16/08/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE NÓS

RECUPERAMOS!




OS PIRATAS SOMALIS




Este vídeo foi editado há alguns anos, a verdade nem sempre é igual para ambos os lados da contenda, cada um que tire as ilacções devidas.

Conseguimos o filme em língua espanhola


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Porta dos Fundos


AUMENTO



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 5-SIDA - HISTÓRIA

DA EPIDEMIA



FACTORES QUE INTERFEREM

Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dra. Marcia Rachid, especialista em doenças infecciosas e parasitárias.

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 V-VOZES CONTRA



A GLOBALIZAÇÃO



3- O CAMINHO PARA
A EXTINÇÃO



A Série Vozes Contra a Globalização combina as filmagens em diferentes lugares do mundo, com arquivos documentais, crônicas de informativos, trabalhos cinematográficos de diretores como WinWin Wenders, Avi Lewis, Pino Solanas, Jorge Drexler, poemas de Mário Benedetti e a atuação de Loucas de Pedra, de Pernambuco/Brasil.


Outras das vozes da série são os economistas Jeremy Rifikin (EEUU), ecologistas como o espanhol Ramon Fernandez Duran, o relator das Nações Unidas para a Fome no Mundo, Jean Ziegler, o ex-portavoz do Fórum Social de Gênova, Vitório Agnolletto, o Prêmio Príncipe de Astúrias, de Ciências Sociais, Giovanni Sartori, o especialista em Química Atmosférica, James Lovelock, o Analista Social José Vidal Beneyto, entre outros.

O caminho para a extinção


Enquanto nos preocupamos com as vígaras incidências dos banqueiros portugueses, esta aldeia global suicida-se dia a dia...



NR: Muito procurámos para tentar obter o visionamento desta série em língua portuguesa, a voz off está em francês e as legendas em espanhol, foi o que conseguimos.

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ANA BACALHAU

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Vilar de Mouros 


 Nos anos 1960, nos Estados Unidos, o choque geracional entre pais e filhos levou a que os últimos escolhessem uma vida que em tudo se opunha às expectativas que a geração anterior tinha para si, gritando bem alto o lema «Paz e Amor» em tempo de guerra no Vietname.

Obviamente que, mesmo resistindo a um mundo cheio de regras, não deixaram de utilizar o que de melhor a civilização tinha para oferecer. Os carros, os rádios, a electricidade, tudo comodidades indispensáveis a um modo de vida que fazia da música um dos seus mais altos estandartes.

A ligação entre uma certa simplicidade de vida, baseada num sentido comunitário forte e a música ligada à corrente deu vida ao conceito de festival de música, feito no Verão e inserido num espaço verde perto de alguma aldeia ou vila. Se Monterey Pop Festival foi o primeiro a apresentar ao mundo alguns dos músicos mais importan­tes da década, Woodstock foi o mais marcante, ditando as regras do que viria a ser o festival de música em conceito e na prática.
Em Portugal, tentava romper-se com algo mais do que con­venções e ditames. A ditadura não permitia as liberdades essen­ciais ao modo de vida «made in USA», mas, com a morte de Sala­zar, no início da década de 1970, começaram a perceber-se os pri­meiros sinais de que já não estaria tão forte.

Foi nesta conjuntura que se organizou o primeiro festi­val de música no país, mais propriamente, em Vilar de Mouros, no Alto Minho. A segunda edição só viria a ser realizada 11 anos de­pois, em 1982 e, desde então, o festival mais antigo em Portugal foi organizado de forma intermitente até 2006. Pelo palco passa­ram alguns dos nomes mais importantes do rock, pop e da música popular portuguesa. Para além da música, uma das mais-valias do festival é a sua localização, junto ao rio Coura, rodeado pelos in­contáveis tons de verde que se espalham paisagem fora, apenas cortados pelas tendas dos campistas-festivaleiros.

Desde então, já quase não se consegue contar pelos dedos da mão os festivais de música portugueses que seguem a ideia e o ambiente de Vilar de Mouros. O Festival Sudoeste, o Bons Sons, Paredes de Coura, são alguns dos maiores.
Uma das coisas mais importantes para quem se apresenta em cima de um palco é ter à sua frente um público que esteja aten­to à música. Por isso, para além das boas condições técnicas é essencial acrescentar um ambiente propício à fruição dos concer­tos e um público aberto a descobrir novas propostas musicais. É já histórico o ambiente de liberdade e comunhão que se viveu na primeira edição do Festival Vilar de Mouros, pelo que quando se marcou o concerto de Deolinda para a edição de 2014, a possibilidade de podermos participar num pedaço da história da música portuguesa deixou-nos muito felizes.

Passeámos pelo recinto, vimos o palco original (aque­le onde tocou Elton John e os U2), que agora é o palco secundário, passámos a ponte romana que dá para o parque de campismo. Só não demos um mergulho no rio, porque o tempo não o permitiu.

Ao cair da noite, terminávamos a nossa prestação e saía­mos com um sorriso. O regresso do Woodstock português não esqueceu o ambiente comunitário e acolheu propostas tão dife­rentes quanto Deolinda, The Legendary Tigerman, Xutos, Tricky e Guano Apes. E como o espírito de partilha se estende a todos os que por lá passam, tivemos o prazer de ter em palco, para tocar uma canção connosco, Paulo Furtado ou The Legendary Tigerman.

Foram momentos bonitos que saudaram o regresso do pai dos festivais de música portugueses.


IN  "NOTÍCIAS MAGAZINE"
10/08/14


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 ALÔ!




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Caetano Veloso


Você Não Entende Nada



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GANDA BANHOCA



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 A SERVIDÃO HUMANA

Um prisioneiro da Coreia do Norte conseguiu transpôr para desenho os horrores e sevícias que os detidos nas cadeias da cruel ditadura sofrem.
 As imagens são chocantes e as legendas não deixam dúvidas.


































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254.
Senso d'hoje


MATHIEU RICARD
MONGE BUDISTA
SOBRE A FELICIDADE


Um dos maiores desafios da atualidade consiste em conciliar os imperativos da economia, da procura da felicidade e do respeito pelo ambiente. A economia e a finança evoluem a um ritmo cada vez mais rápido; a satisfação de vida mede-se com base num pro­jeto assente numa carreira, numa família, numa geração; e o am­biente, que tradicionalmente se media em eras geológicas, está, hoje, devido aos transtornos ecológicos provocados pelas ativi­dades humanas, em rápida mudança. Precisamos de um fio de Ariana que nos permita encontrar o caminho neste labirinto de preocupações graves e complexas. O altruísmo é o fio que nos po­de permitir ligar naturalmente as três escalas de tempo – curto, médio e longo prazo – harmonizando as suas exigências.

As circunstâncias da vida podem ser muito difíceis, mas é preciso lembrarmo-nos de que há mil maneiras de viver a ad­versidade. Quando somos confrontados com situações que não escolhemos, o modo como vivemos as coisas pode agravá-las consideravelmente, ou aligeirá-las. A nossa mente pode ser o nosso melhor amigo ou o nosso pior inimigo. Por muito influen­tes que possam ser as condições externas, o mal-estar, tal como o bem-estar, é essencialmente um estado interior. Devemos assim fazer todos os possíveis para melhorar as condições exteriores e a qualidade de vida, para enfrentar as desigualdades salariais e de riqueza que vão crescendo na maior parte dos países da OCDE e que são particularmente visíveis em Portugal, mas é importante não colocar todas as nossas esperanças fora de nós. É que pode­mos ser muito infelizes quando aparentemente temos tudo para ser felizes e, ao contrário, sermos serenos na adversidade.

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BOM DIA