24/04/2013

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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O ESTADO
  DAS

ECONOMIAS




CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"

Se no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre "O Estado das Economias", dispense-se tempo para se esclarecer agora, este fabuloso programa é extenso mas terrívelmente claro.
Fique atento às declarações do economista José Félix Ribeiro.


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  HOJE NO
"PÚBLICO"

Unidades de saúde obrigadas a poupar 15% em pensos e outros consumíveis

As unidades do Serviço Nacional de Saúde só podem adquirir dispositivos médicos, equipamentos hospitalares de pequeno porte ou consumíveis como umas simples luvas, suturas, pensos ou desinfectantes se os preços unitários forem, pelo menos, 15% inferiores aos cobrados em 2012.

O cerco aperta-se mais ainda para as unidades que atinjam um valor acumulado de cinco milhões de euros de despesa com este tipo de material e que, nesse caso, terão de conseguir ainda uma redução adicional de 5% sobre o preço da última aquisição.

As novas regras entraram em vigor nesta quarta-feira e surgem num despacho do Ministério da Saúde publicado terça-feira em Diário da República.

O Ministério da Saúde exclui deste regime apenas os “equipamentos de grande porte destinados ao tratamento e ao diagnóstico, como sejam, designadamente, equipamentos de raios-X, equipamentos de tomografia axial computorizada ou autoanalisadores de amostras de diagnóstico in vitro.
No despacho, assinado pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, o ministério justifica que “atendendo ao peso crescente das despesas com dispositivos médicos nos encargos das unidades de saúde do SNS, torna-se necessária a implementação de medidas que visem a desaceleração desse crescimento”.


Entre outras regras, impõe-se que nos casos em que não tenha sido adquirido em 2012 nenhum dispositivo similar ao que se pretende comprar este ano as unidades devem ter em consideração o “preço unitário da última aquisição”. E para esta referência devem ter em conta “os preços mais baixos de aquisição por cada serviço ou estabelecimento do SNS, tendo em conta todos os descontos comerciais e financeiros, ou outros, concedidos e com impacto na determinação daquele preço”.
O despacho garante ainda uma monitorização destas despesas exigindo relatórios trimestrais a todas as unidades sobre este tipo de despesas. Assim, até dia 10 de Julho, 10 de Outubro de 2013 e 10 de Janeiro de 2014, as unidades têm de reportar à Administração Central do Sistema de Saúde e ao Infarmed “o valor de todas as aquisições de dispositivos médicos, no trimestre civil imediatamente anterior [...], por fornecedor e através de ficheiro informático a disponibilizar”.

Na lista de mais de 22 tipos de dispositivos médicos estão, por exemplo, equipamentos para diagnóstico in vitro, implantáveis, protésicos, para o aparelho respiratório e anestesia, para hemodiálise, transfusão e hematologia, para uso óptico e oftálmico, para o aparelho cardiocirculatório, para o sistema nervoso e medular, instrumentos cirúrgicos multi-uso, entre outros. Por fim, incluem-se ainda aqui os chamados “consumíveis vários”, que se traduzem em “material de penso, luvas, suturas, protecção e auxílio para incontinência”, material de ostomia e desinfectantes.
 De acordo com os dados mais recentes, do final do ano passado, a dívida dos hospitais públicos às empresas de dispositivos médicos ascendia a 667 milhões de euros, correspondendo a um prazo médio de pagamentos de 361 dias.

* Esta negociação de preços vai "encostar" ainda mais as empresas fornecedoras que fornecem no imediato e são reembolsadas a perder de vista, é mais uma asfixia na actividade económica.
Se se combater o desperdício e ele é vísivel à vista desarmada, poupar-se-há muito dinheiro, desperdiça-se muita comida nos hospitais por ser mal confeccionada, servida muitas vezes gelada, o que leva à rejeição por parte dos doentes.

