01/01/2015

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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18-ACIDEZ 
FEMININA

COMODISMO



A IMPRESCINDÍVEL TATY FERREIRA 



* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL



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RETROSPECTIVA 2014



DEZEMBRO


“Quociente familiar é 
proposta inquinada de injustiça”, 
diz bastonário dos Técnicos de Contas

O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC), Domingues Azevedo, considera que a aprovação, pela maioria parlamentar, do quociente familiar é uma proposta “inquinada de injustiça” e apelou à sua alteração.
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“Não é uma proposta digna de se chamar reforma do IRS”, sustentou Domingues Azevedo, em declarações à Lusa, criticando o facto de o quociente familiar tratar de forma diferenciada as famílias monoparentais ou famílias regularmente constituídas.

“Eu penso que esta proposta está inquinada de injustiça”, argumenta Domingues Azevedo, também presidente da Comissão de Fiscalização Económica e Financeira do Partido Socialista (PS), proposto no passado dia 30 de novembro por António Costa.

O Governo aprovou na quinta-feira, na especialidade, as propostas da reforma do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), com os votos contra de toda a oposição, entre as quais a instituição de um quociente familiar.

Com os votos contra do PS e a abstenção do BE e do PCP, os deputados do PSD e do CDS-PP aprovaram o artigo do IRS que introduz uma ponderação de 0,3 por cada dependente ou ascendente a cargo do agregado familiar (o quociente familiar), substituindo o quociente conjugal, o regime atualmente em vigor, que considera apenas os sujeitos passivos para efeitos de contabilização do rendimento coletável em sede de IRS.

O bastonário da OTOC considera que o Governo continua a demonstrar que não tem sensibilidade e dificuldades em gerir.
“Não há inteligência e capacidade para ver que o sistema do quociente familiar que, pela introdução do mecanismo percentual, vai prejudicar as famílias de baixos rendimentos e beneficiar as famílias de altos rendimentos, tendo por base a mesma realidade”, diz.

Domingues Azevedo considerou que este quociente tem de ser alterado por este ou por outro Governo.
“Quanto aos efeitos dos objetivos das propostas apresentadas, penso que estamos perante uma alteração positiva (…) porque altera de forma significativa a proposta inicial, essa sim com um pendor financeiro demasiado acentuado”, sustenta.

A maioria parlamentar aprovou na quinta-feira a manutenção das deduções à coleta dos encargos com imóveis, PPR, seguros de saúde e lares em sede de IRS e a eliminação da cláusula de salvaguarda, que acaba por não sair do papel.
Além destas deduções, foi também aprovada a introdução de um limite global às deduções à coleta em sede de IRS, variável em função do rendimento coletável das famílias. Ou seja, as deduções à coleta vão continuar a ter um limite global, tal como previsto na lei ainda em vigor e contrariando a proposta do Governo.

Segundo essa proposta de alteração, para o limite global às deduções à coleta concorrem as despesas de saúde e seguros de saúde, educação e formação, imóveis, pensões de alimentos, as que resultam da exigência de fatura, lares e benefícios fiscais.

Hoje, a reforma do IRS deverá ser aprovada, em votação final global, com os votos favoráveis do PSD e CDS-PP e votos contra de todos os partidos da oposição.

in "OJE"

* Cada uma destas notícias que escolhemos por mês não serão talvez as mais importantes, têm contudo razão para serem as escolhidas, umas por emoção outras porque talvez tivessem passado despercebidas ou ainda porque vamos ser prejudicados por elas em 2015.

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ÓBVIO



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 A Era Do Gelo

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RETROSPECTIVA 2014



NOVEMBRO



Vazio legal impede fiscalização da
. qualidade do ar em edifícios

O presidente da Associação Portuguesa da Indústria da Refrigeração e Ar Condicionado afirmou este domingo que, devido à alteração da legislação, "desde novembro de 2013 que não se fazem auditorias à qualidade do ar interno nos edifícios".

