30/05/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 Casamento no Céu

Um casalinho seguia no seu automóvel para a igreja onde iam casar quando são abalroados por um camião e morrem ambos.

Vão para o céu onde são recebidos por S.Pedro a quem perguntam se não seria possível casarem no céu já que não o tinham feito na terra.
S. Pedro disse que sim e que trataria pessoalmente de satisfazer tão nobre pedido.

Passaram 3 meses e nada! Foram ter com S.Pedro e perguntaram-lhe o que se passava, ao que ele respondeu:
– Não se preocupem, pois eu estou a tratar do assunto, não está esquecido.

Passaram-se 2 anos e casamento, nicles! S. Pedro, uma vez mais, assegurou-lhes que estava a tratar do assunto. 

Finalmente, passados 20 anos, vem S.Pedro a correr com um padre e dirige-se ao casalinho:
– Vamos, chegou a hora!
Fez-se o casamento e foram felizes durante algum tempo, mas passados uns meses foram ter com S. Pedro e disseram-lhe que as coisas não estavam muito bem e que pretendiam divorciar-se.
– Pode conseguir-nos isso aqui no céu?
E S.Pedro responde:
– Estão a brincar comigo ou quê?
Levei 20 anos a encontrar um padre,aqui no céu. Como é que vou agora encontrar um advogado?

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O QUE NÓS 

"VISITAMOS"

 PORTUGAL 
NOS CAMINHOS DA
ALDEIA DA SORTELHA



* Uma interessante reportagem da SIC


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6-ARREDONDOSAS
  


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 GORRO OU BARRETE?



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Mete a Colher


BEIJAR ANTES DE TUDO!

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5-ARREDONDOSAS
  



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6-TRATAMENTO 


DE FRACTURAS

 CORPOS VERTEBRAIS
 CIFOPLASTIA
4-TÉCNICA CIRÚRGICA


ÚLTIMO EPISÓDIO


Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Gustavo Adolpho C. de Carvalho, Doutor e professor em Neurocirurgia.

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* Uma produção "CANAL MÉDICO"


** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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4-ARREDONDOSAS
  



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 E S A

4-PARTILHANDO GOLOS
VIA SATÉLITE


* Uma produção "EURONEWS"




** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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3-ARREDONDOSAS
  


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GUSTAVO PIRES

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Olimpismo e 
Cultura de Participação

 É deveras preocupante que, na República do 25 de Abril, possa ser produzido para o desporto um documento ao estilo “magister dixit” que ousa quebrar uma tradição de participação democrática que vinda do tempo da Monarquia, passou pela 1ª República e raras vezes o regime do Estado Novo ousou quebrar.

O desporto, de alguma maneira, sempre foi um espaço consentido de democracia e participação. Não faltam exemplos a confirmar essa cultura confirmada por jornais e revistas como a “Tiro e Sport” ou “Os Sports Ilustrados” de finais do século XIX princípios do século XX até ao atual desportivo “A Bola” que, de uma maneira geral, no seu momento, sempre foram espaços de livre pensamento no panorama do desporto nacional. Mas também por diversos clubes como a Real Associação Naval e o Real Ginásio Clube Português ou, entre outros, o atual SL e Benfica que, em muitas circunstâncias, pelo exemplo da sua vida associativa, acabaram por ser escolas de aprendizagem democrática uma vez que, muitas vezes, dos poucos sítios onde a democracia podia ser exercida era nos clubes desportivos.

Não há desenvolvimento sem participação das pessoas na medida em que são as necessidades e expectativas das populações que devem orientar os critérios de decisão daqueles a quem a democracia, circunstancialmente, outorga essa competência. Considerando as perspetivas mais intervencionistas de Amartya Sen centradas no princípio da igualdade que, à partida, deve orientar a ação do Estado, bem como as perspetivas mais liberais expressas por John Rawls centradas no princípio da equidade que condiciona a livre iniciativa das pessoas, o envolvimento das populações é condição sine qua non de qualquer processo de desenvolvimento. Quer dizer, não se trata de saber se as populações interessadas vão ser informadas e envolvidas, mas como é que elas vão ser informadas e envolvidas uma vez que, nas sociedades modernas e democráticas, a necessidade de envolver as pessoas nas questões que têm diretamente a ver com a sua vida ou a vida das organizações de que fazem parte, é uma questão adquirida.

