11/04/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 O QUE NÓS


INCONSEGUIMOS!


À RASCA





FONTE: ZITA PAIVA



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 SEM ABRIGO


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 5.HAJA MUITO
QUEM GOSTE













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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Todos os hospitais vão ter 
consultas de especialidade?

Há hospitais que vão deixar de ter especialidades altamente diferenciadas. Há outros que vão começar a tê-las. O Negócios explica-lhe esta alteração nos cuidados de saúde.
A reforma hospitalar vai implicar que alguns hospitais fiquem sem algumas especialidades altamente diferenciadas. Mas vai implicar que outros as ganhem.



Ainda não se sabe quem ganha e quem perde. Marlene Carriço, jornalista do Negócios, explica-lhe o que pode acontecer.

* Ainda se sabe muito pouco, deseja-se que não existam intenções veladas de beneficiar os hospitais privados em detrimento do público.

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  APRENDER O VALOR

DO DINHEIRO





UMA PRODUÇÃO EURONEWS


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HOJE NO
"DESTAK"

Conferência é primeiro momento de
. operação de branqueamento -- Assis 

O cabeça de lista do PS às eleições europeias, Francisco Assis, considerou que a conferência organizada hoje pela Comissão Europeia em Lisboa é "um primeiro momento cénico de uma grande operação de branqueamento de uma política falhada". 


A conferência "Portugal: Rumo ao crescimento e emprego. Fundos e Programas Europeus: solidariedade ao serviço da economia portuguesa" decorreu hoje Lisboa, tendo contado com a presença do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, do Presidente da República, Cavaco Silva, e do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. 

"Creio que o que esta tarde se tem vindo a fazer em Lisboa é um primeiro passo, um primeiro momento cénico de uma grande operação de branqueamento de uma política falhada", criticou Francisco Assis, em declarações aos jornalistas, no Porto. 

* PSD, PS e CDS são especialistas em branqueamentos nas diversas áreas da política e da economia, a lavagem de hoje é trivial, os tugas não querem saber destas conferências para narcisos.


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  4-UM POEMA

POR SEMANA



ANÍBAL
NAZARÉ



FADO FALADO




dito por


JOSÉ RAPOSO



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HOJE NO
"i"

ACSS esclarece que portaria não
. determina fechos de maternidades
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Obstetrícia está omissa propositadamente nas atribuições dos hospitais menos diferenciados, explicou Administração Central do Sistema de Saúde
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O facto de não estar previsto no diploma que os hospitais menos diferenciados no país tenham a valência de obstetrícia não significa que as unidades terão de fechar as maternidades.


 Alexandre Lourenço, vogal da Administração Central do Sistema de Saúde, esclareceu ao i que o serviço de obstetrícia não surge nas atribuições dos hospitais menos diferenciados porque a reforma hospitalar, agora objecto de um diploma, não teve intenção de regular essa matéria.  “Passa-se o mesmo com as urgências, que não são abordadas no diploma para nenhum patamar de diferenciação”, disse.

Como o i noticiou , a redacção do diploma sugeriu aos profissionais que fechariam 25 maternidades, uma vez que as unidades do grupo 1 (o patamar menos diferenciado) não têm referência sobre esta matéria mas as do grupo 2 e 3 já têm. Júlio Bilhota Xavier, presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna Infantil, considerou haver um lapso no texto porque se assim se fosse fechariam as maternidades que fazem a maioria dos partos do país.

A ACSS esclarece que não é um lapso, sublinhando que não há referência à valência de obstetrícia no grupo 1 porque não houve intenção de definir atribuições nesta área nos hospitais menos diferenciados. Questionado sobre a referência aparecer nas unidades mais diferenciadas, Alexandre Lourenço explicou que surge a referência porque estas estarão sempre obrigadas a ter esta valência. Mas sublinha que isso não implica que as outras não tenham, acrescentou. “As maternidades são objecto de uma referenciação autónoma. O único plano que existe é para as valências expressamente mencionadas no diploma”, disse Alexandre Lourenço.

