02/12/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE NÓS

"CUSCAMOS"!


MEGACUSCAS/20
5 COISAS ENCONTRADAS
EM HUMANOS

 



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COM PAPAS E BOLOS....




















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LITERATURA PARA
PREGUIÇOSOS/9
OS LUSÍADAS

LUÍS VAZ DE
 

CAMÕES




AUTOR: IGOR ALCÂNTARA


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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

PSP evita morte na 25 de Abril 

Homem de 40 anos foi salvo por polícias, bombeiros e funcionários da Lusoponte

Elementos da Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa, em colaboração com os funcionários da Lusoponte e os bombeiros voluntários de Almada, travaram ontem de madrugada o "salto fatal" de um homem em pleno tabuleiro da ponte 25 de Abril. 
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NÃO É SÓ UMA PASSAGEM
A vítima, de 40 anos, acabou internada no Hospital Garcia de Orta. Segundo o CM apurou, o homem foi detetado pelas câmaras de videovigilância a caminhar pela ponte 25 de Abril, no sentido norte-sul, pouco depois das 02h30. 

A Lusoponte enviou logo uma equipa para o local, que conseguiu travar a caminhada. Quando a PSP chegou, o homem preparava-se para saltar de uma altura superior a 70 metros, mas foi impedido pela intervenção dos agentes policiais e dos funcionários da concessionária. 

Levado para o posto de trânsito da ponte, já com o apoio dos bombeiros de Almada, e apesar de não apresentar ferimentos, o homem foi transportado para o hospital, onde ficou internado para observação na ala psiquiátrica. 

Devido à situação, o trânsito esteve condicionado numa das faixas do tabuleiro da ponte durante alguns minutos, mas sem provocar mais transtornos e sem que os outros condutores se apercebessem do sucedido. 

* Isto não é uma notícia sensacionalista, é informação sobre o desespero dos portugueses, sobre o zero absoluto na cabeça de um ser humano. É preciso coragem para se tentar pôr cobro à vida e também para a salvar

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 I-INSTINTOS HUMANOS
5-DESEJOS PROFUNDOS




** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Maria Luís Albuquerque no Parlamento Europeu 
Programa de vistos 'gold' 
"tem sido útil para Portugal" 

A ministra das Finanças afirmou, no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que o programa de vistos “gold” tem-se revelado útil para o país, e disse não ver razões para terminá-lo a curto ou médio prazo. Maria Luís Albuquerque sublinhou a importância do mesmo para “a recuperação do mercado imobiliário”, que tem bastante peso na economia, e sem “distorção associada”, pelo que aquilo que se tem “verificado é que o programa para Portugal tem sido útil”, ao dinamizar o mercado e atrair capitais. 

Maria Luís Albuquerque respondia a uma questão de um eurodeputado letão, que, no decurso do “diálogo económico” da ministra com a comissão parlamentar de Assuntos Económicos, questionou a governante sobre o programa, na sequência das notícias das detenções de altas figuras do Estado, no quadro da chamada “Operação Labirinto”. 

A ministra admitiu que o programa “acabou por estar nas notícias pelas razões erradas”, mas apontou que o assunto está a ser tratado pelo sistema judicial, e, relativamente ao programa de atribuições de vistos dourados propriamente dito, referiu que o que a experiência mostrou até agora é que o mesmo “permitiu reavivar partes do mercado imobiliário que estavam profundamente deprimidas”. 

Apontando que o programa atrai também “investimentos noutras áreas”, Maria Luís Albuquerque sublinhou a importância do mesmo para “a recuperação do mercado imobiliário”, que tem bastante peso na economia, e sem “distorção associada”, pelo que aquilo que se tem “verificado é que o programa para Portugal tem sido útil”, ao dinamizar o mercado e atrair capitais. Respondendo em concreto a uma questão do eurodeputado sobre se este género de programas, também utilizados noutros Estados-membros, não deveria ter apenas um caráter temporário, para fazer face à crise, Maria Luís Albuquerque disse que o Governo não tem “um horizonte previsível para que o programa termine”. 

Sublinhando que os mecanismos de controlo sobre a origem dos capitais são “extremamente rigorosos” e contam com a colaboração de várias entidades, incluindo policiais, a ministra disse que as autoridades continuarão a “monitorizar permanentemente” a forma como decorre o programa de vistos dourados, e pode sempre modifica-lo, mas, insistiu, não há para já razões para pensar no seu fim, “a curto ou médio prazo”. 