Mas um modelo democrático de desenvolvimento em que a participação das pessoas é uma questão central obriga a um sistema de informação consequente, quer dizer, que atinja e mobilize a generalidade dos interessados. Por isso, ao longo dos mais de cento e vinte anos do desporto moderno, a comunicação social tem tido um papel primordial uma vez que os jornalistas, com as suas notícias e as suas prosas, nas mais diversas circunstâncias e em múltiplas ocasiões, têm dado uma dignidade histórica ao desporto sem a qual ele fica reduzido a uma atividade sem sentido social. Aquilo que hoje se conhece do desenvolvimento do desporto português de finais do século XIX princípios do século XX, em grande medida, fica-se a dever, primeiro à intervenção e, depois, à memória preservada pelos jornais. É ela que tem garantido a organização do futuro.

Assim sendo, se existe aspeto que qualquer processo de desenvolvimento deve dispensar é a sua apropriação por alguém que se julga suficientemente iluminado para, de modo próprio e numa dinâmica autocrática, determinar do futuro coletivo de terceiros. Porque, enquanto projeto de mudança e de progresso, o desenvolvimento não dispensa o envolvimento democrático das populações atingidas e interessadas de maneira a que, pelo efeito catalítico provocado pela comunicação social, elas possam tomar nas suas mãos a construção do seu próprio destino.

Em Portugal, de uma maneira geral, o desenvolvimento do desporto sempre esteve envolvido numa cultura de participação em que os procedimentos de ordem democrática têm feito parte do comportamento dos seus promotores. Por exemplo, a fim de se organizar a Missão portuguesa que havia de participar nos Jogos Olímpicos (JO) de Estocolmo (1912), a 30 de Abril de 1912 foi fundado o Comité Olímpico Português o que aconteceu através de uma reunião marcada especificamente para o efeito onde participaram delegados de clubes, jornalistas e membros da Comissão de Desportos da Sociedade Promotora da Educação Física Nacional que funcionava como uma espécie de superestrutura do desporto. Depois, a população portuguesa, sobretudo a de Lisboa, foi envolvida na angariação de fundos a fim de suportar as despesas da Missão portuguesa a Estocolmo. Ainda na 1ª República, foram várias as vezes que o COP foi chamado a participar na organização do desporto nacional. Já na 2ª República, quando em meados dos anos trinta o Estado Novo resolveu intervir no desporto, Oliveira Salazar só o fez depois das figuras públicas mais prestigiadas do desporto nacional o terem solicitado a partir das decisões que decorreram do Primeiro Congresso dos Clubes Desportivos realizado em 1933. E, anos mais tarde, quando arrancaram no País os designados Planos de Fomento, o desporto civil não deixou de ser chamado a participar nos trabalhos do II Plano de Fomento desencadeado em 1963 no âmbito do Ministério da Educação.

Então, foi ordenado pelo Ministro Inocêncio Galvão Telles a elaboração de um Plano de Fomento Gimnodesportivo cujo relator foi Prostes da Fonseca. Da sua equipa faziam parte os Professores de Educação Física Américo José Nunes da Costa; Eduardo Pimentel Trigo; Manuel Meneses de Morais. Mas não só na medida em que, entre entidades públicas e privadas, a título individual ou em representação, intervieram ainda nomes tão diversos do ponto de vista profissional e político como, entre outros, Celestino Marques Pereira; Nelson Mendes; Francisco Nobre Guedes (ao tempo vice-presidente do COP); António Lopes Jonet; José Maria Noronha Feio; José Esteves; José Teotónio Lima; Tibério Antunes; Vasco Pinto Magalhães; ou Armando Rocha, ao tempo, Diretor-geral da Educação Física, Desportos e Saúde Escolar. Note-se que, entre os referidos nomes, podemos ver personalidades tão distantes quanto, do ponto de vista político-ideológico, o foram Nobre Guedes e José Esteves ou, do ponto de vista epistemológico, Celestino Marques Pereira e Nelson Mendes.

A cultura de participação, enquanto predicado de uma conceção democrática de desenvolvimento do desporto que, na tradição do pensamento de Pierre de Coubertin, pontuou no País, foi reforçada e cultivada a partir do 25 de Abril desde logo através de um debate alargado sobre o desenvolvimento do desporto nacional promovido nas páginas do Jornal “A Bola” em que participaram variadas figuras do desporto português. Depois, a elaboração dos chamados Planos de Desenvolvimento (por modalidade desportiva) sob a liderança de Melo de Carvalho colocaram de uma forma empenhada, a sociedade portuguesa a discutir as diversas modalidades desportivas no quadro do desenvolvimento do desporto nacional. O Encontro Nacional do Desporto (ENDO) foi o ponto alto de um processo que havia de mudar a face do desporto na 3ª República.