O diploma da reforma hospitalar divide os hospitais do SNS em quatro patamares de diferenciação, determinando as valências que deverão ter implementadas até ao final de 2015. Em algumas áreas, terem ou não terem serviços de uma determinada especialidade vai depender de rácios populacionais a publicar pela tutela até Setembro.

* É muito fácil, redige-se um diploma com a especificidade de acabar com as maternidades onde os interesses privados criarem novos polos.


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DANIEL OLIVEIRA

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 Aristides de Sousa Mendes: 
ruínas por um herói acidental 
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A verdadeira medida da grandeza de um povo, se ela realmente existe, não é o seu passado, é a forma como se recorda dele. Não são os seus heróis, são aqueles que escolheu para o serem. Quando, há uns anos, a RTP lançou aquela tolice de eleger, por telefone, o melhor português de sempre, escrevi que se tivesse de o escolher não optaria por um estadista. Nem sequer por alguém que se tivesse notabilizado por uma luta política continuada. Nem um escritor, nem um intelectual. Escolheria um herói acidental. Alguém que, movido por algo mais instintivo do que qualquer convicção ideológica, arriscasse quase tudo da sua vida. Teria escolhido Aristides de Sousa Mendes. Não era um político. Era um burocrata que nem sequer tinha uma história de oposição ao regime ou de apoio à causa democrática. Muito pelo contrário. E é por isso mesmo que o seu exemplo é tão poderoso. 
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Escolheria Sousa Mendes porque acho que a história de um homem que foi impelido pela mais pura das decências humanas vale mais do que a de alguém que dedicou toda a sua vida, de forma coerente e corajosa, ao combate à ditadura? Não. Porque o seu gesto teve mais relevância do que o papel de vários estadistas? Para os diretamente implicados sim, para os restantes seguramente não. Porque lhe encontro uma superioridade moral perante os que decidiram dedicar a sua vida inteira ao bem público e não foram empurrados pelas circunstâncias para essa escolha? Também não. Os heróis que escolho são determinados por os valores que quero valorizar, não por eles mesmos. Como bem explicou Hannah Arendt, não é preciso ser um monstro para ser cúmplice ativo da maldade extrema. Basta cumprir ordens e fazer o que é suposto ser feito. Por isso, valorizar na nossa memória coletiva os que romperam com a obediência cega é uma medida preventiva. Sobretudo quando os rebeldes ocupavam postos em que a obediência fazia parte das suas funções e até tinham simpatia por quem lhes dava as ordens. 
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Somos um povo que foi, durante demasiado tempo, condicionado para a obediência. Um "povo bom", como disse o senhor da troika. E esse tornou-se o nosso maior defeito coletivo. Sem comparação com tragédias do passado, a nossa infinita obediência tem sido bastante testada nos últimos anos. O medo e a chantagem, assim como o canino cumprimento dos nossos deveres com os mais fortes, e apenas com eles, têm sido os principais instrumentos para a nossa subjugação. O que nos falta são extraordinários exemplos como os de Aristides de Sousa Mendes, um burocrata que ousou desobedecer. 
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A casa de Aristides de Sousa Mendes está em ruínas. Um grupo de pessoas fez um cordão humano para a salvar . E o estado a que estamos a deixar chegar os restos materiais da sua memória é uma terrível metáfora do estado a que estamos a deixar chegar o seu legado moral. Deixar apodrecer a casa de Sousa Mendes é péssimo um recado que damos aos que podem ter em si a semente da rebeldia. 
Podemos encontrar o mesmo sinal na entrada da wikipédia que é dedicada a Sousa Mendes . Apesar de largamente documentada, é escrita numa perspetiva exclusivamente depreciativa e até caluniosa para com o cônsul. Não hesita em reabilitar o Estado Novo, escolhendo habilidosamente os factos mais interessantes para a sua tese, omitindo outros fundamentais, tomando uns por verdadeiros e contestando outros, sempre com o objetivo de pintar o retrato de um homem desonesto e vigarista, posto na ordem por um regime com fortes sentimentos humanitários mas empenhado em não permitir o caos. O texto chega roçam o negacionismo, ao relativizar os riscos reais que os judeus corriam se ficassem em França. Como a Wikipédia está aberta à participação de todos, esta entrada diz bem da negligência a que temos entregue a memória de Sousa Mendes. Espero que brevemente um historiador ponha mãos à obra e complete este trabalho insultuosamente parcial. É que a Wikipédia é uma das principais fontes de consulta para muitas pessoas. 
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Sousa Mendes não era um político. Era um burocrata que nem sequer tinha uma história de oposição ao regime. Era um homem com falhas e erros no seu percurso. Enfim, não estava predestinado a ser um herói. Não tratar da sua memória é dizer a todos os que venham a estar em situações semelhantes à sua que a coragem, aquela que os pode levar a ter a vida miserável que Sousa Mendes teve depois da sua ousadia, nunca será reconhecida. Que não lhes daremos a imortalidade na memória que compense o sofrimento em que viveram pelos outros. E isso é condenar-nos como povo. 