No quadro da Operação Labirinto, foi desmantelada uma rede de corrupção, na qual participaram alegadamente altos representantes do Estado. Entre os 11 detidos encontravam-se o diretor nacional do SEF, Manuel Jarmela Palos, o presidente do Instituto dos Registos e Notariado, António Figueiredo, e a secretária-geral do Ministério da Justiça, Maria Antónia Anes. Miguel Macedo demitiu-se do cargo de ministro da Administração Interna, por considerar que a sua autoridade tinha ficado diminuída. O programa de atribuição de vistos dourados, criado em 2012, prevê a emissão de autorizações de residência para estrangeiros, oriundos de fora do espaço Schengen, com investimentos em Portugal por um período mínimo de cinco anos. 

 REFORMA DA SEGURANÇA SOCIAL NUM "PRAZO RELATIVAMENTE CURTO" 
 A ministra das Finanças disse ainda, no Parlamento Europeu, que a reforma da Segurança Social e do sistema de pensões tem de ser abordada "num prazo razoavelmente curto", mas que para isso é necessário um consenso político alargado. 

Em audição na Comissão de Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu, em Bruxelas, a ministra afirmou que, entre as reformas estruturais que Portugal ainda tem de fazer, está a continuação da flexibilidade do mercado de trabalho e uma reforma profunda da Segurança Social. "Temos de analisar a questão da Segurança Social e do sistema de pensões e para isso precisamos de consenso político. É um assunto que temos de abordar num prazo razoavelmente curto", afirmou perante os eurodeputados. Já sobre o reforço da flexibilidade do mercado de trabalho, Maria Luís considerou que é "necessário adequar a qualificação da população ativa às necessidades do mercado de trabalho". 

A governante falou ainda na necessidade de "aprofundar o mercado financeiro único", mas sendo esta uma reforma que tem de acontecer a nível europeu para reduzir a fragmentação financeira na área do euro e, no caso de Portugal, reduzir os elevados custos de financiamento que ainda persistem. A Comissão Europeia tem instado o Governo português a continuar com as reformas e recentemente criticou mesmo o desaceleração verificada após o fim do programa de ajustamento. Bruxelas já referiu por várias vezes a necessidade de levar a cabo a reforma do sistema de pensões. 




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 II - A CIÊNCIA E O ISLÃO


3- O IMPÉRIO
DA RAZÃO



FONTE: BLEOGEO


** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Semáforos de Lisboa 
inadequados para os cegos

Apenas um em cada 20 semáforos de Lisboa tem sinais sonoros para cegos, diz relatório final do projeto "Um Lisboa para todos". 

Apenas um em cada 20 dos semáforos de Lisboa tem sinais sonoros para cegos, segundo um inventário feito em várias zonas da cidade, que identifica também diferentes obstáculos à mobilidade das pessoas com deficiência.
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"Os semáforos (...) são pouco acessíveis às pessoas com baixa visão quando têm pouca luminosidade nos indicadores e ainda menos acessíveis para os cegos, tendo em conta que apenas cinco por cento dos exemplos encontrados possuíam sinalética sonora", adianta o relatório final do projeto "Uma Lisboa para todos".

O estudo, uma parceria entre a Associação de Retinopatia de Portugal (ARP) e a Empresa Municipal de Estacionamento e Mobilidade de Lisboa (EMEL), conclui ainda que, em alguns casos, mesmo quando essa sinalização existe, o volume usado é insuficiente e o sistema funciona apenas de um dos lados da via.

As conclusões do estudo serão apresentadas quarta-feira, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, na Feira Natalis, na FIL, no Parque das Nações.

A iniciativa, em que participaram 287 pessoas, 195 das quais com deficiência visual, incluiu a realização de caminhadas por oito percursos diferentes na cidade de Lisboa com o objetivo de identificar e fazer o mapeamento dos pontos de maior dificuldade no caminho das pessoas com cegueira ou baixa visão.

Largo Luís de Camões - Sé de Lisboa, Praça Marquês de Pombal -- Terreiro do Paço, Cais do Sodré -- Rocha do Conde de Óbidos, Gare do Oriente -- Torre Vasco da Gama, Campo Grande -- Praça Duque Saldanha, Praça do Areeiro -- Praça de Espanha, Praça da Figueira -- Castelo de S. Jorge, S. Sebastião -- Sete Rios, foram os percursos escolhidos para a avaliação.

Os participantes no projeto, maioritariamente com idades compreendidas entre os 31 e os 65 anos, identificaram também a colocação errada de pilaretes, a existência de múltiplos obstáculos no passeio (caixotes do lixo, caixas de eletricidade, placas de sinalização, marcos de correio, entre outros) e a má identificação dos postes de sinalização, dos placards de publicidade exteriores, das escadas, passagens aéreas e de peões.