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FRANCIS



MONTESINO

PRIMAVERA VERÃO
FASHION WEEK
MADRID
2013

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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Suíça trava entrada 
de cidadãos da União Europeia

O governo suíço decidiu hoje manter durante mais um ano as restrições à entrada de imigrantes da Europa central e oriental, alargando-as a partir de maio a todos os cidadãos de países da União Europeia.

 O Conselho Federal decidiu activar uma cláusula de salvaguarda prevista no acordo sobre livre circulação de pessoas assinado com a União Europeia (UE) em 2002. Esta cláusula é uma opção de controlo que permite à Suíça estabilizar de forma unilateral as quotas máximas de títulos de residência, de curta e longa duração, decisão que vai afetar os cidadãos portugueses que pretendem emigrar para a Suíça. Entre janeiro e agosto de 2012 emigraram para a Suíça mais de 12.300 portugueses. A comunidade portuguesa na Suíça está estimada em 240.000 pessoas.

A ministra da Justiça e Polícia suíça, Simonetta Sommaruga, anunciou hoje em conferência de imprensa que são visados desde já os trabalhadores da Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, Eslováquia, Eslovénia e República Checa. A partir de 1 de Maio, serão abrangidos os trabalhadores de todos os países da UE.
A ministra ressalvou que a União continuará a ser "o mais importante parceiro" da Suíça. Em maio de 2012, a Suíça tinha anunciado que 2.180 cidadãos de oito países da Europa central e oriental poderiam obter até ao fim de abril deste ano um visto de trabalho.
 Para os cidadãos dos outros países da União, a cláusula de salvaguarda aplicar-se-ia quando fosse atingido o tecto de 53.700 vistos, começando a contar a partir de maio deste ano. A partir desse número não haveria mais vistos.

Na Suíça, os vistos de tipo 'B' são atribuídos às pessoas com contratos de trabalho de duração superior a um ano. O anúncio, no ano passado, da eventual reintrodução de restrições à entrada de imigrantes foi criticado no seio da UE, apesar de ser uma disposição prevista no acordo de livre circulação.
Na Suíça, esta medida era reclamada pelos partidos de direita mas contestada pela esquerda e pelas entidades patronais. De acordo com as regras acordadas entre a Suíça e a UE para a imigração, a cláusula de salvaguarda só pode ser mantida até 2014.
O assunto da imigração ganhou visibilidade na Suíça sobretudo devido ao expressivo aumento no número de autorizações de residência para efeitos de trabalho emitidos desde 2009 para cidadãos oriundos do sul da Europa.

* A jogar à defesa.

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 DESENHANDO COM AREIA

OILANA YAHAV




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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

São as mulheres quem 
mais perde com a crise

 Desemprego, exposição à pobreza e trabalho doméstico são apenas alguns dos problemas que mais afetam o sexo feminino, em relação ao masculino.

Nos países em crise, Portugal incluído, as mulheres são mais afetadas pelo desemprego do que os homens. E mesmo entre a população juvenil, 42% delas estavam sem trabalho em 2012. O sexo feminino está também mais exposto à pobreza, com uma taxa de vulnerabilidade de 84%. Estas foram as principais questões debatidas na conferência "Participação das mulheres na economia", sobre desigualdade de género, que decorreu quarta-feira no Chapitô, em Lisboa, e onde esteve presente, entre outras personalidades, a secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Gry Larsen. 