 IN "EXPRESSO"
10/04/13

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147.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE NO
"A BOLA"

«Não vai haver uma revolução, mas
 pode aparecer gente nova no Mundial»
 - Paulo Bento
 
O selecionador nacional concedeu longa a entrevista a A BOLA TV, abordando naturalmente das opções para o Mundial-2014, deixando antever que poderá chamar caras novas.

«Uma revolução não faz sentido, mas pode aparecer gente jovem na fase final. No entanto, temos mantido uma certa estabilidade, que nos tem dado resultados, por isso não haverá qualquer revolução», referiu Paulo Bento.

«O que haverá, no Mundial e após o Mundial é alguma revolução de forma gradual. Até porque está a ser feito um trabalho extraordinário pelo Rui [Jorge] nos sub-21. Não só em termos de resultados mas no aparecimento de jogadores com qualidade, beneficiando também do aparecimento das equipas B», vincou.

* Sangue novo é sempre bom.



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 ESPERANÇA FURADA




















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1-ARQUITECTURAS


NO MUNDO

LONDRES



Arquitetos de renome passeiam por fascinantes cidades e mostram, com base em um olhar bastante singular, características arquitetônicas e urbanísticas que passam despercebidas a quem as visita pela primeira vez. Descubra as particularidades destas cidades que encantam por sua beleza arquitetônica.
Cada arquiteto analisa uma cidade e explica o que constitui uma área urbana. Analisa-se a importância de áreas geográficas, bairros, eventos tradicionais e contemporâneos, bem como a lógica histórica e arquitetônica. Inclui temas da geografia e arquitetura, fotos e sequências de 13 arquitetos, suficientes para se entender o que compõe cada cidade: o tecido do espaço urbano e da paisagem, um lugar para viver.


UMA SÉRIE INTERESSANTÍSSIMA, NÃO PERCA.


FONTE: Docspt Arte


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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Seis regiões do país acima da
 média nacional no índice de
. desenvolvimento regional

Seis das 30 sub-regiões do país, lideradas pela Grande Lisboa, estão acima da média nacional no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR) do Instituto Nacional de Estatística (INE) de acordo com dados de 2011.
 
Segundo os dados do INE, apesar da Grande Lisboa liderar o índice em termos globais (107,76) e apresentar resultados acima da média nacional em duas das três componentes que servem de cálculo ao ISDR - competitividade (onde também lidera, destacada, com 118, 84) e coesão (104,04) - caiu para valores ligeiramente abaixo da média nacional (99,43) na componente de qualidade ambiental, face a 2010.

As restantes sub-regiões acima da média nacional no ISDR são o Grande Porto, Cávado, Baixo Vouga, Minho-Lima e Serra da Estrela.

