02/11/2015

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HOJE NO
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Belém. 
Direita incomodada com Marcelo

Marcelo vai manter tom “centrista” na campanha presidencial. Os 38% da coligação não chegam para vencer as eleições. Mas a direita começa a ficar desagradada.

Depois da Festa do Avante!, uma sessão de campanha presidencial na Voz do Operário. A direita até nem se importaria muitos com a simbologia do lugares se não fosse o candidato Marcelo, num dos momentos mais bipolarizados da vida política portuguesa, recusar-se expressamente a dar a mão à sua família política. 
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Nas hostes do PSD e do CDS já é visível um certo mal-estar. “Marcelo não pode estar a hostilizar os seus para estar de bem com os outros. Escusa de bater em quem gosta dele. Não precisa de atirar panos molhados à cara dos seus apoiantes naturais”, diz ao i um membro do novo governo Passos.

Ribeiro e Castro, ex-líder do CDS que já tinha defendido a necessidade de a direita ter outro candidato, afirma ao i: “O que eu vejo é que todos os candidatos presidenciais estão em linha com os interesses do PS e da sua direcção, de Sampaio da Nóvoa a Maria de Belém, passando por Marcelo Rebelo de Sousa, que não defende a única saída política democrática que é a convocação de novas eleições.”

No sábado, em Coimbra, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a não alegrar a sua família política. Para já, descartou logo a hipótese de novas eleições, alegando que o país não podia ser sujeito a eleições legislativas “de seis em seis meses”. Quanto ao resto, os sinais todos do seu discurso foram muito mais agradáveis para o PS e partidos à esquerda que para a coligação que agora formou governo.

* Não iremos votar em Marcelo Rebelo de Sousa, mas não negaremos que é um homem extraordinariamente inteligente, já está reformado da docência, brevemente dará a sua última aula, a sua energia não o deixa parar e os tótós do PSD e CDS não arranjam melhor candidato.
Ao afastar-se da PàF deixa os Pàfistas poff.

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