14/04/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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VEDETAS DO



"A BOLA"
ASHLEY SALAZAR


CLAUDIA MOLINA


JENNIFER RUIZ DIAZ


LUISA RAIGOSA


MYA JANE


VICTORIA LOMBA


MELISON



ELISABETH REYES


ANARA ANTUNES


SIDONIE BIEMONT


ENA FRIEDRICH


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 VERTICALIDADE  HORIZONTAL













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GRANDES LIVROS/4
AUTORES PORTUGUESES


1-AMOR

DE PERDIÇÃO

CAMILO CASTELO BRANCO




* Uma extraordinária produção da RTP/2




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
 "DESTAK"

Obama quer retitrar Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo

O Presidente dos EUA, Barack Obama, concordou hoje em retirar Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, informou a Casa Branca, um passo decisivo para a normalização das relações bilaterais ao fim de décadas de hostilidade. 
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SE ESTA FOTO FOR VERDADEIRA É UMA DELÍCIA
Segundo a Casa Branca, Obama notificou o Congresso da sua "intenção de rescindir" a inclusão de Cuba na lista, que tem sido um dos principais obstáculos ao estabelecimento de embaixadas em Washington e Havana.

Os congressistas têm 45 dias para tomar uma decisão, que pode ser inclusive a de oposição à decisão presidencial.

* Não simpatizamos de forma razoável com americanos e seus políticos, são arrogantes, ainda pensam que são os donos do mundo e o mais grave é que são na sua maioria de uma ignorância extrema. 
Esta atitude de Obama vinha a ser desenhada há muito, se obtiver maioria de votos que lhe permitam restabelecer por completo relações com Cuba será o maior acontecimento desta primeira quinzena do século.

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 2- BOMBA NUCLEAR




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.



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HOJE NO
 "i"

FAO. 
Dois terços da população será 
afectada com a falta de água

A escassez de água afectará dois terços da população mundial em 2050 devido ao uso excessivo de recursos hídricos para a produção de alimentos, alertou hoje a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
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Esta é uma das conclusões do relatório “Rumo a um futuro com segurança hídrica e alimentar”, elaborado pela FAO e apresentado hoje, no segundo dia do VII Fórum Mundial da Água (FMA), que ocorre em Daegu, na Coreia do Sul, até sexta-feira.

Actualmente, cerca de 40% da população do planeta sofre com a escassez de água, uma proporção que aumentará até dois terços em 2050, assinalou o documento.

Este aumento vai dever-se ao consumo em excesso da “água para a produção de alimentos e para a agricultura”, segundo a FAO, sublinhando que actualmente há várias zonas do planeta em que se utiliza mais água subterrânea do que a água armazenada de forma natural.

Em particular, segundo o relatório, em “grandes zonas da Ásia Meridional e Oriental, Médio Oriente, África do Norte e América do Norte e Central, acrescentando ainda que em algumas regiões “a agricultura intensiva, o desenvolvimento industrial e o crescimento urbano são os responsáveis pela contaminação das fontes de água”.

A FAO pediu aos governos de todo o mundo que “atuem para assegurar que a produção agrícola, pecuária e piscatória se realizem de forma sustentável e que ajudem a salvaguardar os recursos hídricos”. 
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“As seguranças alimentar e hídrica estão estreitamente ligadas”, declarou, ao apresentar o relatório, Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial da Água, que também defendeu uma agricultura centrada na sustentabilidade mais do que na rentabilidade imediata.

“Acreditamos que o desenvolvimento dos enfoques locais e com os investimentos adequados, os líderes mundiais podem assegurar que haverá suficiente volume, qualidade e aceso da água para garantir a segurança alimentar em 2050 e mais além”, afirmou Benedito Braga.

De acordo com o documento, em 2050 será necessário 60% a mais de alimentos para alimentar o planeta, enquanto a agricultura continuará a ser o maior consumidor de água a nível mundial.

Mesmo com o aumento da urbanização, em 2050 grande parte da população mundial continuará a ganhar a vida com a agricultura, apesar de o sector vir a ser afectado com a redução do volume de água disponível devido à competição com as cidades e as indústrias.