No extremo oposto, a Região Autónoma dos Açores (91,56) e Tâmega (91,86) são as sub-regiões piores classificadas, a nível global, no Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, apresentando valores abaixo da média nacional na competitividade e coesão e acima do índice 100 na qualidade ambiental.

No índice de competitividade, para além da Grande Lisboa, as sub-regiões acima da média nacional são o Grande Porto (104,41), Baixo Vouga (103,78), Ave (101,25) e Entre Douro e Vouga (100,41).
Segundo o INE, no índice de competitividade os resultados obtidos "continuavam a indicar um retrato territorial em que se destacavam dois espaços centrados nos territórios metropolitanos de Lisboa e do Porto, que contrastavam com o Interior continental".

Já a coesão, que "procura refletir o grau de acesso da população a equipamentos e serviços coletivos básicos de qualidade" e também "a eficácia das políticas públicas traduzida no aumento da qualidade de vida e na redução das disparidades territoriais", é liderada pelo Baixo Mondego (108,87), num índice em que 16 das 30 sub-regiões estão acima da média nacional.

Na componente da qualidade ambiental o primeiro lugar é da Serra da Estrela (114,32, o valor mais elevado a nível nacional), um índice onde 20 das 30 sub-regiões portuguesas alcançam resultados acima da média.

O pior desempenho ao nível da qualidade ambiental é registado pelo Alentejo Litoral (91,30) - a única sub-região de entre as 30 do país que apresenta índices abaixo da média nacional em todas as três componentes - seguido pela Lezíria do Tejo (94,99) e Baixo Mondego (95,88).

* Os números apresentados não são bons, não são reveladores de desenvolvimento regional como factor de valorização do país.

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The High Kings
Will Ye Go Lassie Go



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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Comissário volta a recusar
 financiar estradas

Pires de Lima defendeu hoje a necessidade de assegurar a ligação entre indústrias e as principais redes rodoviárias, mas na sua intervenção o comissário europeu do Desenvolvimento Regional deitou novamente por terra esta intenção nacional ao dizer que "as estradas não são uma prioridade".
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Na conferência "Portugal: Rumo ao crescimento e emprego", o comissário Johannes Hahn frisou que a Comissão "é flexível", mas "a flexibilidade tem limites" e, claramente, "o mais importante agora é fomentar o emprego e o crescimento". Por isso, deixou um recado a Pires de Lima: "Peço ao Governo que afirme claramente o que é prioritário e o que não é".

Mas a conferência teve mais recados. Pires de Lima aproveitou para pressionar uma vez mais os comissários do Desenvolvimento Regional, mas também da Agricultura, para que seja possível financiar o sistema de regadio do Alqueva através do Feder, o fundo de desenvolvimento regional.

* Não simpatizamos em especial com o comissário Hahn, mas toda a gente sabe o forró que foi a construção de estradas desde os governos do sr. Silva, algumas desnecessárias, na zona de Aveiro existem 3 autoestradas paralelas, portanto damos razão ao comissário.


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 CASAMENTO IRLANDÊS





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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Caso RTP sobe ao Supremo Tribunal 

Estação pública alega segredo profissional e recorre do acórdão da Relação 

O Tribunal da Relação de Lisboa condenou a RTP a entregar as imagens em bruto da tragédia de Camarate à comissão de inquérito sobre a morte de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa a 4 de dezembro de 1980. 


A estação pública já recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça, alegando segredo profissional. Esta é uma das razões pelas quais o inquérito está suspenso. 

Um dos intervenientes no caso, o deputado do PSD Miguel Santos, considera que é importante visionar as imagens porque a "jornalista Diana Andringa disse na comissão que no dia da tragédia recolheu depoimentos" que não passaram na emissão no dia seguinte. 