Desde "novembro do ano passado que deixou de haver auditorias de QAI (qualidade do ar interno) em edifícios. Essa responsabilidade passou para a alçada da Agência Portuguesa do Ambiente e da direção regional de saúde", mas "está tudo pendente de um despacho ou de uma outra portaria que indicará quais são as metodologias a utilizar", afirmou à Lusa Fernando Brito.
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EVITE, O DUCHE
O responsável falava à Lusa a propósito do elevado número de casos de legionella que estão a ser registados na zona de Vila Franca de Xira, considerando que "tudo leva a crer que o foco da infeção será uma poluição exterior, tendo em conta a existência de um público tão variado e tão heterogéneo em termos de idade".

Em seu entender, a origem do problema poderá estar numa torre de arrefecimento, que existem no exterior dos edifícios e que são arrefecidas por pulverização de água, podendo essas gotículas percorrer grandes distâncias.

"Essas torres de arrefecimento são utilizadas em grandes processos industriais, mas podem existir também em centros comerciais e em edifícios mais antigos", disse.

"São torres que libertam calor para o exterior e pelo volume de água que contém podem causar problemas de 'legionella' se não houver os cuidados de manutenção respetiva. Pode ser uma coisa desse tipo, ou um sistema de rega, por exemplo, que vá buscar a água a poços não oficiais e que ao pulverizar pode espalhar as gotículas, mas podem ser também as fontes ornamentais, onde o tratamento de água não é feito", acrescentou.

Nas declarações que prestou à Lusa, o presidente da Associação Portuguesa da Indústria da Refrigeração e Ar Condicionado (APIRAC) lamentou que se esteja a passar a ideia de que a bactéria se transmite pelo ar condicionado, "quando o problema da legionella é um problema de água" pulverizada.

"É triste e não sei até que ponto a associação não terá que legalmente interpor alguma ação porque este é um setor importante na economia. Não se pode dizer disparates e influenciar pessoas. Há muita gente em pânico, porque têm ar condicionado em casa", afirmou.

O responsável faz questão de esclarecer que os aparelhos que existem nas casas não tem sistema de aerossol, ou seja, não existe pulverização de água.

Fernando Brito lamentou, contudo, que com a nova legislação que levou ao fim das auditorias QAI tal como existiam, se tenha acabado também com "as ações preventivas" que os peritos de QAI faziam nos edifícios.

"Os peritos de QAI não eram sumidades relativamente a biologia e à química, mas faziam o rastreio", disse, referindo que o novo sistema "é muito mais complicado, mais caro e moroso", uma vez que obriga à realização de análises complexas em laboratório.

Até aqui, segundo explicou à Lusa, essas análises só se realizavam quando era detetado um indicador da existência de um problema. Agora, sem esses "rastreios", isso vai deixar de acontecer porque "não é viável realizar essas análises em todos os edifícios".

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"

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XXIV- O UNIVERSO
 
2- O UNIVERSO LÍQUIDO


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores. 

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RETROSPECTIVA 2014



OUTUBRO


Investigação i. 
Espírito Santo receberam
 5 milhões de euros de 
comissões dos submarinos 

Os cinco principais clãs Espírito Santo discutiram pormenores das comissões recebidas através da Escom no Conselho Superior do GES. O i revela tudo que se passou na reunião da cúpula da família

A reunião de 7 de Novembro de 2013 do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo (GES) nunca será esquecida pelos nove elementos da família que nela participaram. Foi a reunião em que José Maria Ricciardi contestou abertamente a liderança de Ricardo Salgado. Mas foi também a reunião em que a guerra aberta entre Salgado e Ricciardi foi interrompida por uma confissão relacionada com o negócio da compra dos submarinos por parte do Estado: os cinco clãs principais da família, os que tinham representação no Conselho Superior, receberam em 2004 cinco milhões dos cerca de 30 milhões de euros pagos à Escom a título de serviços de consultoria pelo consórcio alemão que vendeu os dois submarinos a Portugal. 


