01/11/2013

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Junto às instalações no Porto
 Dezenas de pessoas protestam
 contra cortes da EDP

 Dezenas de pessoas juntaram-se hoje frente às instalações da EDP no Porto onde apresentaram reclamações contra os cortes de energia efetuados pela empresa nos bairros do Lagarteiro e de Contumil, daquela cidade.

A concentração foi convocada nas redes sociais - numa página associada ao movimento Que Se Lixe a Troika! – e visou mostrar “solidariedade” para com as famílias de dois bairros sociais do Porto a quem a EDP cortou o fornecimento de eletricidade por dívidas.

 “Estamos aqui por solidariedade com as pessoas a quem a EDP cortou energia, tanto no Lagarteiro mas não só, porque isto está a acontecer um pouco por toda a cidade. As pessoas têm que escolher, ou comem ou pagam a luz”, disse um dos manifestantes no local.

Durante a ação de protesto, alguns dos manifestantes chegaram a entrar nas instalações da EDP junto à Casa da Música, no Porto, e “preencheram o livro de reclamações, dizendo que uma empresa que fornece um serviço que é essencial deve também ser chamada à responsabilidade e ter algum critério social”, contou o ex-candidato do BE à autarquia, José Soeiro, que também participou da concentração.

Para o bloquista “num contexto de emergência social, não é aceitável que pessoas fiquem sem acesso à água e à luz em pleno século XXI”. “Precisamos de garantir, juntando a Segurança Social, a autarquia [e] a própria EDP, que a ninguém é cortada água nem a luz por situações de carência e emergência social”, defende Soeiro para quem estas três entidades têm de “arranjar uma solução” para as famílias a quem foi cortado o fornecimento de eletricidade.

Também a Direção da Organização da Cidade do Porto do PCP defende, em comunicado hoje divulgado, que “a Câmara do Porto não pode pretender passar à margem desta situação” e “deve exigir do Governo medidas concretas para este tipo de casos, mas também assumir uma postura de verdadeira sensibilidade social no âmbito dos seus meios e competências”-

Os comunistas reclamam ainda a “a necessidade de encontrar soluções de pagamento da eletricidade, mas também água, gás e rendas, compatíveis com os rendimentos das famílias e reitera a sua exigência da elaboração de um Plano de Emergência Social para a Região do Porto”. A EDP Distribuição cortou hoje ligações clandestinas de energia no bairro de Contumil, depois de idêntica operação realizada na quinta-feira no bairro do Lagarteiro.

Ambas as intervenções foram efetuadas sob vigilância policial. Em resposta escrita a pedidos de esclarecimentos, a EDP Distribuição referiu que as ações do Lagarteiro e de Contumil tiveram "apenas e só a finalidade de efetuar o corte de ligações fraudulentas e por isso indevidas”.

Mas, das pessoas ouvidas a quem a EDP cortou a energia, nenhuma reconheceu ligações clandestinas à rede, apenas dívidas antigas à empresa fornecedora de eletricidade, decorrentes da degradação do seu poder de compra.

* PERGUNTAR OFENDE????

EM CASA DAS FAMÍLIAS A QUEM A EDP CORTOU ENERGIA:
- Quantos LCD's existem na habitação?
  a) Têm "Sport TV"?
- Quantos telemoveis de última geração existem no agregado familiar?
  - E Ipads?
  - Quantos sms's debitam por dia?
- Quantos automóveis existem na família?
- Vão ao futebol?
- Quanta bjecas bebem por dia e copos de três?

Se na casa do reclamante só existe um televisor, apenas com os 4 canais, se não há telemoveis nem Ipad's, nem automóveis ou idas ao futebol e não bebem álcool, o Estado tem o dever de o ajudar.
Existem pessoas com dívidas antigas que optaram por ligações clandestinas.


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