E que terá ido aos arquivos, mas não os encontrou. Matos Rosa, presidente da comissão de inquérito, disse ao CM que o Parlamento também vai contestar o recurso da RTP. O inquérito está suspenso porque só tem mais 29 dias de prazo e aguarda outros dados. 

No acórdão do Tribunal da Relação (29 de janeiro de 2014), os juízes entenderam que se "acorda em determinar que a Rádio e Televisão de Portugal, SA, entregue à X Comissão de Inquérito Parlamentar à Tragédia de Camarate as imagens em bruto solicitadas com quebra do segredo profissional". 

Pode ler se no documento que o interesse do apuramento da verdade "sobreleva" face a proteção das fontes documentais. "A RTP entende que devem ser esgotados todos os recursos possíveis no sentido de criar jurisprudência sobre a matéria em causa", explica ao CM a RTP. 

* Não há segredo profissional que justifique ocultação de imagens de um incidente onde morreu um primeiro-ministro de Portugal e o seu ministro da Defesa. Não percebemos a atitude da administração da RTP, poderíamos especular mas não o queremos fazer.


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SÃO MUITOS



CAVALOS


Icare Motorbike






Peraves Monotracer Jet Bike



Harley Davidson 2020





Bombadier Embrio





Detonator V4 6.0


This is one of a kind concept bike. It has taken the bike design one step further. the Detonater has an electromagnetic sled behind the front wheel Without conventional steering. The two independent handlebars where the front light is mounted are used to regulate the impulse by the rider.
Read more at http://herbeat.com/10-futuristic-concept-bike-designs/#IhXQrepwayqozg3b.99
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HOJE NO
"PÚBLICO"

Silva Carvalho pôs em causa segurança nacional, considera juíza que leva a julgamento antigo espião

Tribunal de Instrução Criminal leva a julgamento cinco envolvidos no caso das secretas, incluindo dois que o Ministério Público queria ver ilibados.

O antigo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho pôs em causa a segurança nacional quando passou segredos de Estado ao grupo Ongoing, considera a juíza que decidiu nesta sexta-feira levar a julgamento não só o antigo espião como outros implicados no chamado caso das secretas.


O caso remonta ao Verão de 2010, altura em que Silva Carvalho estava de saída do SIED, onde havia trabalhado perto de duas décadas, para ingressar no grupo privado de telecomunicações, media e tecnologia, a ganhar mais do dobro do que auferia na função pública.
Segundo a juíza de instrução criminal, foi com o objectivo de assegurar um bom salário no novo emprego, e também de afirmar a sua supremacia, que o director do SIED pediu a subordinados seus para lhe arranjarem informações sobre dois empresários russos com quem a Ongoing planeava encetar negócios.

Quando o relatório dos serviços secretos lhe chegou, Silva Carvalho reencaminhou-o, com a menção de “top top secret”, para Vasco Rato. O politólogo e ex-dirigente do PSD já se tinha tornado, nessa altura, presidente de uma das sociedades da Ongoing, além de membro da maçonaria, tal como Silva Carvalho e outros dirigentes do grupo privado.

Ao passar para fora dos serviços secretos informação recolhida por estes, Silva Carvalho pôs em causa a segurança do Estado e as relações diplomáticas entre  Portugal e a Rússia,  bem como a segurança de missões e recursos humanos no estrangeiro, entendeu a juíza, sublinhando que, como director do SIED, o agora arguido tinha especial obrigação de proteger o segredo de Estado.

Mas nem só para grandes negócios servia a estreita relação entre as secretas e a Ongoing. A magistrada dá também conta de como um produtor de vinhos da Madeira, Humberto Jardim, foi igualmente investigado pelo SIED. Motivo? Ter sido casado com a mulher do dirigente Ongoing para os negócios em África

O Tribunal de Instrução Criminal subscreve a tese do Ministério Público de que a contratação de Silva Carvalho para a Ongoing dificilmente teria acontecido se este não tivesse no currículo perto de 20 anos de secretas, com todo o poder e contactos inerentes a essa função. Vai, no entanto, mais longe e acusou também, embora de crimes menos graves do que o ex-espião -  que irá responder por violação do segredo de Estado, corrupção passiva e abuso de poder – duas pessoas que a procuradora Teresa Almeida tentou fazer ilibar: um operacional do SIED que vivia com uma empregada da Optimus e a sua companheira.