"Este ano comemora-se o centenário do direito ao voto das mulheres norueguesas. Esta conferência é muito importante pois, apesar de haver diferenças, tanto Portugal como a Noruega vão dando passos no sentido de atenuar desigualdades. E através desta conferência podemos partilhar experiências, retirando o que há de melhor em cada um dos países" - disse ao CM Gry Larsen.
Também o trabalho doméstico continua na sua maioria a ser desempenhado pelas mulheres, em particular nos países do sul da Europa. Em Portugal, elas gastam cerca de 15 horas semanais em trabalho não pago. E, como se não bastasse, o sexo feminino é também o mais o mais atingido pela precariedade laboral: "O desemprego afeta mais as mulheres pois são estas que ocupam lugares com menos competências. Por outro lado, o que é um pouco contraditório, também são cada vez mais as mulheres que têm nível educacional mais elevado, e o desemprego entre licenciados é cada vez maior" - avançou Mónica Santiago, presidente da Rede Europeia Profissional Feminina. "É preciso implementar medidas que coloquem mais mulheres em cargos de topo e de decisão, e em Portugal quanto mais alto é o cargo menos mulheres lá trabalham".

Teresa Ricou, directora do Chapitô e uma das primeiras mulheres palhaço, explica as razões para ter recebido esta conferência: "Entrei numa profissão típica masculina. Tive de batalhar bastante, porque é um mundo em que as mulheres têm muita dificuldade no mercado de trabalho." A anfitriã acrescenta, porém, que "há ainda um longo caminho a percorrer" para alcançar igualdade de direitos: "É por isso que temos de continuar a lutar."

*  Mulheres ainda escravas e exploradas nos países desenvolvidos.

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RICARDO ARAÚJO PEREIRA

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Notas para um discurso no futuro próximo

Ao fim de 50 dias, disseram que o orçamento estava errado. Ao fim de 90, disseram que era ilegal. Não me surpreenderia que, dentro de uma semana ou duas, alguém dissesse que o orçamento era pedófilo

Portugueses,

O Governo, preocupado com o aumento do desemprego, criou legislação que permitiria reduzir a taxa de desemprego em 50 por cento. Era uma medida corajosa que consistia no seguinte: executar, com um tiro na nuca, 500 mil desempregados. Mais uma vez, o tribunal rejeitou a medida por violar aquilo a que os juízes chamam, naquele jargão jurídico impenetrável, a "lei". Como já tem vindo a ser habitual, os tribunais ignoram a situação económica de emergência em que nos encontramos e, alegando mariquices como a conformidade às leis fundamentais do País, impedem que se faça aquilo que tem de ser feito. Essa atitude, como é evidente, bloqueia a acção do Governo. Perante o que se tem visto, parece-me desnecessário sequer colocar à consideração do Parlamento a criação do campo de concentração para reformados, ou o fuzilamento dos professores excedentários, uma vez que é sabido, de antemão, que serão rejeitados pelos tribunais com base num pormenor técnico qualquer.

Aquilo que aconteceu com o Orçamento Geral do Estado, que foi vítima de uma má vontade que nenhum outro documento oficial alguma vez teve de suportar, ainda está bem presente na memória de todos. Ao fim de 50 dias, disseram que o orçamento estava errado. Ao fim de 90, disseram que era ilegal. Não me surpreenderia que, dentro de uma semana ou duas, alguém dissesse que o orçamento era pedófilo. Encontramo-nos neste nível de embirração. Parem de ser picuinhas e deixem-nos governar.
Pelo segundo ano consecutivo, o Tribunal Constitucional chumba artigos do Orçamento de Estado. Estamos perante um vício - e um vício caro, uma vez que são artigos que custam milhares de milhões de euros. Trata-se de um escândalo que os juízes do Tribunal Constitucional se permitam provocar um desvio destes nas contas públicas. A única pessoa que está autorizada a provocar desvios colossais nas contas públicas é o sr. ministro das Finanças.

Vivemos tempos difíceis. O sonho de Francisco Sá Carneiro era: um Governo, uma maioria, um Presidente. Eu, como disse há dias Ricardo Araújo Pereira (é mesmo engraçado, aquele rapaz), sonho um pouco mais alto: só me satisfaço se puder governar com um Governo, uma maioria, um Presidente e a Constituição de 1933. Com a que temos neste momento, que vigora há mais de 30 anos e foi aprovada com os votos favoráveis do partido a que presido, descobri agora que é impossível.

