16/02/2014

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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 CARINHO

Uma avó junto a uma passadeira diz para o neto:
- Vês aquela menina de mão dada com o avô para o ajudar a atravessar a estrada?
 - Devias aprender com ela!
Responde o neto:
- Avó, aquele é o Pinto da Costa, de mão dada com a mulher!


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EPITÁFIOS/6





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 SOLIDARIEDADE





























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2-QUASE UMA

 POUCA VERGONHA

PARA ADULTOS SEM 
O MÍNIMO DE PUDOR


















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EPITÁFIOS/5




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 AS  CRIANÇAS
DE HITLER





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EPITÁFIOS/4





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Ana Freitas Reis


O Movimento (des) constrói




ANA FREITAS REIS
Lisboeta, 3 filhas. Sócia-gerente na PROGMA -- about people
Psicologia no ISPA. Psicóloga clínica no Hospital Miguel Bombarda, Coordenadora e Formadora no Estabelecimento Prisional Linhó.
Gestora de projectos e coordenadora pedagógica de todos os cursos de formação da PROGMA SCHOOL.


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EPITÁFIOS/3





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LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA

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Não nos vamos 
esquecer do Haiti

Em 2014, completam-se dez anos de presença da Missão de Paz das Nações Unidas no Haiti e quatro anos do terremoto que devastou e agravou a frágil situação deste que é o país mais pobre da América Latina.

Grandes crises institucionais e catástrofes naturais levam países às manchetes em todo o mundo e despertam durante algum tempo a atenção da imprensa internacional e dos governantes. Mas depois, sobretudo se o país vitimado é pobre e periférico, sem peso no jogo geopolítico global, os holofotes apagam-se, as notícias tornam-se cada vez mais raras, o clamor de solidariedade arrefece e boa parte das promessas de apoio são esquecidas. Até porque a reconstrução das áreas atingidas e a solução real dos problemas das suas populações não acontece, obviamente, na mesma velocidade com que as notícias são difundidas na internet e na televisão. Exige uma atuação paciente e continuada, com inevitáveis altos e baixos, ao longo de anos, que vá muito além do socorro humanitário. E isso supõe um forte compromisso ético e político dos países envolvidos.

Vale a pena lembrar que, no primeiro semestre de 2004, o Haiti sofreu uma gravíssima crise política que resultou na queda do Presidente Jean-Bertrand Aristide e na disputa pelo poder entre diversos grupos armados, sacrificando brutalmente a população civil. A violência e os atentados aos direitos humanos generalizaram-se. Gangues de delinquentes passaram a agir livremente em Porto-Príncipe, apoderando-se inclusive de prédios e órgãos públicos. Alguns dos maiores bairros da capital, como Bel-Air e Cité Soleil, foram completamente dominados por fações criminosas. Na prática, o Estado democrático entrou em colapso, incapaz de garantir condições mínimas de segurança e estabilidade para que o país continuasse a funcionar.

A pedido do Governo haitiano, e com base em resolução do Conselho de Segurança, a ONU decidiu enviar ao país uma Missão de Paz e Estabilização - a MINUSTAH. Um general brasileiro comanda a componente militar da missão, que conta com soldados de dezenas de países e é integrada maioritariamente por tropas de nações sul-americanas.

O Brasil e seus vizinhos aceitaram a convocatória da ONU por um imperativo de solidariedade. Não podíamos ficar indiferentes à crise político-institucional e ao drama humano do Haiti. E fizemo-lo convictos de que a tarefa da MINUSTAH não se limitava à segurança, mas abrangia também o fortalecimento da democracia, a afirmação da soberania política do povo do Haiti e o apoio ao desenvolvimento socioeconómico do país. Daí a atitude respeitosa e não truculenta - de verdadeira parceria com a população local - que se tornou a sua marca registada.

Hoje a situação de segurança transformou-se profundamente: os riscos de guerra civil foram neutralizados, a ordem pública restabelecida e os bandos de delinquentes derrotados. O país foi pacificado e o Estado reassumiu o controlo de todo o território nacional. Além disso, a MINUSTAH tem contribuído para equipar e treinar uma força haitiana de segurança.

As instituições democráticas voltaram a funcionar e estão a consolidar-se. Já em 2006, foram realizadas eleições gerais no Haiti, com a participação de todos os sectores políticos e ideológicos interessados. Sem interferir na disputa eleitoral, a MINUSTAH garantiu a tranquilidade do pleito e que prevalecesse a vontade popular. O Presidente eleito, René Préval, apesar de todas as dificuldades, cumpriu integralmente o seu mandato e, em 2011, transmitiu o cargo ao seu sucessor, Michel Martelly, também escolhido pela população.