"O exagerado número e colocação errada dos pilaretes localizados ao longo do percurso, nomeadamente (...) no eixo de atravessamento das passagens de peões, constituem um perigo e obstáculo à mobilidade", adianta o relatório, estimando que cerca de 70% das passagens de peões avaliadas se encontram nesta situação.

No caso dos placards de publicidade, o relatório alerta para o facto de alguns terem apenas suporte de um dos lados e estarem afastados do solo, o que não permite que sejam detetados pela bengala, fazendo com que os cegos acabem por chocar com eles.

O estado de conservação das ruas é também assinalado pela avaliação, que detetou "inúmeras deficiências" no pavimento, incluindo falta e irregularidades na calçada, lancis danificados, tampas de saneamento e grelhas de sarjeta mal colocadas ou em mau estado e passadeiras com pavimento em mau estado.

O projeto enumerou igualmente algumas das boas práticas que encontrou ao longo dos percursos, como a sinalização de andaimes com cores contrastantes e com proteção ou a existência de semáforos com visores LED, e deixou algumas sugestões técnicas para melhorar a segurança e a mobilidade das pessoas com cegueira ou baixa visão.

A uniformização dos pilaretes com cor contrastantes com o pavimento, semáforos com luzes Led e sinal sonoro, manutenção da pintura da sinalética horizontal, especialmente nas passadeiras,
racionalização de postes de sinalização, publicidade e outras indicações, são algumas das propostas.

O relatório propõe ainda que, no futuro, sejam "estudadas outras soluções técnicas facilitadoras da mobilidade das pessoas com deficiência visual, nomeadamente a implementação de faixas táteis sinalizadoras de percursos, zonas de atravessamento e obstáculos" e considerada "a normalização de novas regras de implantação de todo o tipo de sinalética e mobiliário urbano".

* Os semáforos em Lisboa também servem para matar peões, cegos ou não. 
** Lisboa tem o maior número no país, de selvagens montados ao volante. Existem avenidas onde carros furibundos circulam a mais de cem à hora, nós provamo-lo.
 ** A EMEL é mais um predador do bolso do lisboeta.


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MARIA DE AIRES SOARES

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Portugueses vão contribuir para uma nova narrativa para a Europa 

Quem pode ajudar a construir esta nova história? Todos, em especial as gerações mais novas

As últimas eleições para o Parlamento Europeu demonstraram que as novas gerações precisam de uma história da Europa contada de forma diferente que os identifique mais com a União Europeia e com os seus direitos enquanto cidadãos europeus. Numa altura em que enfrentam o desemprego e o aumento das desigualdades, há necessidade de algo novo que os aproxime mais do projeto europeu e os leve a participar mais ativamente na vida europeia. 

A Comissão Europeia decidiu assim lançar o projeto “Uma Nova Narrativa para a Europa”. E não se pense que o facto de este ser um momento de crise e de questionamento dos valores europeus pode ser um obstáculo. O atual contexto apenas vem reforçar a necessidade desta nova forma de olhar a Europa.

E quem pode ajudar a construir esta nova história? Todos nós, mas em especial as gerações mais novas. E é por esta razão que o projeto vai ser lançado, entre outros lugares, em escolas, instituições de ensino superior e centros culturais. O objetivo é ir ao encontro dos cidadãos, mas de uma forma mais profunda. 

Em Portugal, as iniciativas vão envolver cerca de 50 entidades e vão ser desenvolvidas a partir de agora até Maio de 2015. Os jovens, mas também os artistas, intelectuais e cientistas serão o público-alvo central. Será essencialmente a estes que serão pedidos contributos, propostas, ideias para redesenhar e reescrever a narrativa da Europa. Estão previstas algumas centenas de aulas-debate em estabelecimentos de ensino, concursos desenvolvidos para Clubes Europeus das escolas e debates com base no modelo “Café Europa”.

 Os portugueses, em geral, poderão igualmente contribuir através de debates a realizar em centros culturais ou escrevendo diretamente para a plataforma digital (www.novanarrativa-europa.eu) onde serão colocados todos os contributos. No final será editado um livro, com o contributo português para a narrativa europeia, a apresentar em Maio de 2015. Serão ainda organizadas conferências e criado um grupo de reflexão, composto por personalidades portuguesas de relevante notoriedade intelectual, científica e cívica. As atividades de reflexão a desenvolver serão subordinadas ao tema “Pensar, refletir e agir pela Europa”.

