23/05/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE NÓS 

"NOS MARAVILHAMOS"

 PORTUGAL 
CONVENTO DE MAFRA
(VISTA AÉREA)



FILMADO POR: HELDER AFONSO


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6-METÁLICAS
  



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TIPO DE BANCOS 













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PATHY QUE TE PARIU


Bêbada



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5-METÁLICAS
  



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5-TRATAMENTO 


DE FRACTURAS

 CORPOS VERTEBRAIS
 CIFOPLASTIA
3-TÉCNICA CIRÚRGICA




Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Gustavo Adolpho C. de Carvalho, Doutor e professor em Neurocirurgia.

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* Uma produção "CANAL MÉDICO"



** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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4-METÁLICAS
  




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 E S A

3-UM TELESCÓPIO 
EXTREMAMENTE GRANDE
PARA UM UNIVERSO INFINITO



* Uma produção "EURONEWS"




** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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3-METÁLICAS
  



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ISABEL SOARES

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Sobre a língua e 
o acordo ortográfico

A língua está no âmago da cultura de um povo e não sabemos ao certo quais as consequências de manipular a língua de uma forma significativa, como está a ser feito.

Pertenço ao grupo dos que assiste à alteração, ou melhor, à mutilação, da língua com grande desgosto. Sou uma simples leitora de alguns jornais, e tenho esporadicamente lido algumas notícias e artigos de opinião sobre o acordo ortográfico. A minha ligação a questões linguísticas é apenas a de um cidadão comum sem qualquer preparação específica sobre o assunto. A razão porque decidi escrever estas notas deve-se a que não li até agora nenhum artigo que aborde a questão da alteração da língua no que ela tem de essencial.

A língua não é um produto de um acto de vontade do ser humano. A língua é uma propriedade emergente de comunidades humanas que surge independentemente de qualquer actividade consciente dessas comunidades. Neste sentido, a língua é um fenómeno da natureza. A língua está ligada à mente humana, emerge dessa mente e molda-a de formas que provavelmente nunca conseguirão ser inteiramente compreendidas pelo ser humano. Isso implicava sermos capazes de nos auto-conhecermos completamente, de nos vermos completamente ao espelho, o que não parece ser possível. Como Kurt Gödel demonstrou, através do teorema da auto-referenciação, há limites ao conhecimento humano.

A língua é um fenómeno complexo, é um fractal. É um produto que reflecte todas as vicissitudes da história da vida de uma comunidade. Tanto quanto o ADN, a língua traduz a filogenia de um povo. Embora não seja conhecida a função de partes muito consideráveis do nosso ADN, algumas arcaicas, nunca nenhum cientista sugeriu que elas pudessem ser removidas. É que não ter nenhuma função conhecida não é o mesmo que não ter nenhuma função. A relação entre a mente colectiva de uma comunidade e a sua língua é bi-unívoca.

Como já disse, a língua emerge duma comunidade, mas também a influencia. Uma língua a que se retiraram os seus elementos considerados arcaicos fica empobrecida no seu conteúdo de repositório da história de uma sociedade. Essa língua empobrecida vai empobrecer inevitavelmente a capacidade de se situar historicamente, culturalmente, do povo que a fala. E embora seja dificil ter uma noção exacta de quais as consequências que isto pode ter, é fácil perceber que elas têm a ver com o que de mais profundo torna um povo resiliente. Só um povo com cultura é resiliente e adaptável. Num certo sentido, mexer na língua é como mexer no nosso ADN, só que desta vez, no ADN cultural.

A língua não é um produto utilitário e não pode ser tratada como tal. Embora possa parecer um lugar comum dizer isto, não consigo deixar de ver no acordo ortográfico uma consequência da preponderância na sociedade de formas de pensar tecnicistas e cientistas. Há que perceber que manipular um fenómeno natural complexo tem, em regra, consequências que ultrapassam em muito as pretendidas. É característico do pensamento cientista tentar reduzir todos os fenómenos complexos a questões simples, e tratá-los como tal. E aqui também, num certo sentido, se procedeu a uma simplificação da língua. Como chamou a atenção Warren Weaver, falta à visão tecnicista e cientista uma ideia sofisticada da sua ignorância.

A presunção de que todos os fenómenos complexos são redutíveis a questões simples, ou a ausência de compreensão do que é um fenómeno complexo e dos riscos da sua manipulação, levam a atitudes imprudentes e a uma arrogância na actuação que conduzem ao desastre. As consequências da manipulação de uma língua não são imediatamente visíveis a olho nu. Mas talvez se consiga ter uma ideia do que poderiam ser se imaginássemos o efeito que teria se da paisagem cultural do nosso país fossem removidas por decreto todos as pedras arcaicas que aparentemente não servem para nada, incluindo alguns monumentos. A língua é um monumento, ou, pelo menos, desempenha as funções de um monumento.

