10/09/2014

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"


Carlos Zorrinho garante que PS mudou 
planos de Governo e Moedas 
"Não era aceitável que ficasse
 numa área social" 

 O PS considera que conseguiu travar que o ex-secretário de Estado Carlos Moedas fosse nomeado para uma pasta social da Comissão Europeia, mas que terá a colaboração dos socialistas como comissário para a ciência e inovação. 

Esta posição foi transmitida pelo eurodeputado socialista Carlos Zorrinho, depois de o presidente eleito da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, ter anunciado que o comissário indicado por Portugal para o futuro executivo comunitário, Carlos Moedas, assumirá as pastas da investigação, ciência e inovação. "Portugal enviou para Bruxelas um comissário ortodoxo, quando a União Europeia precisa de mudança. Por isso, perdeu a oportunidade de ter uma pasta económica direta", começou por afirmar Carlos Zorrinho. 
 O ex-presidente do Grupo Parlamentar do PS referiu depois que "os socialistas fizeram sentir" junto de responsáveis das instituições europeias "que não era aceitável que um comissário com o perfil de Carlos Moedas ficasse numa área social". "E conseguimos", destacou Carlos Zorrinho. De acordo com o eurodeputado do PS, a pasta da investigação atribuída ao ex-secretário de Estado do executivo liderado por Passos Coelho "é importante". "Acredito que Carlos Moedas não replicará [na Comissão Europeia] a política de ciência queimada que o ministro Nuno Crato tem aplicado em Portugal. 

Carlos Moedas poderá contar com os socialistas portugueses para que o seu desempenho seja bom para a Europa e bom para Portugal", acrescentou Carlos Zorrinho, que foi secretário de Estado da Inovação no segundo executivo liderado por José Sócrates. 

 O sucessor de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia decidiu atribuir a Carlos Moedas, 44 anos, até agora secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, o pelouro da Investigação, ficando assim o comissário português responsável pelo maior programa-quadro de sempre de investigação e inovação da UE, o Horizonte 2020, com um orçamento para os próximos sete anos no valor de quase 80 mil milhões de euros. 

A nova "Comissão Juncker" deverá entrar em funções a 01 de novembro próximo, tendo o colégio de comissários que ser aprovado ainda pelo Parlamento Europeu, depois de audições de cada um dos comissários designados, que terão início ainda em setembro. 

* Era difícil haver pior escolha para nos representar na Comissão do que Carlos Moedas. Mas não nos esquecemos da "paixão" pela educação de António Guterres que redundou num fiasco.

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