05/10/2015

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

150 mil em risco de alergia  

17 milhões sofrem de alergias alimentares na Europa.  

Um paladar metálico, comichão extrema nas palmas das mãos, sensação de morte iminente e falta de ar são alguns dos sinais de alergia grave. De acordo com a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), as reações alérgicas graves colocam em risco cerca de 150 mil portugueses, sendo que, abaixo dos 18 anos, os alimentos são a principal causa de alergias. 
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As reações graves potencialmente fatais (anafilaxia) provocadas por alergia alimentar estão a aumentar na população mais jovem. Já nos adultos são os medicamentos e o veneno de insetos. São mais frequentes nas mulheres do que nos homens. Se o doente tiver intolerância muito grave a determinado alimento pode fazer reação alérgica apenas por inalação. É o caso de Mateus: uma bolacha pode matá-lo, não pode comer ovos, nem carne, não pode tocar em balões [o látex contém caseína, derivado do leite] e não pode sentir o aroma do leite. A alergia alimentar é o fator precipitante de anafilaxia mais comum. 

A anafilaxia é uma reação alérgica grave generalizada, ou sistémica, que é potencialmente fatal. É caracterizada pelo rápido início de dificuldade respiratória e/ou circulatória, geralmente associada a manifestações da pele (urticária) e/ou das mucosas (edema).

 "Sabemos que as reações anafiláticas, quer seja por alimentos, medicamentos ou picadas de insetos, poderão variar entre 0,5% e 2% da população", diz ao CM João Fonseca, imunoalergologista. Para este, que é também o vice-presidente da SPAIC, "quase todas as alergias graves têm manifestações cutâneas". A adrenalina intramuscular é o primeiro tratamento. 

* A notícias é verdadeira mas é redigida em tom alarmista, os médicos de família e outros especialistas estão preparados para as ocorrências ou para ajudar a prevenir. Nós que somos alérgicos à PàF iamos tendo ontem um choque anafilático mas resistimos.

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