Na esfera humanitária e social, conseguiu-se algumas melhorias significativas, ainda que persistam enormes desafios e que o terremoto de 2010, com a sua onda de destruições, tenha comprometido parte do esforço anterior, gerando novas carências. Apesar de tudo, a população desabrigada, segundo relatório da ONU de 2013, caiu de 1,5 milhões de pessoas para 172 mil. Três em cada quatro crianças já frequentam regularmente a escola fundamental, frente a menos de metade em 2006. A insegurança alimentar foi drasticamente reduzida. O flagelo da cólera está sendo enfrentado.

Nas três vezes em que visitei o Haiti, pude testemunhar a capacidade de resistência e a dignidade do seu povo. Em 2004, a seleção brasileira de futebol esteve no país para um jogo amistoso com a seleção local em prol do desarmamento. Até hoje me comovo ao lembrar o carinho com que a população haitiana recebeu os nossos atletas. 

Além da sua participação na MINUSTAH, para a qual contribui com o maior contingente de soldados, o Brasil tem colaborado intensamente com o povo do Haiti na área social. Com recursos próprios ou em parceria com outros países, implementou uma série de programas que vão desde campanhas nacionais de vacinação até ao apoio direto às pequenas e médias empresas e à agricultura familiar, passando pela alimentação escolar e a formação profissional da juventude.

Há três iniciativas brasileiras, entre outras, que me entusiasmam particularmente. Uma são os três hospitais comunitários de referência, construídos junto com Cuba e o próprio governo do Haiti, para atender às camadas mais pobres da população. Outra é um projeto inovador de reciclagem de resíduos sólidos, elaborado e executado pelo grupo IBAS (Índia, Brasil e África do Sul), que contribuiu ao mesmo tempo para a limpeza urbana, a geração de energia e a criação de empregos. Essa iniciativa foi, inclusive, premiada pela ONU. E a terceira é o projeto de construção de uma usina hidroelétrica no rio Artibonite, que certamente representará um salto histórico na infraestrutura do país, ampliando o acesso da população à eletricidade, favorecendo a agricultura e a indústria, e permitindo ao Haiti reduzir a sua dependência da importação de petróleo. Trata-se de um empreendimento para o qual o Brasil já elaborou os projetos de engenharia e doou quarenta milhões de dólares (1/4 do seu valor total) que estão depositados num fundo específico do Banco Mundial, esperando que outros países completem os recursos necessários para a execução da obra.
Alguns países desenvolvidos também tem apoiado ativamente a reconstrução do país. Os Estados Unidos, por exemplo, investiram recursos significativos em diversos projetos económicos e sociais, a exemplo do polo industrial de Caracol, no Norte do país.

Mas, infelizmente, nem todos os que se comprometeram com o Haiti cumpriram as suas promessas. A verdade é que a maioria dos países ricos tem ajudado muito pouco o Haiti. O volume de ajuda humanitária está diminuindo e há entidades de cooperação que começam a retirar-se do país.
A comunidade internacional não pode diminuir a sua solidariedade ao Haiti.

Em 2016 deverá ocorrer a próxima eleição presidencial no país. Será o terceiro presidente eleito democraticamente desde 2004. Penso que este momento deve ser um marco no processo já iniciado de devolução ao povo haitiano da responsabilidade plena pela sua segurança. Mas isso só será possível se a comunidade internacional mantiver - e se necessário, ampliar - os recursos financeiros e técnicos destinados à reconstrução do país e ao seu desenvolvimento económico e social. 

Devemos substituir cada vez mais a vertente da segurança pela vertente do desenvolvimento. O que implica maior cooperação, ainda que com novas finalidades. Será que não está na hora de as Nações Unidas convocarem uma nova Conferência sobre o Haiti, para discutirmos francamente o que foi feito nesses dez anos e o que fazer daqui para a frente?

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
14/02/14

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93.UNIÃO
 
EUROPEIA






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EPITÁFIOS/2






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 SÓ O FRIO!!!





