Quem o disse foi o próprio Ricardo Salgado na reunião do Conselho Superior. De acordo com a reconstituição da reunião que foi possível fazer através de diversos testemunhos recolhidos pelo i, questionado por um dos membros sobre como tinha sido “esse assunto do recebimento da comissão da Escom”, Salgado contou: “Deram-nos cinco a nós e eles [os administradores da Escom] guardaram 15.”
Nenhum dos membros do antigo Conselho Superior contactados pelo i quis prestar declarações.

Os alegados pagamentos da Escom aos cinco clãs da família Espírito Santo só vieram à discussão porque Ricardo Salgado terá exigido, a meio da reunião, que Manuel Fernando Espírito Santo, representante do ramo Moniz Galvão, assinasse uma carta que deveria conter a assinatura dos representantes da família que tinham direito de voto no Conselho Superior do GES. “Se não assinas a carta assumes a responsabilidade de te estares a afastar da coesão dos fundadores”, disse Salgado, explicando que a carta era dirigida aos outros membros e pretendia ser “um acto de gestão que institucionalizasse a decisão” tomada na altura da compra dos submarinos. Na sua mente estava já uma preocupação: era “fundamental” que existisse uma carta com “a assinatura dos cinco”, porque quando o processo judicial fosse arquivado ele seria “tornado público”. 

Os 5 milhões de euros foram transferidos pela Escom, empresa do grupo GES, para as contas pessoais de cada um dos representantes dos clãs da família na Suíça e noutros países estrangeiros, em parcelas iguais. O DCIAP, departamento da Procuradoria-Geral da República que investiga o caso dos submarinos, detectou essas transferências para a Suíça e solicitou à justiça helvética a quebra do sigilo bancário com o objectivo de aceder à identidade das pessoas que tinham recebido tais montantes. Foi no âmbito da quebra do sigilo bancário na Suíça que o DCIAP recolheu a informação de que pelo menos três membros do Conselho Superior tinham recebido um milhão de euros. Ricardo Salgado e os restantes membros da família Espírito Santo já tinham essa informação, daí a preocupação com a carta que legitimaria os valores pagos pela Escom. 

Manuel Fernando Espírito Santo, chairman da Rioforte, explicou que ainda não tinha assinado a referida carta porque esta tinha um erro: o montante que lhe dizia respeito estava errado. Na sua conta, que tinha sido encerrada após a quebra do sigilo bancário, estariam duas somas que não corresponderiam ao valor redigido na carta, contou. Salgado explicou que o documento tinha sido feito pelo departamento jurídico com base nos elementos do advogado Maurice Harari (que representa membros do Conselho Superior na Suíça) e assegurou que o erro seria corrigido, nem que para isso fosse necessário chamar Luís Horta e Costa, um dos três administradores da Escom. Além deste, também o administrador Pedro Ferreira Neto e o presidente da empresa, Helder Bataglia, foram constituídos arguidos em 2013 no processo que investiga suspeitas de corrupção, tráfico de influências e branqueamento de capitais na compra de dois submarinos ao German Submarine Consortium (GSC). 

Perante a insistência de Salgado – “Se não assinas a carta, não assumes a responsabilidade” – Manuel Fernando acabou por ceder. “Eu assumo a responsabilidade”, rematou. 


Aos presentes na reunião – além dos nove membros com assento no Conselho, estava na sala José Castella, controller financeiro do GES – o então líder do Banco Espírito Santo (BES) resumiu o negócio dos submarinos a “uma história complicada”. Começou por explicar que tinha sido Miguel Horta e Costa, o irmão de Luís que viria a tornar-se consultor da empresa, a ir à Escom propor a operação. “Ficámos com a impressão de que isto provavelmente não tinha pés para andar”, disse Salgado, acrescentando que só terá avançado porque acreditaram ser “uma operação pontual”. O BES, juntamente com o Crédit Suisse, tinha já organizado a operação de leasing para a compra dos submarinos. Mas, segundo Salgado, o banco nada terá sabido sobre a outra operação proposta por Miguel Horta e Costa além dos “montantes” que os membros do Conselho Superior iriam receber. Ao todo, disse várias vezes na reunião, 5 milhões de euros. Antes de ser distribuído, explicou, o dinheiro terá estado depositado num fundo no Brasil através de uma sociedade gestora das Baamas. “Que eu saiba nenhum de nós recebeu mais um centavo que o que foi recebido na altura”, afirmou. 

