeã do crescimento mundial. Depois de alguns problemas, a economia chinesa conseguiu evitar uma queda acentuada do seu ritmo de crescimento anual, mas não se livra de uma redução. 

Este ano, a China deve crescer 7,1%, baixando para 7% em 2016 e para os 6,9%. A Índia parece estar a aproveitar e, depois de crescer 7,5% este ano, já se antecipa que chegue aos 8% anuais em 2017.

* Não contestamos os dados do Banco Mundial mas nem por sombras queremos para Portugal um desnvolvimento igual ao indiano. 
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ESTA É UMA SALA DE HOTEL 1.500.000 TÊM ESTE LUXO
NAS SUAS CASAS

A Índia deve ter por esta altura cerca de 1 milhar de milhão e mais duzentos milhões de habitantes, 1  milhar de milhão mais 100 milhões passam fome  todos os dias não têm nem água nem energia eléctrica que seja sua, dos 100 milhões que faltam 90 vivem em casas degradadas muitas delas sem vidros nas janelas , sobram 10 milhões, destes 1 milhão e meio vive no estado de GOA, o mais pequeno em território e com o maior PIB per capita do país. 
A "HIGHWAY QUE LIGA DELHI A AGRA TEM ESTA APARÊNCIA,
SÃO 200 KM QUE DEMORAM 5 H0RAS A PERCORRER
Dos restantes 8 milhões e meio 7 milhões vivem com alguma tranquilidade, o último milhão e meio manda  na Índia seja qual for o partido no poder e vive em escandalosa opulência. 
Na Índia, todos os dias, são violadas centenas de mulheres e jovens adolescentes, muitas delas na via pública.

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 TÓXICO PHONE DEPENDENTES


SEM COMENTÁRIOS


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4 - DICIONÁRIO 

   
DE ECONOMÊS

BOLSA DE VALORES



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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Ag!r vai recorrer ao medo para apelar
 ao voto nas legislativas

A líder da coligação Ag!r, Joana Amaral Dias, garante ainda que nunca vai fazer coligações com o PS que levou o país "ao abismo". 
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"O Ag!r nunca vai fazer coligações com quem nos trouxe até ao abismo, com quem nos empurrou pela ribanceira abaixo", afirmou Joana Amaral Dias em entrevista à Antena Um, manifestando uma posição contrária à de Rui Tavares, um dos fundadores do movimento Livre/Tempo de Avançar.

Para a cabeça de lista da coligação Ag!r pelo círculo de Lisboa, "Rui Tavares tem tido uma postura que entende que tem capacidade para mudar o Partido Socialista", que o vai influenciar num "caminho mais à esquerda".

"Eu entendo que isso não é possível fazer, é mais ou menos como uma formiga querer alterar o percurso de um elefante. Acho que não é assim que se faz", comentou a ex-deputada do Bloco de Esquerda.

Disse não estar preocupada "com a convergência", comentando que nem sabe "se o PS é de esquerda".

Para a líder do movimento é "absolutamente fundamental, neste momento, unir todas as pessoas que foram lesadas pela austeridade, venham da esquerda, venham da direita".

Questionada sobre se o Ag!r vai recorrer ao medo para apelar ao voto, Joana Amaral Dias afirmou perentoriamente "claro que sim".

"Estou a apelar ao medo não só para mobilizar o voto mas porque é aquilo em que acreditamos. Estou convencida que em outubro, novembro, no pós-eleitoral, caso o PS vença eleições e forme Governo vai exatamente seguir a mesma linha de ataque aos salários, de ataque às pensões", sustentou.
Na entrevista, Joana Amaral Dias avançou que o Ag!r pretende ser Governo, mas o objetivo imediato é eleger um ou dois deputados.

"Temos noção que chegámos tarde a este combate, mas também não estamos preocupados só com eleger, estamos muito mais preocupados em colocar estas ideias, como o combate à corrupção, a possibilidade da democracia participativa, etc. Se o conseguirmos fazer já ganhámos uma vitória", sublinhou.

Explicou que a coligação não pretende "ser só um partido de indignados". "Nós queremos também ir à luta pela mudança, nós queremos chegar a ser governo, vamos fazer esse caminho para lá chegar".
Sobre a coligação com o Partido Trabalhista Português (PTP) e com o Partido Democrático do Atlântico (PDA), para concorrer às eleições legislativas, Joana Amaral Dias disse que "são parceiros fiáveis para fazer alianças".