A língua portuguesa está ligada a todas as grandes línguas europeias, não só as latinas, mas também outras, como por exemplo, a inglesa. E essa ligação é obvia não só para os eruditos, mas para a gente comum e para os jovens que as estudam nas escolas. Este facto aproxima inevitavelmente esses jovens das suas raízes europeias, dá-lhes um sentido de pertença, situa-os historicamente, aproxima-os do resto da Europa. Qual o efeito desta noção, mesmo que para muitos apenas subliminar, que tem estado presente ao longo dos séculos em, pelo menos, grande parte dos povos europeus? É difícil dizer, mas, pelo menos, para mim, este sentido de pertença e de família parece-me de preservar. Por exemplo, no nosso caso, não terá ele contribuido para a melhor integração dos nossos emigrantes em países europeus?

Não sei se há argumentos económicos por detrás do acordo ortográfico, mas se os houver, só podem resultar de uma visão errada e simplista da economia. A complexidade cultural só pode favorecer a economia. Compete ao engenho de um povo tirar partido dela, não destruí-la em nome de uma qualquer visão utilitária de curto prazo. Apesar de não ter nada contra a globalização, há coisas em que se deve resistir à globalização. Porque a globalização não só é compatível como só faz sentido com a preservação da especificidade. Assim como uma comunidade não pode destruir o individuo sob pena de se destruir a si própria, também a globalização não pode destruir as comunidades específicas. E na era da globalização, são as comunidades que conseguirem preservar da melhor maneira as suas especificidades que vão ser mais valorizadas.

A língua está no âmago da cultura de um povo. Tudo na língua transporta informação, grande parte dela subliminar. Não sabemos ao certo quais as consequências de manipular a língua de uma forma significativa, como está a ser feito. O mais certo é até que nunca cheguemos a saber porque não temos termo de comparação, não sabemos o que aconteceria se não o tivéssemos feito. Numa coisa tão complexa e tão visceralmente ligada a nós enquanto comunidade, e sendo tão ignorantes da sua função e dos seus meandros, a prudência e o respeito pela língua teriam sido a atitude mais avisada.

Médica

IN "OBSERVADOR"
18/05/15


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515.UNIÃO


EUROPEIA



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2-METÁLICAS
  




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6 ESTUDANTES PREPARAM
VIDA EM MARTE



* Uma produção "EURONEWS"


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XVIII-TABU


BRASIL


3.  PRECONCEITO




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores. 


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1-METÁLICAS
  



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RECORDANDO

Artur Garcia

Vocês sabem lá


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HOJE NO
 "OBSERVADOR"

Acha que sabe mais que 
um miúdo de 12 anos? 
Faça o teste

São 20 perguntas retiradas dos exames de português e matemática dos 4º e 6º anos, realizados esta semana pelos alunos portugueses. Quantas consegue acertar?

Fomos buscar os enunciados dos exames dos 4º e do 6º anos, de português e matemática, e escolhemos 20 perguntas para o pôr à prova. Avisamos desde já que algumas das questões mais complexas ficaram de fora. Os alunos não acharam as provas difíceis.

Quer arriscar?

1 - Todas as aves estão bem adaptadas ao voo.
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2 - "Um ESTRANHO chegou aos jardins do imperador." Classifique a palavra ESTRANHO.

3 - "As maçãs mais DOCES eram vendidas à porta do palácio." Classifique a palavra DOCES.
4 - "AQUELE parecia um pássaro vulgar (...)." Classifique a palavra AQUELE.
5 - "Este pássaro será NOSSO." Classifique a palavra NOSSO.
6 - "Jóias amontoadas sobre bandejas de cobre: esmeraldas de um verde vivo, diamantes cristalinos como a água, ágatas multicores." Indique o recurso expressivo presente nesta frase.
7 - "Ficámos SEM luz na caverna." Assinale a classe da palavra SEM.
8 - Assinale a frase em que a expressão em maiúsculas desempenha a função sintática de complemento direto.
9 - O Pedro e a Rita têm no total 538 cromos. A Rita tem mais 54 cromos que o Pedro. Quantos cromos tem o Pedro?
10 - Uma caneca tinha 2 litros de água. Com essa água, a Rita encheu completamente 5 copos iguais e, na caneca, ainda ficaram 250 ml de água. Que quantidade de água, em ml, deitou a Rita em cada copo?
11 - Sabe-se que 24 x 36 = 864. Assinala a opção onde está representado o produto 25 x 36.
12 - Escolha o número que completa corretamente a igualdade seguinte [ ] + 29, 09 = 39, 58
13 - A Inês registou as alturas dos 6 elementos do seu grupo musical preferido: 1, 72m; 1, 70m; 1, 86m; 1, 71m; 1, 72m e 1, 67. Quantos elementos do grupo têm altura inferior à média das alturas registadas?
14 - Uma pirâmide tem ao todo 10 arestas. Como se designa o polígono da base dessa pirâmide?
15 - Um triângulo tem dois ângulos iguais, cada um com amplitude de 40º. Assinale a opção que apresenta a classificação desse triângulo.
16 - Uma turma de 30 alunos realizou uma visita de estudo a um museu. À entrada a professora organizou-os numa fila de pares. O Gabriel e a Jacinta estão lado a lado, e à sua frente encontram-se 3/5 dos alunos da turma. Quantos alunos da turma se encontram atrás do Gabriel e da Jacinta?