Silva Carvalho queria à viva força descobrir quem é que passava informações ao jornalista Nuno Simas, que então trabalhava no PÚBLICO,  sobre o descontentamento que se vivia nos serviços secretos. A tarefa coube ao operacional Nuno Dias, que se socorreu de Gisela Teixeira, com quem morava, para aceder à lista dos registos de chamadas do jornalista.

A juíza não acolheu a tese da procuradora, de que nenhum dos dois tinha noção de estar a cometer um crime, e pronunciou o espião por acesso ilegítimo agravado e a companheira por violação do segredo profissional e ainda acesso indevido a dados pessoais. Afinal, observou, não é suposto os serviços secretos deitarem mão de companheiros, cônjuges ou outros familiares para levarem a cabo missões sigilosas. Ignora-se se o Ministério Público irá recorrer da decisão da magistrada.

No banco dos réus irá também sentar-se o presidente da Ongoing.
Nuno Vasconcellos, suspeito de corrupção activa, e outro antigo director do SIED, João Luís. Vasconcellos alegou perante o Tribunal de Instrução Criminal que nem sempre lê o correio electrónico que lhe chega, algum do qual está a ser usado para o incriminar:  quando acha os e-mails muito extensos pede aos seus subordinados para lhos lerem ou resumirem.

Nas buscas feitas pelas autoridades à casa de Silva Carvalho, já em Outubro de 2011, um ano depois de ter saído do SIED, foram encontradas listagens em papel dos membros do SIED e dos telefones das suas delegações fora do país, contrariando as normas de segurança para informação classificada.
Foi também por esta altura, com o aproximar das eleições legislativas, que terá movido influências junto de dirigentes partidários para voltar às antigas lides, desta vez como secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa – já o escândalo relacionado com a espionagem do jornalista havia rebentado. A proximidade que continuava a manter com os serviços secretos fazia com que fossem permeáveis aos seus pedidos, concluiu a juíza de instrução criminal.

Acabou por não conseguir os seus intentos, mas numa recente decisão o Supremo Tribunal Administrativo ordenou ao primeiro-ministro que o reintegrasse na Presidência de Conselho de Ministros, pagando-lhe retroactivos desde Janeiro de 2012.

Levantar ou não o segredo de Estado
Quer o advogado de Silva Carvalho quer o do operacional das secretas, João Luís, têm insistido na necessidade de o primeiro-ministro levantar o segredo de Estado que impende sobre vários documentos estes arguidos querem apresentar em tribunal. Alegam que é a única forma de se poderem defender em condições. Mas Passos Coelho não o fez e recusou-se também a dispensá-los do sigilo profissional a que estão obrigados.

O representante legal do operacional do SIED, Paulo Simões Caldas, criticou ontem o facto de a lei conferir ao primeiro-ministro, e só a ele, este "poder discricionário", quando o Ministério Público "revelou identidades e moradas" dos espiões implicados neste processo - apesar de competir ao Estado a protecção da sua identidade.

“O segredo de Estado é um segredo de polichinelo que toda a gente viola sem consequências”, observou. Os dois advogados não se mostraram surpreendidos por os seus clientes se irem agora sentar no banco dos réus. Lembram que os seus clientes sempre manifestaram intenção de ir a julgamento depois de terem sido constituídos arguidos.

Já o defensor do presidente da Ongoing, Francisco Proença de Carvalho, mostrou-se desiludido com este desfecho: “Tínhamos a convicção de que podíamos ganhar na instrução, pois não existe prova que sustente a acusação. Contudo, sentimos a máxima confiança na absolvição”, disse o advogado, criticando a “pressão que existe nos meios judiciais para decisões condenatórias” neste tipo de processos.