Neste cenário, os agricultores e, sobretudo, os pequenos agricultores terão de encontrar novos caminhos “através da tecnologia e das práticas de gestão” para aumentar a sua produção com uma disponibilidade limitada de terra e de água, referiu ainda o documento.

* Os adultos de hoje preocupam-se pouco com os acontecimentos em 2050, não perdem tempo a pensar na descendência.


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4-JOSÉ MUJICA



(CONCLUI  HOJE)
.(SE NÃO VIU OS EPISÓDIOS ANTERIORES VÁ
.À ETIQUETA "PEIDA-LATINO-AMERICANA URUGUAY"

José Alberto Mujica Cordano, conhecido popularmente como Pepe Mujica (Montevidéu, 20 de maio de 1935), é um agricultor e político uruguaio e Presidente da República Oriental do Uruguai entre 2010 e 2015.

Mujica teve importante papel no combate à ditadura civil-militar no Uruguai (1973-1985). Na guerrilha, coparticipou de assaltos, sequestros e do episódio conhecido como Tomada de Pando, ocorrido em 8 de outubro de 1969, quando os tupamaros tomaram a delegacia de polícia, o quartel do corpo de bombeiros, a central telefônica e vários bancos da cidade de Pando, situada a 32 quilômetros de Montevidéu.


Mujica passou 14 anos na prisão, de onde só saiu no final da ditadura, em 1985

 Já foi deputado, ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca e, durante a juventude, militou em atividades de guerrilha, como membro do Movimento de Libertação Nacional-Tupamaros.

 Mujica é ateu. É casado com a também ex-militante Lucía Topolansky, sua companheira há quase 40 anos.
Mujica recebe 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário para ONGs e pessoas carentes. Mora em sua pequena fazenda nos arredores de Montevidéu e para ele o restante que sobra do seu salário (cerca de R$ 2.800,00 ou 900 €) é o suficiente para se manter. “Este dinheiro me basta, e tem que bastar  porque há outros uruguaios que vivem com bem menos”, diz o presidente..


IN "WIKIPÉDIA"
* Esta entrevista do CANAL LIVRE (BAND) ocorreu no último ano do seu mandato como presidente, consideramo-lo um homem exemplar, a sua filosofia de vida confirma-o.


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HOJE NO
 "A BOLA"

Golfista mordido por... 
crocodilo na Austrália
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É um caso, no mínimo, caricato. John Lahiff, um golfista de 75 anos, foi surpreendido por um crocodilo enquanto jogava em Port Douglas, Austrália. O referido animal chegou mesmo a morder uma das pernas do golfista deixando-o com um golpe profundo.

Tudo aconteceu no 11.º buraco do Palmer Sea Reef Golf Course, quando uma bola foi parar na água do circuito. Quando Lahiff se aproximou, sem nada o fazer crer, foi atacado por um crocodilo de 1,5 metros. Após este episódio, o golfista, garantiu, porém, que não irá deixar o desporto. «Vou só manter-me longe de crocodilos, só isso. É só não mandar as bolas para a água», explicou Lahiff à Australian Broadcasting Corporation.

* Há dias foi um crocodilo que devorou uma tartaruga num outro campo de golfe, é assim tão normal a existência de sáurios a assistir às provas? Xiça!


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FRANCISCO SEIXAS DA COSTA

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E a Europa?

O espetáculo diário do Governo grego na sua luta, cada vez mais inglória, com as instituições europeias nada tem de dignificante para a própria Europa. A humilhação de um poder político, que tem atrás de si um mandato de desespero, por mais irracional que ele possa ser, é uma imensa bofetada na democracia e um insulto à própria ideia de União Europeia.
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Fruto de imensos erros próprios, somados à irracionalidade da política austeritária imposta pelos credores, a Grécia gerou uma situação que colocou no poder um Governo portador da mirífica agenda de pôr termo à tutela estrangeira e recuperar, de um dia para o outro, o poder decisório nacional.
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Muitos foram os que olharam com simpatia essa revolta, que prometia uma apetecida luta de um David contra o Golias da troika. E não foram poucos os que acreditaram que a atitude grega trazia um saudável abanão no "pensamento único" dominante.
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Olhando em perspetiva, somos forçados a concluir que o modo radical como a Grécia carreou para o debate a questão do combate à austeridade acabou por enfraquecer fortemente uma linha menos confrontacional, que estava a começar a fazer o seu caminho, nomeadamente no Parlamento europeu, em algumas forças políticas no Governo ou na oposição, bem como no próprio discurso da Comissão e do BCE. O sucesso dessa estratégia reformista estava longe de garantido, mas o facto do combate à austeridade ser hoje bastante identificado, até na Comunicação Social, com o suicidário "tudo ou nada" grego não facilita as coisas.
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Ninguém faz ideia de como este braço de ferro entre a Grécia e as instituições europeias irá terminar. Mas ninguém já espera que Atenas vá cantar vitória ao fim do dia. Para uns, isso significará apenas a prevalência do bom senso. Para outros, traduzirá a humilhação de uma nação, sujeita a um diktat externo. 