O pilar do projeto português é a Declaração “O Corpo e a Mente da Europa” que resultou dos trabalhos do Comité Cultural criado a nível europeu. Esta Declaração, que funcionará como catalisador das discussões, contou com os contributos de duas dezenas de artistas, intelectuais, cientistas e representantes do mundo académico de toda a Europa. Entre estes encontra-se Luísa Taveira, diretora da Companhia Nacional de Bailado. 

A declaração defende a necessidade de um “novo renascimento”, onde se preste mais atenção à diversidade cultural e ao cosmopolitismo e pluralismo e onde as cidades “devem procurar tornar-se capitais de cultura, melhorando a vida de todos os europeus”. 

Para que haja mudança precisamos de saber que histórias querem os cidadãos europeus escrever sobre a Europa. Participar é contribuir para  desenhar o caminho que nos leva à Europa que desejamos para nós e para as novas gerações. Contamos com as vossas propostas que desde já agradecemos.

* Chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA"
26/11/14


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351.UNIÃO


EUROPEIA
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HOJE NO
"RECORD"

Pedro Proença pode mesmo abandonar 
IDEIA MANTÉM-SE NA VÉSPERA 
DO MUNDIAL DE CLUBES

Pedro Proença viaja esta quarta-feira para Marrocos, onde representará Portugal e a UEFA no Mundial de Clubes, que se realiza entre os dias 10 e 20. O árbitro português, que será acompanhado por Tiago Trigo e Bertino Miranda, equaciona mesmo terminar ali a sua carreira, caso chegue à final da competição, como tinha afirmado na entrevista a Record, publicada a 8 de novembro.
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“Tenho atrás de mim a responsabilidade de ter conseguido para o futebol e para a arbitragem nacional grandes feitos, mas já são mais de 20 anos de arbitragem, que uma atividade que causa um desgaste muito grande, e quando chegamos a um determinado patamar queremos outros desafios. Portanto, será eventualmente essa a questão que me levará a abandonar a carreira de árbitro, bem como com aspetos motivacionais e que têm a ver com a minha carreira profissional, assim como com alguns aspetos pessoais. A performance e o patamar que consigamos alcançar nesta competição será fundamental para avaliar essa questão. Assim que chegar de Marrocos e após uma conversa com Fernando Gomes, uma pessoa fundamental, anunciarei qual será a minha decisão”, explicou o melhor árbitro português da atualidade.

Numa conferência de imprensa ontem realizada na sede da FPF, Proença não quis abordar a reunião de ontem, durante a qual explicou o conteúdo da entrevista ao nosso jornal. O árbitro prefere pensar no futuro, revelando o seu orgulho por poder marcar presence numa prova como esta: “Esta é a primeira vez que uma equipa portuguesa marca presença na competição. Devemos estar todos orgulhosos por esta nomeação e por esta confiança que a FIFA depositou mais uma vez na nossa equipa.”

O árbitro tem o objetivo bem definido de atingir a final, mesmo que a equipa europeia participante lá chegue, o Real Madrid, uma vez que os regulamentos o permitem. “Vamos partir com a ambição de desempenhar um papel positivo, ao nível da arbitragem nacional, e com a esperança de, eventualmente, fazermos aquilo que não conseguimos no Mundial, isto é, poder arbitrar a final e poder elogiar a arbitragem portuguesa”.

Nesta hora, o lisboeta deixa agradecimentos à FPF: “Todas as condições que me foram dadas pela FPF. Nunca me deixo de fazer este elogio à direção da FPF, porque não me recordo que tenha havido tanto apoio a equipas de arbitragem como aquele que tem existido, dado pela direção e, nomeadamente, pelo presidente Fernando Gomes. A gestão desta competição foi feita também com o Conselho de Arbitragem. Só é possível termos uma equipa no Mundial de Clubes porque há toda uma equipa que nos tem suportado em todos os momentos para que nós possamos estar em condições. A equipa de arbitragem vai aparecer com grandes índices físicos, mentais e psicológicos”. 

* Árbitro polémico mas competente.


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 10-BEBERICANDO














 Bloody Mary este popular coctail contém vodka, sumo de tomate, especiarias a gosto e aromatizantes. É considerado o coktail mais complexo do mundo (?) Junte pitadas de sal, pimenta e Tabasco num copo de boca larga, em seguida adicione sumo de tomate, sumo de limão e vodka a preceito. Misture suavemente e ornamente com uma rodela de limão e um talo de aipo, beba com gosto, de preferência em companhia.
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2-A EXECUÇÃO



DAS BRUXAS







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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Pais doam verbas angariadas para 
filha que morreu no Dubai

Os donativos que foram enviados para ajudar os pais da bebé prematura portuguesa que morreu no Dubai vão ser entregues à Maternidade Alfredo da Costa e à Associação XXS, revelaram os pais da criança no Facebook.

