23/12/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O QUE NÓS


REBUSCAMOS!




CLIQUE EM CADA BRINQUEDO






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BATOTEIRO






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last


lost
lust



production : compagnie des Corps Parlants (Mathilde Monfreux)
coproduction : Théâtre d'Arles / Ballet National de Marseille / KLAP
prise de vue : Elizabeth Saint Jalmes et Marion Bottaro
montage : Carole Lorthiois


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HOJE NO
"RECORD"

Rúben Faria: 
«Quero fazer melhor do que já fiz»

O piloto Rúben Faria (KTM) vai participar no rali Dakar'2014 com a ambição de "melhorar o segundo lugar" do ano passado e vencer, mas ressalva que terá de ultrapassar uma lesão ainda não totalmente curada.

"Para 2014 o objetivo é fazer o melhor possível. Eu venho de uma lesão que me aconteceu em agosto e ainda não está 100 por cento curada. Mas vou dar o meu melhor, o meu máximo, e, claro, quero fazer melhor do que já fiz, que foi o segundo lugar", disse esta segunda-feira o piloto todo-o-terreno, à margem de uma receção oficial do secretário de Estado do Desporto e Juventude a todos os participantes portugueses na prova.

O motard ressalva que o Dakar é uma prova especial e que muita coisa pode mudar de edição para edição. "Cada ano é um ano. O Dakar não é um nem três dias, são 15 dias de dureza, de sofrimento. Mexe com muita coisa: esforço físico, psicológico, mota, é preciso muita sorte também", disse Rúben Faria, que pela primeira vez nesta edição não estará em prova como mochileiro do principal piloto da KTM.

"O meu trabalho de 'mochileiro' já ficou para trás. Obviamente que, se eu não me sentir a 100 por cento fisicamente e se alguém da equipa precisar de ajuda e eu não estiver bem classificado, obviamente que vou ajudar", explicou o piloto. Em 2013, na edição do Dakar em que ficou em segundo lugar, Rúben Faria esteve totalmente dedicado a ajudar o francês Cyril Despres (então na KTM e agora na Yamaha).

"O meu objetivo principal era ajudar o Cyril Despres. Agora vou trabalhar para mim, portanto, vou concentrar-me nos meus objetivos: fazer a prova dia-a-dia, melhorar fisicamente - porque o tempo foi passado em fisioterapia à mão, não em treino. Mas estas provas e o desporto são mesmo assim", disse.

Nove pilotos portugueses vão enfrentar um rali Dakar'2014 mais longo, cuja 35.ª edição, sexta na América do Sul, cresceu cerca de 1.000 quilómetros e fará uma inédita incursão na Bolívia. Com mais 400 pilotos inscritos - incluindo sete portugueses nas motos e dois nos carros -, esta edição será disputada de 05 a 18 de janeiro de 2014, entre Rosario, na Argentina, e Valparaiso, no Chile, com uma passagem nos planaltos da Bolívia reservada em exclusivo aos motards.

O itinerário do mais importante rali todo-o-terreno do Mundo terá 9.374 quilómetros para os carros, dos quais 5.552 de "especiais", enquanto as motos terão de percorrer 8.734 quilómetros, incluindo 5.228 de troços cronometrados, repartidos em ambos os casos por 13 etapas. 

* Melhor que vencer é recuperar a lesão por completo, embora lhe desejemos o maior sucesso.

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 6.NA CIDADE



VAZIA




ÚLTIMO EPISÓDIO


Realização: Maria João Ganga
Um grupo de crianças refugiadas de guerra, acompanhadas por um freira, seguem num vôo rumo a Luanda, capital de Angola. Ao chegarem ao aeroporto, N'dala, um menino de 12 anos, consegue fugir do grupo e parte para descobrir a cidade. Enquanto a freira empreende uma investigação na tentativa de encontrá-lo, acompanhamos N'dala em sua jornada pelas ruas movimentadas da capital.

