22/06/2015

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HOJE NO
 "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Portugal já pagou mais
 1.830 milhões ao FMI

A segunda "fatia" do reembolso antecipado dos empréstimos do FMI foi paga a 18 de Junho. Portugal já amortizou quase 29% dos créditos recebido no âmbito do programa de assistência financeira solicitado em 2011.

Portugal já reembolsou, antecipadamente, mais 1.830 milhões de euros dos empréstimos contraídos junto do Fundo Monetário Internacional (FMI). Esta segunda tranche antecipada foi liquidada a 18 de Junho, de acordo com a informação apresentada pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP).
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"- ATÉ BREVE VITOR"
"O IGCP concretizou em 18 de Junho o segundo reembolso antecipado do empréstimo do FMI, no montante de 1.471 milhões de SDR, elevando a percentagem do empréstimo total pago ao FMI para cerca de 29%", lê-se numa nota publicada no Boletim Mensal da agência liderada por Cristina Casalinho.

Os SDR, uma taxa de referência do FMI, que reflecte a evolução do euro, dólar norte-americano, libra esterlina e iene, correspondiam a 18 de Junho a 1.830 milhões de euros, de acordo com os cálculos realizados pelo Negócios. A Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, tinha afirmado que iriam ser reembolsados mais 1.800 milhões de euros.

"Estes reembolsos correspondem às amortizações de capital que originalmente eram devidas entre Novembro de 2017 e Março de 2018, e parte do montante devido em Abril de 2018", acrescenta o IGCP. O pagamento antecipado foi feito logo no dia 18, o mesmo em que Maria Luís Albuquerque tinha dito que a ordem tinha sido dada, devendo o montante ser liquidado nos dias seguintes.

Após o reembolso antecipado de 6,6 mil milhões de euros do empréstimo do FMI, que foi concretizado em Março, o Governo já tinha anunciado que pretendia aumentar o reembolso total este ano para 10,6 mil milhões. Ou seja, pagar mais 4 mil milhões de euros este ano. Com este reembolso, ficam a faltar mais 2,2 mil milhões para a meta.

O Governo pretende acelerar o pagamento ao FMI, essencialmente dos empréstimos que excedem em 300% a quota de Portugal. É que no montante que excede a quota, a taxa aumenta em 400 pontos base (300 nos primeiros três anos), em vez dos anteriores 100 pontos base aplicados ao montante abaixo desse patamar.

A 18 de Junho, a ministra das Finanças portuguesa tinha revelado que a ordem para reembolsar o FMI em mais uma tranche já tinha sido dada.

* Maria Luís Albuquerque prepara discreta e metodicamente a sua entrada no FMI, Gaspar espera-a, também pode ser o BCE, está lá o outro Vítor.


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