Vou por outra leitura. Até há uns anos, a União Europeia era a imagem da solidariedade, uma aliança para o desenvolvimento, o bem-estar e a paz. Com o caso grego a reforçar bem essa nota, a Europa tende, cada vez mais, a ser olhada como um "big brother" disciplinador, zelador de uma matriz comportamental, regida pela lógica obsessiva do mercado, numa hierarquização interna de poderes que relega para as calendas (que, aliás, são gregas) a ideia da "igualdade dos estados", que ainda surge na letra dos tratados. Confesso que tenho cada vez mais dúvidas de que, a prazo, seja possível compatibilizar este modelo de Europa com a salvaguarda das ordens constitucionais nacionais.

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
10/04/15

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482.UNIÃO


EUROPEIA







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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS
 DA MADEIRA"

Maioria PSD/CDS admite viabilizar propostas da 
oposição para promoção da natalidade

A maioria PSD/CDS-PP admitiu hoje vontade de viabilizar algumas propostas da oposição para promover a natalidade, que não deverá ser concretizada em diplomas como a reposição das 35 horas semanais ou da universalidade do abono de família. "Do ponto de vista do princípio, a vontade é viabilizar as propostas da oposição", disse à Lusa o vice-presidente da bancada do PSD Hugo Soares, tendo semelhante posição sido expressa por fontes da bancada do CDS-PP.
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O 'vice' da bancada social-democrata ressalvou que "há propostas que são manifestamente contrárias" ao que têm vindo a defender os dois partidos, como a da reposição das 35 horas semanais de trabalho, avançada pelo PS, ou a da universalidade do abono de família, do PCP. O Bloco de Esquerda propõe repor os 6 escalões anteriores do abono de família e ainda revogar as condições de recurso para atribuição desta prestação social, que foram introduzidas em 2010. O PS defende o aumento do montante pago nos escalões do abono de família e do abono pré-natal e à majoração das famílias monoparentais.

Também a maioria PSD/CDS-PP apresenta uma proposta relativa ao abono de família, recomendando ao Governo que possa na próxima legislatura repor os 4.º e 5.º escalões do abono de família. "A oposição parece julgar que há um poço sem fundo de onde os recursos podem emergir", disse Hugo Soares. O PSD admite a abstenção em algumas propostas, manifestando-se também disponível para viabilizar que propostas baixem à comissão sem votação, se os proponentes o entenderem.

No debate estarão em discussão dezenas de propostas de todos os partidos. A maioria PSD/CDS-PP PSD e CDS-PP avança com três projetos de lei e seis projetos de resolução, que incluem uma nova modalidade de horário de trabalho na função pública, a meia jornada, permitindo metade do período normal de trabalho, recebendo 60% da remuneração, às pessoas com filhos menores de 12 anos ou, independentemente da idade, com deficiência ou doença crónica, e também às pessoas com netos menores de 12 anos.

O PS defenderá a reposição do horário de trabalho de 35 horas na função pública e a ponderação do número de filhos como fator de isenção de taxas moderadoras, entre as oito iniciativas legislativas que apresenta. O BE apresenta seis iniciativas, entre as quais, um projeto de lei para o agravamento da penalização de empregadores que despeçam mulheres grávidas ou com filhos, e recomendações ao Governo para que o Serviço Nacional de Saúde assegure a preservação de gâmetas de doentes que correm risco de infertilidade devido a tratamentos oncológicos e a inclusão da vacina contra o rotavírus no programa nacional de vacinação.