O “Expresso” revelou este ano que três contas na Suíça que estavam sob suspeita no inquérito à compra dos submarinos eram de três membros do Conselho Superior do GES. Para essas contas, disse o semanário citando um acórdão do Supremo Tribunal da Suíça, teriam sido transferidos 3 milhões de euros a partir da sociedade Afrexport, detida pela Escom BVI, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas.
Durante a reunião de 7 de Novembro de 2013, e de acordo com a reconstituição do i, os membros do Conselho Superior, que tinham recebido uma pasta com documentação descritiva de todo o negócio, falaram da Afrexport e das contas encerradas pela justiça helvética em Genebra: “O erro foi ter sido pela Afrexport. Devia ter ido para a International (ESI) e a International devia ter distribuído pelos membros do Conselho Superior”, afirmou um membro da família Espírito Santo numa alusão à sociedade luxemburguesa que controlava o GES e o BES. 
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NÃO SE ESQUEÇAM DO ZEDU
No acórdão suíço citado pelo “Expresso”, o advogado de defesa dos titulares das contas argumentou que as ditas transferências não estavam relacionadas com comissões da compra de submarinos mas sim com a “remuneração de três recorrentes por tarefas realizadas no âmbito do Conselho Superior do GES”. Durante a reunião na Rua de São Bernardo, os montantes alegadamente recebidos pelos membros do Conselho são sempre associados aos submarinos. Além disso, Salgado insistirá na tese de que pouco terá sabido do negócio: “A Escom tratou de tudo de A a Z.” Isto é, o que Salgado e outros membros do Conselho Superior afirmaram na reunião não bate certo com a defesa apresentada na Suíça. 

Recorde-se que o conselho de administração da Escom assegurou sempre ao i que actuou com “o total conhecimento e concordância dos seus então accionistas”. “E de outra forma não poderia ser, nomeadamente no que toca a definição de critérios ou políticas de distribuição de resultados a título de prémios, remunerações ou distribuição de dividendos”, acrescentaram num comunicado divulgado em Agosto de 2013. 

À data da compra dos submarinos, o GES era accionista maioritário da Escom, com 67%. O restante capital estava nas mãos do presidente da empresa, Helder Bataglia. O Conselho Superior era composto exactamente pelas mesmas pessoas que no final de 2013 tinham direito de voto naquele órgão: Ricardo Salgado, António Ricciardi, Manuel Fernando Espírito Santo, José Manuel Espírito Santo Silva (filho de Maria do Carmo Moniz Galvão) e Mário Mosqueira do Amaral. 

A revelação dos montantes do negócio que terão sido entregues a cada uma das partes não agradou a Ricardo Abecassis Espírito Santo. Ao que o i averiguou, o membro luso-brasileiro da família terá levantado a voz na reunião para perguntar a Salgado se achava legítimo serem os administradores da empresa “a decidir quanto é que eles vão ganhar, e não os accionistas”. Salgado deu-lhe razão e desculpou-se com o contexto: como terá começado de imediato “uma campanha horrível nos jornais”, os accionistas terão preferido ficar de fora e optado por, logo em 2004, parar imediatamente qualquer operação relacionada com aquisição de equipamento militar. Abecassis insistiu que era preciso controlar as empresas e quanto ganham os gestores. “Se tenho de ganhar um milhão, ganho um milhão”, rematou. Salgado aconselhou-o a não remexer mais no assunto: “Vamos acabar por saber quem recebeu parte disto e quem é que deixou de receber.” 

Mas outro membro mais novo do Conselho viria ainda a tocar no assunto para esclarecer o montante que estava na carta “assinada pelo pai”, pois estava depositado em seu nome e no das suas irmãs. “Se me chamam eu não sei responder”, disse. A cúpula praticamente em coro respondeu que “cinco foi o total” e esse tinha sido o montante “distribuído por todos”. 
 
