24/07/2013

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HOJE NO
 " JORNAL DE NEGÓCIOS"

 Estado pode ter de assumir créditos do BPN superiores a 100 milhões de euros

A ministra das Finanças afirmou hoje que o Estado poderá ainda assumir duas linhas de crédito com um valor superior a 100 milhões de euros que o BIC recusou aceitar quando comprou o BPN. 
 
Maria Luís Albuquerque falava na comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, em resposta a um agendamento potestativo do Bloco de Esquerda, depois de a 15 de Julho, o jornal Público ter noticiado que o BIC, que pagou 40 milhões de euros pelo Banco Português de Negócios (BPN), já enviou para as finanças facturas de cerca de 100 milhões de euros ao abrigo do contrato de execução assinado com a actual ministra das Finanças.

No entanto, a ministra das Finanças disse não ter conhecimento deste valor, nem que tal tivesse acontecido, mas explicou, entretanto, que existe "um outro montante que é superior" relativamente a outro caso.

Maria Luís Albuquerque explicou então que existem duas linhas de crédito do BPN ao BPN Crédito e ao banco Efisa, que o BIC rejeitou quando comprou o banco, algo que o contrato de compra e venda do banco BPN lhe permite fazer.

A governante afirmou que estes dois bancos - Efisa e BPN Crédito - estão em processo de alienação, estando o Governo já em contacto com a Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia para "perceber as restrições que existem".

Neste processo, o Governo tentará, segundo a ministra, negociar uma solução que envolva a assunção destes créditos por quem comprar o Efisa ou o BPN Crédito, ou que cheguem a acordo com o BIC para assumir estes créditos.

Os créditos continuam no entanto na posse do BIC, que os terá rejeitado desde o início.

* O belo presente que Socrates e Teixeira dos Santos nos deram.
Quando da compra do BPN o BIC ficou com o bife de lombo e agora os portugueses que rilhem os ossos, há bons negócios.

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