25/02/2015

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HOJE NO 
"OBSERVADOR

Eurodeputados do PS questionam Comissão Europeia sobre base das Lajes

Eurodeputados do PS querem saber se a Comissão Europeia executou o mapeamento das estruturas dos 28 que podem vir a ser utilizadas para operações navais e aéreas europeias. Lajes estão neste leque. 
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Os eurodeputados do PS enviaram uma questão em conjunto à Comissão Europeia para saber se a Base das Lajes está a ser considerada no mapeamento das estruturas dos Estados-Membros que podem vir ser utilizadas para operações navais e aéreas pelos 28 Estados -membros, integrando a Estratégia Europeia de Segurança Marítima.

Um relatório da autoria da eurodeputada socialista Ana Gomes foi aprovado em 2013 e pedia à Comissão que este levantamento fosse executado.

A pergunta, subscrita por todos os eurodeputados socialistas, foi enviada a Federica  Mogherini,  vice-Presidente e Alta Representante para Política Externa, e é feito um dia depois de o Governo português ter dito no Parlamento que as negociações com EUA “não são fáceis”.

Segundo comunicado enviado às redações, os eurodeputados argumentaram que a base “desempenha um papel na manutenção da paz na Europa, cumprindo um importante serviço de apoio às forças aliadas durante a II guerra e em todos os posteriores conflitos envolvendo a NATO na Europa, Médio Oriente e Norte de África”.

Segundo Ana Gomes, “a utilização de estruturas estratégicas como a Base das Lajes no quadro da Política Comum de Segurança e Defesa pode contribuir para a segurança da UE e para a defesa dos seus interesses geoestratégicos na vizinhança e para além dela, mesmo continuando ao serviço de obrigações de Portugal no quadro da Aliança Atlântica ou da relação bilateral com os EUA”.

Perante os deputados, na Assembleia da República, Rui Machete diz que a diminuição prevista por Washington para a base localizada na ilha Terceira é de 170 efetivos norte-americanos e de 380 civis portugueses, um número mais baixo do que o que estava previsto inicialmente.

Já o eurodeputado açoriano, Ricardo Serrão Santos, defende que “no contexto das diferentes estratégias para o Atlântico, a infraestrutura das Lajes deverá constituir uma mais-valia no contexto de desafios como a segurança ligada ao mar”.

As negociações entre o Governo português e a administração norte-americana continuam em maio ou junho, em Washington.

* Esta diminuição de efectivos está programada  há bué. Do lado português nunca nada foi planeado, como sempre.

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