13/07/2013

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HOJE NO

 " CORREIO DA MANHÃ"

Explosivos davam milhares a irmãos

Dois irmãos dedicavam-se há vários anos ao tráfico de explosivos. Tinham pedreiras, mas vendiam material no mercado negro a preço muito elevado.
Os dois irmãos, com cerca de 40 anos, dedicavam-se ao tráfico de explosivos há vários anos. Tinham duas pedreiras, na zona do Vale do Sousa, mas há já muito tempo que aquelas não tinham qualquer atividade. 

Os dois homens levantavam regularmente explosivos para os quais tinham licença e vendiam-nos a preços muito elevados no mercado negro. Era assim que ganhavam milhares de euros. Foram anteontem detidos pelo Departamento de Armas e Explosivos da PSP do Porto, com dez cúmplices – o mais velho tem 75 anos.
Presentes a tribunal, cinco dos 12 detidos ficaram em prisão preventiva. Os restantes têm de se apresentar bissemanalmente à GNR.
A rede criminosa estava na mira das autoridades há nove meses. A PSP começou a perceber que os explosivos que eram levantados regularmente pelos irmãos, ambos de Penafiel, eram depois vendidos a um preço dez vezes superior.
"Os explosivos destinavam-se a construtores, a empresas de terraplanagem ou até a um particular que queria fazer uma obra", adiantou o Intendente Pedro Moura. A PSP investiga agora se o material foi usado para fins criminosos, como roubos. 
A operação, que contou com a colaboração do DIAP, culminou em 34 buscas, no Porto e em Vila Real, e na apreensão de 225 quilos de explosivos, detonadores e 1 km de rastilho. Confiscaram ainda 15 carros.
Segundo a investigação, os irmãos fizeram várias entregas no mesmo dia e em qualquer local: desde bombas de gasolina a áreas habitacionais.

* O Estado a licenciar criminosos que não fiscaliza.

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