"O PDA vai assinar agora e o PTP já assinou um compromisso público onde temos um programa que é mínimo, mas que achamos que é a resposta urgente para o país, que é o combate à corrupção", a "defesa das funções sociais do Estado" e o "aprofundamento da democracia".

Considerou ainda que esta não é a altura para discutir o perfil do Presidente da República, mas coloca a hipótese de o Ag!r vir a patrocinar uma campanha presidencial.

Há um ano, Joana Amaral Dias saiu do BE e participou, a uma semana das eleições Europeias, na convenção do PS a convite de António José Seguro.

Sobre esta intervenção explicou que participará sempre que a convidarem para "subir a uma tribuna" e "falar livremente aos portugueses", seja a convite de António José Seguro, Paulo Portas, Passos Coelho "sejam de que partido for".

* Vai ser um voo cego a nada.

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Zeze Barbosa

Rapsódias


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HOJE NO
 "RECORD"


Patrícia Mamona foi sexta no triplo 
salto na Liga de Diamante de Oslo

A portuguesa Patrícia Mamona foi esta quinta-feira sexta classificada na prova de triplo salto do meeting de Oslo, da Liga de Diamante, com uma marca de 14,19 metros, enquanto Susana Costa foi sétima, com 13,58. 
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A cubana Caterine Ibarguen, campeã mundial, venceu a prova, com uma marca de 14,68 metros.
A sportinguista Patrícia Mamona passou por duas vezes os 14 metros, nos quinto (14,06) e sexto ensaios (14,19), este último com um vento contrário de -0,8 m/s.

A benfiquista Susana Costa também conseguiu o seu melhor salto (13,58) no último ensaio, com vento a soprar a -0,3 m/s.

A seguir a Ibarguen (14,68) classificaram-se a búlgara Gabriela Petrova, com 14,57, e a ucraniana Olha Saladuha, com 14,46.

* Uma grande atleta.

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IMAGINAÇÃO e ARTE


24 kms de fio, 13000 pregos e 200 horas de trabalho...

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HOJE NO
 "JORNAL DE NOTÍCIAS"

Conheça os novos donos da TAP

 O empresário norte-americano, nascido no Brasil, David Neeleman, e o empresário português Humberto Pedrosa foram os escolhidos pelo Governo para comprar até 66% do grupo TAP, com a missão prioritária de recapitalizar a transportadora aérea nacional.

O dono da companhia brasileira Azul é o rosto do consórcio vencedor da privatização, mas é o empresário português Humberto Pedrosa, dono do grupo Barraqueiro, que lidera o agrupamento, que assim pode adquirir a totalidade do capital à venda.

Humberto Pedrosa, que entra neste consórcio através da HPGB, é dono de um grupo com mais de 20 empresas no setor dos transportes, que opera uma frota de mais de 3.000 veículos, a que se junta a Fertagus, concessão da linha ferroviária sobre o Tejo, e a concessão Metro Sul do Tejo, empregando mais de 5.000 pessoas.
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JÁ FOSTE!!!
Desde o relançamento da privatização da TAP em novembro, David Neeleman, posicionou-se como um dos interessados, enquanto Humberto Pedrosa começou por surgir ao lado de outro candidato - Miguel Pais do Amaral -, que não passou à fase de negociações, por não ter entregado uma proposta vinculativa a 15 de maio.

Com liderança nacional, o consórcio Gateway (porta de entrada) contorna as regras que limitam a entrada de investidores não-europeus em companhias de aviação do espaço comunitário.
Com 55 anos, David Neeleman conta mais de 30 anos de experiência no negócio da aviação, sendo hoje presidente da companhia brasileira Azul.

Aos 24 anos, sem terminar o curso superior devido a um problema de défice de atenção, fundou a sua primeira companhia aérea, a Morris Air, com sede em Utah, que foi vendida à Southwest Airlines dez anos depois.

No currículo do empresário figuram também a JetBlue Airways, a WestJet e a Azul -- Linhas Aéreas Brasileiras.

Nasceu na capital paulista onde o pai trabalhava como correspondente estrangeiro e aos cinco anos regressou aos Estados Unidos, tendo dupla nacionalidade. Admite ser obcecado pelos clientes e, quando viaja, faz questão de sempre que viaja contactar com os passageiros para ouvir opiniões.
A Azul, de que detém 8% através da 'holding' pessoal DGN, é uma das principais clientes da TAP -- Manutenção e Engenharia no Brasil, a empresa que tem sido a grande responsável pelos prejuízos do grupo TAP.