O ainda primeiro-ministro,

Pedro Passos Coelho

IN "VISÃO"
18/04/13

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Despacho que impede 
novas despesas no Estado anulado 

Estava em vigor desde 8 de abril para compensar temporariamente o chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013. 


 O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anulou o despacho que proibia a contração de novas despesas no Estado e que estava em vigor desde 8 de abril para compensar temporariamente o chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013. 

Após o Conselho de Ministros do dia 17, foi decidido que afinal esse despacho só seria revogado esta terça-feira e hoje (ontem) foi publicado na página oficial na Internet da Direção-Geral do Orçamento um despacho que revoga esse mesmo despacho com efeitos imediatos.

* Política de merceeiro, sem faltar ao respeito a quem o é. 

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MISTÉRIOS FANTÁSTICOS


3. PIRAMIDES DE GIZÉ




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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Sobrelotação nas cadeias portuguesas 
é "problema grave"

O coordenador do Observatório Europeu das Prisões em Portugal considerou hoje "um problema grave" a sobrelotação nas cadeias portuguesas, que, aliada à crise financeira, poderá levar a distúrbios. 
Numa conferência de imprensa de apresentação do recém-criado Observatório Europeu das Prisões, António Pedro Dores comentou o relatório do Comité Europeu para a Prevenção da Tortura, que recomendou às autoridades portuguesas que encontrem soluções para erradicar a sobrelotação nas prisões.

"Temos uma sobrelotação galopante outra vez", disse aos jornalistas o investigador do ISCTE, que comparou a atual situação das cadeias portuguesas com o que se passou em 1997, altura em que as prisões estavam cheias, aumentou a taxa de mortalidade e registou-se "graves problema de ordem".

Para António Pedro Dores, a sobrelotação das cadeias é um problema grave do ponto de vista da pressão dos prisioneiros, sendo também "complicado numa altura de contenção financeira".
O sociólogo adiantou que lhe chegam relatos de presos que passam fome, de falta de equipamentos básicos, como camas e roupas, e produtos de higiene.

António Pedro Dores disse também que se corre o risco de ocorreram problemas de ordem pública nas prisões devido à sobrelotação, a que se juntam a crise financeira e o aumento de tensão social.
O investigador do ISCTE sublinhou igualmente que é necessário observar o que se está a passar no sistema prisional, tanto por razões humanitárias, como de justiça.

"Não é possível que existam espaços tão securitários, como as prisões, que ninguém sabe o que se lá passa", afirmou, acrescentando que o relatório dos peritos do Conselho da Europa aborda a falta de inspeção e visitas aos estabelecimentos prisionais.
Criado em janeiro, o Observatório Europeu das Prisões é financiado pela Comissão Europeia e opera em Espanha, França, Grã-Bretanha, Grécia, Itália, Letónia, Polónia e Portugal.
O projeto tem a duração de dois anos e pretende melhorar as condições de detenções nesses países europeus através da realização de estudos sobre o sistema prisional e troca de boas-práticas.

* Os reclusos para poderem reintegrar-se na sociedade devem ser tratados com humanidade. No entanto as prisões são palco de tráficos vários, a responsabilidade é das autoridades prisionais,  muitos funcionários coniventes com o crime, e o governo incompetente para alterar o estado de coisas.

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ZECA AFONSO


DO CHOUPAL ATÉ À LAPA






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HOJE NO

" RECORD"

Procura de obrigações supera 
oferta em três vezes e meia

A SAD do Benfica emitiu esta quarta-feira 45 milhões de euros em obrigações na sequência de uma operação, designada "Benfica SAD 2016", que registou uma procura que superou a oferta em três vezes e meia.

Logo no primeiro dia de subscrição, a 10 de abril, a procura ultrapassou a oferta em mais de 10 milhões de títulos, mas em termos globais a oferta de nove milhões de obrigações com o valor nominal de cinco euros foi excedida em três vezes e meia, atingindo um valor total superior a 32 milhões de obrigações, correspondentes a 161 milhões de euros.