O Partido Ecologista "Os Verdes" vai propor a gratuitidade e a desmaterialização dos manuais escolares, um projeto de lei estipulando que "nenhuma criança fica privada de médico de família" e outro para a reintrodução do regime do passe 4-18 e do passe sub-23 a todas as crianças e jovens estudantes.

* Estão a chegar-se à frente apenas com interesse eleiçoeiro, são poucos os políticos do governo e da maioria paralamentar que sabem fazer alguma coisa para além da pulhítica.


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29-BEBERICANDO


Sangria de Manga e Morangos

Ingredientes
1 garrafa de vinho branco
250 ml (1 cup) de água
200 gr (1 cup) açúcar
Q.B. folhas de hortelã fresca
10 ml (4 oz) licor de laranja
250 ml (1 cup) de sumo de manga
375 ml (1,5 cup) ginger ale
Q.B. morangos fatiados
60 ml (1/4 cup) sumo de lima
1 lima em rodelas
gelo

Confecção
Num tacho misture a água, o açúcar e a hortelã e leve ao lume. Quando ferver reduza o calor e deixe ficar durante 2 minutos ou até se formar uma calda, retire a hortelã e deixe arrefecer.
Num jarro misture o licor de laranja, o sumo de manga, a calda, os morangos e o sumo de lima, cubra e leve ao frigorífico pelo menos 2 horas.
Quando servir deite a mistura num jarro com gelo, junte o ginger ale, o resto das frutas e o vinho. 
Mexa para misturar e sirva.

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II-A ERA DAS 

UTOPIAS


2. UTOPIA 

CAPITALISTA


2.2-O LADO B 

DA AMÉRICA




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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HOJE NO
 "DIÁRIO ECONÓMICO"

Cavaco quer educação a
 "reduzir assimetrias sociais"

O Presidente da República defendeu hoje que é fundamental que a inovação, a par da educação, possa constituir-se como "instrumento efectivo para a redução das assimetrias sociais", apontando que a formação superior é sobretudo "um ponto de partida".
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"É através do saber e do conhecimento, assim como do reconhecimento do mérito e do talento, que se combate a tendência para perpetuar desigualdades fundadas nas origens sociais de cada um", afirmou Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém, em Lisboa.

Na cerimónia de condecoração da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e de várias personalidades do ensino superior, o chefe de Estado argumentou que é "fundamental que a inovação, a par da educação, possa constituir-se como instrumento efectivo para a redução das assimetrias sociais".

Cavaco Silva falava perante os condecorados e os convidados da cerimónia, em que se incluía o antigo reitor da Universidade de Lisboa Sampaio da Nóvoa, que pondera uma candidatura à Presidência da República.

* Não nos lembramos de o prof. Cavaco Silva estar preocupado com as assimetrias no tempo em foi primeiro-ministro, aliás nessa época os pobres ficaram mais pobres, os da classe média a caminho da pobreza onde estão hoje e os ricos começaram a pôr os milhões lá fora, exemplos significativos Dias Loureiro, Duarte Lima, Ricardo Salgado.

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 A Presença Das Formigas

Senhora Do Almortão


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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Cidades juntam-se 
contra a violência infantil

Baía de Cascais foi o local escolhido, esta terça-feira, para a formação de um laço humano no âmbito da campanha de prevenção de maus-tratos na infância, 'Apenas o Coração Pode Bater'. 
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Dezenas de pessoas de todas as idades juntaram-se para chamar à atenção para a necessidade de adotar comportamentos preventivos e responsáveis quando se trata de proteger as crianças. 

À mesma hora decorriam ações semelhantes em Oeiras, Amadora e Sintra, uma vez que abril é o mês da prevenção dos maus-tratos na infância.

Em Cascais, a iniciativa foi promovida pela Câmara Municipal e pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do município. Carlos Carreiras, presidente da autarquia, disse ao Correio da Manhã que "quem não denuncia" este tipo de violência "é cúmplice", e que "chega de autoinfligirmos violência, seja ela verbal ou física, àqueles que nos são próximos e que são inocentes."