"Ainda estamos a pagar várias despesas para poder fazer o cálculo final, mas irá sair tudo certinho num jornal em Portugal e colocada uma cópia aqui [no Facebook] e enviada outra ao Ministério da Administração Interna. O dinheiro que sobrar de Portugal irá ser doado, tanto em material para a MAC (Maternidade Alfredo da Costa), como para a Associação XXS e o dinheiro que sobrar do Dubai irá ser entregue a uma igreja que nos ajudou quando mais precisávamos", lê-se na mensagem datada de 1 de dezembro. 
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A bebé nasceu prematura no Dubai a 28 de outubro e morreu no dia 16 de novembro. Margarida, filha dos portugueses Gonçalo e Genny Queiroz, nasceu às 25 semanas de gestação e com 410 gramas. 

O caso da bebé ficou conhecido após um pedido de ajuda público dos pais, que não têm seguro de saúde e não dispunham de meios para pagar as despesas hospitalares de mil euros por dia, uma vez que não há seguradoras que façam apólices a uma bebé cujas hipóteses de sobrevivência oscilam entre 40% e 50%. 

A história do casal de emigrantes portugueses gerou uma onda de solidariedade que levou à criação de uma página no Facebook, através da qual foram angariados cerca de 100 mil euros e por onde mais de 135 mil pessoas seguiam a luta pela vida da bebé. 

Na última mensagem, os pais, Gonçalo e Eugénia, dizem: "o destino quis que conhecêssemos pessoas maravilhosas, que fizéssemos amizades novas, que se falasse mais de bebés prematuros não só em Portugal mas no mundo. Ficamos muito sensibilizados por a lei sobre os bebés prematuros no Dubai se alterar a partir de 2016" e aproveitam para "agradecer aos milhares de pessoas que em Portugal e no mundo se sensibilizaram e ajudaram". 

"Cada um ajudou no que pôde e como pôde e recebemos mais de 7500 transferências. Não conseguimos contabilizar quantas pessoas rezaram por nós e que nos deixaram as suas mensagens de apoio", lê-se no texto, que termina considerando: "Mesmo ainda sem sabermos as respostas para o que nos aconteceu... e para aquilo que Deus designou para o nosso futuro, sabemos que a Margarida mudou o mundo..."

* Os políticos e banqueiros portugueses que tomem nota desta lição de dignidade de um casal enlutado.



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Shontelle


Impossible


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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

IRS: 
Despesas de educação, rendas e
.empréstimos à habitação, afinal, contam

Propostas de alteração ao código do IRS, avançadas pelo PSD e pelo CDS em articulação com o Governo, repõem as deduções à colecta com despesas de educação, rendas e empréstimos à habitação. 
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Afinal, em 2015, quem tem empréstimos à habitação contraídos até finais de 2011 vai conseguir continuar a abater os juros no IRS. Também as rendas e as despesas com educação e formação continuarão a figurar como uma dedução à colecta, em moldes aproximados aos que vigoram este ano.
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A reposição destas deduções figuram nas propostas de alteração à reforma do IRS avançadas esta terça-feira pelos deputados do PSD e do CDS, e que foram previamente articuladas com o Governo.

Na proposta de reforma do IRS, o Governo tinha proposto uma mudança substancial nas deduções que reduzem a factura fiscal. As despesas com empréstimos à habitação desapareciam antecipadamente, já em 2015; as despesas com educação passariam a ser consideradas como um abatimento, o que é menos favorável; e apenas as despesas com saúde e as pensões de alimentos se manteriam nos moldes actuais.

Adicionalmente, na proposta do Governo, a dedução à colecta por sujeito passivo, desaparece, e, em sua substituição, cria-se uma categoria de despesas gerais e familiares.
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Os deputados do PSD e do CDS mantêm as despesas com saúde, e as despesas gerais e familiares (com retoques em relação à versão do Governo), mas as deduções à colecta de despesas voltam ao modelo antigo (actual).

Assim, em 2015, deverão poder ser deduzidos 15% dos juros com empréstimos à habitação celebrados até 2011, com limite de 296 euros para imóveis de habitação própria e permanente.

As rendas suportadas pelos inquilinos podem ser deduzidas por 15% do seu valor, até um máximo de 502 euros, com tectos máximos consoante o nível de rendimento colectável (estes tectos máximos também serão introduzidos nas despesas com saúde).