Mais tarde, ao tempo do Primeiro Governo Constitucional foi nomeada por Sottomayor Cardia, Ministro da Educação, uma comissão encarregada de concretizar a política desportiva do Programa do Governo, da qual faziam parte nomes como José Esteves, Mário Moniz Pereira, Henrique Reis Pinto e Arcelino Mirandela da Costa. A partir de então, produziram-se diversos documentos de enquadramento do desporto nacional e as suas perspetivas de futuro que, salvo uma ou outra exceção, nunca dispensaram uma participação mais ou menos alargada não só dos interessados bem como daqueles a quem os planos se destinavam. Mais recentemente, até Laurentino Dias, com aquele seu jeito que faz lembrar a metáfora do elefante na loja de cristais, quando no XVII Governo Constitucional organizou um Congresso do Desporto, não deixou de garantir uma certa participação democrática fim de que as conclusões do Congresso expressassem um certo sentimento das gentes do desporto.

Por isso, em face daquilo que aconteceu ao longo dos mais de cento e vinte anos de desporto moderno em Portugal, o documento emanado do COP sob o título “Valorizar e Afirmar Socialmente o Desporto: Um Desígnio Nacional” surgiu na sociedade portuguesa de uma forma inadmissível porque à revelia da tradição de uma significativa participação democrática que tem caracterizado a vida desportiva nacional. Quer dizer, nasceu ignorando as mais diversas entidades individuais e coletivas, públicas e privadas, externas e internas, desportivas ou para-desportivas a começar pela própria Comissão de Orientação Estratégica (COE) do COP. Esta, formada, entre outros, pelos presidentes de todas as Federações Desportivas, embora seja “um fórum de discussão e crítica sobre os eixos de orientação estratégica nas questões ligadas ao cumprimento da missão e finalidades do COP”, não foi sequer ouvida em tempo útil.

Em conformidade, são preocupantes as relações que o COP, contra a história, está a estabelecer com a sociedade portuguesa. Primeiro, fecha-se sobre si próprio num Congresso Nacional Olímpico ao estilo de uma “missa cantada” cujos trabalhos, numa desconcertante ambiguidade práxica, se subordinaram ao tema: "Pensar o Olimpismo - Um Testemunho para o Futuro". Depois, produz o documento “Valorizar e Afirmar Socialmente o Desporto: Um Desígnio Nacional” que, à revelia do Movimento Desportivo (MD), numa espécie “evangelização desportiva” dos Senhores Deputados, é apresentado aos grupos parlamentares dos diversos Partidos com assento na Assembleia da República, assim como que a pretender conquistar “na secretaria” um estatuto democrático que não se importou em obter no quadro das relações pessoais e institucionais que deve respeitar no seio das mais diversas forças que interagem no MD.

Professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana

IN "BOLA"
24/05/15


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522.UNIÃO


EUROPEIA



IRLANDA
SIM AO CASAMENTO 
ENTRE HOMOSSEXUAIS


A DERROTA DO PRECONCEITO



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2-ARREDONDOSAS
  



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BARCELONA
INSTALA SOLUÇÕES
TECNOLÓGICAS




* Uma produção "EURONEWS"


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XVIII-TABU


BRASIL


4.  PRECONCEITO



 
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores. 


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1-ARREDONDOSAS
  



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RECORDANDO

TONICHA

Poema Pena


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HOJE NO
 "A BOLA"


Aru volta a vencer mas Contador
 salva camisola rosa

O italiano Fabio Aru (Astana) venceu, este sábado, a 20.ª e penúltima etapa da Volta a Itália, mas o espanhol Alberto Contador (Tinkoff-Saxo) segurou a camisola rosa, símbolo da liderança, tendo praticamente certa a vitória final na prova.
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Contador não conseguiu responder ao ataque de Aru, tendo chegado à meta 2,25 minutos depois do italiano, ainda assim esboçando discretos festejos por ter mantido vantagem confortável na liderança.

O espanhol fica com 2,02 minutos de vantagem para o último dia da prova, 185 quilómetros, a ligar Turim a Milão.

No que diz respeito aos portugueses, André Cardoso (Team Cannondale - Garmin) cortou a meta na 21.ª posição, 7,37 minutos depois de Aru, encontrando-se na mesma posição da classificação geral.

* Contador continua a ter classe para lavar e durar.

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CADEIRA DE RODAS

SOBE ESCADAS


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HOJE NO
 "OBSERVADOR"

Medidas extraordinárias de corte de
. despesa caem em janeiro. 
Boas notícias para função 
pública e pensionistas

 Corte nos salários da função pública, sobretaxa de IRS, congelamento das pensões ou taxa sobre o setor energético podem cair no início de 2016. Um buraco de muitos milhões nas mãos do próximo Governo.