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XX.O MUNDO SECRETO DOS JARDINS



  A VIDA NUM JARDIM 


DE HORTICULTURA





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EPITÁFIOS/1






















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Rolando Villazón


Ciel che feci!...di qual sangue



Giuseppe Verdi - Oberto



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ESTA SEMANA NO
" EXPRESSO"

Alunos estrangeiros aumentam
 60% em três anos

Número de estudantes internacionais nas universidades e politécnicos portugueses aumentou 60% em três anos. Para algumas escolas, o campeonato por mais alunos já se joga em todo o mundo

Os últimos dados do Ministério da Educação mostram o aumento de alunos internacionais a estudar em instituições de ensino portuguesas. Eram 19.425 em 2009/10 e passaram a 31.183 no último ano letivo, transformando as escolas numa aldeia global onde coabitam jovens de 174 nacionalidades. Ao todo, representavam 8,5% do total de matriculados.
A aposta é cada vez mais na internacionalização, através da captação de alunos vindos de fora e também da oferta de cursos noutros países.  

* Convém dizer que a grande maioria vai para o ensino superior público, aquele que o governo parece querer destruir.

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ESTE MÊS NA

" BLITZ"

Todas as transformações da vida de Madonna num vídeo de 64 segundos 

Com pouco mais de um minuto de duração este vídeo mostra as mudanças físicas - e de visual, claro - de Madonna ao longo de três décadas de carreira. 


Entretanto, a presença de Madonna nos prémios Grammy levou The Imaculate Collection , coletânea lançada em 1990, de volta ao top norte-americano. O disco "aterrou" na 153ª posição da tabela, pela primeira vez em 20 anos.
O último álbum de Madonna data de 2012. No ano passado, a cantora lançou um álbum ao vivo e um DVD que retratam a digressão de promoção de MDNA .

* Controversa mas superstar

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CARTAS DE
CONDUÇÃO 

































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HOJE N0
" DINHEIRO VIVO"

Namorar Portugal, a marca de
 Vila Verde que inspira o amor

É caso para dizer que, por estes dias, o amor está no ar em Vila Verde. E não só. Os dizeres e motivos dos tradicionais lenços dos namorados, um ex-libris local, inspiram a criação da linha de sapatos “mensagem de amor” de Nancy Oliveira, as malas de senhora de António Macedo, a "marmita do amor" de Sílvia Abreu e os Chocolates com Pimenta de Pedro Sousa. E muitos mais produtos de novos criadores que aderiram à rede da marca Namorar Portugal, registada, em 2008, pela câmara de Vila Verde para dar a conhecer ao mundo a tradição dos lenços dos namorados. Até já há loja online. 

Quadras populares como “E tan certo eu amarte/ Como o lenço branco ser/Só deixarei de te amar/Cuando o lenço a cor perder” ficaram na história. Em 2013, algumas mensagens destas “cartas de amor bordadas” - um produto já certificado - inspiraram Nancy Oliveira, da sapataria R. Stivali e fundadora da Nancy&Me- footware agency, a integrar a rede de parceiros Namorar Portugal. Lançou os sapatos de couro bordados com as promessas de amor, com erros ortográficos e de fonética tal e qual como as raparigas bordavam, antigamente, nos lenços que ofereciam ao amado. Bastava que ele o usasse publicamente para ela saber que eram namorados. 

Os sapatos têm ainda bordados os coloridos motivos dos lenços, como flores, pombas e corações que as raparigas bordavam. “Mensagem de amor” foi o nome que lhe surgiu logo para esta coleção de sapatos de salto alto, sandálias, sabrinas e mocassins. Os produtos são feitos na fábrica de Nestor Amorim, em São João da Madeira. E são muitos usados em casamentos e outras cerimónias. “Há quem os use como objeto de decoração”, diz Nancy que é mestre Gestão do Desporto.


Este ano juntou dois modelos de sapatos mais desportivos - sapatilha e sandália rasa “muito trendy” - e ainda as luvas de couro bordadas também com os dizeres e motivos do ex-libris de Vila Verde. As luvas são feitas na fábrica Ravel, em Rio Tinto. “Um destes sapatos pode custar entre 110 e 130 euros, e as luvas cerca de 49 euros.” Estão à venda na loja online Namorar Portugal da câmara municipal de Vila Verde, na sapataria R. Stivali, em Vila Verde, na loja Arte da Terra, em Lisboa. A empresa já vendeu para França, Luxemburgo, Canadá e Brasil. As suas ideias já chamaram a atenção da “Comitiva Olímpica Rio 2016” para a qual deverá criar uma linha de sapatos. 