Na educação, continuarão a ser deduzidas à colecta 30% das despesas com um máximo de 800 euros.

Por cima das deduções à colecta, operam tectos máximos por nível de rendimento colectável.
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O deputado Cristovão Crespo, do PSD, diz ao Negócios que estas propostas são apenas "uma outra forma de verter na lei aquilo que na prática já era possível através da cláusula de salvaguarda anunciada recentemente pelo Governo, e segundo a qual, até 2017 nenhum contribuinte teria de pagar mais IRS do que aquele que pagaria com as regras de 2014.

As propostas de alteração serão votadas esta quarta-feira, 3 de Dezembro, de manhã, não se sabendo, ainda, se há abertura para acolher algumas das propostas do PS.

* Os portugueses vão beneficiar com esta marcha atrás do governo que não passa de uma manobra serôdia de caça  ao voto, sol de pouca dura, após as eleições a bordoada fiscal redobra.


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DANÇANDO COM CORDA



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HOJE NO
"DESTAK"

Atlético de Madrid expulsa
 claque do seu estádio 

O Atlético de Madrid anunciou que vai expulsar das bancadas do seu estádio os radicais do Frente Atlético, autores de uma batalha campal com os adeptos do Deportivo da Corunha (Riazor Blues) no domingo, e que resultou na morte de um adepto do Deportivo. 
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 Em comunicado, Miguel Ángel Gil Marín, conselheiro do clube, anunciou que o grupo radical estará expulso de todos os eventos que decorram no Vicente Calderón. «Uma coisa é expulsar e outra coisa muito diferente é dissolver. Há uns dias, perguntavam-me se iriamos dissolver a claque. Não sou ninguém para fazê-lo, o que vamos fazer é expulsar a claque dos eventos no Vicente Calderón.», afirmou o conselheiro. 

Veja um excerto do comunicado: 
«Hoje, o clube recebeu do coordenador de Segurança da Polícia Nacional, a acta oficial da partida [entre o Atlético de Madrid e o Deportivo], em que são descritos os atos praticados e as pessoas que foram identificadas e detidas pela polícia.» «Entre os identificados, encontram-se um total de 15 pessoas que dizem ser adeptos do Atlético de Madrid, dos quais sete eram sócios pagantes do clube, um era sócio não pagante e sete não eram sócios. 

Todos os sócios foram expulsos de forma imediata, com uma baixa permanente como sócios e sem a possibilidade de o voltarem a ser no futuro, tal como os não sócios não terão a oportunidade de o ser.» «Para além disso, provada pela Polícia e reflectida na acta a filiação a Frente Atlética das pessoas identificadas que atuaram nos incidentes de uma maneira organizada e planificada, o clube tomou a decisão de encerrar a entrada ao Frente Atlético, com efeito a partir do dia de hoje e, em conseguência, cessar qualquer tipo de relação com o dito grupo. 

Da mesma forma, o clube colocará todos os meios ao seu dipôr para impedir a exibição no interior do Vicente Calderón de tarjas e outros elementos distintivos do dito grupo.» 

* Um exemplo para todos os clubes do mundo, incluíndo os portugueses.


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E NÃO TÊM PENAS...













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HOJE NO
"i"

Parlamento. 
Os deputados andam a ver
 “raparigas avantajadas”?

Marcelo leu a carta de uma jovem que diz ter visto os deputados mais interessados nos vídeos do YouTube do que na discussão no plenário

A história foi contada por Marcelo Rebelo de Sousa. Os deputados, em plena discussão sobre o Orçamento do Estado para 2015, estavam mais concentrados em tarefas menos dignas como ver “raparigas avantajadas” no Facebook. No seu comentário na TVI, no domingo, o professor leu uma carta de uma adolescente de 16 anos a estudar numa escola de Vila Franca de Xira que, após assistir à discussão, ficou desiludida com o que viu. “Deputados o tempo todo no Facebook a ver raparigas avantajadas, outros a assistir a vídeos de quedas, aqueles que se encontram no Youtube para fazer as pessoas rir, uma vez três deles juntaram-se a rir de qualquer coisa no computador, outros a ver mails publicitários...” 