É lá que ele conhece o velho pescador Antonio, que o ajuda e com quem faz amizade. Também cruza com pessoas mal-intencionadas que tentam prejudicá-lo. O grande sonho do menino é voltar para a aldeia de onde teve de fugir e na qual seus pais foram mortos. O enredo proporciona um mergulho na conturbada situação política de Angola e nos efeitos da guerra para seus habitantes.
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38.UNIÃO


EUROPEIA









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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Previsão de chuva e ventos fortes 
para consoada e dia de Natal

A Autoridade Nacional de Proteção Civil emitiu, esta segunda-feira, um alerta amarelo de mau tempo para todos os distritos do continente entre as 8 horas de terça-feira e as 20 horas de quarta-feira, dia de Natal. 


"Face à presente previsão, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) eleva o Estado de Alerta Especial, no nível amarelo, do Sistema Integrado de Operações de Socorro para o Dispositivo Integrado de Operações de Proteção e Socorro para todos os distritos entre as 8 de 24 de dezembro e as 20 horas de 25 de dezembro", lê-se num aviso à população divulgado esta segunda-feira.

A elevação do estado de alerta para o nível amarelo "pressupõe "um incremento da monitorização e a intensificação, por parte do dispositivo de resposta, de ações preparatórias para eventuais intervenções".

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê um agravamento do estado do tempo, com "precipitação localmente excessiva, em especial nas regiões do litoral norte e centro", na terça-feira, passando a regime de aguaceiros que poderão ser de granizo no dia 25 de dezembro, e em forma de neve à cota acima dos mil metros no Gerês, Montesinho e serra da Estrela.


O IPMA prevê também vento forte (70 quilómetros por hora), de sudoeste e oeste, com rajadas que poderão atingir os cem quilómetros por hora, e agitação marítima forte, com ondulação entre cinco e sete metros de noroeste, na costa oeste.

Perante o agravamento da situação meteorológica, a Proteção Civil, recomenda a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas, que se adote uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com possíveis lençóis de água e gelo nas estradas, uso de correntes de neve, sempre que se circular nas áreas atingidas pela queda de neve.
É também recomendado cuidado com zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas, fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, 'placards' e outras estruturas suspensas, especial precaução na circulação junto de áreas arborizadas, bem como junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a inundações rápidas.

A ANPC aconselha ainda a não se praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos na orla marítima, e atenção às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

Além no nível amarelo emitido pela ANPC para o seu dispositivo de resposta, o IPMA colocou quinze distritos de Portugal continental sob aviso laranja devido à chuva forte, vento, queda de neve ou agitação marítima, na terça e quarta-feira.


Com o segundo aviso mais grave de uma escala de quatro, devido à chuva forte, vão estar Bragança, Viseu, Porto, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Castelo Branco, Aveiro, Coimbra e Braga. Na sua maioria, este aviso laranja está ativo entre as 9 e as 21 horas da véspera de Natal.

Para o dia de Natal, o IPMA lançou aviso laranja devido à queda de neve abaixo da cota dos mil metros para Bragança, Viseu, Guarda, Vila Real, Viana do Castelo, Castelo Branco, Coimbra e Braga.
O aviso laranja devido a ondas de 5 a 7 metros está em vigor entre as 6 horas de terça e as 12 horas quinta-feira nos distritos do Porto, Aveiro, Braga e Coimbra, Faro, Lisboa, Leiria, Beja e Setúbal, IPMA.

* CUIDADO, FESTEJE A FAMÍLIA  EM SOSSEGO, NÃO ARRISQUE.

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3-CAÇADORES

DE VÍRUS






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HOJE NO

"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Governo cria regime fiscal 
para expatriados até Março

A estratégia de fomento industrial entra em vigor amanhã. Medidas como a dinamização dos fundos de capitalização da banca dirigidos às PME, a revisão do ensino profissionalizante e sistema dual, o plano de proximidade rodoviária e a criação de um regime fiscal para expatriados serão implementadas nos primeiros três meses de 2014.
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A resolução do Conselho de Ministros que aprova a Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e o Emprego 2014 –2020, assim como a criação do Conselho para a Indústria, entra esta terça-feira, 24 de Dezembro, em vigor.

A estratégia, publicada esta segunda-feira em Diário da República, assenta em nove eixos de actuação prioritária, como seja a consolidação e revitalização do tecido empresarial, estabilização da procura interna; qualificação; financiamento; promoção do investimento; competitividade fiscal; internacionalização; inovação, empreendedorismo e I&D; e infra-estruturas logísticas.

