17/04/2015

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HOJE NO
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Combustíveis simples. 
Deco conclui ao final do 1º dia: 
"não são mais baratos"

Quem consumir um depósito de combustível por mês, consegue uma poupança anual de apenas 10 euros

A Associação de Defesa do Consumidor (Deco) visitou 112 postos de abastecimento, antes e depois da entrada em vigor da lei - que obriga marcas a vender gasolina e gasóleo simples com o objectivo de possibilitar maiores poupanças - para perceber por quanto e em que condições estão a ser vendidas a gasolina e o gasóleo simples e chegou à conclusão que os combustíveis simples “não são mais baratos”. 
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A Deco recolheu mais de 900 preços para o gasóleo e a gasolina 95 e garante que as diferenças de preço dos combustíveis simples são mínimas (entre 0 e 3 cêntimos) face às versões normais. Contas feitas, quem consumir um depósito de combustível por mês, consegue uma poupança anual de apenas 10 euros. 

De acordo com a associação “encontrámos de tudo um pouco quanto aos preços e constatámos que a confusão, nos postos, para o consumidor pode ser alguma. Nalguns casos, não se consegue identificar o combustível simples na altura do abastecimento”. 

Segundo a mesma, parte deste problema deve-se ao facto de a portaria que define a forma como se deverá identificar o combustível ter sido publicada apenas esta semana e com entrada em vigor prevista para 4 de Maio. “É inaceitável que uma informação tão importante para o consumidor tenha ficado para o último momento, pondo em causa os objectivos da lei”, salienta. 

A Deco lembra ainda que a estratégia das marcas nacionais não foi a mesma. "Enquanto a Galp optou, isoladamente, por deixar de vender os combustíveis mais aditivados, os chamados “premium”, e apresentar apenas os normais e os simples, a BP, a Cepsa e a Repsol substituíram o normal pelo simples e mantiveram os produtos “premium”. Contudo, do lado de fora dos postos de abastecimento, dificilmente o consumidor descobre o que afinal está à venda", conclui. 

* "Trambiquiçes" desmascaradas.

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