28/05/2015

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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Logotipos de patrocinadores foram
. modificados em protesto contra a
. exploração de trabalhadores no Qatar

Ilustradores utilizaram uma rede social para mostrar o seu protesto. Modificaram logotipos de alguns patrocinadores do Mundial 2022 para alertar para a exploração na construção dos recintos.

Numa altura conturbada para a FIFA com dirigentes e ex-dirigentes a enfrentarem acusações de corrupção, alguns ilustradores não querem deixar esquecer outra questão que envolve o organismo que tutela o futebol mundial.


A construção dos estádios para o polémico Mundial do Qatar em 2022 (que também está sob suspeita na investigação de corrupção), já terá provocado a morte a mais de 1200 trabalhadores e a Amnistia Internacional alertou para as condições que violam os direitos humanos.
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Os trabalhadores enfrentam temperaturas superiores a 40 graus, trabalham 12 horas por dia, sete dias por semana. A Amnistia Internacional revelou ainda que os trabalhadores vivem em locais deploráveis e são muitas vezes ameaçados, sendo obrigados a entregar os seus passaportes aos empregadores.

O Qatar prometeu mudanças e quatro dos principais patrocinadores - Sony, Adidas, Visa e Coca-Cola - pediram mesmo que as alegações fossem investigadas, mas não retiraram os patrocínios.

Agora os ilustradores aproveitaram os logotipos - que publicaram na rede social Reddit - das empresas para criticar as suas posturas, acusando-os de patrocinar a violação dos direitos humanos no Qatar.

O Mundial do Qatar tem estado sob suspeita, primeiro por alegada corrupção na entrega da organização da prova, mas que uma investigação ilibou. 
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Depois a questão de não ser possível realizar a prova nos meses de junho e julho, como é normal, devido às altas temperaturas, o que levará a uma mudança para o fim do ano, prejudicando a realização dos campeonatos nacionais (principalmente na Europa).

Com as investigações atuais, o Campeonato do Mundo do Qatar deverá novamente ser investigado.

* Com muita frequência temos denunciado, nas páginas deste blogue, a vida de escravatura a que estão submetidos os emigrantes do sector da construção no Qatar.      


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