A discrição não abona a favor dos deputados, que curiosamente utilizaram o Facebook para protestar. Um deles é do partido de Marcelo e escreveu que “esta história está muito mal contada”. Carlos Abreu Amorim, vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, não acredita que “algum deputado veja imagens de jovens avantajadas no plenário”. Estão concentrados no trabalho? Talvez. Mas Abreu Amorim tem outra explicação: “Estão fartinhos de saber que os fotógrafos e as câmaras de TV estão sempre à espreita de uma oportunidade dessas para darem notícia”. O socialista José Magalhães também acha a carta que Marcelo recebeu “muito estranha” e tem dúvidas de que das galerias seja possível perceber o que estão os deputados a ver no seus computadores. “Mesmo uma senhora muito avantajada dificilmente se distingue de uma banana, quando vista das galerias” escreve o deputado socialista, lamentando que Marcelo tenha lançado sobre “todo do hemiciclo uma suspeição de conduta imprópria e estúpida”. 


O vice-presidente da Assembleia da República e deputado do PSD Guilherme Silva concorda que “só de binóculos” é que “os computadores dos deputados são visíveis das galerias”. E o professor Marcelo não sabe isso? “Também sabe ou devia saber”, responde Guilherme Silva. O deputado do PSD está convicto de que de uma forma geral os deputado estão concentrados no debate ou a fazer trabalho parlamentar. “Se aconteceu algum caso isolado não devemos generalizar”, diz. 

O  social-democrata também não acredita que seja “verdade” que os deputado andem a espreitar “mulheres avantajadas” na internet. E ressalva que “é normal que os deputados usem o telefone, o computador e outros meios enquanto estão no plenário, para trabalhar nos dossiers que cada um tem a seu cargo”. Mas, acrescenta Duarte Marques, ninguém “está a salvo de abrir um email cujo conteúdo desconhece e lhe sair uma foto ou algo do género”. 

Não é a primeira vez que os computadores dos deputados provocam polémica. Em Março de 2010, o então presidente do conselho de administração do parlamento, José Lello, defendeu que os deputados “não podem estar sujeitos ao voyeurismo” dos fotógrafos e queria redefinir a mobilidade dos repórteres. A bancada do PS aplaudiu e em sinal de protesto muitos deputados baixaram os ecrãs dos seus computadores. Mas até hoje nenhum partido apresentou qualquer projecto para mudar as regras do jogo.

Os casos mais polémicos
O mistério das cartas anónimas
Estávamos no início dos anos 90, em pleno cavaquismo. O parlamento era um lugar onde a maioria absoluta do PSD comandada com mão de ferro por Cavaco Silva, podia controlar quase tudo. Mas aconteceu uma coisa inesperada que perturbou profundamente todos os deputados e ficou conhecido pelo mistério das cartas anónimas. Alguém desatou a escrever cartas anónimas que começaram a circular na Assembleia, com pormenores sobre práticas sexuais de deputados. Foi um choque com que o parlamento conviveu em silêncio público, mas com o maior dos desconfortos. Toda a gente que trabalhava no parlamento conhecia o conteúdo sórdido das cartas e convivia com as vítimas dos escritos. O assunto assumiu proporções tão graves que um dia foi discutido em conferência de líderes parlamentares. De um dia para o outro as cartas anónimas acabaram. 

“Uma palhaçada”
No início da legislatura, em 2011, o deputado social-democrata Pedro Saraiva agarrou em centenas de post-its e deixou um em cada mesa do plenário. A seguir subiu ao palanque e mostrou-se convicto de que “mais de 230 passos serão dados no longo caminho do sucesso a percorrer”. A oposição não gostou da ideia e os momentos seguintes deixaram este deputado – que tem o doutoramento em Química e é professor catedrático da Universidade de Coimbra – com as orelhas a arder. “Estas palhaçadas desprestigiantes para o parlamento não podem ser autorizadas”, gritou o deputado socialista Sérgio Sousa Pinto. “Patética intervenção”, acrescentou o líder da bancada do PCP, Bernardino Soares. Os post-its destinavam-se a recolher “sugestões” de todos os deputados, mas a ideia morreu por ali, perante a reacção violenta de muitos deputados da oposição. 

Quando o José Eduardo Martins se passou
Em 2009, no tempo do governo Sócrates, o advogado José Eduardo Martins era deputado do PSD. Com um debate sobre painéis solares como pano de fundo, e perante os protestos de Martins, o socialista Afonso Candal faz um aparte que vai provocar a ira do deputado do PSD. Candal diz: “Eu sei que as suas preocupações são com os contribuintes. Eu sei quais são os seus interesses”. Perante a alusão de que teria interesses na matéria em causa, José Eduardo Martins passou-se e disse uma expressão proibidíssima em quase todo o lado, muito mais no parlamento: “Vai para o caralho”. Martins justificou-se com um “quem não se sente não é filho de boa gente” e pediu a Candal para “concretizar a insinuação”. Jaime Gama era presidente do parlamento e estava no seu posto quando tudo aconteceu. Disse que não ouviu nada: “Não tive a percepção.” 