A organização da operação ficou a cargo do Espírito Santo Investment Bank e do Millenium Investment Banking, tendo o Banco Português de Investimento (BPI) participado pela primeira vez na colocação de obrigações. As obrigações lançadas em oferta pública de subscrição pagam uma taxa de juro bruta de 7,25 por cento ao ano, com pagamentos semestrais, sendo que o reembolso do capital ocorrerá a 29 de abril de 2016. As subscrições, limitadas a um mínimo de 20 obrigações (100 euros), decorreu entre 10 e 23 de abril, e o número de investidores atingiu os 7.266, ultrapassando pela primeira vez os 7.000.

Comparando com outras emissões da Benfica SAD, em 2004 o montante atingiu os 15 milhões de euros e a procura superou a oferta em quase uma vez e meia, em 2007 ascendeu a 20 milhões e a procura superou a oferta em duas vezes, e em 2010 chegou aos 40 milhões e a procura superou a oferta em três vezes e meia, ligeiramente inferior à de 2013. 

* Está a correr bem a vida ao SLB este ano, não somos benfiquistas mas quanto mais clubes portugueses financeiramente estáveis, melhor para o desporto.


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NA CORDA BAMBA





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HOJE NO


" JORNAL DE NOTÍCIAS"

Isaltino Morais foi detido para cumprir dois anos de cadeia por fraude fiscal

O presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, condenado a dois anos de prisão efetiva por fraude fiscal, foi detido esta quarta-feira e conduzido ao estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa.

O mandado de detenção do autarca Isaltino Morais foi emitido às 12.10 horas desta quarta-feira, pela juíza do Tribunal de Oeiras Marta Rocha Gomes, segundo dados recolhidos pela agência Lusa junto daquele tribunal.
Tendo em conta várias decisões do Tribunal da Relação de Lisboa desfavoráveis ao presidente da Câmara Municipal de Oeiras, incluindo o recurso relativo à alegada prescrição de alguns dos crimes, o Tribunal de Oeiras deu como transitado em julgado a condenação do autarca por três crimes de fraude fiscal e um crime de branqueamento de capitais. 
 Fonte judicial disse à Lusa que, após o mandado de detenção, emitido às 12.10 horas, a detenção de Isaltino Morais foi relativamente rápida, tendo corrido ainda por volta da "hora de almoço".
Uma vez detido, Isaltino Morais foi conduzido ao Estabelecimento prisional anexo à PJ, em Lisboa.
Condenado em 2009
Em cúmulo jurídico, Isaltino Morais foi condenado em 2009 a sete anos de prisão e à perda de mandato autárquico, por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para ato ilícito e branqueamento de capitais.
Em julho de 2010, a Relação de Lisboa decidiu anular as penas de perda de mandato e abuso de poder e reduziu a prisão efetiva para dois anos pelos crimes de branqueamento de capitais e fraude fiscal.

Isaltino Morais tem ainda pendente um recurso extraordinário no Supremo Tribunal de Justiça, para fixação de jurisprudência por existência de dois acórdãos alegadamente contraditórios do Tribunal da Relação de Lisboa, mas esta diligência não tem efeitos suspensivos.

* ATÉ QUE ENFIM...UMA BOA NOTÍCIA

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6.CARTAZES URBANOS




















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HOJE NO
" JORNAL DE NEGÓCIOS"

Hospitais públicos poderão 
concorrer com privados

Ministério da Saúde estabeleceu novos preços e regras de facturação dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a terceiros, promovendo a concorrência entre prestadores.
ARNAUT, PAI DO SNS
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) poderão, a partir de agora, concorrer com os hospitais do sector privado no que toca à prestação de cuidados de saúde a terceiros pagadores – seguradoras, outros Estados, hospitais privados ou mesmo hospitais públicos com os quais tenham contratos específicos. Isto porque poderão praticar preços abaixo dos tabelados pelo Ministério da Saúde ou mesmo acima, se em causa estiver a promoção do turismo de saúde.
STA MARIA, LISBOA