 A cantora Mia Rose aceitou o convite da Câmara de Cascais para ser embaixadora desta causa. A artista acredita que "as crianças são o nosso futuro" e quer ser um bom exemplo "quando tiver os meus próprios filhos". 

Fonte oficial garante que, em Cascais, a iniciativa juntou 600 pessoas. Em Oeiras, o evento "foi um êxito", uma vez que "participaram mais de 500 pessoas", contou ao CM Raquel Viana, assessora de imprensa da autarquia. 

* Tudo o que se fizer pelas crianças é bom e pouco.

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PAREDES DECORADAS


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HOJE NO
 "OBSERVADOR"

Quem são os campeões de fuga ao fisco?
. Alemanha está no top

Estados Unidos, Brasil, Itália, Rússia e Alemanha, eis os campeões de evasão fiscal em valores absolutos segundo a organização britânica Tax Justice Network.

Que país desvia mais dinheiro, em termos absolutos, para a economia paralela? O top cinco da Tax Justice Network (rede de justiça fiscal) pode ser surpreendente: Estados Unidos da América, Brasil, Itália, Rússia e Alemanha. Isto de acordo com uma análise aos valores absolutos do dinheiro não declarado, que depende necessariamente da dimensão e do peso económico de cada país.
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O método, um dos possíveis, usado por aquela organização britânica de luta contra a evasão fiscal baseia-se na medição em termos absolutos da quantidade de dinheiro que se perdeu para a economia paralela, calculando-se a percentagem que representa face à economia do país, tal como explicou o diretor daquela organização britânica, John Christensen, à BBC.

Senão vejamos. Os Estados Unidos da América lideram a tabela com o Tesouro norte-americano a perder, por ano, um total de 350 mil milhões de dólares, desviados para a economia paralela. O valor, contudo, acaba por representar apenas 8,6% do Produto Interno Bruto de um país que se orgulha do respeito que os seus cidadãos têm pelo cumprimento das obrigações fiscais.

Na verdade, segundo James Henry, autor do livro “A economia subterrânea dos EUA” e ex-economista chefe da Consultora McKinsey, a evasão fiscal nos EUA não ocorre tanto nos grandes grupos económicos mas principalmente entre as pequenas empresas e os contribuintes singulares, como “médicos, arquitetos e outras profissões liberais”. Além das classe média-alta e das corporações que se habituaram a usar a estratégia financeira dos paraísos fiscais.

O segundo lugar no top cinco cabe ao Brasil, com um total de 280 mil milhões de dólares não declarados por ano. Em termos de percentagem, a economia paralela representa um valor bem mais elevado do que o dos EUA: 39%. A diferença é que, no Brasil, a confiança da população no Governo e no Estado é “muito menor”, o que leva à fuga aos impostos sempre que possível, acrescentou à BBC o economista.

Segue-se Itália, onde a economia paralela representa para o Estado uma perda anual de 238 mil milhões de euros, que representa 27% do total da economia. Itália supera assim países como Espanha (22%), França (15%), Reino Unido (12,5%). A taxa, no entanto, não fica nada longe da registada em Portugal no final do ano passado, que era de 26,81%. Em Portugal, contudo, o valor absoluto é muito inferior ao recorde italiano, com a economia não registada a contabilizar um total de 45.900 milhões de euros segundo dados do Observatório de Economia e Gestão de Fraude.

O problema italiano é semelhante ao do Brasil, a falta de confiança no sistema, que faz com que seja difícil reverter os números.

O caso da Rússia já é diferente. Ocupa o quarto lugar na tabela, com a economia paralela a representar 43,8%. A Rússia tem uma particularidade nesta matéria, que faz agravar a fuga ao fisco: as empresas chamadas “odnodnevniki“, que não pagam impostos nem ao nível municipal, nem regional nem nacional. De acordo com a BBC, em 2013 estimava-se que havia no país quase quatro milhões de empresas deste tipo.

A fechar o ranking da organização britânica está a Alemanha, cuja dimensão da economia paralela chega a ser o dobro da dos EUA (16%). Mas o dinheiro não declarado que cai para o buraco do mercado negro ultrapassa os 200 mil milhões de dólares. De acordo com o especialista James Henry, no entanto, ainda “há na Alemanha um maior respeito pelo Estado e uma ética fiscal superior à de outros países”. Acontece que no mundo fechado dos paraísos fiscais a Alemanha tem vindo a experimentar uma onda crescente de denúncias que parecem pôr em causa o aparente civismo germânico.

