06/09/2014

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HOJE NO
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Já há Comissão oficial. Passos satisfeito com a pasta que calhou a Moedas

Juncker entregou ontem os seus nomes. Moedas é apontado para a pasta do Emprego e Assuntos Sociais

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse ontem confiar que a pasta a atribuir a Portugal na próxima Comissão Europeia traga "motivação adicional" ao país no seu esforço de "desenvolvimento e crescimento". "Espero que Portugal venha a ter boas razões para ficar satisfeito, mostrar a sua satisfação, com as competências que vão ser atribuídas ao comissário que indicou para a próxima Comissão", disse Passos Coelho em Newport, País de Gales, no final de dois dias de trabalhos da cimeira da NATO. 


O primeiro-ministro referia-se a Carlos Moedas, designado para ser comissário português na Comissão Europeia liderada por Jean-Claude Juncker, que deverá entrar em funções a 1 de Novembro. 

Neste momento desconhece-se ainda qual a pasta que caberá a Carlos Moedas, embora tanto o Financial Times como o Euroactiv apontem o comissário português para a pasta do Emprego e Assuntos Sociais. Era uma pasta que agradaria ao governo, como admitiu na quinta-feira o ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Marques Guedes. 

Passos Coelho não quis antecipar-se ao anúncio de Juncker. "Não me compete a mim divulgar que pasta será essa, ela será com certeza divulgada na próxima semana pelo presidente da Comissão Europeia", disse, mas mostrou confiança em que a pasta de Moedas "representará seguramente uma esperança muito grande não apenas para que Portugal possa fazer boa figura" mas que venha a ter real poder em áreas que "são muito importantes para o desenvolvimento e o crescimento" da "economia e do emprego em toda a Europa". 

O presidente eleito da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, já enviou hoje ao Conselho da União Europeia a lista completa de comissários designados, que inclui nove mulheres, devendo anunciar em breve a distribuição de pastas. 

A lista final foi elaborada após as entrevistas realizadas, entre terça e quinta-feira, em Bruxelas, a cada um dos comissários designados, incluindo Carlos Moedas, e atinge o número mínimo de mulheres reclamado pelo Parlamento Europeu para dar o seu aval ao colégio, ou seja, nove, tantas quanto aquelas que integravam a "Comissão Barroso". 

Este número foi alcançado depois de a Bélgica, o último Estado-membro a designar uma figura para a Comissão Juncker, ter optado pela eurodeputada Marianne Thyssen, e a Roménia ter indicado também uma eurodeputada, Corina Cretu. 

Ontem, com base nos "rascunhos" obtidos, o site Euroactiv noticiou que a Comissão Juncker vai ter um vice-presidente encarregado dos assuntos da inovação e do digital e haverá um novo comissário com a responsabilidade da internet e da cultura. Neste "draft" o nome de Moedas aparece com a pasta do Emprego e Assuntos Sociais.

* O calculismo de Moedas não lhe permitirá representar de modo conveniente Portugal,  estará na Comissão para defender o "tacho",  possui o espírito de subserviência adequado.


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