26/11/2015

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HOJE NO
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"

Cavaco Silva lembra que tem 
o poder de demitir Governo

Cavaco Silva deixou a mensagem clara de que mantém todos os poderes, menos o de dissolver o Parlamento, num aviso de que pode vir a demitir a equipa de António Costa.
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O chefe de Estado sublinhou a "crise política aberta pela rejeição do programa do XX governo" e lembrou que "o Governo que hoje toma posse resulta de uma solução inédita na história da democracia portuguesa", insistindo que cabe às forças políticas envolvidas "a responsabilidade pelo Governo que hoje é empossado".

O presidente da República criticou os "documentos" assinados pelos quatro partidos - PS, BE, PCP e Verdes - que viabilizaram a maioria de Esquerda no Parlamento e que "são omissos quanto a alguns pontos essenciais à estabilidade e à durabilidade do Governo, suscitando questões que, apesar de todos os esforços desenvolvidos, não foram totalmente dissipadas".

Cavaco fez questão de dizer que, nos três meses que lhe restam de mandato presidencial, estará vigilante. "Não abdicando de nenhum dos poderes que a Constituição atribui ao presidente da República - e recordo que desses poderes só o de dissolução parlamentar se encontra cerceado - e com a legitimidade própria que advém de ter sido eleito por sufrágio universal e direto dos portugueses - tudo farei para que o país não se afaste da atual trajetória de crescimento económico e criação de emprego e preserve a credibilidade externa", disse.

E deixou avisos à maioria que suporta o Governo de António Costa: "Não resultando inteiramente claro dos documentos assinados entre os partidos a garantia de durabilidade no horizonte temporal da legislatura", o presidente da República avisa que a entrada em funções deste Governo "constitui uma prova para a capacidade de diálogo, não só com as demais forças políticas, mas também com os parceiros sociais e as instituições da sociedade civil".

O chefe de Estado disse também que "é fundamental que a concertação social seja valorizada".

* Um PR como deve ser teria numa tomada de posse a obrigação de ler um discurso positivo, com o sr. Cavaco Silva existe a impossibilidade natural de quem para nós é o pior político português pós-25 de Abril. 

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