Salgado não quis que o assunto fosse encerrado sem deixar uma mensagem de tranquilidade: ao que o i averiguou, disse aos presentes ter a impressão de que aquele processo – que investiga suspeitas de corrupção no negócio da compra dos submarinos aos alemães – “poderia vir a ser arquivado”. 


IN "i"


* Cada uma destas notícias que escolhemos por mês não serão talvez as mais importantes, têm contudo razão para serem as escolhidas, umas por emoção outras porque talvez tivessem passado despercebidas ou ainda porque vamos ser prejudicados por elas em 2015.



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5.QUAL O PROBLEMA
COM A NUDEZ

ÚLTIMO EPISÓDIO



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RETROSPECTIVA 2014



SETEMBRO


Tribunais estão paralisados por causa
 do ‘bloqueio’ informático 

Magistrados exigem explicações. Ministério continua a desvalorizar e não explica fonte do bloqueio. 

Ao final do dia de ontem o sistema informático da justiça - Citius - continuava bloqueado na esmagadora maioria das novas comarcas, o que paralisou o trabalho de magistrados, advogados e funcionários judiciais.

Advogados, magistrados e funcionários judiciais garantem que não conseguem aceder ao sistema para fazer a distribuição dos processos pelas novas secções, apesar das garantias do Ministério da Justiça de que os problemas no Citius não obstam ao trabalho dos operadores.
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OLHA QUE DOIS...
Mouraz Lopes, presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), garantiu ontem ao Diário Económico que só duas das novas 23 comarcas criadas no âmbito do novo Mapa Judiciário (que arrancou segunda) "estão a começar a ter acesso aos processos". E Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, adianta que sem aceder ao Citius é "impossível distribuir processos pelas respectivas secções". Ontem, no âmbito criminal, houve julgamentos adiados e em Loures foi adiada uma decisão sobre uma providência cautelar.

O Económico perguntou ao Ministério da Justiça porque razão o Citius bloqueou e os magistrados e funcionários não conseguem aceder. O Ministério respondeu que os advogados conseguem. Os advogados conseguem, contudo, porque podem recorrer ao Citius antigo para introduzir peças processuais - o que está a bloquear a implementação da reforma é o facto de magistrados e funcionários não terem acesso aos processos para distribui-los.

Mouraz Lopes disse ao Económico que se hoje o bloqueio se mantiver vai "exigir explicações formais" ao Ministério. O gabinete de Paula Teixeira da Cruz diz que a "estabilização" da plataforma vai "continuar a decorrer nos próximos dias".

Citius deu polémica há um ano
Não é de hoje que o Citius é fonte de polémica. Há um ano, dez elementos que trabalhavam no Instituto de Gestão Financeira e de Equipamentos da Justiça (IGFEJ) - departamento do Ministério da Justiça que gere o portal - pediram a demissão por causa da intenção da ministra em contratar alguns programas a privados.

Paula Teixeira da Cruz não afastou a possibilidade de pedir a privados programas de melhoramento do Citius e aceitou as demissões. Os funcionários - que trabalhavam há anos na plataforma informática - sentiram-se preteridos e decidiram sair. Foi, aliás, na sequência da decisão da ministra de contratar privados que o seu chefe de gabinete João Miguel Barros se demitiu.

Não se sabe quantos contratou, mas ainda este ano o IGFEJ fez ajuste directo com duas empresas de tecnologias - a Critical Software e a Novabase - para "aquisição de serviços informáticos" no âmbito do Citius. No ‘site' dos concursos públicos é possível ler que o Instituto de Gestão Financeira alegou "ausência de recursos" para efectuar estes ajustes directos a escassos meses da entrada em vigor do novo Mapa Judiciário.

O gabinete de comunicação da Novabase explicou ao Económico que se tratou de uma sub-contratação de programadores da empresa de novas tecnologias, que estão sob a gestão do instituto. 

Os funcionários sub-contratados à Novabase terminam serviços em Março de 2015. Os da Critical terminam em Setembro deste ano. 