Também António Macedo, da FootNote, que reutiliza câmaras de ar de pneus para a produção de bolsas da sua marca “By Us”, se inspirou na tradição de Vila Verde. Foi buscar os dizeres a um lenço em especial conhecido por “Alice” para as duas malas de senhora com alça de ombro amovível e uma bolsa de ombro - que também serve para transportar um iPad - que está a lançar. “É uma coleção feita com reutilização de câmaras de ar, lona, antracite escura, têxtil e bordadas pelas artesãs da Aliança artesanal, em Vila Verde, onde são feitos os lenços dos namorados”, explica António Macedo. Além das novas carteiras, António apresenta ainda, uma coleção de cadeiras com bordados em parceira com a marca L’Objectis.

O ano passado chegou a usar cortiça. Também usa latas de refrigerante, cápsulas e filtros de café e espumas para outros produtos. “O objetivo é sempre valorizar resíduos, defender o ambiente e despertar consciências pela sua preservação”, diz. A parceria com a câmara de Vila Verde tem poucos anos, mas a confeção de produtos a partir das câmaras de ar de pneus começou em 2000, em Braga, depois de umas experiências bem sucedidas com estes materiais que usou da recauchutagem de um amigo. Na altura, já acumulava 20 anos de experiência na área de design e gestão de calçado. Primeiro, fez três pastas e um porta-chaves, e criou a marca “By Us”. Depois seguiram-se os sapatos, chapéus e cintos, porta revistas, porta garrafas e candeeiros, até, anos depois, se tornar parceiro da marca Namorar Portugal. Os seus produtos já chegaram a França, Alemanha, Inglaterra, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.


A “marmita do amor” da designer gráfica Sílvia Abreu, 32 anos, da marca Bicho Bravo, também promete fazer furor. É composta por sabonete, postal e t-shirt com as perguntas “Gostas de Mim? Sim ou Não? Muito ou Pouco?”. Além de uma caneta para responder às perguntas. Sílvia lançou ainda os sabonetes com embalagem ilustrada, os jogos do galo e das damas com as peças ilustradas com os ícones dos lenços dos namorados e um poema alusivo no verso dos tabuleiros.

Mas o namoro com os lenços dos namorados já vem do tempo em que ajudava a mãe que é uma das artesãs certificadas na confeção deste produto. Natural de Vila Verde, sempre viveu intensamente esta tradição. 


Em 2011, fez a comunicação gráfica do evento Namorar Portugal. Em 2012, começou a desenvolver “capas protetoras para livros, diários e cartas de amor, ilustradas com os riscos que servem de base aos lenços de namorados, que acompanhavam uma linha de blocos de apontamentos e pins”. Estava construído o “Protect Your Books With Love”. Em 2013, juntou-se à marca Namorar Portugal com o projeto Bicho Bravo e com os jogos didáticos e artigos de papelaria. 

Bicho Bravo? “Porque sempre fui irrequieta. Era um «bicho bravo», inconformado com o «normal», que pretendia sempre mais e diferente. É uma expressão usada na minha terra para catalogar pessoas assim.” Também um dos motivos dos lenços é um pássaro, “um bicho bravo, livre”.
As peças estão disponíveis na Fnac Braga, Museu da Sé, em Braga, Sardinha em Lata, em Guimarães, em A Arte da Terra, em Lisboa, e noutros pontos do país. “O objetivo é criar diferente, partindo do original! Ir ao fundo dos baús “catar” as histórias, lendas, provérbios, ícones, brinquedos antigos. Produtos que marcam uma história, uma vila ou uma cidade. E tornar divertido”. É o que faz na página de Facebook.

O “chocolateiro” Pedro Sousa,42 anos, juntou-se, em 2011, com os seus chocolates à marca Namorar Portugal, ainda não tinha criado a sua própria marca. Fê-lo dois anos depois com o nome Chocolate com Pimenta: “O chocolate e a pimenta são duas paixões da minha vida. E a minha mulher tem o sobrenome Pimenta”, diz. Sob a chancela da Namorar Portugal, Pedro está a lançar o bombom de especiarias que é afrodisíaco. Já criou, em 2013, o bombom de maracujá, e, em 2012, o de mel e de frutos secos. “O investimento financeiro já ultrapassa os 150 mil euros”, diz, satisfeito por, em breve, abrir a sua própria loja. Por enquanto, os chocolates estão à venda aqui, por email ou telefone. Além dos chocolates do mês do romance, já criou os bombons de queijo da serra, de vinho do porto, de moscatel, chupa-chupas, postais em chocolate, etc. Nem sempre foi chocolateiro: formou-se como pasteleiro, em 1995, mas a paixão pelo chocolate palpitou cedo no coração. Em 2012, trocou o trabalho na empresa familiar, onde estava há 18 anos, pela paixão de uma vida de chocolateiro.