Na resolução o Executivo formaliza ainda a criação do Conselho para a Indústria, o qual é presidido pelo membro do Governo responsável pela área da economia e integra até um máximo de 16 membros permanentes, designados de entre personalidades de reconhecido mérito no âmbito dos eixos de actuação da estratégia.

A este Conselho para a Indústria compete monitorizar a implementação da estratégia, propor melhorias e novas medidas que considere relevantes para os objectivos traçados e apresentar relatórios trimestrais ao membro do Governo responsável pela área da economia, com a apreciação global e específica do estado de implementação e cumprimento dos objectivos.

A Estratégia de Fomento Industrial para o Crescimento e o Emprego 2014-2020 “tem como objectivo agregador atingir um crescimento sustentável da economia nacional
em torno dos 1,5% em 2015, criando condições para que este valor seja claramente superado em 2020”.

De entre as medidas previstas no documento, são várias as que estão calendarizadas para entrar em vigor no primeiro trimestre de 2014. Entre elas conta-se, no que respeita à competitividade fiscal, a reforma estrutural do sistema de tributação das empresas (IRC) e a criação de um regime fiscal para expatriados.

No eixo relativo às  infra-estruturas logísticas, está previsto para os primeiros três meses de 2014 o plano de proximidade rodoviária.

Entre Janeiro e Março, no que respeita ao eixo que visa a consolidação e revitalização do tecido empresarial, vão avançar medidas como a dinamização dos fundos de capitalização da banca dirigidos às PME. Neste quadro a estratégia determina ainda a adopção de medidas de simplificação dos requisitos administrativos relativos a operações de reestruturação, o desenvolvimento de acções de dinamização empresarial, criando, com o apoio das associações empresariais, bolsas de oportunidade negócio que incentivem operações de associação e fusão, e o reforço das competências de gestão empresarial

Para o primeiro trimestre o próximo ano  está também definida a revisão do ensino profissionalizante e sistema dual, no eixo da qualificação. No da promoção do investimento, está prevista a implementação e monitorização do novo modelo de tramitação dos processos judiciais cíveis e a criação de plataforma única georreferenciada de energia.

Para a internacionalização o primeiro trimestre do ano será o momento de avançar com a criação de um programa de capacitação plurianual para novas exportadoras em parceria com as associações empresariais, com o desenvolvimento de um programa de apoio cooperação empresarial para a internacionalização.

A criação de uma rede de contactos para potenciar o papel da diáspora enquanto veículo facilitador da entrada em mercados externos, a promoção da assinatura de protocolos internacionais para o lançamento de linhas de financiamento intermediadas e garantias ao financiamento para o apoio à internacionalização de PME, assim como da criação de observatórios de projectos de investimento entre Portugal e países terceiros são outras das medidas inscritas.

Na área da inovação,  empreendedorismo e I&D conta-se, entre outros, o reforço da componente de apoio à investigação aplicada, envolvendo uma maior corresponsabilização financeira do sector privado e a promoção da inserção de doutorados e mestres em empresas, através de incentivos financeiros/fiscais às PME para absorverem esses recursos.

No que respeita ao eixo do financiamento, medidas como a criação de uma instituição financeira especializada  e o reforço e fomento do mercado de capital de risco só estão previstas para o segundo trimestre do próximo ano.

* O governo não tem inteligência para cumprir 10% do conteúdo desta notícia!

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LÉLIA NUNES

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Ensaio o amor não diz se é para sempre, o filme de Tânia Lamarca 
Um presente de Natal

Assisti o mais recente trabalho da cineasta Tânia Lamarca e amei! Daí a razão de escrever este artigo. No entanto, não vou me debruçar sobre a biografia da cineasta catarinense, nascida ali do outro lado da ponte, no bairro de Capoeiras. Também, não vou me estender enaltecendo a sua inegável trajetória profissional com produção cinematográfica significativa e respeitada, muito menos as qualidades da diretora de reconhecido mérito no País que, em 1997, dirigiu seu primeiro longa-metragem, Buena Sorte, premiado no Festival de Gramado e no Festival de Miami e, em 2001, encantou o público e a crítica com o longa infantil Tainá: Uma aventura na Amazônia, filme que recebeu catorze prêmios, sendo doze internacionais, dos quais dez como o Melhor Filme ficção. Um percurso de conquistas e de muitas lutas da admirável mulher produtora, roteirista e diretora catarinense que, nos anos setenta, deixou a terra natal, Florianópolis, para vencer no eixo cinematográfico Rio-São Paulo.

