24/06/2013

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 HOJE NO
" CORREIO DA MANHÃ"

Professores não podem ser 
colocados a mais de 60 km

O secretário da Administração Escolar garantiu nesta segunda-feira que nenhum professor será colocado além de 60 quilómetros da escola onde é efetivo, alterando o que estava definido até agora, que previa que alguns docentes fossem colocados a 200 quilómetros.
 
"NÃO PODE SER" O MINISTRO NÃO DEIXA
"Nenhum professor do quadro de escola ou agrupamento será colocado par além dos 60 quilómetros", anunciou o secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar, João Casanova de Almeida, numa curta conferência de imprensa realizada no Ministério da Educação, onde durante a manhã esteve reunido com vários sindicatos independentes e a Fenprof.
O secretário de Estado, que durante a tarde vai reunir-se com a FNE e restantes sindicatos de professores, sublinhou que o ministério não pode "excecionar qualquer professor no que toca à requalificação profissional [antiga mobilidade especial] e o horário de 40 horas de trabalho", no entanto, está a trabalhar no sentido de "criar condições específicas de aplicação destas medidas".
Alargar no tempo a aplicação da mobilidade especial e conseguir "uma contagem diferenciada" para os docentes são duas das propostas que estão em cima da mesa, segundo Casanova de Almeida.
O secretário de Estado recordou ainda que o aumento de cinco horas por semana no horário de trabalho será refletido na componente não letiva e que se mantém a redução da componente letiva por idade e antiguidade dos professores.
Às 16h30 todos os representantes sindicais que foram chamados ao ministério regressam à mesa de negociações, estando ainda em suspenso a continuação ou suspensão da greve às avaliações iniciada a 7 de junho.
"A haver um acordo numa ata negocial global, fica o acordo de que não será marcada nenhuma greve" em exames ou avaliações, sublinhou o secretário de Estado.

* Só quem não sabe o que se passa na colocação dos professores é que emite calinadas. Os professores podem ser colocados a  200 Km de casa, porque a escola onde está efectivo se encontra a essa distância, a gestão dos recursos é má e não contempla situações familiares. Os emigrantes, pessoas que muito se respeita, não são colocados, é este governo que os obriga a saír do país, a luta é a mesma.

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