Os primeiros meses de 2016 podem trazer boas notícias para alguns portugueses. Alguns dos cortes levados a cabo pelo Executivo poderão cair com a viragem do ano. E porquê? Quando começar 2016, Portugal vai entrar em gestão orçamental por duodécimos e se não é a primeira vez que acontece é pelo menos a primeira vez que estão em causa muitas medidas temporárias que poderão cair. Tudo depende da interpretação da lei que o próximo Governo lhe quiser dar. E a discussão não é pacífica.
Para o atual primeiro-ministro não há dúvidas que há (pelo menos) duas medidas que caem com o fim do ano. Disse-o em entrevista ao Observador: o corte nos salários dos funcionários públicos e a sobretaxa de IRS não podem produzir efeitos em 2016. Mas as interpretações dividem-se.


Com as eleições legislativas em outubro, o próximo Governo só conseguirá ter um orçamento aprovado nos primeiros meses de 2016, o que significa que o atual terá de ser prolongado. Mas a lei é específica sobre o que pode ou não produzir efeitos num orçamento que é prorrogado. Na prática, o país vai entrar em gestão por duodécimos o que significa que os serviços do Estado não podem gastar mais em cada mês do que 1/12 avos do que foi gasto no ano anterior (ou seja, o ano dividido pelo 12 meses).
A última vez que tal aconteceu foi em 2010, depois da reeleição do segundo Governo de José Sócrates, mas na altura não havia medidas extraordinárias de relevo em cima da mesa. Agora, a existência de medidas de corte de caráter temporário com grande peso no Orçamento levanta dúvidas sobre a sua manutenção.

O Observador falou com ex-ministros das Finanças, ex-secretários de Estado do Orçamento, das Finanças e dos Assuntos Fiscais, com fiscalistas, técnicos e deputados tanto da maioria como da oposição. E ficou com uma certeza: a gestão dos primeiros meses do próximo ano levanta mais dúvidas do que certezas e as decisões de manter ou deixar cair medidas extraordinárias vão fazer correr muita tinta, vão pedir muitos pareceres, vão opor a atual maioria PSD/CDS ao PS e vão levar sindicatos e associações a pressionar o próximo Executivo.
Estas são as medidas que poderão deixar de estar em vigor nos primeiros meses do ano:
Esta é a medida mais consensual entre todos os especialistas ouvidos pelo Observador. Se nada mudar até lá, em janeiro de 2016, os funcionários públicos vão receber o ordenado por inteiro. A medida causou discussão ao longo do ano passado e o Governo submeteu a legislação (foi aprovado em lei à parte e incluída depois no Orçamento do Estado) à aprovação pelo Tribunal Constitucional, depois de um primeiro veto. Esta será uma das medidas que cairá quando o país entrar em gestão por duodécimos. Além de ser a mais clara, é também a mais pesada orçamentalmente (cerca de 50 milhões de euros por mês) e a que levanta dúvidas de outra ordem: os serviços não vão poder furar os tetos de despesa mensais? Ou seja, vão ter de viver por mês com o mesmo dinheiro deste ano porque não lhes será transferido mais: onde vão buscar o dinheiro para repor o corte? Esta é uma das perguntas por responder, mas já lá iremos.

A sobretaxa de IRS, de 3,5%, poderá também ter os dias contados em janeiro. Apesar de ser uma medida que se prolonga há vários anos e que a atual maioria prevê aplicar por vários anos (o fim estimado por este Governo seria 2019), tem de ser revalidada anualmente quando é aprovado o Orçamento do Estado. Para o primeiro-ministro é trigo limpo que “todas as medidas que hoje vigoram, quer do lado da receita, quer do lado da despesa, caem”, o que faria com que enquanto houvesse registo por duodécimos não se pudesse aplicar a sobretaxa.
Ao Observador, vários técnicos responderam com a Lei de Enquadramento Orçamental (LEO) que enquadra o regime de duodécimos. De acordo com o artigo 12º, alínea h da LEO, com a prorrogação da lei do Orçamento do Estado caem:
  • As autorizações legislativas que devam caducar no final do ano económico a que respeitava a lei;
  • A autorização para a cobrança das receitas cujos regimes se destinavam a vigorar apenas até ao final do ano económico a que respeitava a lei;
  • A autorização para a realização das despesas relativas a serviços, programas e medidas plurianuais que devam extinguir -se até ao final do ano económico a que respeitava aquela lei.
Ora é o segundo ponto que levanta dúvidas em relação à sobretaxa, uma vez que esta medida, de acordo com o Governo, não se esgota este ano, mas tem vida até 2019, apesar da revalidação anual necessária. Especialistas consultados pelo Observador reconhecem que uma das dificuldades é definir o que é extraordinário. Há quem defenda contudo que, para além do que está previsto na lei, é preciso ter em conta o enquadramento político e os compromissos internacionais assumidos pelo Estado, por exemplo, no Programa de Estabilidade para 2016.
Por outro lado, mesmo que algumas medidas não possam ser renovadas ou mantidas em 2016, isso não significa necessariamente incumprir as metas de consolidação orçamental, uma vez que os compromissos do tratado europeu não deixam de aplicar-se.