Se o Natal já está nas ruas e praças a deslumbrar a vista e a nos seduzir com seu valor simbólico extraordinário, se as cidades respiram o clima mágico da época e adentram dezembro de dias luminosos e noites de verão deliciosas embaladas pela brisa suave que vem do mar, o novo filme de Tânia Lamarca, Ensaio – o amor não diz se é para sempre, que fez seu lançamento nacional no último Festival do Rio e que estreou nos últimos dias de novembro em Florianópolis, Joinville, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba, seguindo para Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro na semana passada, desagua como uma chuva dadivosa e chega apresentando uma arte cinematográfica de grande qualidade e beleza estética. Sem dúvida, Tânia Lamarca oferece-nos um belo presente de Natal antecipado.

Começo por adjetivar a Direção de Arte e o Figurino de Óscar Ramos, a Cenografia de Zeno Petry e Márcia Passos, a linda trilha sonora composta pelo maestro e pianista André Heller, fotografia belíssima de MarxVamerlatti enfim, todos os componentes artísticos e técnicos que a alma sensível da cineasta captou com acuidade do olhar e, cuidadosamente, espelhados em cada cena, ou no ritmo e sintonia dos corpos em movimento de dança.

Cabe ressaltar que Tânia Lamarca além da direção, assina a produção e o roteiro do filme Ensaio – o amor não diz se é para sempre. Seu enredo narra os bastidores de uma companhia de dança contemporânea que ensaia o espetáculo “Amores Raros” sobre a saga épica da destemida Anita Garibaldi (1821-1849) e seu amor por Giuseppe Garibaldi (1807-1882), o revolucionário italiano que, durante a Revolução Farroupilha, navegou até Laguna, proclamou a República Catharinense. Ali, à beira mar, conheceu Ana Maria de Jesus Ribeiro, a Anita Garibaldi – mulher amante e guerreira, companheira de todas as lutas até morrer aos 28 anos de idade, na Itália. Uma mulher que, premida entre a tradição e a paixão, entre o presbitério e o pecado, largou tudo, rompeu com seu pequeno mundo e seguiu Garibaldi, passando à história como “a heroína de dois mundos”– a mulher transformou-se num mito, e o mito colocou à sombra a mulher. O contexto histórico não é pano de fundo para desenvolver o enredo e sim o “ensaio”. Na verdade, a fascinante trajetória e o amor de Anita Garibaldi é o conduto do espetáculo de dança Amores Raros.

São personagens centrais da trama: Eva (Anita) e Daniel (Garibaldi) protagonizados pelos renomados bailarinos brasileiros que fazem sua estreia como atores de cinema: Lavínia Bizzotto e Bruno Cezario. Completam o elenco os atores catarinenses Chico Caprario, Antônio Cunha, Renato Turnes e, em participação especial, a atriz baiana Ingra Liberato.

Não se enganem achando que este é mais um filme sobre dança, um musical. Não é. Até poderia, se considerarmos que Santa Catarina realiza há trinta anos o Festival de Dança de Joinville de referência nacional e internacional e, hoje, considerado pelo Guinness Book o maior festival de dança do mundo pelo número de bailarinos participantes. É, sobretudo, um filme com dança contemporânea, forte e expressiva, na sua manifestação coloquial, na sua linguagem corporal cênica e dramática que supera a palavra no diálogo dos personagens, sobressaindo a imagem. Aqui, mais do que nunca, dançar é vida com toda a transversalidade possível entre seres humanos e sentimentos que se entrecruzam, não necessariamente de forma oblíqua.

