20/10/2015

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HOJE NO 
"OBSERVADOR"

Top 10 dos executivos LGBT: 
CEO bissexual, António Simões e empresária transgénero

Se há altura em que se pode empregar a expressão “arco-íris” é agora. A lista anual da OUTstanding, publicada pelo Financial Times, escolhe as personalidades LGBT mais influentes na área dos negócios e, este ano, não falta diversidade.
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O primeiro lugar pertence a Inga Beale, CEO do Lloyd’s of London, uma das maiores seguradoras do mundo. É a primeira mulher bissexual a liderar a lista — é, aliás, a primeira mulher de sempre. Da lista fazem parte 100 personalidades e o primeiro lugar do ano passado pertenceu a António Simões, o presidente do HSBC assumidamente homossexual. A eleição da rede de empresas e profissionais LGBT e/ou próximos da causa, que este ano celebra a terceira edição, colocou-o em terceiro lugar.
Estou orgulhosa do compromisso da Lloyd’s e do mercado londrino de seguros para celebrar a diversidade. A inclusão é a base da inovação e ter trabalhadores sem preconceitos ajuda-nos a ter sucesso num mundo em mudança”, reagiu Inga Beale.
Para o português António Simões, o terceiro em 100, o mundo dos negócios necessita de “uma cultura de meritocracia”, cita o Huffington Post, e, para isso, são precisas “pessoas com diferentes bagagens e formas de pensar que reflitam a sociedade de hoje”.

Logo a seguir, em 4º lugar, surge Martine Rothblatt, que assinala o lugar mais alto de sempre atribuído a uma transgénero. A CEO da United Therapeutics assumiu ser transgénero em 1994, aos 40 anos. É uma das empresárias mais bem pagas dos Estados Unidos. Esta distinção é “particularmente importante”, destaca Suki Sandhu, CEO da OUTstanding, porque Martine pode ser vista como um exemplo para as pessoas transgénero que não se assumem por temerem não arranjar um emprego ou perder o que têm.

Aqui conta quem é LGBT, mas também conta quem apoia a causa. E é aqui que entram os “aliados” no mundo dos negócios. São 30, numa lista liderada por Mark Zuckerberg, por ajudar a “quebrar estereótipos negativos e a impulsionar a diversidade nas suas salas de trabalho”, destaca Suki Sandhu. A CEO da OUTstanding esclarece que a lista tem como objetivo “dar luz a exemplos positivos para encorajar mais pessoas a assumirem-se e a serem autênticas no local de trabalho”.

Eis o top 10 dos executivos LGBT:
1. Inga Beale – CEO do Lloyd’s of London
2. Alan Joyce – CEO da Qantas Airways Ltd
3. António Simões – CEO do Banco HSBC
4. Martine Rothblatt – CEO da United Therapeutics
5. Claudia Brind-Woody – Vice Presidente da IBM
6. Paul Reed – CEO da Integrated Supply and Trading, BP plc
7. Beth Brooke-Marciniak – Vice-Presidente da área de Política Pública da Ernest & Young
8. Christopher Bailey – Diretor criativo e executivo da Burberry
9. Anthony Watson – Presidente da Uphold
10. Sander van ‘t Noordende – Chefe executivo de produto da Accenture

E o top 5 dos aliados da causa LGBT:
1. Mark Zuckerberg – Fundador e CEO do Facebook
2. Richard Branson – Fundador do Grupo Virgin
3. Andrew Liveris – Presidente e CEO da The Dow Chemical Company
4. Peter Grauer – Presidente da Bloomberg LP
5. Jamie Dimon – Presidente da JPMorgan Chase

* Se a notícia não tem mensagem subliminal xenófoba imita muito bem. Ser CEO de qualquer empresa implica inteligência, determinação e coragem, a orientação sexual não é para aqui chamada.
A LGBT só existe porque luta contra a discriminação sexual, quem não respeita a orientação sexual de cada um não tem qualquer préstimo social e humano, a inteligência pura só pertence a quem não discrimina.

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