A suspensão da atualização das pensões é mais uma medida que pode estar na berlinda. Tudo porque o artigo que suspende o regime de atualização do valor do indexante de apoios sociais (IAS), da atualização das pensões e de outras prestações sociais diz, no seu início, que “é suspenso, durante o ano de 2015″ ou seja, é a própria lei que define o quadro temporal. Contudo, as atualizações são feitas por portaria e o próximo Governo pode optar por atrasá-la de modo a que não seja aplicada nos primeiros meses do ano.
O caso da atualização do IAS e das pensões só é comparável, pela negativa, com a Contribuição Extraordinária de Solidariedade que este ano se aplica às pensões acima de 4.611 euros. Nesta medida, é já definido no seu artigo as percentagens que devem ser reduzidas em 2016 (50%) e eliminadas em 2017.

Além destas medidas, há outras de ordem fiscal que poderão cair. Tudo depende da interpretação mais ou menos extensível da Lei de Enquadramento Orçamental. Estão em cima da mesa:
  • Derrama sobre os lucros das empresas – 3% para lucros superiores a 1,5 milhões de euros, 5% para lucros superiores a 7,5 milhões e 7% acima de 35 milhões de euros;
  • Taxa sobre os imóveis de luxo;
  • Contribuição extraordinária sobre o setor energético
  • Imposto de selo especial de 20% sobre os prémios dos jogos sociais a partir de 5 mil euros.

Em 2013, Barak Obama viu-se a braços com a necessidade de encerrar os serviços federais não essenciais do Governo norte-americano. Um bloqueio nas negociações com os republicanos boicotou a aprovação do orçamento e o governo ficou sem funcionar durante duas semanas. Por cá isso pode acontecer?
A resposta na ponta da língua de todos os ex-governantes contactados pelo Observador é: “Não”. E porquê? Em Portugal, o orçamento de um ano pode ser prolongado para o ano seguinte, passando a haver uma gestão por duodécimos. O caso “não é dramático”, diz ao Observador Bagão Félix, nem tão pouco “será um problema particularmente sério”, defende Miguel Beleza, também ex-ministro das Finanças. Mas apesar de “não ser a primeira vez que se governa em duodécimos”, como relembra Eduardo Catroga, também ele ex-ministro das Finanças, o caso complica-se este ano pela quantidade de medidas extraordinárias (e temporárias) com grande impacto orçamental.
A gestão em duodécimos deixa por isso de ser tão linear e não se trata de replicar o orçamento do ano anterior.
“A Lei de Enquadramento Orçamental diz que em regime de duodécimos cada ministério tem o mesmo plafond que no ano anterior e deve gerir o dinheiro dentro da mesma classificação orgânica”, explica Bagão Félix. Até aqui o assunto parece não levantar dúvidas, mas “pode haver situações (despesas) que têm de ser adiadas para que não se corte naquilo que é indispensável”, acrescenta.

Não cortar salários pode ser incompatível com duodécimos
São duas normas que entram em choque e que podem servir para que o próximo Governo as utilize como argumento para justificar a continuação de alguma medidas mais restritivas. Por um lado, a Lei de Enquadramento Orçamental diz expressamente que cada serviço não pode ultrapassar mensalmente os tetos de despesa que tinham sido definidos para o ano anterior, divididos pelos doze meses do ano. Por outro lado, a lei do Orçamento do Estado para 2015 e a decisão do Tribunal Constitucional dizem expressamente que o corte de salários dos funcionários públicos não pode ultrapassar o dia 31 de dezembro de 2015. Ora “como se compatibilizam estas regras?“, questiona o ex-secretário de Estado do Orçamento dos governos de José Sócrates, Emanuel Santos.
Para o ex-governantes, as “duas regras são incompatíveis. No plano financeiro pode ser uma razão para manter a norma e pode ser esta a interpretação”. Para Emanuel Santos, uma solução poderia passar por manter no regime de duodécimos as normas que têm um impacto financeiro.

Um problema financeiro de meses, um problema político de campanha 
Os ex-ministros defendem que a gestão por duodécimos não se deve, no entanto, arrastar por muito tempo. Bagão Félix acredita que em março de 2016 já deverá haver um novo Orçamento do Estado. Miguel Beleza diz que “em mês e meio é possível” elaborar um orçamento, mas coloca uma pedra na engrenagem: “O problema pode ser se houver um resultado eleitoral complicado, aí, sim, todo o processo pode demorar mais tempo”.
A última vez que esta situação aconteceu foi nos primeiros meses de 2010, depois da reeleição de José Sócrates. Nessa altura, o Governo era o mesmo e o ministro das Finanças também, o que poderá ter agilizado o processo. O Orçamento foi apresentado em janeiro e só foi aprovado no final de abril.
Se no passado, gerir em duodécimos “não era muito mau porque os governos tinham tendência para gastar mais e assim eram travados”, diz Catroga, agora com circunstâncias diferentes, poderá não ser bem assim. Bagão Félix sublinha que “há algumas habilidades possíveis para adiar despesas para o momento em que o Orçamento do Estado de 2016 entre em vigor”.