“Ensaio”, filmado em Florianópolis (ilha de Santa Catarina), na histórica Laguna e em Buenos Aires (Argentina) em pleno inverno sulista sob as asas míticas do Vento Sul – Alma de ânsias e de brados,/consolador companheiro,/sinistro deus forasteiro/d’espaços ilimitados! – versos de Velho Vento, do poeta maior, o ilhéu Cruz e Sousa. Esse clima invernal que compõe o cenário paisagístico penetra por frinchas do coração desnudando os sentimentos e desvendando-os na dança apaixonante da bailarina Eva e nos conflitos que abraçam os demais personagens. “O tom, a atmosfera das cenas rodadas nos interiores tinham que dialogar com a paisagem invernal das dunas, lagoas, mares e montanhas lá fora, tinham que abraçar a solidão e as idiossincrasias das personagens”, enfatiza a diretora Tânia Lamarca.

O filme se desenrola em torno de Eva (Lavínia Bizzotto), personagem focada na sua carreira e na expectativa de dançar a história de Anita Garibaldi que, por ardil do destino, vive uma tórrida paixão secreta por Daniel (Bruno Cezario), sedutor bailarino argentino que interpreta o papel de Garibaldi no espetáculo Amores Raro, colocando em xeque o sonho profissional, o ápice da carreira por qual tanto buscou com determinação. Durante os ensaios o casal de bailarinos extravasa na dança, no vibrante movimento corporal, todo o seu tormento e conflitos pessoais: Eva, o drama da paixão, o enfrentamento de uma gravidez indesejada e a difícil decisão do abortar – sonhos e vida, e Daniel, a inesperada gravidez da parceira que faz emergir a dor de ser uma das crianças nascidas nos calabouços da ditadura militar argentina. Uma história que o bailarino esconde de si mesmo, por não saber quem ele é de fato, que não verbaliza, apenas dança numa entrega absoluta, trazendo à cena o que o coreógrafo Renato Vieira conceituou como “a dramaticidade da condição humana”.

O enredo do longa Ensaio – o amor não diz se é para sempre compreende uma esmerada visão existencialista, das relações interpessoais que gravitam no mundo circundante em que o arguto olhar de Tânia Lamarca, uma observadora reflexiva do tecido social, explorou com extrema sutileza na construção do filme, deixando emergir os dramas secretos e evocando sentimentos próprios da natureza humana na arquitetura dos demais personagens integrantes da companhia de dança – produtor, diretor, bailarinos e camareira.

Na coreografia da “morte de Anita” a performance dos bailarinos Eva (Lavínia Bizzotto) e Daniel (Bruno Cezario) é simplesmente deslumbrante. O foco intenso de luz centrado nos bailarinos dançando, enquanto o restante do cenário permanece nas sombras, numa inspiração da arte pictórica do italiano Caravaggio (1571-1610) causa impacto, emociona. A atriz bailarina Lavínia Bizzotto dança impregnada pelas personagens de Eva e Anita como se uma fosse extensão da outra, ou vice e versa. Dança o limite da vida das suas personagens, fortemente e suavemente, como uma deusa, ou melhor, como a musa da dança Terpsícore. Sua dança é mesmo de tirar o fôlego.

Aplaudo o filme Ensaio de Tânia Lamarca, um mundo transverso que surpreende na ousadia da proposta que não faz qualquer concessão nem julgamentos, tão somente deixa fluir o sentir pleno que mantém hipnotizado o público fascinado com o vocabulário poético expresso na magia da dança sensual e erótica de Eva/Anita e na trama, que estabelece uma ponte de intimidade, de cumplicidade entre as duas mulheres amantes – a bailarina e a heroína – na vivência intensa do amor romântico ou na sua desconstrução, apontando outras formas de amar.
Afinal, o amor não diz que é para sempre.

IN "AÇORIANO ORIENTAL"
19/12/13

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HOJE NO
"DESTAK"

Apresentador de 
"Hospital dos Animais"
 acusado de violação 

Rolf Harris, o apresentador do programa "Hospital dos Animais", transmitido na SIC Mulher, foi acusado de três crimes de violação, entre 1968 e 1984. 


O Ministério Público acusou o antigo apresentador e músico de ter violado uma menina de sete ou oito anos em 1968 ou 1969, uma rapariga de 14 anos em 1975 e uma mulher de 19 anos, em 1984. 

