05/07/2013

" CORREIO DA MANHÃ"

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  HOJE NO
 " CORREIO DA MANHÃ"


Judiciária levou 22 a tribunal 
e 8 ficaram na cadeia. 
Escutas telefónicas traíram arguidos.

Moravam no Porto, em Aveiro e na Guarda. Mas escolhiam todos fazer exames de código em Bragança ou Mirandela. A coincidência foi ontem levada a tribunal e os instrutores não conseguiram explicá-la. 


O Ministério Público pediu prisão preventiva para oito, a decisão do juiz foi na mesma linha. Catorze saíram com medidas de coação mais brandas, que à hora do fecho desta edição ainda não eram conhecidas. 

Amaioria dos candidatos que ao longo de décadas fizeram exames nos centros de Mirandela e Bragança tinham outras semelhanças. Até sabiam conduzir, mas por não saberem ler ou escrever nunca conseguiriam tirar o código. Mesmo assim, conseguiram prestar provas. E passaram.

Estes e outros indícios – designadamente centenas de transcrições de escutas telefónicas feitas ao longo de dois anos – foram ontem analisados em tribunal. Dos 24 detidos, dois já tinham saído em liberdade. Foram o proprietário de uma escola de condução e um alegado intermediário a quem o Ministério Público aplicou menores medidas de coação.

Os sinais exteriores de riqueza dos instrutores foram analisados: carros topo de gama, vivendas e piscinas de luxo não eram justificados por ordenados que pouco ultrapassam os 1000 euros. As explicações faltaram e, por isso, a decisão do juiz do Tribunal de S. João Novo passou por determinar a prisão preventiva para os arguidos.

* Às vezes o crime não compensa, fundamentalmente quando é arraia miúda!
A  PJ é uma excelente polícia de investigação.

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