* Os réus têm a nata da advocacia a defendê-los, a juíza condutora da instrução não se intimidou e leva-os a tribunal, desejamos que na barra sejam fortemente punidos.



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COMPARAÇÕES


arden hayes /justin bieber


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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
DINHEIRO VIVO"

Portugal pediu ao Facebook 
informações sobre 175 utilizadores 
no segundo semestre de 2013

As autoridades portuguesas fizeram 148 pedidos de informação sobre utilizadores do Facebook no segundo semestre de 2013, dos quais constavam 175 contas de clientes especificadas, segundo o relatório sobre pedidos dos governos, divulgado hoje pela rede social.

No primeiro semestre, as autoridades portuguesas tinham feito 177 pedidos, dos quais constavam 213 contas de clientes especificadas, de acordo com o primeiro relatório do Facebook sobre esta matéria.

No segundo semestre do ano passado, a percentagem de pedidos que o Facebook foi obrigado, por lei, a divulgar às autoridades portuguesas foi de 25%, revela o relatório sobre pedidos governamentais.

Neste relatório, o Facebook apresenta um conjunto de 81 países, entre os quais Portugal.

 Por exemplo, entre julho e dezembro de 2013, as autoridades espanholas fizeram 404 pedidos sobre 811 utilizadores ou contas de utilizador, cuja taxa de resposta foi de 39,6%, enquanto a França fez 1661 pedidos sobre 1845 contas ou utilizadores, dos quais 33,9% foram respondidos.

A Alemanha fez 1687 pedidos sobre 1950 contas ou utilizadores do Facebook, com uma taxa de resposta de 37,88%.
Em igual período, a Grécia fez 115 pedidos para 148 contas ou utilizadores, sendo que a percentagem de respostas aos seus pedidos se situou nos 50,43%.
No Reino Unido, os pedidos atingiram os 1906 (para 2277 contas/utilizadores da rede social), com uma taxa de resposta de 71,3%.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de pedidos pelas autoridades locais (12.598) sobre 18.715 contas ou utilizadores, com uma taxa de resposta de 81,02%.

Ainda a título de exemplo, as autoridades de Macau fizeram um pedido no segundo semestre do ano passado, relativamente a uma conta/utilizador específico, o qual não obteve resposta por parte do Facebook, situação igual ao que se passou com a Rússia.

* No Facebook navega muita malandragem à caça de incautos, sejam adultos ou crianças.


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 MOTIVAÇÕES


BRASILEIRAS














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HOJE NO
"RECORD"

Maratona das Areias: 
Carlos Sá no pódio da 5.ª etapa

O atleta português Carlos Sá manteve a quarta posição na Maratona das Areias, em Marrocos, depois de terminar a quinta etapa no terceiro lugar, a 11.50 minutos do vencedor. 

O ultramaratonista de Barcelos concluiu a etapa, de 40,2 quilómetros, entre Rich Merzoug e Igadoun Tarhbalt, em 3:23.12 horas, ganhando 10.29 minutos ao líder da prova, o marroquino Rachid Elmorabity, que foi quinto na tirada com 3:33.41 horas.

Cumpridas cinco das seis etapas (sendo esta última de carácter não competitivo), Elmorabity comanda com 20:27.37 horas, menos 9.32 minutos do que o segundo classificado, o jordano Salameh Alaqra. O atleta português, que fixou como objetivo concluir a competição nos 10 primeiros, está em quarto da classificação geral, a 57.21 minutos de Elmorabity.

Paulo Reis classificou-se na 24.ª posição, a 1:36.11 horas do vencedor da etapa, mas continua fora dos 30 primeiros lugares da tabela. 

* Se a maratona é um prova difícil a supermaratona é terrível, é preciso ser um atleta com elevados índices de forma física para ter o "atrevimento" de correr esta prova.


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