A responsabilidade máxima pela gestão e manutenção do Citius cabe, assim, ao Instituto de Gestão Financeira, que ontem confirmou ao Económico que não contratou com nenhuma empresa privada qualquer "componente" do Citius, omitindo, contudo, os ajustes directos.


IN "DIÁRIO ECONÓMICO"


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GRAÇA CANTO MONIZ

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Conhece Harald Eia?

Não? Não está só. A culpa é do igualitarismo radical que se abateu, como pensamento único, sobre a sociedade ocidental. Passo às apresentações. Em 2012, a Noruega, nação cimeira do igualitarismo, onde a maioria dos engenheiros continuam a ser homens e as enfermeiras mulheres, discutiu a decisão do Concílio Nórdico de Ministros que encerrou o Instituto Nórdico do Género, expoente máximo da “teoria de género”, base retórica do feminismo radical. Na origem do encerramento esteve o documentário “Lavagem de Cérebro: o paradoxo da igualdade de género”, exibido na NRK (a RTP lá do sítio), produzido por Eia, em que o carácter pouco científico da teoria foi exposto.

  
E qual foi a estratégia de Eia para desmistificar esta linha de pensamento? Simples: colocar os estudos daquele instituto, que atribuem a desigualdade entre géneros a questões eminentemente sociais (cultura, educação, valores entre outros), frente a frente com o argumento biológico (genética e natureza humana) defendido por estudiosos da matéria nos EUA e no Reino Unido. O resultado do documentário dificilmente poderia ser mais demeritório para os primeiros, que a certa altura parecem embaraçados com a falta de sustentabilidade científica dos seus estudos.

Reformulo a pergunta inicial: o leitor acompanhou a polémica? Não? Não se preocupe, em grande medida ela foi boicotada pela imprensa internacional. Aparentemente “hjernevask”, a password escolhida para ver o documentário on-line, que em norueguês significa “lavagem cerebral”, continua a fazer todo o sentido.

IN "i"
30/12/14


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380.UNIÃO


EUROPEIA



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RETROSPECTIVA 2014



AGOSTO


SNS
200 mil idosos não usufruem do 
direito a reembolso de remédios, 
óculos e próteses

Beneficiários do complemento solidário para idosos têm direito a apoios adicionais, mas em 2013 só 15% estavam inscritos para os receber
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Basta chegar ao centro de saúde, apresentar a carta da Segurança Social e as facturas de despesas com remédios, óculos e próteses dentárias. Desde 2007 que ser beneficiário do complemento solidário para idosos permite ter acesso a uma ajuda financeira adicional para suportar este tipo de encargos, mas só 15% dos idosos carenciados usufruem deste direito.

A falta de informação parece ser uma justificação para tão poucos solicitarem estes apoios, explicaram ao i vários médicos e o porta-voz do Movimento de Utentes do Serviço Nacional de Saúde, Manuel Vilas Boas. Depois de três anos de alertas e preocupações com o impacto da crise no acesso à saúde, ninguém recorda ter havido recentemente algum tipo de divulgação pública destes benefícios.

O balanço do número de beneficiários dos chamados benefícios adicionais em saúde (BAS) surge no último relatório de acesso ao SNS, que o i consultou. Em 2013, estavam inscritos como beneficiários dos BAS 35 374 idosos.

Cruzando esta informação com os dados da Segurança Social sobre os beneficiários do complemento solidário para idosos, verifica-se que havia mais 200 mil idosos que poderiam ter usufruído destas ajudas. 

No ano passado, 237 844 idosos beneficiaram do CSI, o que permite calcular que apenas 14,9% aproveitaram os BAS. Consultando o relatório de 2012, verifica-se que já nesse ano a taxa de utilização destes apoios pelos idosos era desta ordem, com uma taxa de 15,5%.

IN "i"

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 SÍRIA
A NAÇÃO DOS DESLOCADOS



Uma produção "ONU"

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 II-TERCEIRO REICH


3 - A QUEDA




A História não se repete, acontece. Para sabermos mais de nós, enquanto passageiros da terra, não podemos ignorar os momentos mais felizes(?) ou os mais tenebrosos da história do homem.

