Assunção Cristas falava numa sessão comemorativa dos 25 anos da Agro.Ges, Sociedade de Estudos e Projetos, realizada na Agroglobal, Feira das Grandes Culturas, que decorre desde quarta-feira em mais de 200 hectares de terreno junto ao Tejo, em Porto de Muge, no concelho do Cartaxo, pertencentes ao Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV).

" - OLHA UM SUBMARINO!"
A ministra afirmou que é necessária “garra” e “muita ajuda”, sobretudo técnica, de “quem conheça os fundos comunitários, que esteja habituado a tratar com Bruxelas, a perceber Bruxelas”, para “desenvolver uma nova economia e essa área é a área do mar”.

Assunção Cristas afirmou que o fundo disponível para esta área, no valor de 400 milhões de euros, embora “mais modesto” do que o do setor agrícola (4,5 mil milhões), pode ser “casado” com os outros fundos, através da IPIMAR, e também com fundos da agricultura.

“Há algumas interações que podem ser interessantes. Sobretudo nesta área, o país precisa muito de vós”, declarou, pedindo que haja uma reflexão sobre este desafio.

Assunção Cristas afirmou que as candidaturas ao novo Programa de Desenvolvimento Rural, PDR 2020, poderão começar a ser recebidas a 15 de novembro, recordando que estão mais de oito mil candidaturas em carteira.

Por outro lado, sublinhou o facto de, apesar de o PDR 2020 ainda não ter sido aprovado por Bruxelas, existir já uma execução de 2%, estando o Governo a pagar “com dinheiro novo e regras antigas”, de forma a garantir que não exista “qualquer hiato” e que a transição se faça de forma “mais suave”.
Assunção Cristas referiu ainda o facto de a execução do PRODER se situar atualmente em praticamente 88%, considerando “realista” o objetivo de atingir os 92% até ao final do ano.

* Finalmente neste discurso a sra. ministra  assumiu a sua incapacidade de dialogar com Bruxelas e pede ajuda para continuar a ir ao beija-mão.
O país sabe quem desmantelou a economia do mar e também a da terra.