Em Conselho de Ministros, o Governo rejeitou, pela segunda vez, a proposta de Germán Efromovich, que em dezembro de 2012 foi o único candidato à companhia, sendo afastado por falta das garantias bancárias exigidas.

Nos cerca de seis meses desde o relançamento da privatização, a 13 de novembro de 2014, a oposição à venda da empresa pública subiu de tom e levou à convocação de duas greves, tendo uma avançado -- dos pilotos entre 01 e 10 de maio - e a outra sido cancelada (entre o Natal e o Ano Novo) e a duas ações no Tribunal e uma denúncia à Comissão Europeia, pela mão da associação Peço a Palavra.
Os novos donos da TAP têm que assegurar o reforço da capacidade económico-financeira da empresa e assumir compromissos de estabilidade laboral, que estão vertidos num acordo com os sindicatos e incluídos no caderno de encargos.

A capitalização era o primeiro de nove critérios para a escolha do futuro dono da TAP, seguido pelo valor da oferta e projeto estratégico, segundo o caderno de encargos, que não fixa prazos para a manutenção do 'hub' em Portugal.

O reforço da capacidade económico-financeira da TAP avaliou tanto o plano de capitalização como as condições para a sua concretização.

O valor oferecido pelo capital a alienar pelo Estado, num limite máximo de 66% nesta primeira fase, surge em segundo lugar no artigo 5.º do documento, aparecendo depois a "apresentação e garantia de execução de um adequado e coerente projeto estratégico, tendo em vista a preservação e promoção do crescimento da TAP".

O grupo TAP fechou 2014 com prejuízos de 85,1 milhões de euros, valor que representa um agravamento de 79,2 milhões de euros face aos 5,9 milhões de euros registados em 2013, resultado do agravamento da prestação do transporte aéreo.

Enquanto a TAP -- Manutenção e Engenharia Brasil registou um prejuízo de 22,6 milhões de euros, uma melhoria em 17,7 milhões de euros face ao ano anterior (45%), a atividade do transporte aéreo (TAP SA) passou de um lucro de 34 milhões de euros para prejuízos de 46,4 milhões de euros, explicado pela entrada tardia em operação dos seis novos aviões, pelos 22 dias de greve (anunciadas ou efetuadas) e outras ocorrências operacionais, nomeadamente problemas técnicos.

* Apresentações feitas contiuamos a ser contra mais uma amputação fruto da ganância dos grupos económicos europeus.

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DOUTRO SÉCULO

MOCIDADE PORTUGUESA

FEMININA

(BOLETIM MENSAL)



Mocidade Portuguesa Feminina : boletim mensal, foi o orgão da Mocidade Portuguesa Feminina, fundado pelo Estado Novo, 
 publicado mensalmente entre 1939 e 1947, com o objetivo de 
filiar na ideologia nacionalista e cristã a “mentalidade das 
raparigas portuguesas”, bem como criar uma “mulher nova”.
(WIKIPEDIA)
Como mulher nova entenda-se por submissa primeiro ao pai
 e depois ao senhor marido. As meninas da MPF mascaradas 
com uma farda plagiada dos camisas castanhas de Hitler 
eram, as aderentes,  desde os imberbes sete anos,  obrigadas 
a interpretar a doutrina salazarenta de Deus, Pátria e Família.

Os idílicos cenários das capas do boletim representavam a 
paranóia da aparência duma juventude feliz encobrindo a 
realidade duma feroz ditadura política machista.

Não é alheio o clero português sempre de braço com a ditadura, 
existem honrosas excepções,que através da sua práctica 
"evangélica" sublinhavam com fervor os benefícios da 
submissão feminina.

Virginais infantas, sorrindo para a foto, não desconfiando
 do futuro cinzento que as esperava.

Organização poderosa na deformação de mentalidades, 
a MPF fazia destas jovens o prototipo da obediência forçada 
de feliz aparência, muitas delas nasceram, cresceram e 
morreram sem saber o que era liberdade, confinadas a 
leituras standard apologistas do regime. A fivela do cinto 
com o famigerado "S" é elucidativa da vida salazarenta 
a que estavam sujeitas.