O ministro que fez cornos à bancada do PCP
Quando em Julho de 2009 o ministro da Economia, Manuel Pinho, decidiu fazer os famosos corninhos que levaram à sua demissão instalou-se uma disputa parlamentar. O Bloco de Esquerda foi o primeiro partido a reclamar a demissão de Pinho mas o PCP era o verdadeiro alvo. “Os cornos eram para nós”, desabafou uma assessora comunista quando percebeu que o Bloco de Esquerda queria ficar com todo o protagonismo no combate contra Manuel Pinho e a vitória política da demissão do ministro da Economia. Embora Francisco Louçã tivesse sido o primeiro a reagir à ofensa do ministro ao parlamento, efectivamente os cornos eram para a bancada do PCP. Estávamos no debate do Estado da Nação e o líder parlamentar Bernardino Soares atacou Pinho por entregar um cheque de 5000 euros ao clube de futebol de Aljustrel, no meio do caso das minas. 

A grande confusão no gabinete de Jaime Gama
O amor é um grande demónio. À conta disso, o gabinete de Jaime Gama foi uma vez invadido por uma mulher furiosa. Jaime Gama não tinha nada a ver com o assunto – a questão, exclusivamente passional, dizia respeito a um membro do seu gabinete que acabou por ser agredido pela sua legítima esposa. Um caso de violência que não se pode chamar doméstica, que é um crime público, mas que ninguém ousou invocar neste episódio. Os seguranças do parlamento chegaram a ser chamados para acorrer ao incidente. A situação foi gerida por Jaime Gama com a discrição possível. De resto, no parlamento sempre existiram casos passionais, embora tratados sempre de modo mais ou menos discreto. O caso mais falado dos últimos tempos envolveu um assessor parlamentar que decidiu passar parte da noite no plenário acompanhado. Coisas de pessoas humanas. 

“Manso é a tua tia, pá”
Estávamos em 2010 e José Sócrates era primeiro-ministro há seis anos. Num debate quinzenal, Francisco Louçã virou-se para Sócrates e disse-lhe que de “intervenção em intervenção vai ficando um pouco mais manso”. O então primeiro-ministro não gostou e reagiu de imediato. “Manso é a tua tia, pá”. Sócrates não falou para o microfone, mas a SIC captou o som e todo o país o ouviu. Louçã não gostou e aconselhou o líder do PS a “não baixar o nível, porque não é assim que deve ser o debate na Assembleia da República”. Não foi a única vez que o debate entre os dois azedou. Num outro debate, Sócrates virou-se para Louçã e disse-lhe: “você está parvo, pá”. E, num debate sobre as leis laborais, o líder do PS classificou o comportamento de Francisco Louçã como “uma vergonha” por lançar “insinuações sobre pessoas do PS”.

* Esta notícia serve para perceber:
- Quão árida, primária e insidiosa é a inteligência de alguns doutos comentadores
- Quão indigente é o espírito paralamentar que se incomoda com comentários avulsos.
- Quão prespicaz é a púbere donzela mais interessada nos monitores dos deputados do  que na enorme beleza da sala das sessões.
Portugal, no entanto, é muito isto.


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 TECNOLOGIA


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HOJE NO
"A BOLA"

Aniversário de Manoel de Oliveira assinalado com estreia em Portugal
 do seu mais recente filme

O aniversário do realizador português Manoel de Oliveira, que completa 106 anos a 11 de dezembro, vai ser assinalado com a estreia em Portugal do seu mais recente filme, «O Velho do Restelo», e a exibição de três curtas-metragens.
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«O Velho do Restelo» é baseado em partes do livro O Penitente, de Teixeira de Pascoaes, e reúne, durante o seu enredo, num banco de jardim do século XXI, personagens e escritores históricos, como Dom Quixote, Luís Vaz de Camões, Teixeira de Pascoaes e Camilo Castelo Branco, que abordam temas sobre o passado e o presente.

As personagens são interpretadas por Luís Miguel Cintra (Camões), Ricardo Trepa (Dom Quixote), Diogo Dória (Teixeira de Pascoaes) e Mário Barroso (Camilo Castelo Branco).

Recentemente, o cineasta português descreveu «O Velho do Restelo» como «uma reflexão sobre a Humanidade», numa entrevista à publicação norte-americana Variety. 

* Roemo-nos de inveja ao deparar com tanta dignidade e inteligência.

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