28/11/2013

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Resolução histórica em defesa 
dos direitos das mulheres

Texto foi aprovado por consenso, apesar da forte oposição por parte de alguns países.
Uma comissão da assembleia-geral da ONU adotou, quarta-feira à noite, uma resolução histórica em defesa dos direitos das mulheres. O texto foi aprovado por consenso apesar da forte oposição registada junto de alguns países. 

A resolução aprovada apela para que todos os Estados condenem publicamente a violência contra os defensores dos direitos das mulheres, que modifiquem a legislação que os impede de atuar e que facilitem aos militantes um acesso gratuito aos organismos das Nações Unidas.

De acordo com diplomatas e militantes que assistiram ao debate, vários países africanos, Estados muçulmanos conservadores, o Vaticano, o Irão, a Rússia e a China procuraram enfraquecer a resolução. 


O Vaticano liderou a oposição nos domínios da sexualidade, procriação e igualdade dos sexos, enquanto os restantes opositores procuravam preservar tradições e costumes locais.
Para aprovar o documento por consenso, os seus promotores, liderados pela Noruega, retiraram um parágrafo que condenava "todas as formas de violência contra as mulheres". Esta decisão levou a que vários países europeus, entre eles a França, a Alemanha e o Reino Unido, abdicassem do estatuto de co-autores do documento. 
"A comunidade internacional enviou uma mensagem clara. É inaceitável criminalizar, estigmatizar ou restringir os direitos dos defensores dos direitos das mulheres", declarou Geir Sjoberg, líder dos negociadores do Governo norueguês. 
RESPEITAR COMPROMISSOS ASSUMIDOS
Sjoberg acrescentou que agora é importante que os governos respeitem os compromissos assumidos neste texto. "Há uma grande distância entre as realidades das mulheres corajosas no terreno e o que foi acordado nesta resolução. O verdadeiro trabalho começa agora", sublinhou o representante norueguês. 

As campanhas em defesa dos direitos das mulheres beneficiaram, nos últimos meses, do 'efeito Malala Yousafzai', a adolescente paquistanesa ferida pelos talibãs por ter defendido o direito à educação para as mulheres. 
Também Denis Mukwege, médico da República Popular do Congo obrigado a exilar-se pelo trabalho de ajuda às vítimas de violação, tem impulsionado esta causa. Os dois foram candidatos ao prémio Nobel da Paz este ano. 

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 1- Do texto de compromisso foi retirada a frase que "condenava todas as formas de violência contra as mulheres"
 2- O Vaticano liderou oposição no que respeita aos "domínios da sexualidade, procriação e igualdade dos sexos"

Então que "porra" de texto defende as mulheres???  Onde está a apregoada resolução histórica???
É um texto para lixar as mulheres com a benção da ONU!

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