Compromissos com a Europa contam
 Uma dessas “habilidades” pode ser o invocar os compromissos internacionais. O próximo Governo terá uma batalha jurídica pela frente. Ganhe a atual maioria PSD/CDS, ganhe o PS, será certo que, tendo em conta as diferentes opiniões, elas serão discutidas na praça pública. Se para alguns socialistas consultados pelo Observador, poderá haver uma interpretação que permita a continuação das medidas em vigor, para o PSD/CDS é certo que pelo menos as referidas pelo primeiro-ministro – corte nos salários e sobretaxa – caem por terra. Isso mesmo confirmou ao Observador o deputado Duarte Pacheco, responsável dos sociais-democratas na Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República.
Há, no entanto, outra possibilidade que pode ser usada neste processo: os compromissos internacionais. Ou seja, apesar de estas medidas dependerem do Orçamento do Estado, o Governo assinou compromissos, como o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) e o Programa Nacional de Reformas, que podem servir de argumento para o futuro Governo, defende um dos ex-governantes ouvidos pelo Observador.
No caso da sobretaxa do IRS, o PEC 2015/2019, apresentado em Bruxelas, prevê a redução de 0,875 pontos percentuais no próximo ano. O mesmo documento prevê também a descida da contribuição sobre o setor energético em 2016. .
Certo é que antes da realização do próximo Orçamento, o Governo que sair das eleições de outubro terá de se preocupar com a vigência destas medidas. E se esta é um problema financeiro, poderá ser também um problema político em plena campanha eleitoral. Como vão os partidos cumprir as regras e manter as promessas eleitorais? Vão assumir a necessidade de novos cortes? Poderão ter de fazer cortes na segunda metade de 2016 para responder a um resvalar das contas no início do ano?
Muitas perguntas e poucas respostas para já. O regime de duodécimos com as circunstâncias atuais levanta mais dúvidas legais e financeiras do que certezas.

* ESTAMOS BEM TRAMADOS!

** EXCELENTE TRABALHO DE: Liliana Valente, Helena Pereira, Ana Suspiro


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USE OS NEURÓNIOS

A PORTA MAIS PRÓXIMA DA SAÍDA 
TEM A SANITA MAIS LIMPA


UMA FOLHA DE PAPEL MINIMIZA
O RUÍDO DA DESCARGA


TRINCO AVARIADO,
UMA CHAVE RESOLVE



O PESO DA CARTEIRA NO CANTO INTERNO
DA PORTA MANTEM-A FECHADA


TAMPO FRIO CALCE-LHE MEIAS


SUPORTE AVARIADO IMPROVISE
COM UMA ESFEROGRÁFICA


ÀS ESCURAS O QUE SE VÊ MELHOR
ESTÁ MAIS LIMPO


1 - PARA NÃO USAR AS MÃOS


2 - PARA NÃO USAR AS MÃOS

NÃO SEJA TÃO RADICAL, ÁGUA QUENTE
E DETERGENTE LÍQUIDO PODEM RESOLVER

ATRÁS DE SI VIRÃO MAIS PESSOAS
DEIXE TUDO LIMPO


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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DINHEIRO VIVO"

Onde mandam as mulheres? 
Ainda é onde os homens querem

Da próxima vez que for ao cinema, faça um teste. O filme que está a ver tem duas mulheres que falam uma com a outra sobre qualquer assunto que não diga respeito a um homem? Se a resposta for sim a estes três critérios, parabéns, o filme passou o Teste Bechdel. Agora, os números: numa lista de 5913 filmes avaliados desde 2013, 3407 cumprem os três requisitos. É mais de metade, é verdade. Mas também é verdade que quase metade dos filmes que vemos não tem uma única mulher capaz de falar com outra sobre qualquer coisa que não o namorado. Não é por acaso. A subrepresentação das mulheres é uma realidade no cinema porque é uma realidade na sociedade: nos cargos de administração das empresas, nos cargos de liderança não executivos, nos governos. Há dois sítios onde são a maioria: na população total e na população licenciada.
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Portugal não é exceção. Mais de cinco décadas depois de as mulheres casadas já não serem obrigadas a pedir autorização aos maridos para saírem do país, o Governo começou a implementar a obrigatoriedade de uma quota mínima de cada género nas entidades reguladoras. Não em todas; o Banco de Portugal tem um "estatuto especial" e, por isso, só deve procurar "tendencialmente" uma percentagem mínima de mulheres na administração. Mas a imposição de quotas tem sido vista, em Portugal e na Europa, como a solução para a subrepresentação e, por cá, poderá até vir a ser alargada às empresas cotadas; mesmo que, para já, as empresas sejam apenas convidadas a assumir um compromisso voluntário para aumentar a representação das mulheres nos conselhos de administração para um terço até 2018. Perguntámos a sete mulheres a sua opinião sobre o sistema de quotas e temos uma resposta: num país ideal, não o usariam; aqui, não veem alternativa.