* Contém imagens pesadas


** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
 




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RETROSPECTIVA 2014



JULHO


Fadista Carlos do Carmo 
distinguido com um Grammy

O fadista Carlos do Carmo, a celebrar 50 anos de carreira, vai receber um "Lifetime Achievement Grammy", que distingue carreiras de referência no panorama internacional, sendo o primeiro artista português a recebê-lo, foi anunciado esta terça-feira.

O galardão, que será entregue no dia 19 de novembro no MGM Grand Garden Arena em Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada, distingue as carreiras que constituíram contribuições criativas de excecional importância artística.

"O 'Board of Trustees' da Latin Academy of Recording Arts and Sciences [LARAS] decidiu, por unanimidade, atribuir a Carlos do Carmo o "'Lifetime Achievement Award', galardão que distingue a obra das grandes referências do panorama musical internacional", indica a produtora do fadista em comunicado.

Carlos do Carmo, de 74 anos, tem sido distinguido ao longo da carreira com vários galardões, entre eles, o Prémio Goya da Academia de Artes Cinematográficas de Espanha, pela interpretação de "Fado da Saudade".

Em comunicado, a academia norte-americana considera Carlos do Carmo "um dos maiores fadistas do seu tempo", referindo que é filho da "lendária fadista Lucília do Carmo, que teve um papel importante na sua carreira, que se prolonga há mais de 50 anos".

A academia aponta Carlos do Carmo como uma das "mais emblemáticas vozes da música portuguesa".

No mesmo texto a LARAS refere que o fado tem sido o "cerne da sua música, mas a sua forma distintiva de interpretar, o seu timbre, e a sua afinidade com a canção francesa e a bossa nova brasileira" permitem-lhe "criar um estilo inconfundível".

Do vasto repertório do fadista, a LARAS cita os fados "Duas lágrimas de orvalho", "Lisboa menina e moça" e "Canoas do Tejo", e discrimina alguns palcos de referência que o fadista pisou, designadamente o Olympia, em Paris, a Alter Oper, em Frankfurt, e o Royal Albert Hall, em Londres.
Carlos do Carmo "desempenhou um papel fundamental na candidatura do fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade através dos seus inúmeros concertos, gravações e a participação, em 2007, no filme "Fados", de Carlos Saura", lê-se na mesma nota.

O Lifetime Achievement Award já distinguiu entre, outros nomes, o brasileiro Roberto Carlos, Mercedes Sosa, Rocío Durcal, Chavela Vargas, Alberyo Cortez, Linda Ronstadt, María Dolores Pradera, Toquinho, Hebe Camargo, Juan Carlos Calderón e Luz Casal.

Segundo a produtora do fadista, em novembro está prevista a estreia de um documentário sobre a carreira do criador de "Os Putos".

Os Putos



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Sérgio Godinho


É tão bom


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RETROSPECTIVA 2014



JUNHO


Como aprender com a máfia
 a fazer negócios legítimos

OIDEFE/ISEG lançou, em 2013, a Lisbon Executive Academy com cursos mais curtos.
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O ISEG está apostado em lançar em Portugal novos temas de formação mais ‘out of the box', que "têm tido muito sucesso noutros países", daí o lançamento de cursos como "Técnicas de gestão da máfia aplicadas a negócios legítimos", "Brain and business" ou "Contabilidade forense", revela João Cantiga Esteves,director executivo do IDEFE, a escola de formação de executivos do ISEG. 

ENTRADA LEGAL DE MAFIOSOS
Este novo tipo de abordagem aos temas clássicos é uma das tendências na formação de executivos, acredita João Cantiga Esteves, e o ISEG não quer perder o comboio. Por outro lado, a escola continua a trabalhar nos temas que são as suas áreas ‘core' - gestão - contabilidade, fiscalidade e finanças - que "têm mantido um nível de procura elevado, pois são temas recorrentes e sobre os quais a generalidade dos gestores precisa de reforçar os seus conhecimentos, afirma João Cantiga Esteves. São exemplos desta oferta os cursos de "Finanças para não financeiros" e "Fast-track-MBA", entre outros.