Uma farda intencionalmente concebida para disfarçar a 
silhueta feminina, expressão de pudor fedorento  que o Estado 
Novo e a igreja católica impunham a "Bem da Nação"

Imagem hipócrita das avós daquele tempo, nem 1% das 
mulheres portuguesas da época tinham dinheiro para estes
 vestidos sumptuosos

Bonecas de louça, privilégio de pouquíssimas meninas

Uma nação cheia de porte atlético

(WIKIPEDIA)
Dirigida pelo Comissariado Nacional da Mocidade Portuguesa, o 
boletim contou com colaboração de forte presença feminina, 
onde se encontram os nomes de Maria Guardiola, Adolfo Simões
 Müller, Anne Marie Cazalis, Agostinho de Campos, António Correia
 de Oliveira, Clementina Carneiro de Moura, Cottinelli Telmo, 
Diogo de Macedo, Fernando Pamplona, Francisca Assis, Maria 
Joana Mendes Leal, Fernanda de Castro, Gustavo Matos Sequeira, 
João Couto, João Miguel dos Santos Simões, João Ameal, João 
de Deus Ramos (sob o pseudónimo de Pedro Barto), José da Cunha Saraiva, Maria de Carvalho, Domitila Carvalho, Maria José Coutinho, Maria Antonieta de Lima Cruz, Bertha Leite, Maria Luisa Ressano, 
Julieta Ferrão, Maria Jose de Mendonça, Pe. Moureira das Neves, Margarida Ottolini, Maria Henriques Oswald, Manuel de Oliveira, 
Mário Novais, Horácio Novais, Serafim Leite e Teresa Leitão de Barros.


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HOJE NO
 "JORNAL DE NEGÓCIOS"


Economist: 
Angola deve recomeçar a atrasar-se 
nos pagamentos aos fornecedores

Os analistas da Economist Intelligence Unit consideraram hoje que é provável que Angola recomece a somar atrasos nos pagamentos do Estado e das empresas públicas ao sector privado por causa da desvalorização da moeda nacional, o kwanza. 

Num relatório hoje divulgado aos investidores, e a que Lusa teve acesso, a unidade de análise da revista britânica The Economist afirma que "há uma forte probabilidade de o Estado ir novamente começar a atrasar-se nos pagamentos aos fornecedores".
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No documento, lê-se que "o Governo está a tentar minorar o problema causado pela descida do preço do petróleo e consequente escassez de divisas, promovendo as iniciativas não relacionadas com o petróleo, mas a falta de reservas estrangeiras está a manietar os esforços para desenvolver outras partes da economia".

A moeda nacional angolana desvalorizou-se em mais de 6,6 por cento na última semana, segundo a taxa de câmbio oficial do Banco Nacional de Angola (BNA), insuficiente para travar a subida do dólar no mercado informal.

Para comprar um dólar norte-americano - moeda utilizada nas importações, mas também informalmente no mercado interno -, e apenas tendo em conta a taxa de referência, eram hoje necessários 118,2 kwanzas (89 cêntimos de euro), quando a 03 de Junho eram necessários pouco menos de 111 kwanzas (83 cêntimos).

Nos bancos comerciais, de acordo com consultas 'online' realizadas hoje pela Lusa, a compra de cada dólar já está praticamente nos 122 kwanzas (92 cêntimos).

Esta desvalorização aconteceu sobretudo em três sessões diárias da última semana, essencialmente em resultado das condições de funcionamento do mercado cambial, mas permanece muito abaixo dos preços praticados no mercado informal, a única solução face às dificuldades dos clientes em acederem a divisas junto dos bancos comerciais.

O resultado, diz a EIU, "levou o Banco Nacional de Angola a impor restrições aos levantamentos e às transacções internacionais", originando dificuldades para algumas empresas.

"Há várias empresas que estão a reportar dificuldades em pagar aos fornecedores estrangeiros e em processar salários, e isto criou gargalos em vários sectores económicos, incluindo a construção e a indústria", dizem os analistas.

A combinação da desvalorização da moeda com a forte redução nos subsídios aos combustíveis, anunciada em Abril, está a fazer subir lentamente a taxa de inflação, que entre Abril e maio subiu 0,71%, segundo os dados oficiais, conclui a nota de análise.

* Angola não tem dinheiro porque existe uma trafulhice financeira que transfere dinheiro do Estado para os bolsos dos carrascos do povo angolano liderados por José Eduardo dos Santos.
Quem quiser saber mais leia o texto de Tom Burgis, jornalista do Financial Times e que nós editámos segunda feira 08/06/15, pelas 22h30 na inserção "HOJE NO OBSERVADOR".


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