"Há um lugar reservado no inferno para as mulheres que não estão a ajudar outras mulheres". Ulla Madsen diz isto com um sorriso. Não deseja realmente o inferno a ninguém, mas há uma coisa de que não tem dúvidas. "Os homens têm a sua rede de conhecimentos a funcionar desde sempre. Recomendam-se uns aos outros e são muito bons nisso. É aí que temos de fazer alguma coisa. As mulheres que estão na liderança têm de puxar outras mulheres", afirma. Quando não há mulheres no topo, são os homens que têm de contrariar a própria natureza humana. "Os processos de seleção favorecem as pessoas como nós", diz a economista Mariana Abrantes de Sousa. "Se eu for contratar alguém, se calhar, entre três pessoas, vou escolher aquela com quem eu me dou bem, que, provavelmente, será uma pessoa muito parecida comigo". Esta é uma "tendência natural", mas "compete-nos contrariá-la".

Se dúvidas houver, os estudos dissipam-nas. As empresas da lista Fortune 500 com maior representação de mulheres nas direções têm uma prestação financeira superior à das empresas com menor diversidade. Aliás, diz a consultora McKinsey, as empresas que apostam na diversidade têm mais 15% de probabilidade de ter bons resultados financeiros. Não há razão para não se incluir mulheres nos conselhos de administração. Ou há? Há os aspetos culturais e religiosos, para começar, aponta Estela Barbot. "Muitas mulheres, para serem competitivas, apostam na carreira e optam por não constituir família ou adiam ter filhos, o que implica um custo para elas, com consequências também graves na sociedade", diz a administradora da REN e ex-conselheira do FMI. E "não é por falta de preparação", acrescenta Maria Cândida Rocha e Silva, que ocupa a presidência do conselho de administração do Banco Carregosa. É que, "tradicionalmente, o homem tem mais tempo, não vai para casa a correr acabar o jantar". E, "por muito que se vejam já exemplos diferentes, a mulher continua a ser muito responsabilizada pela vida familiar, o que lhe deixa menos tempo para se dedicar à sua ambição profissional".

É difícil perceber onde começa o problema, mas não é mais fácil saber onde acaba. Não é nas grandes empresas, nem sequer nas pequenas. Mesmo nas startups, onde as mulheres poderiam liderar os seus próprios negócios, a maioria dos CEO é composta por homens. A falta de confiança é o primeiro problema, dizem as mulheres com quem o Dinheiro Vivo falou. A maior dificuldade de acesso ao financiamento é outro, agravado ainda pela falta de mulheres no sector da tecnologia, um dos principais do ecossistema empreendedor. Mas, acima de tudo, "até que o fardo desproporcional da responsabilidade familiar sobre a mulher mude para uma distribuição mais equalitária entre homens emulheres, será difícil aumentar o número de empreendedoras bem sucedidas", comenta Kim Sawyer, embaixatriz norte-americana em Portugal e mentora do projeto Connect to Success, que apoia mulheres empreendedoras. Em Portugal, diz, há uma tendência que atrasa os empreendores. É a atitude "não consigo". Mas, para a embaixatriz, é claro que as mulheres portuguesas têm "espírito empreendedor".

Sandra Correia é exemplo disso. Em 2003, fundou a Pelcor, marca de acessórios de moda em cortiça. Além de mulher, tinha a juventude a jogar contra si. Tinha 32 anos e era olhada "com desconfiança". Hoje, é convidada para conferências onde participam empresas do PSI 20 e senta-se, invariavelmente, ao lado de homens. "Sou a única mulher no meio deles. Sou muito bem tratada, mas tenho não só de estar à altura deles, como de ser melhor". Mas, garante, "digo sempre o que tenho a dizer, doa a quem doer". Esta é, aliás, uma das características que, acreditam as entrevistadas, definem as mulheres. "Os homens são muito hierárquicos, aceitam o que o presidente disser. As mulheres são disruptivas", diz Mariana Abrantes de Sousa. "Sabem ouvir mais" e têm "uma intuição com a qual conseguem, por vezes, fazer bons negócios", acredita Sandra Correia. Os homens, por seu lado, são mais persistentes e mais frios na tomada de decisões. Eles estão mais focados nos objetivos, elas têm maior sentido de responsabilidade. Juntos, o que conseguiriam? Como seria um país onde a igualdade fosse plena? Seria um país economicamente "mais produtivo", assegura Teresa Morais, secretária de Estado da Igualdade. Seria um país onde homens impulsionariam mulheres e mulheres impulsionariam homens, diz Ulla Madsen.

