23/10/2014

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

McDonald’s vai abrir cinco novas lojas 
por ano no mercado nacional

Nos últimos seis anos a cadeia de restauração investiu 120 milhões em aberturas e remodelações. O novo director-geral diz que a meta é manter o investimento no país e crescer. 

A McDonald's Portugal passou a contar no início deste mês com um novo director-geral, o português Jorge Ferraz, que em entrevista ao Diário Económico garante que a expansão no mercado português é para continuar a um ritmo de quatro a cinco aberturas por ano. "Iremos continuar o nosso plano de expansão, com uma média aproximada de entre quatro e cinco aberturas por ano".

O novo director-geral da multinacional de ‘fast food' - que antes acumulava o cargo de director de operações com a direcção de desenvolvimento - lembrou que, em 2014, "abrimos quatro restaurantes, dois deles, muito recentemente em Gaia Fojo, a 30 de Setembro, e o Alverca McDrive, no passado dia 1 de Outubro". "Teremos ainda uma recolocação do restaurante Alegro Setúbal, totalizando, actualmente, 142 restaurantes em Portugal" realçou o gestor.

Jorge Ferraz sublinha que, no que respeita à tipologia dos restaurantes, "não existe uma regra estanque. As aberturas são estudadas de acordo com as potencialidades de cada mercado, adequando-se a tipologia do restaurante às necessidades locais".

No ano em que a marca comemora 23 anos de presença no mercado português o novo homem-forte da MacDonald's reafirma a aposta no País e realça que "essa aposta tem contribuído para o nosso sucesso". De acordo com Jorge Ferraz, "quando Portugal se encontrava a braços com uma crise financeira grave, sob um resgate que nos deixou a todos apreensivos, a McDonald's continuou a investir no em novas aberturas e remodelações e nos fornecedores e parceiros nacionais, incrementando o seu contributo económico e social a nível local". E revela que, nos últimos seis anos, a McDonald's Portugal "investiu 120 milhões de euros em aberturas e remodelações. Contamos, nos próximos anos, manter o nosso investimento no país e continuar a crescer".

Depois de a cadeia de restauração ter registado quebra de vendas em 2012, o gestor sublinha que "em 2013 tivemos um resultado positivo de 2,1% e as expectativas para este ano apontam para fecharmos 2014 com bons resultados". De acordo com Jorge Ferraz, 2012 foi um ano "bastante severo para o mercado da restauração, que apresentou desafios acrescidos, com o aumento em 10 pontos percentuais do IVA, a par da crise económica, resultando numa alteração dos padrões de consumo".

Reforço de parcerias com fornecedores nacionais
Outra das apostas nos últimos anos é o reforço das compras junto de fornecedores nacionais. Esta estratégia "é constante e, à medida que introduzimos novidades na nossa ementa, e o negócio da McDonald's cresce, o volume de compras aos fornecedores actuais também tem vindo a acompanhar essa evolução", refere a mesma fonte. E destaca o exemplo do McPrego, produto exclusivo para o mercado nacional e com certificação "Portugal Sou Eu", que "veio reforçar as nossas parcerias com a Panike, através da aquisição de maior quantidade de pão de água português, e com a Mendes Gonçalves, através do molho do McPrego, dois dos nossos actuais parceiros nacionais". 

O director-geral da McDonald's lembra ainda que desde o passado mês de Maio conta com um novo fornecedor nacional para o ‘ketchup', a Italagro, do grupo HIT. "Este é o mais recente parceiro a juntar-se aos já mais de 30 fornecedores portugueses, como a Vitacress (‘mix' para saladas, alface Iceberg e mini-cenouras), a Campotec (tomate fatiado, abacaxi, uva sem grainha e maçã de Alcobaça) ou a Vegenat (cebola picada)" avança a mesma fonte. E realça que "as compras a fornecedores nacionais, em 2014, representam mais de um terço do total das nossas compras".

* Em 2002, num estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, os custos totais com a obesidade em Portugal foram de cerca de 500 milhões de euros, representando 4,2 % dos gastos em saúde em Portugal, isto é, um aumento de 29% em 6 anos. 
Os custos diretos foram estimados em 297 milhões de euros e correspondiam a 2,5% dos gastos em saúde, sendo os indiretos de 199,8 milhões de euros. Doze anos depois os custos serão seguramente maiores, como se comprova pelo aumento dramático da prevalência de diabetes”. 

** Amanhã comemora-se o 25º aniversário da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade 



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