03/11/2014

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"


Albino Aroso, 
o “pai do planeamento familiar” 
Livro de homenagem apresentado amanhã 

Um livro de homenagem a Albino Aroso, o médico que ficou conhecido como “pai do planeamento familiar” e que foi um dos principais responsáveis pela redução da taxa de mortalidade infantil em Portugal, é apresentado na terça-feira, no Porto. 

 Com o título “Albino Aroso - um homem à frente do seu tempo”, o livro conta com vários textos elaborados por familiares, amigos e colegas que com ele tralharam e conviveram, entre eles o ministro da Saúde, Paulo Macedo, e o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva. 
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Desenvolvida pela organização Hospital do Futuro, a obra pretende “recordar e homenagear Albino Aroso, ginecologista, antigo Secretário de Estado da Saúde e propulsor das consultas de Planeamento Familiar em Portugal”. “O especialista foi um defensor das mulheres, na medida em que lhes conferiu poder de decisão quanto à sua saúde sexual e reprodutiva, permitindo que ‘mandassem no seu corpo’, ao terem filhos quando e se desejassem”, referem os responsáveis pela obra, em comunicado enviado às redações. 

 Secretário de Estado da Saúde por duas vezes, o médico, que morreu em dezembro de 2013, aos 90 anos, esteve na base da legislação que foi determinante para alterar o panorama da saúde materna e infantil em Portugal. Foi um dos principais responsáveis pela inversão da taxa de mortalidade infantil, que passou das piores para uma das melhores do mundo em poucos anos. A obra, que será apresentada na secção regional do norte da Ordem dos Médicos, conta com vários textos elaborados por familiares, amigos e colegas que com ele tralharam e conviveram. 

Algumas das personalidades que participaram com textos em memória de Albino Aroso são Paulo Macedo, ministro da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira, secretário de Estado da Saúde, Eurico Castro Alves, presidente do conselho diretivo do Infarmed, Francisco George, diretor geral de Saúde, José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, e Germano Couto, bastonário da Ordem dos Enfermeiros. 

* Um grande português e porque era grande, discreto.

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