* Quem havia de dizer, os "merkeleães" em 5º lugar na aldrabice ao fisco e aindam arrotam postas de seriedade.


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DEBAIXO DE ÁGUA













* Não sabemos se algumas destas imagens são fotomontagens, bonitas são.


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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DINHEIRO VIVO"

FMI avisa que Portugal viola défice 
este ano e o tratado em 2016

Portugal violará a regra de 3% do défice orçamental este ano e a regra que impõe uma redução do saldo estrutural em 2016, diz o Fundo Monetário Internacional (FMI) ao mais alto nível, que assim confirma a maior parte dos números da missão de vigilância que esteve no país em março passado, tendo deixados fortes críticas à qualidade do ajustamento.

De acordo com o estudo Perspetiva Económica Global (World Economic Outlook), hoje apresentado em Washington, o Fundo insiste que Portugal terá um défice de 3,2% este ano, bem longe dos 2,7% prometidos pelo Governo, reafirmados recentemente aquando da visita da missão, aliás.
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O valor hoje comunicado pelo FMI traduz-se numa violação do Pacto de Estabilidade. No final deste mês, o Governo atualizará o seu programa de médio prazo (PEC) até 2019.

No ano que vem, continua o FMI, a situação orçamental nominal melhora, com o défice a descer abaixo da marca dos 3%, para 2,8% do PIB. Problema: Portugal não irá cumprir, este e ano e próximo, a regra que obriga o país com dívida excessiva (acima de 60%) a reduzir o défice estrutural em pelo menos 0,5% ao ano.

Pelo contrário, o FMI vê um relaxamento no ajustamento orçamental estrutural: o défice estrutural (corrigido dos efeitos do ciclo económico, dando uma medida do esforço efetivo de consolidação) vai aumentar de 1,1% em 2014 para 1,8% este ano e depois para 1,9% no ano que vem.

Economia fica na mesma
O Fundo mantém as projeções para o crescimento, o desemprego e a inflação nos dois anos em análise. Em termos reais, a ecónoma deve avançar 1,6% este ano e 1,5% em 2016. O desemprego fica em 13,1% e 12,6% da população ativa, respetivamente.

A inflação deve acelerar para 0,6% em 2015 e 1,3% no próximo ano. O ajustamento externo (balança corrente) também será aprofundado, com o saldo a ser reviso em alta para 1,4% do PIB este ano, mas aliviando no ano que vem para 1%.

* Aconselhamos a sra. ministra das "swaps" e o sr. ministro do "basqueiro" a terem tento na língua.


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A Respiração da Terra


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HOJE NO
  "RECORD"

Uma aventura na Maratona de Paris

A prova em si estava envolta de alguma expectativa. E digo alguma, porque o objetivo não era o de competir, mas sim o de experimentar com diversão uma grande maratona, sentir o ambiente e perceber como se organiza um evento gigantesco. Cruzar a linha de chegada, com mais ou menos minutos, também não estava em causa, afinal, para a maioria de nós esta seria a 2ª maratona.
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No dia 11, sábado, fizemos a visita ao fabuloso Sallon Running para levantar os dorsais e os kits, onde se reuniam também os patrocinadores em enormes stands. Aproveitando a ocasião, fizemos uma massagem às pernas que nos ajudou a aguentar aquelas horas todas de pé ao longo do salão evitando o acumular da fadiga para o grande dia.

No domingo, a madrugada começou às 6h00 em Créteil, cidade dos arredores onde estávamos instalados. Os Campos Elíseos estavam a 20Kms, pelo que percorrê-los antes dos 42km da prova já seria um bom aquecimento. Às 8h15 saíamos da estação de metro George V com a antecedência de uma hora. O frenesim na avenida era enorme e os participantes reuniam-se à entrada das boxes, ou para tomar o último café ou para a despedida dos familiares. A nossa box era a das 4h00, o que significa que prevíamos terminar a prova com essa marca. Muito provavelmente estariam nela cerca de 10000 participantes e ocupava uns bons 200/300m da avenida. As filas para os Wc eram enormes, isto porque eram em número insuficiente. Cerca das 9h00 informam pelos altifalantes que já tinham partido cerca de 21000 corredores das boxes anteriores, a nossa seria a seguinte. Às 9h30, ouve-se o derradeiro… “Cinq, quatre, trois, deux, un !” Finalmente dava-se início à grande epopeia.