“As entidades do SNS podem pela primeira vez cobrar valores inferiores aos estipulados na presente Portaria, quando prestem serviços a entidades públicas ou privadas, ao abrigo de contratos específicos. Ou seja, promove-se a entrada dos hospitais do SNS em mercado como prestadores de cuidados de saúde”, destacou o vogal executivo da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), Alexandre Lourenço, em resposta ao Negócios.
PÊRO DA COVILHÃ, COVILHÃ

Mas as novidades não se ficam por aqui. As entidades do SNS também podem, pela primeira vez, “cobrar valores diferentes tendo como referencial os preços estipulados na presente Portaria, quando prestem serviços a entidades de outros estados, no âmbito de contratos específicos que não se insiram no âmbito de Regulamentos Comunitários ou quaisquer obrigações ou acordos bilaterais ou multilaterais entre estados”, continuou o responsável, explicando que este ponto procura salvaguardar e promover a questão do turismo de saúde.

S. JOSÉ, LISBOA
Contactado pelo Negócios, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Porto, Sollari Allegro vê com bons olhos esta medida. “O que se precisava era de ter liberdade de negociar e não ter preços fixos”, sublinhou, explicando que será importante praticar preços acima dos tabelados nomeadamente nos protocolos estabelecidos com países nórdicos.

Preços a cobrar descem
A portaria, publicada esta quarta-feira em Diário da República, que aprova o Regulamento das Tabelas de Preços das Instituições e Serviços Integrados no Serviço Nacional de Saúde, introduz baixas nos preços cobrados em vários serviços.
HOSP. DA UNIVERSIDADE COIMBRA 

Por exemplo, o preço do episódio de urgência, num serviço de urgência polivalente (o mais completo de todos) baixa de 147 euros para 112,07 euros; já no serviço de urgência médico-cirúrgica baixa de 108 para 56,16 euros. Os episódios de internamento em hospitais de psiquiatria e saúde mental também vêem o preço cair de 85 para 73,30 euros, entre outros exemplos.
S. JOÃO, PORTO

Questionado pelo Negócios sobre o impacto que esta redução de preços poderia ter na quebra da obtenção de receitas por parte dos hospitais públicos, Alexandre Lourenço afastou esse cenário. “Antes pelo contrário, a nossa expectativa é que a receita dos hospitais aumente. 

A análise deve ser feita considerando a quantidade dos actos realizados e não apenas os preços dos exames. Importa enaltecer que a tabela de preços agora em vigor estabelece preços baseados no mercado e posiciona os hospitais do SNS como concorrentes aos prestadores do sector privado”, conclui.
OTÃO, SETUBAL

* Os hospitais públicos são de excelente qualidade, temos a experiência, importante é tratar da saúde e não estar num hotel para doentes.

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PROVOCANDO A SORTE





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HOJE NO
" DESTAK"

DECO preocupada com interesses 
em conflito da tutela da ASAE 

A DECO está preocupada com o desempenho e futuro da ASAE por ser tutelada pela secretaria de Estado do Turismo que tem "interesses em conflito" e por o país atravessar uma crise económica que exige maior fiscalização alimentar. "Há uma clara indefinição política do papel da ASAE e da sua tutela", afirmou à Lusa o secretário-geral da associação de defesa dos consumidores DECO, Jorge Morgado, lembrando que esta é já a terceira mudança de tutela neste Governo, depois de ter passado pelo secretário de Estado da Inovação e depois pelo Secretário de Estado adjunto da Economia. 


 Na opinião de Jorge Morgado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ser tutelada pelo Turismo introduz "claramente um conflito de interesses" porque esta secretaria de Estado serve para apoiar o desenvolvimento do turismo e uma polícia de inspeção da segurança alimentar dos restaurantes, hotéis e da atividade turística "pode ser" contraditório a esse desenvolvimento.

