05/11/2015

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HOJE NO
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"
Se a terra tremer amanhã às 11.06...
 Sabe o que fazer?

Há mais de 250 mil pessoas inscritas na página do exercício, de escolas a empresas, passando por particulares

A Proteção Civil desafia os portugueses a participarem na manhã de sexta-feira num exercício que lhes pode salvar a vida em caso de sismo: uma simulação para treinar o que fazer se a terra começar a tremer. Às 11.06 faça os três gestos recomendados: baixe-se, proteja a cabeça procurando abrigar-se e aguarde até que a terra deixe de tremer.
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Já há mais de 250 mil pessoas inscritas na página do exercício "A Terra Treme", de escolas a empresas, passando por particulares - uma simulação que visa sensibilizar as diferentes comunidades para a preparação e autoproteção para o risco sísmico, explica a Autoridade Nacional da Proteção Civil.

Assim, esta sexta-feira, 6 de novembro, às 11.06, todas as pessoas, "onde quer que estejam, estão convidadas a participar no exercício nacional, e efetuar os três gestos básicos de proteção em caso de sismo: Baixar - baixe-se sobre os joelhos, esta posição evita que possa cair durante o sismo, mas permite mover-se; Proteger - proteja a cabeça e o pescoço com os braços e as mãos e procure abrigar-se, coloque-se se possível sob uma mesa resistente, e segure-se a ela firmemente; e Aguardar - aguarde até a terra parar de tremer".

Até à hora do exercício, ainda pode inscrever-se na página que a Proteção Civil criou para explicar e promover esta ação de sensibilização.

Um estudo de 2007 da Autoridade Nacional de Protecção Civil estima que um sismo de 6,6 com origem na região de Lisboa causaria cerca de 10 mil mortos e 273 mil desalojados na Grande Lisboa.
Aliás, o território português foi abalado por grandes sismos ao longo da história do país: o de 1775 ficou registado para a história como um dos mais destrutivos de sempre.

E há seis anos a terra do continente tremeu durante oito longos segundos, no que foi sobretudo um susto: o sismo, de magnitude 6,0 na escala de Richter, teve o seu epicentro ao largo do Cabo de São Vicente e a uma profundidade de cerca de 30 quilómetros. 

Abalos que servem como aviso, para recordar que o território nacional está numa zona de risco sísmico moderado. E ninguém pode garantir que um terramoto como o do século XVIII não se repita amanhã.

* Uma excelente iniciativa

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