18/11/2013

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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

No ano passado em Portugal 
Tabaco "matou" mais de 10 mil pessoas 

Mais de 10 mil pessoas morreram em Portugal no ano passado devido ao tabaco, o que corresponde a cerca de 10% da mortalidade global na população com mais de 30 anos, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS). 

A região do Alentejo era, em 2011, a que tinha uma mais elevada taxa de mortalidade por doenças associadas ao tabaco, de acordo com uma nota hoje divulgada sobre o relatório “Portugal – Prevenção e Controlo do Tabagismo em Números”, que será apresentado na terça-feira em Lisboa. 

Na União Europeia, o tabaco mata, por ano, cerca de 700 mil pessoas, estimando-se que em Portugal tenha sido responsável por 10 600 mortes em 2012, cerca de 28 pessoas por dia. Segundo a DGS, a esmagadora maioria (mais de 90%) dos portugueses começa a fumar antes dos 25 anos, com oito em cada 10 fumadores a iniciarem o consumo pela influência dos amigos. 

Embora num horizonte de 10 anos, entre 2001 e 2011, a experimentação do tabaco entre os adolescentes pareça ter diminuído, entre 2006 e 2011 registou-se uma subida da percentagem de adolescentes que já experimentaram fumar, que o fizeram no último ano ou nos últimos 30 dias. No Alentejo, a região que em 2011 tinha maior taxa de mortalidade associada ao tabaco, cerca de 70% dos alunos do ensino secundário já experimentaram fumar. 

Em Lisboa e Vale do Tejo, no Alentejo e no Algarve a experiência com o tabaco é mais elevada nas raparigas do que nos rapazes do terceiro ciclo e secundário. A nota da DGS recorda que, segundo o último Inquérito Nacional de Saúde (2005/2006), 20 por cento dos inquiridos eram fumadores, dentro da população com mais de 15 anos. 

Dados mais recentes apontam para uma prevalência também na casa dos 20%, com 32% de fumadores entre os homens e 14% nas mulheres. “A prevalência de consumo de tabaco foi superior entre as pessoas desempregadas ou com maiores dificuldades económicas”, refere a autoridade de saúde. Sobre os avisos de saúde impressos nos maços de tabaco, a DGS conclui que tiveram um impacto em cerca de metade dos fumadores e ex-fumadores portugueses, com 7% a sentirem-se encorajados a fumar, 20% a fumar menos e 22% a aumentarem os seus conhecimentos sobre os efeitos do tabaco. 

Entre os fatores que mais influenciam a escolha do tabaco estão o sabor, a marca e o preço, tendo Portugal um nível de preço dos cigarros abaixo da média europeia. Em relação ao tratamento da dependência do tabaco, a DGS indica que mais de metade dos fumadores portugueses nunca fez qualquer tentativa para deixar de fumar, enquanto a grande maioria o fez, mas sem recorrer a assistência (apenas cinco por centro recebeu apoio profissional). 

Segundo a nota hoje divulgada, o consumo de tabaco em bares ou restaurantes “parece ter sofrido um aumento” em Portugal entre 2009 e 2012, ao contrário do que se observou na União Europeia a 27, o que “pode indiciar insuficiência de medidas legislativas”. 

A nova lei sobre o tabaco, que deverá ser aprovada no próximo ano, depois da conclusão de uma diretiva europeia sobre a matéria, vai instituir a proibição de fumar em todos os espaços públicos fechados, bem como aumentar os avisos colocados nos maços de tabaco. Sobre a exposição ao fumo, os números DGS referentes a 2010 indicam que mais de 12% dos homens e 2,5% das mulheres referiram estar expostos ao tabaco pelo menos um quarto do tempo em que estão no local de trabalho.


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