No leque da sua oferta de pós-graduações a escola tem vindo a apostar em diversos sectores específicos únicos no mercado, diz João Cantiga Esteves, dando como exemplo o Agrobusiness e Gestão Aplicada ao Sector de Vinhos. "Estes cursos de cariz mais prático estão orientados para as necessidades do mundo empresarial, constituindo uma mais-valia em termos de qualificação dos gestores no mercado de trabalho", afirma o responsável do IDEFE.

O ano passado, o IDEFE lançou uma novidade na área da formação de executivos: a Lisbon Executive Academy destinado a executivos e empresas, que oferece cursos de curta duração.

Cursos breves a 400 euros
A escola tem cursos de inscrição aberta para executivos e à medida para empresas e o custo de cada formação depende muito do que se pretende."Depende dos objectivos que cada gestor tem na formação que procura", começa por explicar João Cantiga Esteves. Por exemplo, uma formação profissional de curta duração na Lisbon Executive Academy "pode ter um valor bastante acessível", diz, adiantanto que já foram lançados no IDEFE cursos breves com um custo de cerca de 400 euros, "mas sobre temas que envolvem um grau de especialização elevado". No entanto, se o que se procura é uma formação executiva com maior abrangência nos temas abordados, acrescenta o mesmo responsável, orientada para uma área de conhecimento específica, "já se recomendaria uma pós-graduação que pela duração e composição deverá ser encarada como um investimento pelos gestores". A escola oferece uma grande variedade de pós-graduações altamente especializadas que podem ter a duração até um ano académico e com valor de propinas a partir dos três mil euros.

IN "DIÁRIO ECONÓMICO"



* Cada uma destas notícias que escolhemos por mês não serão talvez as mais importantes, têm contudo razão para serem as escolhidas, umas por emoção outras porque talvez tivessem passado despercebidas ou ainda porque vamos ser prejudicados por elas em 2015.

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 O QUE ESCOLHEMOS
Google - como foi o ano 2014

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RETROSPECTIVA 2014



MAIO


Só uma em cada sete pessoas tem 
acesso à imprensa livre no mundo

 Relatório da organização Freedom House classifica Portugal como um país de imprensa livre, em 22.º lugar, mais um do que em 2012.

O relatório da organização Freedom House publicado esta quinta-feira aponta 2013 como o "ano mais negro" da última década para a liberdade de imprensa. 


Egito, Turquia, Ucrânia mas também Estados Unidos estão entre os países apontados como tendo registado maiores perdas de liberdade de imprensa no relatório, que se realiza anualmente desde 1980. 

Segundo a Freedom House, em 2013 apenas 14% da população mundial tinha acesso a uma imprensa "livre", o que corresponde a uma em cada sete pessoas.

 Cerca de 44% da população mundial vive em países onde a imprensa "não é livre" e 42% em regiões onde os 'media' são "parcialmente livres". 

Classificando os países numa escala de um (menos restrições e mais liberdade) a 100 (mais restrições e menos liberdade), o relatório identifica a Suécia como o país onde a imprensa é mais livre, com 10 pontos, e a Coreia do Norte como aquele onde é menos livre, com 97 pontos.

 Portugal é classificado com 18 pontos, mais um do que em 2012, em 22.º lugar. Entre os países de língua oficial portuguesa, apenas Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe estão no grupo de países com imprensa livre, com 27 e 28 pontos, respetivamente. 

Timor-Leste (35 pontos) e Moçambique (45) surgem no grupo de países de imprensa "parcialmente livre" e a Guiné-Bissau (67) e Angola (69) no grupo de países onde a imprensa não é livre. 

IN  "CORREIO DA MANHÃ" 


* Cada uma destas notícias que escolhemos por mês não serão talvez as mais importantes, têm contudo razão para serem as escolhidas, umas por emoção outras porque talvez tivessem passado despercebidas ou ainda porque vamos ser prejudicados por elas em 2015.



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