17 - Uma turma do 5º ano tem mais de 20 alunos e menos de 30. Numa aula de português os alunos foram divididos em grupos de 4 e numa aula de educação física foram divididos em grupos de 3. Todos os alunos foram incluídos nos grupos formados. Quantos alunos tem essa turma?

18 - Assinale a opção que apresenta dois números primos entre si.

19 - Numa classe de ginástica foram recolhidos dados sobre as seguintes variáveis estatísticas: idade, altura, freguesia de nascimento, número de irmãos e escola que frequenta. Quais das variáveis referidas são qualitativas?

20 - Assinale a opção que apresenta a amplitude de um ângulo de simetria de rotação de um hexágono regular.

 *  Não pensem que é fácil, as soluções fornecemos amanhã, domingo,  às 11H30!


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CAMALEÃO












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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


Arcebispo de Dublin diz que vitória do "sim" no referendo é "revolução social"

 Responsável admite que chegou o momento de a hierarquia católica iniciar um processo de profundo debate e "revisão da realidade". 

O arcebispo de Dublin, Diarmuid Martin, afirmou hoje que o "sim" dos eleitores irlandeses ao casamento homossexual é um exemplo da "revolução social" que o país atravessa "há algum tempo" e à qual a Igreja católica deve reagir.

O "Sim" ganhou hoje o referendo ao "casamento gay" na Irlanda com mais 467.307 votos do que o "Não", num referendo que contou com 1.949.725 votos válidos (números oficiais finais).


Quando estava a maioria dos votos do referendo de sexta-feira contados e já assegurada a vitória do "sim", Martin admitiu que chegou o momento de a hierarquia católica iniciar um processo de profundo debate e "revisão da realidade".

O arcebispo, citado pela agência Efe, assegurou que os responsáveis católicos devem encontrar "uma nova linguagem" para propagar mais eficazmente a mensagem da Igreja, sobretudo entre os mais jovens, cujo voto foi decisivo para a vitória do "sim".

Durante a campanha, a Igreja católica irlandesa, apoiada por grupos conservadores, movimentos antiaborto e uma minoria de senadores e deputados, defendeu que o casamento homossexual atenta contra os valores da família tradicional e vai modificar radicalmente os processos de adoção, incidindo negativamente nos direitos dos menores.
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A República da Irlanda promulgou em 2010 uma "lei de relações civis" que, pela primeira vez no país, reconhecia legalmente os casais de pessoas do mesmo sexo, mas não as classificava como "casamento" nem lhes conferia proteção constitucional, como passa a ocorrer com a vitória do "sim".

Mais de 3,2 milhões de irlandeses foram chamados na sexta-feira às urnas para se pronunciarem contra ou a favor do casamento homossexual num país onde a influência da Igreja Católica, embora em declínio, continua forte.

A questão colocada aos irlandeses propunha uma alteração à Constituição para autorizar "o casamento entre duas pessoas, sem distinção de sexo".

Dezoito países, 13 dos quais europeus, incluindo Portugal, legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas todos o fizeram por via parlamentar.

*  Uma vitória da humanidade

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NEGÓCIO É 
O SEGUINTE...













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HOJE NO
 "RECORD"

Jorge Jesus carrega os títulos... na cara














 * Só o Benfica merecia ser campeão esta época.


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CHAKRAS


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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Falta reabilitação respiratória em Portugal

Falta de uma Rede de Reabilitação Respiratória agrava doença.

Permanente, progressiva e debilitante, a Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) caracteriza-se pela obstrução das vias respiratórias, com consequente falta de ar, afetando 14,2% da população portuguesa com mais de 40 anos. 
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A reabilitação respiratória é, por isso, fundamental para que cerca de um milhão de doentes portugueses possam recuperar a sua autonomia, ainda que apenas 101 mil estejam referenciados nos centros de saúde. 

Os dados mais recentes revelam que apenas uma ínfima parte usufrui deste tipo de cuidados. "Menos de um por cento dos doentes portugueses que beneficiariam de reabilitação respiratória a ela têm acesso, por gritante carência de resposta, quer no Serviço Nacional de Saúde, quer mesmo no setor privado", avança o Observatório Nacional das Doenças Respiratórias no seu último relatório. 

"A média europeia é de 30 por cento dos doentes em programas de reabilitação respiratória, e há países, como a Holanda, onde cerca de 70% dos doentes estão integrados neste tipo de cuidados", explica António Carvalheira, pneumologista no Centro de Reabilitação Respiratória Air Care Center, em Lisboa. 

Sem uma Rede Nacional de Reabilitação Respiratória, os doentes assistem ao agravamento do seu estado de saúde, com sérias consequências, quer pessoais, como a perda de autonomia, quer económicas.

 "O custo médio de um internamento por doença respiratória foi, em 2012, de 1982 euros", segundo o relatório ‘Doenças Respiratórias em números – 2014’ da Direção-Geral da Saúde. 

* Falta muita coisa no SNS mas o negócio da medicina privada de luxo também não dá resposta, não é rentável.

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TARADOS














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