20/10/2014

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HOJE NO
"AÇOREANO ORIENTAL"

Lavoura açoriana reivindica
 mais investimento para 
infraestruturas agrícolas

O presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, pediu hoje mais investimento para as infraestruturas agrícolas numa reunião com o secretário regional da Agricultura.
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INFRAESTRUTURA
"Não basta todos nós apregoarmos que a região tem de produzir com qualidade se nós não tivermos as infraestruturas adequadas. Tem de haver um grande reforço e um grande investimento nas áreas das infraestruturas agrícolas para que o objetivo de produzir com qualidade seja aquilo que todos nós pretendemos", afirmou Jorge Rita.

O presidente da Associação Agrícola de São Miguel reivindica melhores acessos, redes de distribuição de água e de energia elétrica para as explorações numa altura em que se prepara o plano e orçamento regional do próximo ano.

"Cerca de 12 ou 13% de explorações de produção de leite é que têm eletrificação, ou seja, ainda existe aqui alguma margem de crescimento que é importante que seja colmatado rapidamente. Que o próximo quadro comunitário e esses planos anuais com a coparticipação da região venham colmatar de uma vez por todas essa lacuna que nós temos na região e, concretamente, a nível de São Miguel, também", afirmou.

Segundo Luís Neto Viveiros, secretário regional da Agricultura, está reservada uma verba para 2015, na ordem dos 7 milhões de euros, apenas para a área das infraestruturas agrícolas, que se traduz num aumento de cerca de 3 milhões de euros em relação a este ano.

"Naturalmente que queremos sempre ter mais e fazer melhor, mas também temos as nossas limitações orçamentais. Dentro do orçamento da Secretaria Regional de Agricultura e Ambiente estes foram os pontos mais sensíveis e onde houve mais reforço e por isso estou convencido que não sendo aquilo que todos ambicionamos, porque queremos sempre ter mais, é aquilo que é possível fazer", sublinhou.

Apesar do aumento, os agricultores de São Miguel manifestaram-se insatisfeitos com a verba alocada para esta área e Neto Viveiros admitiu fazer alguns ajustamentos até novembro, altura em que o plano e orçamento dos Açores para 2015 chegará ao parlamento açoriano.

"Há sempre alguma margem, mas quando nós retiramos de uma ação, naturalmente teremos de prejudicar outras. É possível sempre fazer ajustamentos. Neste momento é apenas um documento base que espelha de facto um esforço acrescido relativamente ao que foi feito nos anos anteriores nestas áreas", acrescentou.

* Para que o exercício de qualquer actividade torna-se necessário a instalação de infraestruturas adequadas, tanto bilhões  que já vieram de Bruxelas desde 1985 e ainda falta fazer coisas comezinhas como redes de água e postos de energia eléctrica, para onde foi o dinheiro?


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