Esta dinamarquesa trabalhou toda a vida no mundo de homens que é a banca. É presidente do grupo feminista Soroptimist International of Europe e, esta semana, veio a Lisboa para a reunião anual das soroptimistas. A conversa com o Dinheiro Vivo começou com uma declaração: "Sou contra as quotas". Quando foi confrontada com a realidade de Portugal, onde nem uma das 18 empresas do PSI 20 tem uma mulher como CEO e onde só 34,6% dos cargos de chefia (não incluindo apenas a direção) do universo total de empresas são ocupados por mulheres, reconheceu: "No meu país, a mudança aconteceu de forma natural, porque olharam para os melhores e viram que eles promoviam a diversidade. Mas, quando se começa do zero, as quotas podem ser uma forma de começar". Sandra Correia completa: "Se não existir uma obrigação, as pessoas não vão fazer nada para mudar". Mas como se chega ao topo? "Com mérito". Palavra de Estela Barbot. "Mas requer um esforço enorme e é preciso demonstrar que se é capaz, uma vez que ainda há a mentalidade de que o lugar da mulher é em casa e, se essa for a escolha da mulher, e não uma imposição, deve ser respeitada", admite.

Não cabem, nas páginas de um jornal, os argumentos pela defesa da igualdade de géneros. No fim de contas, pode pensar-se numa só questão. "Se estivéssemos satisfeitos com a forma como temos sido governados, precisávamos de mudar?", pergunta Mariana Abrantes de Sousa. "Não somos pobres por acaso. Destruímos imenso valor nos últimos 10 anos, por uma série de erros que foram feitos, e se não queremos repetir os mesmos erros, é melhor mudarmos", diz a economista. O que é que não mudou? "A forma de escolher os líderes, gestores, reguladores e políticos", diz. Não mudou "a tradição dos homens de confiança".

* Ainda está quase tudo por fazer!


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Cheias no Texas


Filmadas por um drone
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HOJE NO
 "RECORD"

Federer rodeado por... 
14 seguranças em Paris

Número dois mundial pediu mais segurança após ter visto um dos seus encontros ser invadido por um adepto, e a organização da prova respondeu de forma clara...
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Helvético passou à segunda semana de prova com alguns pontos de luxo diante de Damir Dzumhur.

3.ª RONDA
Rafael Nadal (Espanha/6)-Andrey Kuznetsov (Rússia), 6-1, 6-3 e 6-2
Jack Sock (EUA)-Borna Coric (Croácia), 6-2, 6-1 e 6-4
Jeremy Chardy (França)-David Goffin (Bélgica/17), 6-3, 6-4 e 6-2
Novak Djokovic (Sérvia/1)-Thanasi Kokkinakis (Austrália), 6-4, 6-4 e 6-4
Marin Cilic (Croácia/9)-Leonardo Mayer (Argentina/23), 6-3, 6-2 e 6-4
Andy Murray (Grã-Bretanha/3)-Nick Kyrgios (Austrália/29), 6-4, 6-2 e 6-3
Gael Monfils (França/13)-Pablo Cuevas (Uruguai/21), 4-6, 7-6(1), 3-6, 6-4 e 6-3
Jo-Wilfried Tsonga (França/14)-Pablo Andujar (Espanha), 7-6(3), 6-4 e 6-3
Tomas Berdych (Rep. Checa/4)-Benoit Paire (França), 6-1, 6-7(3), 6-3 e 6-4
Gilles Simon (França/12)-Nicholas Mahut (França), 6-2, 6-7(6), 6-7(6), 6-3 e 6-1
Stan Wawrinka (Suíça/8)-Steve Johnson (EUA), 6-4, 6-3 e 6-2
Roger Federer (Suíça/2)-Damir Dzumhur (Bósnia), 6-4, 6-3 e 6-2
Teymuraz Gabashvili (Rússia)-Lukas Rosol (Rep. Checa), 6-4, 6-4 e 6-4
Kei Nishikori (Japão/5)-Benjamin Becker (Alemanha), desistência

* Quando o desempenho de um grande tenista está em relação directa com a vulnerabilidade.

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