Rolf Harris, de 83 anos, já tinha sido acusado em agosto, de 13 crimes, também de índole sexual. Harris irá agora comparecer em tribunal, no dia 14 de janeiro, para ser ouvido relativamente a estas novas acusações

* Não é só cá que as estrelas de TV têm estes "embaraços", clisteres de açorda é a nossa receita.

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8.FELIZ NATAL





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 AS CONSEQUÊNCIAS



DA REVOLUÇÃO


INDUSTRIAL


3- MEDICINA MODERNA







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HOJE NO

"i"

Organizações católicas. 
À procura de um Deus maior

Todas as religiões estão a perder fiéis em Portugal. Numa década, um milhão e meio de católicos abandonaram a Igreja, mas o número de organizações de leigos tem vindo a ganhar dimensão. O i foi conhecer algumas e ouvir o testemunho de quem procura um caminho. 

A crise também se revela assim. Enquanto uns se revoltam e se afastam da Igreja, outros procuram em Deus uma esperança, um consolo. Portugal perdeu mais de um milhão e meio de católicos no espaço de uma década, mas hoje existem no país para lá de 40 organizações de leigos e novas comunidades de apostolado reconhecidas pelo Vaticano. Gente à procura de um caminho.

"A Igreja deve sair de si mesma rumo às periferias existenciais", afirmou recentemente o Papa Francisco. "Prefiro mil vezes uma Igreja acidentada a uma Igreja fechada e doente. Vão para a rua. Saiam", disse, desafiando os católicos a viver uma cultura de encontro com Jesus e com os outros. Afinal, como disse o porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Morujão, a Igreja não é monopólio de padres e bispos.

* Na teoria a Igreja não é monopólio de padres e bispos mas na práctica é-o em absoluto, não é necessária grande inteligência para pereceber!

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Ray Charles


Merry Christmas Baby





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HOJE NO
"A BOLA"

«O Arsenal gosta muito de chorar»
 - Mourinho
 
O Arsenal ficou a reclamar um penalty de Willian sobre Theo Walcott no derby frente ao Chelsea. Mourinho respondeu ao seu estilo.
«Eles gostam muito de chorar. O futebol é um desporto de contacto. Joga-se na lama, sob chuva, no inverno. Várias vezes o público do Arsenal mostrou sinais de frustração porque queriam seguramente ver algo mais da sua equipa.
  Penso que o Arsenal fez o seu jogo: passe de Sagna para Arteta, de Arteta para Gibbs, de Gibbs para Arteta», afirmou ironicamente o técnico português. 

* Um cartão de Boas Festas enviado por Mourinho.

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 FIGURAS




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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"

Relatório sobre fogos salienta necessidade de melhorar 
formação de bombeiros

Os bombeiros devem ter melhor formação "em matérias relacionadas com o comportamento do fogo", segundo a primeira parte do relatório sobre os incêndios florestais em 2013, disponibilizada esta segunda-feira pelo Ministério da Administração Interna (MAI).
 
Na primeira parte do relatório encomendado pelo MAI, a equipa do investigador Xavier Viegas, da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Coimbra, sublinha que os bombeiros devem ter formação "em especial em situações extremas".

O documento acentua que mais formação permitirá aos bombeiros "assegurar uma boa avaliação das condições de perigo e do cumprimento dos procedimentos de segurança no combate ao fogo".
Outro dos aspetos focados em que se aconselha melhorias é a coesão nas equipas de combate e "o estabelecimento de uma linguagem de comunicação verbal ou gestual inequívoca, que não ofereça dúvidas e a quem recebe a informação, sobre o procedimento a executar, sobretudo em caso de emergência".

Além de recomendar que "se deve cuidar o equipamento dos bombeiros, não se poupando no seu preço, na sua qualidade ou na exigência das especificações", o relatório observa que "se deve melhorar as condições de prestação de socorro aos bombeiros em situações críticas".
Como exemplo, aponta-se dotar "as viaturas com meios de prestação de socorro ou distribuindo ambulâncias com capacidade todo o terreno".

"Os Grandes Incêndios Florestais e os Acidentes Mortais Ocorridos em 2013 - Parte 1" faz ainda alusão à necessidade de sensibilidade dos cidadãos para evitar situações de risco, "nomeadamente trabalhos agrícolas, florestais ou outros e, muito em especial, o uso do fogo, em dias de risco elevado, a fim de se reduzir o número de ignições".