* Deveria ser tutelada pelo ministério da Saúde.

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 INDICADORES/10





























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 HOJE NO
"i"

Extinção da Fundação Alter Real 
está para breve

A extinção da Fundação Alter Real (FAR), de Alter do Chão, deverá ocorrer “brevemente”, passando a gestão do património para as mãos do Estado, revelou hoje o secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural.
Francisco Gomes da Silva adiantou à agência Lusa que o decreto-lei, a determinar a extinção da FAR, está “praticamente fechado” e que, “muito brevemente”, será remetido para o Conselho de Ministros.
“Aquilo que tem sido feito é preparar as peças legislativas, neste caso o decreto-lei que extingue e dá início ao processo de liquidação, sendo que o objetivo é a FAR ser extinta assim que o decreto for publicado, passando o património para o Estado”, explicou.

O governante falava à margem do tradicional leilão, na Tapada do Arneiro, na Coudelaria de Alter do Chão, que este ano viu ir à praça 22 equinos com os ferros Alter Real e Coudelaria Nacional.
Com cerca de 50 funcionários, a FAR foi criada a 01 de março de 2007, após a extinção do Serviço Nacional Coudélico (SNC), no âmbito do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE).
O projeto da FAR reuniu um grupo de 30 fundadores privados que investiram 50 mil euros cada, além de se comprometerem a pagar uma quota anual superior a dois mil euros.
Nos últimos anos, a FAR acumulou um passivo de 2,5 milhões de euros e dívidas a empresas prestadoras de serviços.

Nos últimos meses, ainda surgiu a possibilidade, por parte dos fundadores, de avançar para um novo modelo de gestão, mas tal não foi aceite pela ministra da Agricultura, Assunção Cristas, tomando, assim, o Estado, através da Companhia das Lezírias e da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a gestão do património.
Francisco Gomes da Silva assegurou que, após a extinção da FAR, o Ministério da Agricultura quer fazer uma “aposta fortíssima” e “aumentar” a atividade do laboratório de genética molecular, instalado na Coudelaria de Alter do Chão.
O governante garantiu ainda que a decisão de passar a gestão do património da coudelaria para as mãos do Estado “não visa, nem acarretará” a diminuição da atividade da coudelaria, nem da presença humana, “antes pelo contrário”.
A componente turística, a marca Alter e os seus produtos genéticos são fatores que o Estado espera explorar no futuro para garantir a sustentabilidade da coudelaria.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Alter do Chão, Joviano Vitorino, disse ser “urgente” a extinção da FAR para que o novo projeto entre em curso, porque “será importante” para os trabalhadores um cenário de “estabilidade”.
No que diz respeito às dívidas contraídas, o autarca, que é também membro do Conselho de Administração da FAR, adiantou que “há ainda algumas” obrigações, mas que “esses problemas” estão a ser “acautelados”.

“Os trabalhadores basicamente estão em dia. Haverá alguns fornecedores em dívida, mas penso que a Companhia das Lezírias e a DGAV irão saldar essas dívidas o mais rápido possível”, acrescentou.
A Coudelaria de Alter do Chão, fundada em 1748 por D. João V, desenvolve, atualmente, trabalhos de seleção e melhoramento de cavalos Lusitanos e possui uma unidade clínica dotada com todos os meios para o acompanhamento e tratamento médico dos animais.
As instalações da coudelaria albergam também um polo da Universidade de Évora, um espaço dedicado à formação profissional e infraestruturas hípicas e desportivas, além do laboratório de genética molecular.
O turismo temático e ambiental e a falcoaria são outras das áreas que fazem parte do dia-a-dia da coudelaria.

* Foi um forró de má gestão, até venderam cavalos a preços de saldo. A extinção da Fundação serve para despenalizar os maus gestores.

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