25/03/2014

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 HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Luís Montenegro (PSD) garante em Viseu
 "Não é verdade que venham aí mais
. cortes de salários e pensões"

 O líder parlamentar do PSD pediu a todos os agentes políticos, em concreto ao PS, para "jogar limpo" no debate partidário, assinalando que "não é verdade que venham aí mais cortes de salários e pensões".

 "Não é verdade que venham aí mais cortes de salários e pensões, mais cortes de rendimentos. Não é verdade", sublinhou em Viseu o líder da bancada "laranja" em intervenção no final das jornadas parlamentares do partido. Luís Montenegro sublinhou contudo que se aquilo que o PS "quer dizer" é que "tem de haver diminuição da despesa pública e aumento da receita" para que o défice possa ser de 2,5% no final de 2015, então "aí o PS tem razão". 


 "Vêm aí medidas para tornar o Estado mais eficiente, para pôr o Estado a gastar menos, de preferência de forma estrutural e permanente", ressalvou o social-democrata, advertindo contudo: "Nenhum partido ganha quando de forma despropositada assustamos a nossa sociedade, as pessoas, as famílias, as empresas". 

 Montenegro acusou ainda o PS de praticar a "divergência mais insanável da política portuguesa" ao não subscrever medidas orçamentais corretivas tendo firmado o tratado orçamental que visa reforçar a disciplina das finanças públicas dos Estados-membros da União Europeia. "O PS não quer austeridade, não quer medidas corretivas. 

O que o PS quer é mais défice e mais dívida, porque são estas medidas [as corretivas] que têm permitido baixar o défice e a dívida", frisou o parlamentar. Sobre as jornadas parlamentares, que durante dois dias juntaram os deputados em Viseu para discutirem com diversas personalidades o pós-´troika', Montenegro diz que estas decorreram "sob o signo do compromisso", nomeadamente o compromisso "com as pessoas". 

O PSD, frisou, está preocupado em deixar às gerações futuras um "país com mais esperança", reconhecendo que a melhoria de alguns dados macroeconómicos ainda não atingiu o "dia-a-dia" da maioria dos cidadãos, embora alguns já tenham visto o "efeito positivo" de, por exemplo, a taxa de desemprego estar a cair. 

 "Se nós hoje temos menos desempregados do que tínhamos em janeiro de 2013 significa que há milhares de portugueses que já conseguiram ver refletido na sua vida o efeito positivo do caminho de recuperação do país. Mas de uma forma geral temos de dizer a verdade: a vida das pessoas tem muitas dificuldades", concluiu o líder parlamentar da "bancada laranja". 

* Um espanto este arrobo social, não demorará tempo para saber se mente ou fala verdade.

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