É necessário agir também "no sentido de envolver mais a população na vigilância, proteção e autodefesa, dotando as pessoas com formação e recursos adequados a este fim", assim como melhorar o uso "da previsão meteorológica à escala local" e do "planeamento da estratégia geral de combate, incorporando elementos sobre a previsão do comportamento do fogo".

A análise feita recomenda igualmente que é preciso melhorar "a integração e articulação de todas as entidades envolvidas no sistema nacional de defesa da floresta contra os incêndios, quer no âmbito nacional, quer no local, promovendo ações e medidas de interligação entre os recursos locais e os provenientes de outras áreas, para melhorar a eficácia das ações".

Alerta ainda o relatório para a necessidade "de incrementar as ações de prevenção estrutural, destinadas a construir e manter as faixas de gestão de combustíveis", para que se torne "mais viável a tarefa de supressão dos grandes incêndios e para aumentar a segurança dos combatentes.

A segunda parte do relatório do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, relacionada com as mortes dos 11 bombeiros em 2013, será revelado após avaliação "com mais minúcia", como referiu no domingo o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo.

Segundo o Público, os peritos analisam seis incêndios que provocaram a morte de nove pessoas, oito das quais bombeiros, e referem que houve "anarquia no uso do contrafogo, ordens desrespeitadas e deficiências no equipamento de proteção", além da "falta de conhecimentos básicos sobre o comportamento do fogo".

* Todos os profissionais de qualquer sector carecem sempre de melhor formação mas isso é da responsabilidade do governo que não a forneceu. Não se pode  culpabilizar pessoas que deram a vida em defesa do parque florestal do país  por fogo ateado por mãos criminosas. 
O ministro do MAI é responsável por estas mortes porque não proporcionou firmação e é responsável pelos 94 mil ha de floresta ardida por não ter gizado um plano de defesa da floresta.

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 A ARTE DE LAURI BLANK

 Harvest Winds
 Lauri Blank estava destinada a ser uma personagem criativa com uma paixão ardente pela arte. Foi criada por uma mãe artísta que freqüentou a escola de design em Nova York e pelos  avós  músicos já com 80 anos.

 First Kiss of Spring
Com a  idade de 12 anos, Lauri foi homenageada pelo Museu de Arte Norton, que incluíu uma das suas pinturas figurativas  numa tourné internacional de arte.

  The Kiss
Com o seu talento  Lauri sentiu-se  atraída para o imaginário e as complexidades da forma humana. Especialmente focada na forma feminina que  aprendeu a capturar sua essência na tela.


 Venus
 A arte de Lauri apresenta um realismo romântico há muito esquecido. O apelo de sua obra é intemporal.  O que é mais curioso é que ela não usa modelos ao vivo. 

Dreaming of Spring
  O seu talento foi reconhecido pelos clientes em Washington DC e na área de Miami, onde expôs em importantes galerias.

 Heaven’s Embrace
Em 2001 a carreira de Lauri iria tomar um rumo diferente,  foi contratada para pintar o teto de uma igreja do século 19 em Old Montreal.

 Prelude
Durante meses, a artista trabalhou dia e noite a pintar o teto da Catedral  em andaimes tendo dado uma queda grave para o  chão de mármore. Foi a  experiência mais mágica mas muito dolorosa  e orgulha-se deste trabalho.

 Wildflowers


LAURI BLANK














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HOJE NO

"DIÁRIO ECONÓMICO"

Costa Pina arrasa deputada do PSD que
. escreveu relatório da comissão

O ex-secretário de Estado do Tesouro do PS, Carlos Costa Pina acusa a deputada redatora do relatório da comissão de inquérito aos 'swap' de ataques de carácter, má-fé, falta de isenção e de não entender nada do processo.

Numa carta enviada hoje à comissão parlamentar de inquérito à contratação de 'swap' pelas empresas públicas, o secretário de Estado que exerceu funções no Governo de José Sócrates escreve cinco páginas em que arrasa a deputada do PSD, Clara Marques Mendes e o relatório da maioria.