Casa do Romance da Uchi
O elegante serviço de pequeno-almoço da Vista Alegre, os têxteis da Lameirinho, parceiros há já alguns anos da marca Namorar Portugal, entre outros produtos, estão à vista na Casa do Romance. Um showroom itinerante, com um revestimento em cortiça, do projeto Uchi do arquiteto Eurico Silva. A “casa caracol” ocupa 10 metros quadrados e foi construída em apenas 15 dias.


Os lenços, feitos pelas bordadeiras da Aliança Artesanal, em Vila Verde, também atraem estilistas de renome, como Nuno Gama, Nuno Baltazar, Elsa Barreto, assim como empresas de acessórios de moda e de cerâmica à procura de inovar no mercado. A autarquia criou, inclusive, o programa do mês do romance, em fevereiro, cujo ponto alto é o dia dos namorados com a Gala Namorar Portugal com um jantar romântico e desfile das criações de conceituados estilistas. A gala foi declarada, em 2010, evento de Interesse para o turismo pelo Turismo de Portugal.

* P'ra namorar Portugal
   algo tem de acontecer,
   dar ao governo um final,
   já chega de nos f....


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CRIAR ILUSÕES



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ESTA SEMANA NA
" SÁBADO"

Mulher com cancro 
despe-se no Facebook 
Aviso: imagens explícitas.

 Ela retirou as mamas e o útero - esta última operação só por prevenção

No ano passado, precisamente no dia em que fez 32 anos, a australiana Beth Whaanga recebeu uma péssima notícia: tinha cancro da mama. 


Os médicos disseram-lhe ainda que tinha o gene BRCA 2, que indica uma predisposição para contrair cancro (da mama, ou outros). Beth Whaanga começou os tratamentos para combater a doença e tomou uma decisão radical.

Além de ter retirado as duas mamas (mastectomia) e de posteriormente ter feito uma reconstrução, decidiu fazer também uma histerectomia (remoção do útero) preventiva, ou seja, não tendo sido diagnosticado qualquer cancro nessa área, quis evitá-lo no futuro.
Este tipo de operação ficou celebrizado no ano passado quando a actriz Angelina Jolie anunciou que fizera uma dupla mastectomia preventiva, porque, disse, tinha 87% de probabilidades de contrair a doença e porque não quis passar pelo calvário da mãe, que lutou contra o cancro 10 anos e morreu com 56. Angelina Jolie tinha o gene BRCA 1.

Beth Whaanga foi ainda mais longe.
Pacata mãe de família (tem quatro filhos), saltou do anonimato porque decidiu pedir a uma amiga para a fotografar nua, com as marcas das operações bem visíveis.
Depois, pôs as imagens na sua página pessoal do Facebook, com indicações e setas do tipo de operações.
Uma das setas apontava para o cabelo, dizendo que estava “em processo contínuo de queda”.

As reacções não se fizeram esperar. Muitos amigos apoiaram-na e louvaram-lhe a coragem, mas outros ficaram chocados pelas imagens.
Segundo é reportado na imprensa internacional, cerca de 100 pessoas “desamigaram-na” do Facebook.

Beth Whaanga diz que as imagens não são sexuais, nem podem ser vistas assim. O seu objectivo foi alertar para os riscos do cancro, nomeadamente a prevenção (com operações cirúrgicas e procedimentos de autoexame).
“Todos os dias cruzamo-nos com pessoas que parecem normais, mas, por vezes, debaixo das roupas, os seus corpos contam uma história diferente. Novos e velhos, idade não importa, o autoexame é vital. Pode acontecer-lhe a si”, escreveu no seu mural.

Beth Whaanga acrescentou que depois das operações sentiu que ia viver mais, e que isso era bom, não só para si, mas sobretudo para a sua família.

Acrescente-se que, após algumas denúncias, o Facebook contactou-a e disse-lhe que não iria censurar as imagens.

* ENORME CORAGEM!!!


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S K U


 EM SOCHI/2014

























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