23/07/2013

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HOJE NO

" DIÁRIO ECONÓMICO"

88% dos portugueses
 não confia no Governo

O Eurobarómetro da Primavera de 2013 mostra que a maioria dos portugueses é favorável ao euro.

O Eurobarómetro da Primavera de 2013 mostra que tanto a nível europeu como nacional a confiança nas instituições é bastante baixa. No caso de Portugal, 71% diz que as instituições da União Europeia tendem a não ser de confiança, 81% não acredita no Parlamento português e 88% não confia no Governo de Passos Coelho.

Seis em cada dez portugueses sentem-se verdadeiramente um cidadão europeu (62%), mas considera o euro apenas o terceiro resultado mais positivo que retira da integração, atrás da livre circulação de pessoas, mercadorias e serviços e da paz entre estados-membros.

No entanto, uma maioria dos europeus (51%) mostra-se a favor do euro, ainda que esse número revele uma descida de dois pontos percentuais face ao Eurobarómetro de Outono. As pessoas que vivem na área do euro apoiam a moeda única, com uma maioria de quase dois terços (62%). Este apoio é o mais forte, ou está perto disso (entre 68% e 77%) em quatro dos cinco últimos países que aderiram à zona euro (Estónia, Malta, Eslovénia e Eslováquia). Em Portugal, 52% está a favor da moeda única e 37% está contra.

A nível económico, os portugueses demonstram estar bastante cépticos em relação ao futuro do País. Mais de 95% considera que a situação da economia nacional é, neste momento, "totalmente má" e 62% projecta mesmo que daqui a um ano as coisas estarão ainda piores. O que coincide com a resposta à pergunta se concorda com os analistas que dizem que o pior já passou ou com os que afirmam que o pior ainda está para vir: 75% dos portugueses concorda com esta segunda visão.

O desemprego é o problema que mais preocupa os cidadãos nacionais, tal como acontece com o resto dos europeus, mas com uma diferença ainda substancial (72% de portugueses contra 51% da média europeia).

Estes resultados foram apresentados durante o Ano Europeu dos Cidadãos, 2013 - um ano dedicado a melhorar a sensibilização para os direitos dos cidadãos europeus.

De acordo com os resultados publicados hoje, seis de cada dez cidadãos da UE consideram-se europeus e querem saber mais acerca dos seus direitos, mas menos de metade dos inquiridos conhece esses direitos.

Apesar da crise, as pessoas que afirmam estar optimistas quanto ao futuro da UE são mais numerosas do que as que afirmam estar pessimistas em 19 dos 28 países, enquanto o pessimismo quanto ao impacto da crise no emprego parece estar a diminuir. Quase sete em cada dez europeus (67 %), com uma maioria em todos os Estados-Membros, referem que a UE é influente no mundo.

Foram realizadas, entre 10 e 26 de Maio de 2013, 26605 entrevistas nos 27 países da União Europeia, 1.004 das quais em Portugal.

* Esta notícia revela o falhanço rotundo do Presidente Silva. No passado domingo o presidente reiterou a confiança e legitimidade ao actual governo. Confiança e legitimidade que 88% dos portugueses  não conferem, pois se estivermos a falar da legitimidade eleitoral essa foi há muito tempo erodida pela traquinices e garotadas de alguns ministros. O tempo resolve, o governo, seja o tempo que demore irá implodir, a crise não foi resolvida nestes quinze dias palacianos,
semi-selvagens, porque faltou atitude...

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