O antigo governante defendeu-se ilustrando o trabalho que fez enquanto esteve no Governo, o facto da contratação deste tipo de instrumentos ser um instrumento de gestão da competência das empresas, que foi preciso tempo para estudar e decidir o processo e que deixou informação ao Governo para tomar decisões.

Enquanto explica as acções que tomou no Governo, e as dúvidas que continuam por esclarecer (como documentos que o Governo continua a não divulgar por matérias de confidencialidade), o ex-governante arrasa a deputada e a actual maioria parlamentar.

Costa Pina diz que a deputada do PSD é "irresponsável" e que "não disfarçou o propósito de instrumentalização política", acusando-a de lhe fazer um ataque pessoal e político "ao serviço do interesse, não da verdade, mas da conveniência da actual maioria parlamentar, num exercício que não conhece limites porque não respeita princípios".

O antigo governante ironiza mesmo dizendo-se disponível para explicar a Clara Marques Mendes o que não entendeu, que a seu ver é tudo. "Estou naturalmente disponível para explicar à senhora deputada relatora Clara Marques Mendes tudo o que não entendeu, i.e., nada", escreve.

Costa Pina escreve ainda, na mesma carta, que deputada "revela não saber o que é ou deve o exercício da supervisão financeira", acusando-a de contradições na avaliação que faz da actuação do anterior Governo (de que Costa Pina fez parte) e do actual Governo, recomenda-lhe que faça "o seu trabalho" e que veja melhor o processo.

Acusando a deputada de "indiferença", "falta de isenção", questiona quem a deputada protege, de fazer um relatório que "ultrapassou os limites da decência política", de fazer "ataques de carácter e ao bom nome de muita gente", de acusar o "Governo anterior para encobrir responsabilidades próprias do actual".

Carlos Costa Pina vai mais longe e diz que isto dá a entender "que as conclusões do relatório estavam escritas à partida", e de ignorar o que considera ser a negligência do actual Governo que levou dois anos a resolver o problema.

"Não poderia, porém deixar de alertar para os perigosos sinais de degradação da nossa vida democrática livre e plural quando se apresentem 'relatórios da maioria', valorizando a política rasteira e a perseguição pessoal, como se fossem sérios, isentos e independentes. Como este relatório não é nada disso viu a sua utilidade e credibilidade minadas para sempre", diz.

* IPSIS VERBIS.

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TALENTO




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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Portugal pior que a Europa 
no consumo cultural

Índices culturais da população nacional com resultados negativos.

Os portugueses estão na cauda da Europa no que aos índices de consumo cultural diz respeito. Segundo um estudo da Comissão Europeia, que envolveu cerca de 26 mil cidadãos europeus, mais de metade da população (59%) tem um nível de participação em bens culturais muito baixo, 39% tem um nível médio e 6% um nível alto ou muito alto.
Ver ou ouvir um programa de TV ou rádio continua a ser a atividade favorita.
Questionados sobre quantas vezes o fizeram nos últimos 12 meses, 61% dos inquiridos responderem positivamente, um valor abaixo da média europeia, que se situa nos 72%. 
Apenas 29% dos portugueses foram ao cinema, contra 52% da média europeia, 27% visitaram um monumento histórico (média da Europa é de 52%), a visita a museus ou galerias de arte ficou-se pelos 17% (37% na Europa), e apenas 15% visitaram uma biblioteca pública (a média europeia é de 31%). 

Mas os números são ainda mais preocupantes no que à leitura de um livro diz respeito (40%), na ida a um concerto (19%), ao teatro (13%) ou a um espetáculo de dança ou ópera (8%). Nestes campos, Portugal regista os piores resultados entre os 27 países em que o estudo se realizou.
Em sentido contrário, a Suécia tem os melhores índices, vencendo em todos os itens, à exceção da ida ao cinema, onde é a Dinamarca que sai vencedora.
Quanto às razões que levam à falta de participação nas atividades culturais referidas, a maioria dos portugueses apontaram a falta de interesse, os elevados custos (fator comum a Portugal, Grécia e Espanha, países em crise económica) e a falta de tempo como os principais motivos.

* A "KOLTURA" LUSITANA...

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CANECANDO
















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