29/11/2013

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Provedor quer professores
 experientes livres da prova

O Provedor de Justiça, José Francisco de Faria Costa, confirmou ter recomendado ao Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, que não sujeite professores contratados experientes à prova de avaliação de conhecimentos e competências para a docência. 

"O Provedor de Justiça pediu ao Ministro da Educação e Ciência que ponderasse dispensar da prova de avaliação os docentes que há vários anos satisfazem necessidades permanentes", confirma a provedoria numa notícia publicada na sua página da Internet.

Na nota é também adiantado que "a iniciativa foi tomada na sequência da apresentação de cerca de 4000 queixas de docentes sobre o assunto".

O facto de a prova se aplicar a todos os professores contratados, independentemente da experiência, tem sido um dos principais motivos de crítica da parte dos sindicatos e das associações de professores contratados, que têm lembrado que ao abrigo de diplomas aprovados pelo anterior Governo já estava prevista essa dispensa para professores que tivessem sido avaliados com pelo menos a menção de "bom" e tivessem dado aulas durante um ano letivo.

A ser aceite esta recomendação por Nuno Crato, o número de professores sujeitos à prova - que até ontem contava com cerca de 37 mil inscritos - será à partida reduzido, limitando-se a professores com pouca experiência ou a recém-licenciados.

No entanto, falta esclarecer o que o provedor de Justiça entende por "necessidades permanentes", já que o MEC considera que todas as contratações a prazo se destinam a satisfazer "necessidades transitórias" das escolas.

A componente geral da prova está marcada para 18 de dezembro, tendo o Ministério alargado as inscrições até à próxima segunda feira.

* Mais uma personalidade acima de qualquer suspeita a lutar contra as cratinices.

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