Viseu presente a apoiar
Descer a avenida foi fácil, mas muito lento. Na Place de La Concorde o percurso aplanou em definitivo, e encaminhou-se para o Louvre e depois para La Bastille. No louvre/Rue de Rivoli, apanhámos uma salva dos bombeiros pendurados numa escada, as pessoas nos passeios gritavam alegremente pelos corredores, bandeiras e cartazes agitavam-se, bandas de música marcavam o passo, ouviam-se ritmos brasileiros, argentinos e muito Rock and Roll! O apoio não parava e a festa continuava ao longo das avenidas, o ambiente era emocionante, e nós estávamos lá bem no meio, tudo aquilo era para nós, para o desporto, para todas as nações representadas naquele circo instalado nos 42Km.

Cerca do quinto quilómetro, sabíamos que íamos encontrar os apoiantes que connosco viajaram. Dito e feito, ao ver uma grande bandeira vermelha e amarela do Município de Viseu, ao som dos nossos nomes, lá estavam eles a torcer por nós, a ajudar à festa. O curso continuou para Vincennes, contornando a mancha verde do belo parque com o castelo de nome igual, fazendo assim o retorno à zona central de Paris. Recordo-me de termos encontrado nesse parque um emigrante Tuga vestido de Charlie Hebdo, que entusiasticamente nos cumprimentou e com ele cantámos o hino nacional durante uns bons metros. 

Ao km 22, passámos novamente por La bastille repetindo a festa com a nossa ‘torcida’ viseense, começando aí a verdadeira prova de resistência e endurance físico e mental. A hora do meio-dia caía em cima de nós com o Sena ao lado, bem como os longos túneis rodoviários com rampas de acesso muito chatas. Alguns descansavam e subiam-nas a caminhar. O calor começava a apertar e a necessidade de líquidos aumentava. No entanto, não deixava de ser impressionante a quantidade de corredores que se mantinham de ‘pedra e cal’ e das pessoas nos passeios que continuava a gritar por quem passava na corrida. Muitos foram os que puxavam por mim com um ‘Allez …!’ seguido do meu nome que viam estampado no dorsal. No Trocadero, cerca do Km 30, com vista para a Torre Eiffel, houve oportunidade de parar e fazer uma massagem sentado numa cadeira improvisada pela organização, ao lado de mais de 40 pessoas. 

O ânimo regressava, contribuindo para mais uns kms a um ritmo razoável no Bois de Boulogne, a mancha verde mais conhecida da cidade. O aroma das árvores estava de volta, renovando a vontade de terminar a grande prova, a nós e às centenas de corredores que a nossa vista conseguia alcançar e que foi uma constante. Um dos aspetos que tomei nota foi a quantidade de mulheres que integravam a turba, muito provavelmente, superior a 30%.

E o final aproximava-se a passos largos, com a motivação redobrada devido à certeza da meta mesmo ali à frente. Estava instalada na Avenue Foch, uma das radiais do Arco do Triunfo, com um grande pórtico a meio a coroar o esforço dos amadores das corridas, dos ‘loucos’, sem grandes treinos nem preparação, movidos apenas pela paixão da corrida, a tal paixão de onde nascem os grandes atletas, pois é na sua base, na sua génese, que eles são gerados e que daí crescem e se formam. A par da vertente desportiva e igualmente importante na corrida amadora como na profissional, crescemos também, enquanto seres humanos, como homens e mulheres, em fraternidade e igualdade, no contacto social, independentemente da raça, da religião ou da condição social. Além da medalha e da t-shirt de finisher, estes valores são, ao fim e ao cabo, os que realmente interessam preservar.

Parabéns à organização, à ASO Challenges e à cidade de Paris por esta 39.ª edição da maratona.

* Portuguees, beirões e valentes.


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